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1
Q

HIV - quantos dias após a infecção pode se fazer a carga viral e o CD4:

A
  • Exame de carga viral: a partir do 10º dia de infecção
  • CD4 a partir do 30º dia
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2
Q

HIV - idade para poder fazer o teste rápido ou ELISA para diagnóstico:

A
  • Menor ou igual a 18 meses de idade: CV, pois sorologia pode detectar os anticorpos da mãe no bebê
  • Maior de 18 meses: TR (teste rápido) ou IE (imunoensaio – sorologia ELISA)
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3
Q

Medicamentos para tratar HIV - nomes e classes:

A
  • Tenofovir (TDF) e lamivudina (3TC) - inibidores da transcriptase reversa
  • Dolutegravir (DTG) - inibidor da integrase
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4
Q

Esquemas de medicamentos para tratar HIV:
- População em geral, gestantes, tuberculose e PEP:
- PrEP:

A
  • População em geral, gestantes, tuberculose e PEP: TDF + 3TC + DTG
  • PrEP: TDF e FTC (entricitabina) -> Truvada
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5
Q

HIV - efeitos adversos dos medicamentos:

A

HIV - efeitos adversos dos medicamentos:
- TDF: nefrotoxicidade, perda de massa óssea (osteoporose)
- DTG: cefaleia (EFV é a alternativa)
- EFV (efavirenz): neuropsiquiátricos, rash cutâneo

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6
Q

HIV - tempo ideal e máximo para fazer a profilaxia pós-exposição (PEP):

A
  • Ideal em até 2h
  • Até 72h
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7
Q

Pneumonia:
- Germes típicos:
- Germes atípicos:

A

Pneumonia:
- Germes típicos: streptococus pneumoniae (+), stafilococus aureus (+), haemophylus influenzae (-), klebsiella pneumoniae (-)
- Germes atípicos: mycoplasma pneumoniae (+), chlamydia pneumoniae (-), vírus (influenza), legionella (-) (mas com quadro atípico)

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8
Q

Pneumonia - particularidades dos agentes etiológicos:
- Haemophylus influenzae:
- Klebsiella pneumoniae:
- Stafilococus aureus:
- Legionella:
- Mycoplasma pneumoniae:
- Chlamydia pneumoniae:
- Anaeróbios:
- Vírus influenza:

A
  • Haemophylus influenzae: DPOC
  • Klebsiella pneumoniae: etilistas e diabéticos
  • Stafilococus aureus: usuários de drogas EV, pós-influenza
  • Legionella: tubulações de água ou ar condicionado
  • Mycoplasma pneumoniae: sintomas gripais + otalgia (miringite bolhosa)
  • Chlamydia pneumoniae: acometimento de VAS
  • Anaeróbios: mais suscetível em dentes em mau estado de conservação e com fatores de risco para microaspiração
  • Vírus influenza: síndrome gripal
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9
Q

Pneumonia - score CURB-65 e CRB-65:
- Parâmetros com valores de referência:
- Onde tratar:

A
  • CURB-65: confusão mental, ureia > 50, respiração > 30, PA < 90/60 e idade maior ou igual a 65
    – 0-1: ambulatorial
    – 2: considerar internação
    – 3: internação
    – 4-5: internação e avaliar UTI
  • Score CRB-65: se ureia indisponível
    – 0: ambulatorial
    – 1-2: considerar internação
    – 3-4: internação
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10
Q

Pneumonia hospitalar - tratamento medicamentoso:

A

Terapia tripla:
- 2 drogas anti-pseudomonas: cefepime, pipetazo, meropenem ou amicacina
- 1 droga anti-MRSA: vancomicina ou linezolida

3 drogas juntas, mas o mínimo recomendado é 1 droga anti-pseudomonas

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11
Q

Derrame pleural - critérios de Light:

A
  • Proteína do líquido pleural / proteína sérica > 0,5
  • LDH do líquido pleural / LDH sérica > 0,6
  • LDH do líquido pleural > 2/3 do limite superior da normalidade (> 200)

