HAC 5 - Contracepção Flashcards

1
Q

Qual a definição de anticoncepção?

A

Uso de métodos e técnicas com a finalidade de impedir que o relacionamento sexual resulte em gravidez.

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2
Q

Quais as classificações dos métodos contraceptivos?

A
  • Reversível: comportamentais, barreira, DIU, hormonais e emergenciais
  • Definitivos: esterilização cirúrgica feminina e masculina
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3
Q

Quais são os métodos contraceptivos comportamentais?

A
  • Método de Ogino-Kanus (tabela)
  • métodos do muco cervical
  • método da curva da temperatura basal
  • relações sem que haja ejaculação na vagina.
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4
Q

Quais são os métodos contraceptivos de barreira?

A
  • Preservativo masculino
  • preservativo feminino
  • espermicida
  • diafragma.
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5
Q

Quais são os métodos contraceptivos de emergência?

A

Método de Yuspe e progestágenos.

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6
Q

Quais são os métodos contraceptivos definitivos?

A

Laqueadura e vasectomia

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7
Q

Sobre o método de Ogino-Kanus, qual a definição?

A

Abstenção sexual, ou associação de outro método anticoncepcional no período fértil feminino

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8
Q

Sobre o método do muco cervical, quais os princípios por trás?

A
  • O muco é mais abundante, aquoso, transparente e filante quando estimulado pelo estrogênio
  • O muco é mais escasso, espesso, opaco, grumoso e sem filância quando estimulado pela progesterona
  • Logo após a ovulação, o corpo lúteo produz muita progesterona
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9
Q

Sobre o método de muco cervical, como é prática?

A

A mulher deve analisar diariamente o seu muco cervical, introduzindo dois dedos na vagina e obtendo uma amostra. Na época pré-ovulatória imediata, os níveis de estrogênio estarão altos e o muco será abundante, aquoso, transparente e filante. A mulher deve se restringir a manter relações sexuais apenas na fase seca para evitar a gravidez.

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10
Q

Sobre o método de muco cervical, quais as críticas?

A
  • Há muitas mulheres que não conseguem manipular os genitais para obter amostra do muco
  • Vaginites e cervicites alteram o aspecto do muco.
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11
Q

Sobre o preservativo masculino, qual a definição?

A

Envoltório para o pênis constituído por fina membrana em forma de saco, geralmente de látex, que é colocado sobre o pênis ereto, antes do coito. Pode ser usado para fins contraceptivos ou protetores contra DSTs. Alguns são lubrificados com silicone ou lubrificantes a base de água, outros são revestidos com espermicida

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12
Q

Sobre o preservativo masculino, quais os cuidados?

A
  • Ser de boa qualidade
  • Estar íntegro
  • Abrir corretamente o invólucro, evitando comprometer a intergridade da camisinha
  • Colocar antes de qualquer penetração, com o pênis em ereção, tomando o cuidado de tirar o ar da pequena bolsa que existe em sua extremidade fechada, depositada à deposição do esperma ejaculado
  • Evitar manobras que podem causar ruptura
  • Retirar o pênis da vagina com boa ereção, evitando o extravasamento de esperma
  • Usar apenas uma vez e descartá-lo
  • Usar apenas um preservativo de cada vez (não associar dois preservativos masculinos ou um masculino e um feminino, sob risco de rompimento dos preservativos)
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13
Q

Sobre o preservativo masculino, quais os paraefeitos?

A

Nenhum, salvo raros casos de alergia; neste caso usar o preservativo de poliuretano (plástico)

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14
Q

Sobre o preservativo masculino, quais são as instruções de uso?

A
  • Usar um preservativo novo a cada ato sexual
  • Avaliar a embalagem: não utilizar em caso de dano, nem se estiver fora da data de validade. Ao abrir a embalagem não usar objetos pontiagudos, unhas, dentes… Abrir no local indicado
  • Segurar o condom de forma que a borda enrolada fique em oposição ao pênis
  • Se o pênis não for circuncidado, retrair o prepúcio
  • Colocar o condom antes de qualquer contato do pênis com região oral, anal ou genital
  • Colocar o condom na ponta do pênis ereto, evitando que o ar entre no extremo distal, o condom deve desenrolar facilmente. Se isso não acontecer, ele deve estar do lado errado. Caso se deseje evitar DST, descarte o condom que estava do laco contrário e use outro
  • Desenrolar o preservativo até a base do pênis ereto
  • Pode usar qualquer lubrificante a base de água, nunca de óleo. Usar lubrificante na parte externa do preservativo (muito lubrificante na parte interna favorece a saída da camisinha)
  • Imediatamente após a ejaculação, segurar o anel do condom contra a base do pênis para que ele não deslize; retirar o pênis da vagina da mulher antes de perder completamente a ereção sem derramar sêmen no orifício vaginal
  • Jogar fora em recipiente adequado
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15
Q

