Gastro 1 Flashcards

1
Q

Disfagia de transferência e condução:
- Causas:
- Exame inicial:

A

Transferência: engasgo
- Causas: musculares (dermatopolimiosite), neurológicas (esclerose múltipla, ELA, AVE)
Condução: entalo
- Causas: obstrução mecânica (câncer de esôfago), distúrbio motor (acalasia)
Abordagem inicial: esofagografia baritada

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2
Q

Indicações de EDA na DRGE:

A

> 40 anos, sinais de alarme (anemia, perda de peso, icterícia, hematêmese, etc), refratários ao tratamento -> investigar possível câncer

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3
Q

Exame padrão-ouro para DRGE:

A

pHmetria de 24h

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4
Q

Técnicas cirúrgicas para DRGE:

A
  • Fundoplicatura total ou de Nissen: para > 60% de atividade peristáltica
  • Fundoplicatura parcial: para < 60% de atividade peristáltica
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5
Q

Diagnóstico de câncer de esôfago:

A
  • Esofagografia baritada -> sinal da maçã mordida (investigação inicial)
  • EDA com biópsia -> se suspeita de acordo com os fatores de risco
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6
Q

Exame padrão-ouro para estadiamento de câncer de esôfago e de estômago:

A

US endoscópico

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7
Q

Câncer de esôfago - tratamento de acordo com estadiamento T:
- Mucosectomia:
- Esofagectomia total:
- Paliativo:

A
  • T1A (precoce): mucosectomia via EDA
  • T1B a T4A (sem metástase à distância): cirurgia -> esofagectomia total
  • T4B ou M: paliativo
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8
Q

Acalasia:
- Conceito:
- Etiologia:

A
  • Conceito: destruição dos plexos mioentéricos
  • Etiologia: idiopático (mais comum) ou Chagas (teste relação Machado-Guerreiro positivo)
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9
Q

DD de acalasia e câncer de esôfago:

A
  • Acalasia: mais jovens, sintomas com evolução de anos, entalo
  • Câncer de esôfago: mais velhos, sintomas com evolução de meses, peristalse excessiva
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10
Q

Acalasia - exame padrão-ouro:

A

Esofagomanometria

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11
Q

Acalasia:
- Primeiro exame:
- Achado no exame:

A
  • Primeiro exame: esofagografia baritada
  • Achado no exame: sinal do bico de pássaro ou sinal da chama de vela
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12
Q

Sinal do bico de pássaro ou sinal da chama de vela - diagnóstico:

A

Acalasia

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13
Q

Espasmo esofagiano difuso:
- Diagnóstico:
- Tratamento:

A

Espasmo esofagiano difuso:
- Diagnóstico:
– Esofagografia baritada: esôfago em saca-rolhas ou quebra nozes
– Esofagomanometria: padrão-ouro -> contrações simultâneas
- Tratamento: antidepressivos tricíclicos, nitrato, BCC

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14
Q

Esôfago em saca-rolhas - diagnóstico:

A

Espasmo esofagiano difuso

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15
Q

Hérnia de hiato - classificação do tipo mais comum:

A

Tipo 1:
- Deslizamento: JEG herniada + fundo gástrico normal, 90% dos casos

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16
Q

Hérnia de hiato - tratamento dos tipos 1 a 4:

A

Tipo 1: conservador, cirurgia se DRGE indicar
Tipos 2, 3 e 4: cirúrgico se hérnia grande ou sintomático

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17
Q

Perfuração esofágica ou síndrome de Boerhaave:
- Causa mais comum:
- Clínica/tríade:

A

Perfuração esofágica ou síndrome de Boerhaave:
- Causa mais comum: iatrogenia por procedimento endoscópico
- Clínica/tríade: tríade de Macker -> vômitos, dor torácica e enfisema subcutâneo

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18
Q

Perfuração esofágica ou síndrome de Boerhaave:
- Exame padrão-ouro:
- Tratamento:

A

Perfuração esofágica ou síndrome de Boerhaave:
- Exame padrão-ouro: esofagografia contrastada ou TC com contraste oral
- Tratamento: ATB + antifúngico; rafia + retalho se < 24h; esofagostomia se > 24h; drenagem; gastrostomia ou jejunostomia