1 ou mais é exsudato; se nenhum, transudato

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12
Q

PrEP sob demanda - posologia:

A

Posologia: Truvada 2+1+1
- 1ª dose: 2cp de 2 a 24h antes do ato sexual
- 2ª dose: 1cp 24h depois da 1ª dose
- 3ª dose: 1cp 24h depois da 2ª dose

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13
Q

HIV - profilaxia da transmissão vertical na gestante: medicamento e via de parto
- Se CV > 1000:
- Se CV < 1000:
- Se CV indetectável:

A

HIV - profilaxia da transmissão vertical:
- Se CV > 1000:
– Cesárea eletiva na 38ª semana de gestação
– Via vaginal: se bolsa rota ou se dilatação > 4cm na 38ª semana
– Iniciar AZT (zidovudina) EV 3h antes do parto
- Se CV < 1000: AZT EV + parto de acordo com indicação obstétrica
- Se CV indetectável: sem indicação de AZT e parto por indicação obstétrica

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14
Q

HIV - profilaxia da transmissão vertical no RN: (pediatria)
- Se risco baixo:
- Se risco alto:

A

HIV - profilaxia da transmissão vertical no RN:
- Se risco baixo: AZT por 28 dias
- Se risco alto:
– Se maior ou igual a 37 semanas: AZT + 3TC + RAL (raltegravir) por 28 dias
– Se 34 a 37 semanas: AZT + 3TC + NVP (nevirapina) por 28 dias
– Se menor de 34 semanas: AZT por 28 dias (as outras drogas não são seguras nesta idade)
- Bactrim a partir de 4 semanas para todos os RN, para prevenção de pneumocistose

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15
Q

Doenças oportunistas do HIV:
- Pneumocistose:
– Clínica:
– Tratamento:
- Tuberculose:
– Clínica:
– Tratamento:

A

Doenças oportunistas do HIV:
- Pneumocistose:
– Clínica: tosse seca e dispneia arrastados, LDH > 500
– Tratamento: bactrim por 21 dias, corticoide se PaO2 < 70
- Tuberculose:
– Clínica: igual pneumocistose sem LDH aumentado
– Tratamento:
— Iniciar RIPE no diagnóstico e iniciar TARV em até 1 semana após o diagnóstico, se paciente não estiver tratando; e 8 semanas se tuberculose em SNC
— Dobrar dose do DTG (interação com rifampicina)

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16
Q

Doenças oportunistas do HIV:
- Meningite-neurocriptococose:
– Clínica:
– Diagnóstico:
– Tratamento:
- Neurotoxoplasmose:
– Clínica:
– Diagnóstico:
– Tratamento:

A

Doenças oportunistas do HIV:
- Meningite-neurocriptococose:
– Clínica: meningite subaguda
– Diagnóstico: LCR -> cultura com tinta nanquim positiva; antígeno criptocócico pelo teste de aglutinação com látex
– Tratamento: anfotericina B + flucitosina
- Neurotoxoplasmose:
– Clínica: clínica de AVC + convulsão
– Diagnóstico: TC/RM com múltiplas lesões hipodensas em gânglios basais, edema perilesional, realce anelar pelo contraste
– Tratamento: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico por 6 semanas OU bactrim

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17
Q

Pneumonia hospitalar - germes mais comuns:

A
  • Stafilococus aureus sensível/resistente (MSSA ou MRSA) -> mais comum de todos
  • Pseudomonas é o germe gram negativo mais comum
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18
Q

Pneumonia hospitalar - drogas de tratamento:
- MSSA:
- MRSA:

A
  • MSSA: oxacilina ou cefazolina
  • MRSA: vancomicina ou linezolida
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19
Q

Derrame pleural - tratamento:
- Simples/não complicado:
- Complicado:

Critérios para “complicado”:

A

Derrame pleural - tratamento:
- Simples/não complicado: sem drenagem
- Complicado: ATBs e drenagem

