Hepatite B Flashcards

1
Q

Virologia da hepatite B

A

Único vírus de DNA; os demais são todos RNA.

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2
Q

Incubação da hepatite B

A

Duração de 8-12 semanas

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3
Q

Risco da hepatite B desenvolver Hepatite fulminante

A

1% (É o maior, representa >50% dos casos)

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4
Q

Transmissão da Hepatite B

A
  • Sexual (principal via de transmissão) –> DST
  • Perinatal (vertical)
  • transfusional
  • percutânea.
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Q

Marcadores sorologicos da hepatite B

A
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6
Q

Primeiro passo para o diagnósitco de Hepatite B

A

Olhar o HBsAg

OBs.: HbsAg deve ser representado como sendo o próprio vírus

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7
Q

Se HBsAg positivo?

A

Tem a doença, não sabe se é aguda ou crônica

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8
Q

Se HBsAg negativo

A

Pode ter ou não a doença (pouco vírus)

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9
Q

Se Infecção Oculta pelo vírus B

A

HBsAg- , mas existe suspeita clínica

Colher nova amostra em 30 dias

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10
Q

Segundo passo para o diagnóstico

A

Olhar o anti-HBc

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11
Q

HBcAg

A

Não é indentificado

O marcador core fica dentro do hepatocito, logo o único lugar que é encontrado o HBcAg dentro do hepatocito. Quando ele existe o corpo produz um anticorpo pra o antigeno, podendo ser dosado no sangue, é o anticorpo (Anti-Hbc)

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12
Q

anti-HBc total (IgM + IgG) negativo

A

Paciente nunca teve hepatite B

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13
Q

anti-HBc total (IgM + IgG) positivo

A

Teve contato com o vírus

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14
Q

Evolução da Hepatite B

A
  • 70% assintomáticos;
  • Resolução para cura 90-95% dos casos
  • Fulminante (<1%).
  • Crônica
    • Adultos: 1-5%
    • Crianças: 20-30%
    • Recém-nascidos: 90%
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15
Q

Se anti-HBc IgM positivo

A

Infecção aguda por hepatite B

A presença de IgM anti-HBc fecha o diagnóstico de HEPATITE B AGUDA quaisquer que sejam os resultados de outros marcadores

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16
Q

Se somente anti-HBc IgG for positivo

A

Hepatite B antiga, não sabe se curou

17
Q

Terceiro passo para o diagnóstico da hepatite B

A

Olhar o anti-HBs

18
Q

Anti-HBs positivo

A

Indica infecção pregressa ou resposta vacinal

19
Q

Anti-HBc (IgG) positivo / anti-HBs positivo

A

CURADO da Hepatite B

Teve hepatite B e já curou

20
Q

Anti-HBc (IgG) positivo / anti-HBs negativo

A

Hepatite B crônica

Teve hepatite B e ainda tem

21
Q
  • HbeAg positivo
  • anti-HBe negativo
A
  • Vírus replicando
  • doença “ativa”
  • alta infectividade
22
Q
  • HbeAg negativo
  • anti-HBe positivo
A
  • Vírus contido
  • doença “inativa”
  • baixa infectividade
23
Q

O primeiro a surgir e mais importante marcador da hepatite B

A

Antígeno de surperfície HBsAg

24
Q

HBV mutante pré-core deve ser suspeitada

A
  • Transaminases elevadas
  • HBsAg positivo
  • HBeAg negativo

​Confirmação: DNA-HBV altos níveis de carga víral

25
Q
  • *Um paciente procura o médico com resultados de exames sorológicos para Hepatite B. Como devem ser interpretados os achados abaixo? HBsAg positivo; anti-HBc IgG positivo; HBeAg negativo; anti-HBe positivo; transaminases elevadas e HBV-DNA positivo:
    a) Portador inativo.
    b) Hepatite crônica pelo mutante pré-core.
    c) Hepatite crônica na fase de imunotolerância.
    d) Hepatite B crônica agudizada.**
A

Resposta: B.

Vamos analisar os dados: HbsAg (+) / IgG (+) = hepatite crônica. A princípio, não replicante, pois HBeAg (-), mas cuidado… o HBV-DNA é positivo. Ou seja, há replicação viral, mas por uma cepa que não produz níveis detectáveis de HbeAg. Isso nos aponta para a mutação pré-core.

26
Q

Manifestações Extra-hepáticas

A

Manifestados por 10 a 20% dos pacientes com hepatite B, especialmente os portadores da forma crônica.