Sobre o preservativo feminino, qual a definição?

A

Bolsa cilíndrica feita de plástico (poliuretano) transparente e suave, com dois anéis flexíveis, um em cada extremidade, sendo uma delas oclusa por uma membrana. Pode ser usado para contracepção e proteção contra DSTs. O condom é lubrificado por substância à base de silicone

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16
Q

Sobre o preservativo feminino, quais os cuidados?

A
  • Cuidados para não comprometer a integridade do aparelho
  • Uso único
  • Precaução à penetração, certificando-se que o pênis está em seu interior
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17
Q

Sobre o preservativo feminino, quais as críticas?

A
  • Desconforto
  • Movimentação durante o ato sexual
  • Pode tornar o coito ruidoso
  • Tem aspecto feio
  • Reduz a sensibilidade à penetração
  • É mais caro que o masculino
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18
Q

Sobre o preservativo feminino, quais as vantagens?

A
  • Controle total da mulher
  • Protege contra DSTs
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19
Q

Sobre o preservativo feminino, quais as instruções de uso?

A
  • Usar uma nova camisinha a cada ato sexual
  • Verificar a integridade da embalagem e data de validade
  • Lavar as mãos com água e sabão
  • Antes de qualquer contato físico, colocar o condom dentro da vagina; pode ser inserido, não importa o tempo, antes da relação. Escolha uma posição confortável para inserção (agachada, com uma perna levantada, deitada de barriga para cima ou sentada
  • Aproximar as bordas do anel, do lado fechado para espalhar o lubrificante; apertar o anel de forma a deixa-lo estreito e longo. Com a outra mão, separar os grandes lábios, expondo o introito vaginal. Empurrar o anel para dentro da vagina; colocar um dedo no interior para empurrar a camisinha
  • 2cm de camisinha + anel externo ficam for da vagina
  • Certificar que o pênis entre dentro do preservativo, não lado
  • Após retirada do pênis, segurar o anel externo, selando a saída dos fluidos, e retirar o preservativo da vagina
  • O condom não precisa ser retirado imediatamente após a relação sexual, mas deve ser retirado antes de se levantar, para evitar o espalhamento do sêmen
  • Desprezar o condem em local adequado
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20
Q

Sobre o espermicida, qual a definição?

A

Substâncias químicas que, introduzidas na vagina, comprometem a vitalidade dos espermatozoides e servem como barreira ao acesso deles ao trato genital superior

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21
Q

Sobre o espermicida, quais as instruções de uso?

A
  • Devem ser colocados o mais próximo possível da cérvice
  • Devem ser colocados 15 min antes da relação, para que liberem a substância ativa
  • Têm efetividade por, no máximo, duas horas
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22
Q

Sobre o espermicida, quais as críticas?

A

Como método isolado, tem baixa efetividade

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23
Q

Sobre o diafragma, qual a definição?

A

Membrana de silicone, em forma de cúpula, circundada por um anel flexível. Essa membrana recobre a cérvice, servindo como método contraceptivo, mas não como proteção contra DSTs

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24
Q

Sobre o diafragma, quais as instruções de uso?

A
  • Colocar espermicida na concavidade do diafragma, em quantidade suficiente para preencher sua metade
  • Ter relação sexual em até 2hrs após a sua inserção (se demorar mais, colocar espermicida)
  • Encontrar posição confortável para inserção
  • Apertar o anel formando um 8 e inserir no canal vaginal
  • Liberar quando em contato com a cérvice; a face côncava deve envolver a cérvice
  • O diafragma deve permanecer na vagina por pelo menos 6 horas depois da última relação; mas não deve permanecer por mais de 24hrs
  • A higiene após a relação deve se restringir à vulva
  • Após ser retirado da vagina, deve ser lavado com água e sabão neutro, sem perfume, seco, polvilhado com talco sem perfume ou amido de milho, e guardado em local seco e ao abrigo da luz (após observar, contra a luz, se existem furos ou defeitos)
  • Não usar lubrificantes a base de óleo
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25
Q

Sobre o diafragma, quais as críticas?