Critérios para “complicado”: pH < 7,2, glicose < 40-60, LDH > 1000 (o mais característico), bactérias no gram, derrame purulento (empiema) -> apenas 1 critério já confirma como complicado

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20
Q

Endocardite infecciosa - valvas mais lesionadas:

A

Mitral -> mais comum
Tricúspide -> mais comum em usuários de drogas EV

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21
Q

Endocardite infecciosa - bactérias envolvidas:
- Valva nativa (não prótese):
– Aguda:
– Subaguda:
- Valva protética:
– Precoce (< 2 meses após o implante):
– Tardia (> 2 meses):

A
  • Valva nativa (não prótese):
    – Aguda: stafilococus aureus (mais comum de todas)
    – Subaguda: streptococus viridans
  • Valva protética:
    – Precoce (< 2 meses após o implante): stafilococus coagulase negativo ou epidermidis (relacionado a cirurgias)
    – Tardia (> 2 meses): igual nativa
22
Q

Febre + sopro - hipótese diagnóstica:

A

Endocardite infecciosa

23
Q

Endocardite infecciosa - critérios de Duke:
- Critérios maiores:

A

Hemocultura positiva, PCR, sorologia, ecocardiografia, PET-CT, cirúrgico com inspeção direta

Diagnóstico: 2 maiores; ou 1 maior e 3 menores; ou 5 menores

24
Q

Análise do líquor: (celularidade e glicose)
- Bactéria:
- Fungo ou tuberculose:
- Vírus:

A

Análise do líquor: (celularidade e glicose)
- Bactéria: aumento de PMN e redução de glicose
- Fungo ou tuberculose: aumento de LMN e redução de glicose
- Vírus: aumento de LMN e glicose normal

25
Q

Bacteriúria assintomática - indicações de tratamento:

A

Gestante, procedimento urológico invasivo, neutropênicos

26
Q

ITU na gestante - ATBs a evitar e em qual trimestre:

A

Evitar bactrim e nitrofurantoína no 1º trimestre

27
Q

Impetigo - agente mais comum e tratamento:
- Forma crostosa:
- Forma bolhosa:

A

Impetigo - agente mais comum e tratamento

  • Forma crostosa: stafilococus aureus e stafilococus pyogenes
  • Forma bolhosa: stafilococus aureus fagotipo 2
  • Tratamento:
    – Leve: mupirocina ou ácido fusídico
    – Difuso ou sintomas sistêmicos: cefalexina VO
28
Q

Diferenças entre erisipela e celulite:

A
  • Erisipela: mais superficial, bem delimitada, vermelho vivo
  • Celulite: derme profunda e subcutâneo, margens mal definidas, rosa
  • Ambos por stafilococus pyogenes (strepto grupo A)
29
Q

Dengue - definição de caso suspeito:

A

Febre > 38°C de início súbito + pelo menos 2 sintomas:
- Mialgia intensa e dor retro-orbitária, artralgia leve (intensa é chikungunya), rash (início entre 3º e 6º dias) pruriginoso ou não, petéquias ou prova do laço positiva, vômitos, leucopenia

30
Q

Dengue - definição de sinais de alarme:

A

Caso suspeito + pelo menos 1 sinal de alarme:
- Aumento do hematócrito (o mais importante), lipotimia (hipotensão postural), ascite, derrame pleural ou pericárdico, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes refratários, hepatomegalia (> 2cm do rebordo costal), letargia/irritabilidade, sangramento de mucosas (epistaxe, sangramento gengival, sangramento de mucosa genito-urinária)

31
Q

Dengue - tempo de sintomas para solicitar NS1 e Elisa IgM:

A

NS1: até 5º dia
Elisa IgM: a partir do 6º dia

32
Q

Dengue - tratamento (hidratação):
- Grupo A:
- Grupo B:
- Grupo C:
- Grupo D:

A

Dengue - tratamento:
- Grupo A: 60ml/kg por dia VO ambulatorial
- Grupo B: 60ml/kg por dia VO na UBS enquanto aguarda resultado do hemograma
- Grupo C: 20ml/kg EV divididos em até 2h na enfermaria
- Grupo D: 20ml/kg em 20min na UTI

33
Q

Chikungunya:
- Clínica:
- Tratamento:
– Subaguda:
– Crônica:

A

Chikungunya:
- Clínica: “febre articular” (artralgia, artrite simétrica em articulações de membros, sinais flogísticos em articulações [edema em mãos e pés])
- Tratamento:
– Subaguda: prednisona
– Crônica: hidroxicloroquina (1ª escolha) ou metotrexato

34
Q

Zika - conceitos importantes: só ler

A
  • Febre ausente ou baixa
  • Pode evoluir para Guillain-Barré
  • Transmissão sexual também
35
Q

Febre amarela - clínica:
- Forma leve:
- Forma grave:

A

Febre amarela - clínica:
- Forma leve: 90%; síndrome febril, sinal de Faget (febre sem taquicardia, principal causa é FA), ecoturismo
- Forma grave: 10%; tríade icterícia (BD) + hematêmese + oligúria

36
Q

Febre amarela, leptospirose e malária - laboratório:

A
  • Febre amarela: aumento de BD, aumento de TGO maior que aumento de TGP
  • Leptospirose: aumento de BD, aumento de GGT e de FA, sem aumento de transaminases, com hipocalemia
  • Malária: aumento de BI
37
Q

Leptospirose - síndrome de Weil (forma íctero-hemorrágica):

A

Febre, icterícia rubínica (conjuntiva rosada -> amarelo + vermelho), síndrome pulmão-rim (hemorragia alveolar, IRA com hipocalemia [geralmente as IRAs têm hipercalemia])

38
Q

Leishmaniose visceral ou Calazar:
- Clínica característica:
- Diagnóstico:
- Tratamento:

A

Leishmaniose visceral ou Calazar:
- Clínica característica: hepatomegalia muito acentuada, hipergamaglobulinemia policlonal
- Diagnóstico: amastigotas em aspirado de medula óssea
- Tratamento: glucantime ou anfotericina B

39
Q

Definição dos grupos no tratamento da dengue:
- Grupo A:
- Grupo B:
- Grupo C:
- Grupo D:

A

Definição dos grupos no tratamento da dengue:
- Grupo A: só dengue sem sinais de alarme
- Grupo B: dengue com sangramento de pele espontâneo ou por prova do laço; < 2 anos ou > 65 anos; gestantes; risco social; comorbidades -> este grupo é para fazer o hematócrito e reclassificar em A ou C
- Grupo C: dengue + 1 sinal de alarme
- Grupo D: dengue grave

40
Q

Conceito:
- Pneumonia nosocomial ou adquirida no hospital:
- Pneumonia associada à ventilação mecânica:

A

Conceito:
- Pneumonia nosocomial ou adquirida no hospital: ocorre após 48h de internação (média de 5 dias após internação)
- Pneumonia associada à ventilação mecânica: ocorre após 48h da IOT

41
Q

Derrame pleural - torcacontese de alívio para derrame complicado: depende da fase
- Fase exsudativa (aguda – 1 semana -> líquido claro, sem septações):
- Fase fibrinopurulenta (subaguda – 2 semanas -> líquido purulento, com septações):
- Fase de organização (crônica – 3 semanas -> carapaça que impede a reexpansão pulmonar):

A

Derrame pleural - torcacontese de alívio para derrame complicado: depende da fase
- Fase exsudativa (aguda – 1 semana -> líquido claro, sem septações): drenagem em selo d’água, rt-PA e DNAse intrapleural
- Fase fibrinopurulenta (subaguda – 2 semanas -> líquido purulento, com septações): VATS com pleuroscopia (quebra das aderências fibrosas – lise mecânica) ou lise química + drenagem fechada
- Fase de organização (crônica – 3 semanas -> carapaça que impede a reexpansão pulmonar): decorticação e/ou pleurostomia

