HAC 4 - Doenças da mama Flashcards

1
Q

Qual a anatomia das mamas? Responda os números abaixo.

A
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2
Q

O que é importante saber na anamnese em relação as mamas?

A
  • Antecedentes pessoais e familiares: Atentar sobre a época em que ocorreu a telarca, lembrar que o desenvolvimento das mamas pode começar por volta dos 8 anos de idade, quase com predomínio do crescimento de uma delas. No entanto, a maioria na maioria das meninas, o desenvolvimento ocorre por volta dos 11-12 anos, coincidentemente com a menarca;
    • Investigar histórico familiar de sinais de doenças mamárias como câncer e os períodos de desenvolvimento (quando ocorreu a menarca da mãe, irmãs?).
  • Paridade e lactação: A paridade representa fator importante em relação ao alto risco de câncer mamário nas nuligestas, nas primíparas (primeiro filho com mais de 35 anos) e nas grandes multíparas;
    • Em termos de proteção contra o câncer mamário, o fator mais importante não é o número de gestações e, sim, a idade com que a paciente teve o primeiro filho;
    • Em relação à lactação, importante atentar que nesse período podem ocorrer processos inflamatórios (mastites puerperais), galactorreia.
  • Uso de medicamentos: Representa um dado importante quando a paciente se refere à eliminação de secreção pela papilas
  • Intervenções cirúrgicas: Intervenções cirúrgicas prévias são de grande importância (Biópsia e abscessos). Nesses casos de biópsia, é imprescindível o resultado histopatológico para dispensar novas biópsias, estabelecer uma hipótese diagnóstica, estadiar a paciente etc
  • Traumatismos: É frequente a paciente relacionar o aparecimento de um “nódulo” a algum traumatismo da mama.
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3
Q

Os principais sinais e sintomas das mastopatias são o aparecimento de nódulo, dor e secreção papilar.

O que sabemos sobre o nódulo?

A
  • A queixa mais frequente com relação às mamas é a descoberta acidental de um “caroço” ou nódulo;
  • Aspectos que precisam serem investigados: localização (uni ou bilateral), crescimento (rápido, progressivo, estacionário), modificação do nódulo em função do ciclo menstrual, consistência, mobilidade e sensibilidade.
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4
Q

Os principais sinais e sintomas das mastopatias são o aparecimento de nódulo, dor e secreção papilar.

O que sabemos sobre a dor?

A
  • Atentar sobre a periodicidade ou ciclicidade da dor, pode surgir apenas na segunda fase do ciclo menstrual ou após;
  • Atentar sobre a intensidade da dor, ela pode ser crescente a medida que se aproxima a fase pré-menstrual;
  • A relação da dor com alguns movimentos, como, por exemplo, inspiração profunda, elevação e abdução do membro superior, podendo indicar alterações das estruturas musculares, ósseas e cartilaginosas adjacentes.
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5
Q

Os principais sinais e sintomas das mastopatias são o aparecimento de nódulo, dor e secreção papilar.

O que sabemos sobre a secreção papilar?

A

Nos casos de secreção ou derrame papilar, devem-se apurar os seguintes fatos:

  • Se a secreção é espontânea, recorrente ou intermitente;
  • Se é uni ou bilateral;
  • Se está relacionada com o ciclo menstrual;
  • Se apareceu na vigência de gestação, no aborto ou na lactação recente;
  • Antecedentes de traumatismos, de intervenção cirúrgica ou estímulos locais;
  • Uso de medicamentos, tais como anovulatórios, clorpromazina, fenotiazina, reserpina, sulpiride e metildopa.
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6
Q

Como fazer a inspeção estática das mamas?

A
  • Sempre iniciar cumprimentando, explicando o procedimento e pedindo permissão à paciente.
  • Mamas despidas!!!
  • Paciente sentado, com os membros superiores dispostos paralelamente ao longo do tronco;
  • Depois de fazer a observação na posição descrita acima solicite que a paciente eleve os braços acima da cabeça ou que pressione as asas dos ossos ilíacos, para fazer mais uma inspeção.
    • Tais manobras tornam mais evidentes as retrações e as assimetrias, além de possibilitar a avaliação do comprometimento muscular nos casos de carcinoma.
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7
Q

O que observar na inspeção estática das mamas?