A
  • Requer prévia tomada de medida pelo médico
  • Provoca alteração da flora vaginal e, consequentemente, aumenta a ocorrência de vaginoses
  • Aumenta o risco de infecções urinários, especialmente se o diafragma for muito grande
  • Não pode ser usado por mulheres com alterações anatômicas, pela dificuldade de adaptação
  • Pode ocorrer reação alérgica
26
Q

Sobre o dispositivo intrauterino (DIU), qual a definição?

A

Método constituído por um aparelho pequeno e flexível que é colocado dentro do útero, o qual exerce ações que culminam por evitar a gestação

27
Q

Sobre o dispositivo intrauterino (DIU), quais os modelos?

A

DIU de cobre e com hormônio (levonorgestrel – LNG)

28
Q

Sobre o dispositivo intrauterino (DIU), qual o tempo de uso?

A

DIU de cobre: 12 anos

DIU de LNG: 5 anos

29
Q

Sobre o dispositivo intrauterino (DIU), qual é a taxa de falhas?

A

DIU de cobre: 0,4 em 12 meses a 2,1 em 120 meses

DIU de LNG: 0 em 12 meses

30
Q

Sobre o dispositivo intrauterino (DIU), qual é seu mecanismo?

A
  • Todos: reação inflamatória no endométrio, com aumento de citocinas que interferem na fisiologia normal da espermomigração, fertilização do óvulo e implantação do blastocisto
  • Cobre: interfere na vitalidade e motilidade espermática, e diminui a sobrevida do óvulo; também aumenta a produção de prostaglandinas e inibe as enzimas endometriais
  • LNG: atrofia do endométrio e alterações no muco cervical, decidualização e atrofia glandular
31
Q

Sobre o dispositivo intrauterino (DIU), quais os riscos?

A

Condicionados à inserção: dor, reação vagal, perfuração uterina, sangramento, laceração da cérvice e bacteremia transitória

32
Q

Sobre o dispositivo intrauterino (DIU), quais os efeitos colaterais?

A
  • Dor pélvica crônica
  • Dismenorreia
  • Sangramentos anormais (exceto com LNG, que causa amenorreia)
  • Infecção (não causa infecção mas pode tornar uma infecção recorrente muito mais grave)
33
Q

Explique o critério de elegibilidade da categoria 1.

A

Podem usar sem restrição: não ser portadora das condições acima, mais de 4 semanas de puerpério normal, após aborto de primeiro trimestre sem complicação, > 35 anos, HAS, DM, doença tromboembólica, cardiopatia isquêmica, cardiopatia valvular sem complicação, doenças hepáticas, obesidade e hiperlipidemias, antecedente de gravidez ectópica, antecedente de DIP com gravidez subsequente, cefaleias, doenças de mama, epilepsia, antecedente de cirurgia abdominal e/ou cesárea

34
Q

Explique o critério de elegibilidade da categoria 2.

A

Benefícios são maiores que os riscos: adolescente, anemia (ferropriva, falciforme, talassemia), miomas uterinos e malformações anatômicas uterinas que não comprometem a cavidade do útero, história de episódio isolado de DIP, vaginite, endometriose, dismenorreia, doença valvular cardíaca complicada

35
Q

Explique o critério de elegibilidade da categoria 3.

A

Riscos são maiores que os benefícios: sangramento menstrual aumentado, puerpério imediato e até o 28º dia de pós parto, comportamento de risco para DST, AIDS, doença trofoblástica benigna

36
Q

Explique o critério de elegibilidade da categoria 4.

A

Contraindicações absolutas: gravidez confirmada ou suspeita, infecção pós-parto ou pós-aborto, DIP atual ou recente, cervicite purulenta, sangramento vaginal de origem desconhecida, tuberculose pélvica, antecedentes de DIP repetidos, câncer genital ou pélvico, alterações anatômicas no útero que comprometam o correto posicionamento do DIU

37
Q

Qual a definição de anticoncepção hormonal?

