Esclerose sistêmica Flashcards
Epidemiologia - sexo e idade de maior prevalênica/incidência
Mulheres de 30 a 50 anos
Maior risco em negros
Fisiopatologia dupla
Fibrose de pele e de órgãos
Vasculite (Raynaud, úlceras de extremidades, hipertensão pulmonar…)
Forma limitada - características clínicas, principal anticorpo e principal complicação pulmonar associada
Manifestações precedidas por fenômeno de Raynaud por cerca de 5 a 10 anos
Esclerodermia distal apenas (mãos, pés, antebraço, perna, face) e síndrome CREST
Anti-centrômero - hipertensão arterial pulmonar, tardiamente
Forma difusa - características clínicas, principal anticorpo e principal complicação pulmonar associada
Manifestações precedidas por fenômeno de Raynaud poucos meses antes
Esclerodermia distal e proximal (tórax, abdome, braços, coxas)
Anti-topoisomerase (anti-Scl-70) - pneumopatia intersticial (alveolite fibrosante), precocemente
Outra complicação frequente da forma difusa, anticorpo associado, principal fator precipitante e tratamento
Crise renal esclerodérmica
Anti-RNA-polimerase-III
Glicocorticoides (mais de 20mg dia)
iECA altas doses (captopril 75 a 300mg dia)
Síndrome CREST - mnemônico e pacientes acometidos
Subgrupo de pacientes com a forma limitada
Calcinose (depósitos em pele e órgãos) Raynaud Esofagopatia Sclerodactilia Teleangectasia
Evolução clínica da esclerodermia
Pele com prurido, edemacia, espessamento e atrofia, podendo dar mãos em garra e haver despigmentação (leucomelodermia ou pele em sal e pimenta)
Alteração visceral mais frequente na esclerose sistêmica, como diagnosticar e seu diagnóstico diferencial (outra colagenose)
Dismotilidade esofágica (pode ocorrer em até 90% dos pacientes) - esofagomanometria ou EED contrastada
Ocorre em 2/3 inferiores, enquanto na dermato/polimiosite ocorre no 1/3 superior
ES é a colagenose mais associada a qual manifestação?
Fenômeno de Raynaud
Exames complementares
FAN (+ em 95% dos casos, padrão nucleolar ou centromérico) Capilaroscopia periungueal (se Raynaud) Screenings: TC tórax, eco, EDA, prova de função pulmonar com DLCO (pesquisar HAP)
Alterações possíveis em TGI
RGE, dismotilidade esofágica, gastroparesia, teleangectasias gástricas (estômago em melancia)
PMAP Eco - corte para suspeitar de HAP e como confirmar
PMAP >25mmHg em repouso e 30 ao esforço (PSAP>30 PDAP>15)
Cateterismo câmaras direitas cateter Swan-Ganz
Tratamento pneumopatia intersticial
Pulsoterapia com ciclofosfamida 6 a 12 meses (indução)
Azatioprina ou micofenolato mofetil (manutenção)
Tratamento Raynaud
Interromper tabagismo, beta-bloq, orietar uso de luvas e evitar frio/vibrações
BCC di-hidropiridínicos (anlodipino, nifedipino)
Tratamento esclerodermia
Metotrexato (1ª escolha)
Micofenolato mofetil, ciclofosfamida (outras opções)
Tratamento HAP
Antagonistas endotelina 1 (bosentana)
Inibidor de fosfodiesterase (sildenafil)
Diuréticos
V ou F: esclerose sistêmica = esclerodermia
Falso, existe esclerose sistêmica sine esclerodermia (apenas alterações vasculares e viscerais, é rara)
Fenômeno de Raynaud - primário vs. secundário; evolução
Primário = doença de Raynaud, sem outras manifestações, bom prognóstico, não evolui com gangrena e alterações digitais
Secundário a doenças, pp ES, mas também LES e outras
Três fases sequenciais após exposição a frio ou vibrações: palidez, cianose e eritema (vasoconstrição, hipóxia e reperfusão)
Fácies esclerodérmicas
Microstomia, afilamento nasal, ausência de rugas
Critérios classificatórios ACR EULAR 2013 - o que considera e pontuação mínima
Alterações clínicas, anticorpos, capilaroscopia. acometimento pulmonar - mínimo 9
V ou F: crise renal esclerodérmica principal causa de morte
Falso, desde tratamento com iECA, acometimento pulmonar é o que mais mata
Crise renal esclerodérmica - características
Microangiopatia renal
- início súbito de HAS
- anemia hemolítica microangiopática (esquizócitos)
- IRA
- retinopatia hipertensiva/papiledema
Avaliar espessamento de pele
Score Rodnan modificado (0, 1, 2, 3: normal, leve, moderado e grave) - avalia prega em 17 regiões do corpo
Tratamento dismotilidade esofágica
IBP, pró-cinéticos, medidas comportamentais
Tratamento úlceras digitais - opções
Anlodipino, sildenafil, bosentana, AAS