A
  • Volume (P,M,G)
  • Contorno (deve ser ininterrupto, regulares)
  • Forma (convexas, pendulares)
  • Simetria (uma pode ser um pouco menor que a outra)
  • Textura (deve ser lisa)
  • Pigmentação da aréola
  • Aspecto da papila
  • Presença de abaulamentos ou retrações, cicatriz
  • Circulação venosa
  • Presença de sinais flogísticos (edema e rubor)
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8
Q

Quais são as manobras realizadas na inspeção dinâmica?

A
  • Elevação dos braços (para aumentar a tensão dos ligamentos de Cooper)
  • Contração dos peitorais
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9
Q

Manobra de contração de peitoral

Como é a manobra?

O que pode revelar?

A
  • Sentada com as mãos pressionadas contra os quadris, com os ombros curvados para a frente.
  • A contração dos peitorais tem por objetivo avaliar a mobilidade das mamas, que pode estar preservada, diminuída ou ausente; além de revelar desvios no contorno e simetria.
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10
Q

Manobra de elevação dos braços

  • Como é a manobra?
  • O que pode revelar?
A
  • Sentada, com os braços para frente e posteriormente elevação dos braços.
  • Isso adiciona tensão aos ligamentos suspensores, acentua as retrações e pode revelar variações no contorno e simetria.
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11
Q

Como é a preparação para a palpação dos linfonodos axilares?

A
  • Antes de fazer a palpação, deve-se inspecionar as axilas à procura de erupções provocadas por desodorantes ou por material para depilação, de infecções das glândulas sudoríparas (hidradenite) e de pigmentação;
  • Aproveitando que a paciente já está sentada em frente ao examinador e pedir para ficar com os braços fletidos no cotovelo e levemente elevados.
  • Segurando seu braço com a mão esquerda enquanto analisa-se a axila esquerda com a mão direita (e vice-versa).
  • Também pode-se apoiar a mão da paciente com o cotovelo estendido no ombro do examinador para a palpação.
    • Cadeias axilares anteriores: na borda do peitoral maior
    • Cadeias axilares médias: oco axilar
    • Cadeias axilares posteriores: borda do latíssimo do dorso
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12
Q

Como é a palpação dos linfonodos supra e infraclavicular?

A
  • Curve os dedos sobre a clavícula e gire-os sobre toda a fossa supraclavicular.
  • Peça à paciente para virar sua cabeça em direção ao lado que está sendo palpado e levante o mesmo ombro, permitindo maior profundidade de palpação.
  • Mova seus dedos para a região infraclavicular e palpe ao longo da clavícula, usando um movimento rotatório dos seus dedos
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13
Q

Quais são os possíveis achados na palpação dos linfonodos?

A

Os linfonodos não são palpáveis no adulto.

  • Alterações: podem ser palpáveis como resultado de processos malignos ou inflamatórios.
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14
Q

Caso haja presença de linfonodos palpáveis, como proceder?

A

Encontrando linfonodos, deve-se analisar:

  • A localização (axila, fossa supraclavicular)
  • O número de linfonodos
  • O maior diâmetro transverso
  • Forma
  • Dor à palpação
  • A consistência
  • A eventual fusão ou fixação dos linfonodos às estruturas vizinhas.
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15
Q

Linfonodos axilares aumentados podem ser indicativos de que?

A

Linfonodos axilares aumentados são indicativos de:

  • infecção das mãos ou dos braços
  • podem fazer parte de linfadenopatia generalizada
  • levantam a suspeita de câncer de mama;
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16
Q

Como realizar a palpação da mama?

A
  • Cumprimentar, explicar, pedir permissão.
  • Pedir para a paciente se despir
  • Paciente deitada, com a mão correspondente à mama a ser examinada atrás da cabeça de forma a realçar o tecido;
  • Cada área de tecido deve ser examinada aplicando-se três níveis de pressão em sequência: leve, média e profunda, correspondendo ao tecido subcutâneo, ao nível intermediário e mais profundamente à parede torácica.
    • No dia da prova falar: realiza palpação superficial, média e profunda, mas já vamos fazer a profunda logo.
  • A palpação deve ser iniciada nas axilas;
17
Q

Como é a palpação da mama?