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19
Q

Divertículo de Zenker - melhor exame/padrão-ouro:

A

Esofagografia baritada

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20
Q

Esofagite infecciosa - característica na EDA:
- Candidíase:
- Herpes:
- CMV:

A
  • Candidíase: placas esbranquiçadas ou amareladas na mucosa
  • Herpética: vesículas/úlceras com bordas elevadas (em vulcão); predileção pelo halo da lesão
  • CMV: úlcera única, profunda e linear; predileção pelo centro da lesão
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21
Q

Esofagite eosinofílica:
- Característica na EDA:
- Quantos por campo na biópsia:
- Tratamento:

A

Esofagite eosinofílica:
- Característica na EDA: formação de anéis circulares longitudinais semelhantes à traqueia (ou esôfago felino); sulcos, edema, exsudato, estenose
- Quantos por campo na biópsia:
EDA: 15 ou mais eosinófilos por campo
- Tratamento: retirar alimentos alergênicos da dieta, IBP, fluticasona, dilatação endoscópica (se estenose refratária)

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22
Q

EDA com histologia vermelho salmão - diagnóstico?

A

Sugere esôfago de Barrett, mas confirma com biópsia (epitélio colunar intestinal)

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23
Q

Esôfago de Barrett - nomes do epitélio substituído e do epitélio novo:

A

Epitélio escamoso estratificado por colunar intestinal

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24
Q

Acompanhamento e tratamento de esôfago de Barrett:

A
  • Metaplasia: EDA a cada 3-5 anos
  • Displasia de baixo grau: ablação endoscópica da região vermelho salmão (queimar o Barrett) ou EDA 1x por ano
  • Displasia de alto grau (carcinoma in situ): ablação endoscópica ou esofagectomia distal
  • Adenocarcinoma invasivo: esofagectomia
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25
Gastrina e somatostatina - inibem ou estimulam a produção de ácido?
Gastrina estimula Somatostatina inibe
26
Critérios de Roma IV para definição de dispepsia funcional (tempo + sintomas):
Dispepsia nos últimos 3 meses + pelo menos 1 dos seguintes achados: - Plenitude pós-prandial, saciedade precoce, dor ou queimação, ausência de lesão estrutural na EDA
27
Quando solicitar EDA em pacientes com dispepsia:
- 40 anos ou mais - Perda de peso - Anemia - Disfagia - Odinofagia (dor na deglutição)
28
Doença ulcerosa péptica: - Órgão mais comum: - Clínica de cada órgão:
Órgão mais comum: estômago (úlcera gástrica) Clínica de cada órgão: - Úlcera gástrica: dor logo após a alimentação - Úlcera duodenal: dor 2-3h após a alimentação
29
Localização: - Célula parietal (produtora de ácido): - H. pylori:
Localização: - Célula parietal (produtora de ácido): fundo gástrico - H. pylori: antro gástrico (onde a somatostatina se localiza, inibindo a acidez; e a gastrina, que estimula a acidez)
30
Exame preferível para investigar H. pylori
Teste da urease respiratória (não invasivo)
31
Tratamento para H. pylori:
Claritromicina 500mg 12/12h + amoxicilina 1g 12/12h + omeprazol 20mg 12/12h (ou outro ~prazol) -> 14 dias Sempre confirmar erradicação após 4 semanas
32
Doença ulcerosa péptica - tipos de úlcera com hiper e hipocloridria (duodenal e gástricas tipos 1 a 4):
- Hipercloridria: duodenal, gástrica 2 (corpo), gástrica 3 (pré-pilórica) - Hipocloridria: gástrica 1 (mais comum) (pequena curvatura baixa), gástrica 4 (pequena curvatura alta)
33
Tratamento cirúrgico das úlceras gástricas tipos 1 a 4:
Retirar a úlcera +: - Tipo 1 (hipocloridria + pequena curvatura baixa): sem vagotomia + antrectomia + Billroth 1 - Tipo 2 (hipercloridria + corpo): vagotomia + antrectomia + B2 - Tipo 3 (hipercloridria + piloro): vagotomia + antrectomia + B2 - Tipo 4 (hipocloridria + pequena curvatura alta): sem vagotomia + gastrectomia subtotal + Y de Roux (porque a úlcera é muito alta)
34
Câncer de estômago - características da classificação de Lauren (intestinal e difuso):
- Intestinal: estruturas glandulares, bem diferenciado, mais comum, homens, 50-60 anos, estômago distal, disseminação hematogênica - Difuso: células em anel de sinete, pouco diferenciado, pior prognóstico, 40 anos, relação com sangue A, estômago proximal, disseminação por contiguidade e linfática
35
Tratamento cirúrgico do câncer de estômago: - Tamanho da margem retirada: - Adjuvância se: - Reconstrução se tumor distal e proximal:
Ressecção com margem de 6cm (se difuso 8cm) + linfadenectomia a D2; neoadjuvância se T2 ou mais - Tumor distal: gastrectomia subtotal + B2 ou Y de Roux - Tumor proximal: gastrectomia total + Y de Roux
36
Síndrome de Zollinger-Ellison - diagnóstico: passos 1, 2 e 3
- Passo 1: dosagem de gastrina sérica em jejum e pH gástrico -- Gastrina > 1000 e pH < 2: SZE confirmada -- Gastrina > 1000 e pH > 2: SZE possível -- Gastrina < 1000 e pH < 2: SZE possível - Passo 2: se SZE possível -> teste provocativo (ou de estimulação) com secretina -- Gastrina > 200: SZE confirmada - Passo 3: localizar e estadiar o tumor -> EDA, TC (principal), RM, ecoendoscopia, cintilografia com octreotida
37
Apendicite aguda: - Principal causa: - Bactérias envolvidas: - Exame padrão-ouro:
Apendicite aguda: - Principal causa: fecalito - Bactérias envolvidas: e. coli; b. fragilis - Exame padrão-ouro: TC
38
Tratamento apendicite aguda: - Se simples (< 48h e sem complicações): - Se suspeita de complicação (> 48h ou massa) com peritonite difusa: - Se suspeita de complicação (> 48h ou massa) sem peritonite difusa: -- Sem complicação: -- Com complicação: Primeiro colonoscopia ou primeiro apendicectomia?
Tratamento: - Se simples (< 48h e sem complicações): ATB profilático + apendicectomia eletiva (aberta ou VLP) - Se suspeita de complicação (> 48h ou massa): -- Peritonite difusa: ATB terapêutico + cirurgia de urgência -- Sem peritonite difusa: --- Fazer exame de imagem: ---- Sem complicação: tratar como apendicite simples ---- Com complicação: não operar no ato (evitar complicar o abcesso para peritonite) ----- Fleimão (pré-abcesso): ATB + colonoscopia (DD neoplasia) em 4-6 semanas + apendicectomia após 6-8 semanas ----- Abcesso: ATB + drenagem + colonoscopia em 4-6 semanas + apendicectomia após 6-8 semanas
39