  • Poliartetire Nodosa (PAN)
  • Glomerulonefrite
  • Acrodermatite papular (Doença de Gianotti-Crosti)
27
Q

Transmissão vertical da hepatite B depende do HBeAg

A
  • Mãe HbeAg positivo: 90% de chance de transmitir o vírus para o filho.
  • Mãe HbeAg negativo: 10% de chance de transmitir o vírus para o filho.
28
Q

Infecção oculta pleo vírus B (IOB)

A

HBsAg negativo, mas existe suspeita clínica que o paciente esteja infectado pelo vírus.

  • Colher nova amostra em 30 dias.*
  • Os indivíduos com maior probabilidade de apresentarem IOB são: pessoas que fazem uso de drogas injetáveis, portadores do HCV, hemodialisados e indivíduos vivendo em áreas endêmicas para a infecção pelo HBV que apresentarem o HBsAg não reagente.*
29
Q

Profilaxia Pré-exposição da hepatite B

A
  • Esquema geral: 0, 1 e 6 meses
  • Esquema específico (imunodeprimidos, renais crônicos): 0, 1, 2 e 6 meses as doses são dobradas.
30
Q

Depois de vacinado, quem devem avaliar se “soroconverteram”, isto é, se apresentam títulos de anti-HBs > 10U/mL

A

O teste sorologicos pós-vacinal deve ser checado em grupos de risco: profissionais de saúde, renais crônicos, transplantados, hepatopatas crônicos portadores do vírus C, portadores de doenças hemorragicas e politransfundidos.

Obs.: Se não respondeu a vacina, deve revacinalos com mais 3 doses, mesmo assim não houve resposta NÃO A NADA A SER FEITO.

31
Q

Prófilaxia pós-Exposição da hepatite B

A

Imunoglobulina hiperimune (IGHAHB) + Vacina (HB)

32
Q

Indicação de profilaxia pós-exposição de Hepatite B

A
  • Prevenção de infecção perinatal
  • Vitimas de acidentes com material biologico sem vacina
  • Vitimas de abuso sexual
  • Imunodeprimido apos exposição, mesmo se vacina prévia
33
Q

Vacinação da hepatite B

A

Vacinação com doses (intervalo 0, 1, 6 meses)

34
Q

Profilaxia para vitimas de abuso sexual

A

IG para todos não imunizados ou que nao sabem (ate 14 dias) (ideal nas primeiras 48h)

35
Q

Profilaxia para imunodeprimidos vacinados

A

Imunoglobulina

36
Q

Profilaxia para comunicantes sexuais

A

Vacina + Imunoglobulina (máx de 14 dias)

37
Q

Você é chamado para avaliar um recém-nascido com 2 horas de vida, cuja mãe é portadora de hepatite B. Sorologias maternas: HBsAG = positivo; HBeAG = negativo e anti-HBe = positivo. A CONDUTA EM RELAÇÃO À CRIANÇA É:

a) Administrar imunoglobulina nas primeiras 72 horas após o nascimento.
b) Administrar imunoglobulina e vacina para hepatite B nas primeiras 72 horas de vida.
c) Administrar vacina para hepatite B nas primeiras 72 horas de vida.
d) Administrar imunoglobulina e vacina para hepatite B nas primeiras 12 horas de vida.

A

Resposta: D

A conduta básica PARA O RECÉM-NASCIDO perante uma potencial exposição vertical ao vírus B (mãe HBsAg) consiste na administração da vacina recombinante contra o HBV junto com a imunoglobulina
hiperimune (HBIg) nas primeiras 12h de vida (idealmente ainda na sala de parto e em grupamentos musculares diferentes), ex.: imunoglobulina anti-hepatite B, na dose de 0,5mL no vasto lateral de um lado e vacina, 0,5mL, no vasto lateral do outro lado.

Quando a mãe é HBeAg ou tem carga viral elevada (> 1.000.000 UI/ml), devemos fazer também TENOFOVIR a partir da semana 28 da gestação, mesmo que a mãe não possua — de outro modo — indicação de tratamento. Se este for o caso, o TDF poderá ser suspenso 30 dias após o parto. Se a mãe possuir indicação de tratamento da hepatite B, este poderá ser feito desde o início da gestação (e mantido após o parto) com TDF. Perceba que o enunciado não faz menção à carga viral da mãe, que deveria ter sido dosada (haja vista que o HBeAg foi negativo. Se o HBeAg tivesse sido positivo não seria necessário dosar carga viral).