A

Utilização de drogas, classificadas como hormônios, em dose e modo adequados para impedir a ocorrência de uma gravidez não desejada ou não programada, sem qualquer restrição às relações sexuais

38
Q

Sobre os contraceptivos orais combinados, qual a classificação?

A
  • Monifásicos: apresentados em comprimidos, em número de 21, 24 ou 28, com a mesma composição, o etinilestradiol e um progestágeno, nas mesmas doses, em todos
  • Bifásicos: pílulas com a mesma composição hormonal, mas cujos componentes apresentam-se em dois blocos com doses diferentes
  • Trifásicos: pílulas com a mesma composição hormonal, mas cujos componentes apresentam-se em três blocos com doses diferentes
39
Q

Sobre os contraceptivos orais combinados, quais as instruções de uso?

A
  • Iniciar o uso de pílulas, tomando a primeira pílula da primeira cartela no primeiro dia do ciclo
  • Ingerir uma pílula por dia, todos os dias, no mesmo horário
  • Ao terminar a cartela, fazer pausa de 7 dias para formulação de 21 pílulas; 6 dias para de 22 pílulas, 4 dias para de 24 pílulas, 2 dias para de 26 pílulas e uso contínuo para de 28 pílulas. Essa pausa pode ser omitida se a paciente optar por não ter sangramentos periódicos
  • Evitar esquecimento:
    • Esqueceu uma pílula: tomar assim que se lembrar; se isso ocorrer no momento de tomar a pílula seguinte, tomar as duas pílulas conjuntamente
    • Esqueceu de tomar duas pílulas seguidas: tomar a pílula do dia e mais uma (duas juntas) em dois dias consecutivos e usar método adicional (barreira ou abstenção) por 14 dias
  • Esqueceu 3 ou mais pílulas seguidas: ocorrerá sangramento. O retorno ao uso das pílulas se fará por meio de cartela nova, iniciando no quinto dia de sangramento e usando método de barreira, ou abstenção sexual, durante os primeiros 14 dias
40
Q

Sobre os contraceptivos orais combinados, qual o mecanismo de ação?

A

Promovem bloqueio gonadotrófico, especialmente do pico de LH, impedindo a ovulação; tornam o muco cervical mais espesso, e hipotrofima o endométrio, sem condição de sofrer implantação do embrião

41
Q

Sobre os contraceptivos orais combinados, quais os efeitos colaterais?

A
  • Estrogênicos: náusea, aumento do tamanho das mamas, retenção de líquidos, ganho de peso rápido e cíclico, leucorreia, complicações tromboembólicas, AVE, adenoma hepatocelular, câncer hepatocelular, aumento da concentração de colesterol na bile, crescimento de miomas, telangiectasias
  • Progestagênicos: aumento do apetite, ganho lento de peso, depressão, fadiga, cansaço, diminuição da libido, acne, pele oleosa, aumento do tamanho das mamas, aumento dos níveis de LDL-colesterol, diminuição de HDL-colesterol, aumento da resistência insulínica e prurido
  • Associados: sensibilidade mamária, cefaleia, hipertensão arterial e infarto do miocárdio
42
Q

Sobre os contraceptivos orais com progestágenos apenas, quais as indicações?

A

Contraindicações para uso de estrógeno: puerpério da mãe que amamenta, HAS, tromboflebite…

43
Q

Sobre os contraceptivos orais com progestágenos apenas, quais as instruções de uso?

A

Tomar um comprimido diariamente, de forma ininterrupta, mesmo se estiver menstruada, iniciando o uso em qualquer dia do ciclo ou do puerpério (exceto os primeiros 30 dias puerperais)

44
Q

Sobre os contraceptivos orais com progestágenos apenas, qual o mecanismo de ação?

A

Alteração do muco cervical, hipotrofia ou atrofia do endométrio, bloqueio ovulatório (de maneira menos eficaz que os combinados)

45
Q

Sobre os contraceptivos orais com progestágenos apenas, quais os efeitos colaterais?

A

Irregularidade menstrual (seja amenorreia ou sangramentos irregulares)

46
Q

Sobre os contraceptivos hormonais injetáveis com progestágenos apenas, quais são as instruções de uso?