Doença diverticular dos cólons ou diverticulose - causa mais comum:
Fecalito
40
Diverticulite aguda - melhor exame:
- TC - Evitar colonoscopia no momento da inflamação, fazer colonoscopia após 4-6 semanas (sempre investigar neoplasia no idoso)
41
Diverticulite aguda - complicações: - Local da fístula mais comum: - Local da obstrução mais comum:
- Fístula: colovesical (pneumatúria [ar na urina]) - Obstrução: delgado
42
Diverticulite aguda - cirurgia de Hartmann: o que é?
Cirurgia de urgência de Hartmann: sigmoidectomia + colostomia terminal + fechamento do colo retal
43
Pólipos intestinais: - Não neoplásicos: - Neoplásicos:
- Não neoplásicos: hiperplásicos, hamartomatosos, inflamatórios - Neoplásicos: adenoma, adenocarcinoma
44
Síndromes de polipose intestinal - tipo do pólipo: - Polipose adenomatosa familiar (PAF): - Síndrome de Peutz-Jeghers: - Síndrome de Cowden:
- Polipose adenomatosa familiar (PAF): presença de 100 ou mais pólipos adenomatosos - Síndrome de Peutz-Jeghers: pólipos hamartomatosos - Síndrome de Cowden: pólipos hamartomatosos em todo TGI
45
Câncer colorretal - tipo de pólipo mais comum que se torna adenocarcinoma:
Pólipo esporádico
46
Rastreamento câncer colorretal: - Se síndrome de Lynch (se 3 ou mais familiares próximos, câncer < 50 anos, 2 gerações e não associada à polipose hereditária): - Se PAF (100 ou mais pólipos adenomatosos):
- Se síndrome de Lynch: a partir de 20-25 anos, de 2 em 2 anos - Se PAF: a partir de 10 anos, anualmente
47
Neoplasias que possuem rastreamento pelo MS:
- Mama - Colo uterino - Colorretal
48
Tilose palmoplantar (descamação da pele) - diagnóstico:
Câncer de esôfago (epidermoide)
49
Câncer gástrico - clínica dos sintomas avançados: linfonodos
- Linfonodo de Virchow: supraclavicular esquerda - Linfonodo de Irish: axilar esquerdo - Linfonodo Irmã Maria José: umbilical - Krukenberg: ovário - Blumer: fundo de saco de Douglas
50
Câncer gástrico - classificação macroscópica de Borrmann (Lauren é histológico):
- Tipo 1: polipoide não ulcerado - Tipo 2: ulcerado com bordos nítidos - Tipo 3: ulcerado com bordos não nítidos (mais comum) - Tipo 4: infiltrante – linite plástica - Tipo 5: nenhuma classificação anterior
51
Acalasia - classificação de Mascarenhas - tamanho e tratamento: - Grau 1: - Grau 2: - Grau 3: - Grau 4:
Acalasia - classificação de Mascarenhas - tamanho e tratamento: - Grau 1: até 4cm -> conservador farmacológico (toxina botulínica, drogas orais antes das refeições [BCC, nitrato]) - Grau 2: 4 a 7cm -> dilatação endoscópica com balão - Grau 3: 7 a 10cm -> cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura ou POEM - Grau 4: > 10cm -> esofagectomia
52
Colecistite aguda e colelitíase sintomática na gestante - tratamento:
- Colecistite aguda: igual a de não gestantes - Colelitíase sintomática: tratamento conservador, deixando a CVL para depois do parto, exceto se muito sintomática
53
Principal causa de abdome agudo no idoso:
Colecistite aguda
54
Tipo histológico mais comum de tumor de apêndice:
Neuroendócrino ou carcinoide
55
Doença celíaca - diagnóstico:
- Manter dieta com glúten até confirmar - 1: Dosar anticorpo antitransglutaminase IgA - 2: Confirmar por EDA com biópsia duodenal antes de iniciar o tratamento - 3: Em caso de dúvida diagnóstica -> pesquisa de HLA DQ2 e DQ8
56
Doença celíaca - quando não fazer EDA confirmatória no diagnóstico:
Crianças sintomáticas com anticorpo antitransglutaminase IgA > 10x e IgA anti-endomísio positivo -> sem necessidade, pois já está confirmado
57
Diagnóstico: - Sinal da impressão digital: - Sinal de Courvoisier: - Sinal do pseudo-rim:
- Sinal da impressão digital: colite isquêmica - Sinal de Courvoisier: câncer de pâncreas - Sinal do pseudo-rim: intussuscepção
58
Diagnóstico: - HLA DQ2 e DQ8: - Cherry red spots ou cordões avermelhados na EDA:
- HLA DQ2 e DQ8: doença celíaca - Cherry red spots ou cordões avermelhados na EDA: varizes esofagogástricas
59
Diagnóstico: - Células intersticiais de Cajal: - Anel de Kayser-Fleischer:
- Células intersticiais de Cajal: GIST - Anel de Kayser-Fleischer: doença de Wilson (acúmulo de cobre)
60
Diagnóstico: - Timbre metálico: - Febre sem taquicardia (sinal de Faget): - Febre de Katayama:
- Timbre metálico: obstrução intestinal - Febre sem taquicardia (sinal de Faget): principal causa é FA - Febre de Katayama: esquistossomose
61
Distúrbio hidroeletrolítico da leptospirose:
Hipocalemia As outras LRA têm hipercalemia
62
Diagnóstico: - Macrófagos PAS+ na EDA: - Coloração vermelho Congo com luz polarizada com birrefringência verde:
- Macrófagos PAS+ na EDA: doença de Whipple - Coloração vermelho Congo com luz polarizada com birrefringência verde: amiloidose