42
Q

Outras síndromes febris: só ler (aspectos importantes)
- Febre do Oropouche:
- Febre maculosa brasileira:
- Febre do Nilo ocidental:

A
  • Febre do Oropouche: vírus transmitido por mosquito marium ou mosquito-pólvora; viagens para a Amazônia
  • Febre maculosa brasileira: bactéria rickettsia rickettsii pelo carrapato estrela; pode evoluir para sepse com acometimento de múltiplos órgãos; doxiciclina
  • Febre do Nilo ocidental: vírus WN pelo mosquito Culex; hospedeiro é a ave; doença neuroinvasiva
43
Q

Hantavirose: só ler
- Transmissão:
- Clínica:

A
  • Transmissão: aerossóis formados a partir do ressecamento das fezes/saliva/urina de ratos silvestres
  • Clínica: edema pulmonar não cardiogênico (dispneia, hipoxemia, congestão, derrame pleural, depressão miocárdica e choque), aumento da diurese
44
Q

Meningite bacteriana - etiologia:
- Recém-nascido:
- 1-3 meses:
- 3 meses a 55 anos:
- > 55 anos:
- Mais comum:

A
  • Recém-nascido: strepto B, escherichia coli, listeria
  • 1-3 meses: anteriores, meningococo, pneumococo, haemofilus influenzae
  • 3 meses a 55 anos: meningococo, pneumococo, haemofilus influenzae
  • > 55 anos: pneumococo, meningococo, listeria
  • Mais comum: pneumococo (desde 2022)
45
Q

Meningite bacteriana - fazer exame de imagem (TC) antes da PL:

A
  • Imunossuprimidos ou com câncer
  • História de TCE recente
  • Redução do nível de consciência importante
  • Papiledema
  • Déficit neurológico focal
46
Q

Meningite bacteriana - bacterioscopia e gram:
- Meningococo:
- Pneumococo:
- Listeria:

A
  • Meningococo: diplococo gram-negativos (rosa)
  • Pneumococo: cocos ou diplococo gram-positivo (roxo)
  • Listeria: bacilo gram-positivo
47
Q

Meningite bacteriana - tratamento ATB:
- Recém-nascido até 2-3 meses:
- 3 meses até 50-55 anos:
- > 55 anos:

A
  • Recém-nascido até 2-3 meses: cefotaxime (cefalosporina de 3ª geração) + ampicilina (para listeria)
  • 3 meses até 50-55 anos: ceftriaxone +- vancomicina (para pneumococo)
  • > 55 anos: ceftriaxone +- vancomicina + ampicilina (para listeria)
48
Q

Meningite bacteriana:
- Corticoide se:
- Quimioprofilaxia se:
– Medicamentos:

A
  • Corticoide se: pneumococo ou haemofilus influenzae
  • Quimioprofilaxia se: meningococo ou haemofilus influenzae
    – Medicamentos: rifampicina, ceftriaxone, ciprofloxacino

Haemofilus tá presente nos dois

49
Q

Diagnóstico:
- Tinta nanquin positiva no LCR:

A
  • Tinta nanquin positiva no LCR: meningite-neurocriptococose (oportunista HIV+)
50
Q

Pneumonia adquirida na comunidade - tratamento:
- Ambulatorialmente:
– Sem comorbidades:
– Com comorbidades, doença mais grave ou uso recente de antibióticos:
- Internação em enfermaria:
- Internação em UTI:

A
  • Ambulatorialmente:
    – Sem comorbidades: amoxicilina +- clavulanato; ou macrolídeos
    – Com comorbidades, doença mais grave ou uso recente de antibióticos: amoxicilina +- clavulanato + macrolídeo; ou quinolona respiratória
  • Internação em enfermaria: ceftriaxone + macrolídeo EV; ou quinolona respiratória
  • Internação em UTI: ceftriaxone ou ampi+sulba + macrolídeo; ou quinolona respiratória