A
  1. A palpação deve ser feita delicadamente, partindo-se da região subareolar e estendendo-se até as regiões paraestarnais, infraclaviculares e axilares (prolongamento axilar da mama). Realizar movimentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão como se tivesse contornando as extremidades de uma moeda;
  2. A região da aréola e da papila (mamilo) deve ser palpada e não comprimida. No caso da mulher mastectomizada deve-se palpar a parede do tórax, a pele e a cicatriz cirúrgica.
18
Q

As características semiológicas dos nódulos ou massas palpáveis compreendem quais fatores?

A
  • Limites: os nódulos bem delimitados são, em geral, benignos. As neoplasias malignas, em maioria, têm limites imprecisos e irregulares em consequência da infiltração dos tecidos vizinho;
  • Consistência: as neoplasias malignas apresentam consistência dura, enquanto as benignas são apenas firmes ou elásticas;
  • Mobilidade: a ampla mobilidade constitui característica das neoplasias benignas pela inexistência de fixação à pele ou às estruturas profundas. O contrário acontece com as neoplasias malignas;
  • Fixação nas estruturas circunjacentes: a fixação aos planos profundos é avaliada na inspeção dinâmica pela contração dos peitorais. Nas neoplasias malignas, há diminuição da mobilidade ou imobilidade da mama sede da lesão;
  • Diâmetro: o diâmetro da neoplasia, a rigor, não constitui característica específica das neoplasias malignas, mas sua determinação serve para orientar o estadiamento da neoplasia. Avalia-se a elasticidade da papila exercendo-se ligeira tração sobre ela. A rigidez da papila sugere lesão neoplásica ou inflamatória.
19
Q

Expressão papilar

  • O que é?
  • Quando faz?
  • Para que serve?
A
  • Terminando a palpação, faz-se uma delicada pressão no nível da aréola e da papila.
  • Qualquer secreção deve ser submetida a exame citológico, sobretudo para diagnóstico diferencial das neoplasias malignas, desde que a paciente não esteja grávida ou em período de lactação;
20
Q

Identificada a presença de secreção papilar, o que é importante esclarecer?

A
  • Se a secreção provém de um único conduto ou de vários
  • Se o óstio ductal, sede do derrame, é periférico (dueto superficial) ou central (dueto profundo)
  • Localização (A localização do óstio ductal orienta, ao se executar a biopsia, em que região se deve fazer a incisão, além de dar uma ideia da quantidade de parênquima a ser ressecado)
  • Aspecto da secreção (pode ser sanguíneo, seroso, claro, purulento, leitoso ou semelhante ao colostro, pastoso, esverdeado ou acastanhado)

Na ausência de outros achados, realizam-se citologia da secreção papilar e ductografia contrastada.

21
Q

Ao realizar a palpáção mamária, o que deve-se avaliar?

A

Volume do panículo adiposo

  • Quantidade de parênquima mamário
  • Elasticidade da papila
  • Presença de secreção papilar
  • Temperatura da mama
  • Consistência mamaria
22
Q

Quais são os achados na palpação mamilar?

A
  • O tecido mamário tem consistência firme, densa e elástica.
  • Alterações: nodosidades e massas, descrever localização, mobilidade, contornos, tamanho, aderência e dor à palpação
23
Q
  • Para que serve a inspeção visual da mama?
A
  • A inspeção visual pretende identificar sinais de câncer da mama.
  • Sinais precoces do câncer da mama são achatamentos dos contornos da mama, abaulamentos ou espessamentos da pele das mamas. É importante o examinador comparar as mamas para identificar grandes assimetrias e diferenças na cor da pele, textura, temperatura e padrão de circulação venosa.
24
Q

O que é o acrônimo BREAST?

A
  • B - massa na mama (breast mass)
  • R - retração (retraction)
  • E - edema (edema)
  • A - linfonodos axilares (axillary nodes)
  • S - ferida no mamilo (scaly nipple)
  • T - sensibilidade na mama (tender breast)

Podem ajudar na memorização das etapas na inspeção visual. A mulher pode se manter sentada com os braços pendentes ao lado do corpo, com os braços levantados sobre a cabeça ou com as palmas das mãos comprimidas umas contra as outras (inspeção dinâmica). Alguns autores recomendam que se faça a inspeção visual ao mesmo tempo em que se realiza a palpação das mamas.

25
Q
A