A

Injeções trimestrais, com tolerância de mais ou menos 15 dias. Os ciclos menstruais só voltam ao normal 6 meses após a última injeção (em 25% das mulheres, apenas após 1 ano)

47
Q

Sobre os contraceptivos hormonais injetáveis com progestágenos apenas, qual seu mecanismo de ação?

A

Bloqueio da ovulação, por meio do efeito antigonadotrófico; e atrofia endometrial. Há diminuição das crises convulsivas em pacientes epilépticas, sem mecanismo esclarecido

48
Q

Sobre os contraceptivos hormonais injetáveis com progestágenos apenas, quais são os efeitos colaterais?

A

Amenorreia, sangramentos anormais, irregulares em forma de spottings(manchas) ou sangramentos abundantes

49
Q

Sobre os contraceptivos injetáveis combinados, quais as instruções de uso?

A

Injeções mensais, a menstruação ocorrerá na metade do tempo entre duas injeções. Após a suspensão do uso, o retorno à fertilidade ocorre 60 dias após a última injeção

50
Q

Sobre os contraceptivos injetáveis combinados, qual seu mecanismo de ação?

A

Semelhante ao das pílulas combinadas

51
Q

O que são implantes?

A

Injeções trimestrais, com tolerância de mais ou menos 15 dias. Os ciclos menstruais só voltam ao normal 6 meses após a última injeção (em 25% das mulheres, apenas após 1 ano)

52
Q

O que é o anel vaginal?

A

É um anel flexível colocado na vagina e que libera hormônios diariamente. Ele deve ser colocado na vagina e lá permanecer por 3 semanas, sendo removido após. O número de dias sem o anel é de sete dias; se houver interesse em não ter sangramento, a pausa pode ser suprimida.

53
Q

o que são os adesivos cutâneos?

A

Selos colocados à pele liberando hormônios. Esses adesivos devem ser substituídos a cada semana, por três semanas consecutivas, seguindo-se uma semana de pausa sem o adesivo. Havendo interesse em não ter o sangramento, a pausa pode ser suprimida.

54
Q

Sobre a contracepção de emergência, quais são as indicações?

A
  • Acidentes no uso de contraceptivos de barreira ou comportamentais
  • Mau uso de contraceptivos orais
  • Estupro
55
Q

Sobre a contracepção de emergência, qual o mecanismo de ação?

A
  • Previne a ovulação
  • Interfere com a fertilização
  • Interfere com o transporte do embrião para o útero
  • Inibe a implantação do endométrio
56
Q

Sobre a contracepção de emergência, quais são os dois métodos realizados?

A

Método de Yuspe e de Progestágenos.

57
Q

Sobre o método de Yuspe, qual a definição?

A

Combinação de etinilestradiol e LNG em duas vezes, sendo a segunda tomada feita 12 horas após a primeira.

58
Q

Sobre o método de Yuspe, quais as instruções de uso?

A

O uso desse esquema deve ocorrer antes de decorridas 72 horas de coito desprotegido, sendo recomendado pela OMS que seja feito o mais cedo possível após essa relação. Tomar duas pílulas de um produto por duas vezes, com intervalo de 12 horas entre as tomadas

59
Q

Quais são os critérios para esterilização pela lei do planejamento familiar?

A
  1. Somente é permitida a esterilização voluntária em homens ou mulheres com capacidade civil plena, maiores de 25 anos ou, pelo menos, 2 filhos vivos
  2. Deve ser aguardado prazo de 60 dias entre a expressão do desejo da esterilização e sua realização
  3. A esterilização é permitida se houver risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, desde que testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos
  4. Deve ser elaborado documento que expresse a vontade pela paciente, contendo informações sobre os riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldade de sua reversão e opções de contracepção reversível. Este documento deve ser assinado pelo cônjuge, quando houver sociedade conjugal
  5. Não se pode realizar a LT nos períodos parto ou aborto, a não ser nos casos de necessidade por cesarianas sucessivas prévias
  6. Não se pode fazer esterilização por outro procedimento que não seja a LT ou a vasectomia

Em pessoas incapazes, a esterilização só pode ser feita mediante autorização judicial

60
Q
A