Ginecologia Flashcards

1
Q

Agente etiológico cancro mole

A

Haemophilus ducreyi

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Q

Característica da úlcera do cancro mole

A

Múltiplas
Dolorosas
Fundo sujo
Fistuliza por 1 orifício

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Q

Tratamento cancro mole

A

Azitromicina 1g VO dose única
2a escolha: ceftrizxone 250 mg IM dose única

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4
Q

Característica da úlcera: herpes genital

A

Múltiplas
Dolorosas
Fundo limpo
Presença de vesículas
Adenopatia

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5
Q

Tratamento herpes genital

A

Primo infecção: aciclovir 400mg 3x/dia 7-10 dias
Outras: aciclovir 400mg 3x/dia por 5 dias

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6
Q

Qual a conduta de gestante com histórico de herpes genital?

A

Aciclovir a partir de 36 semanas, já que a presença de úlcera ativa no momento do parto contraindica o parto normal

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7
Q

Agente etiológico da sífilis

A

Treponema pallidum

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8
Q

Características da sífilis primária

A

Única
Indolor

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9
Q

Condiloma plano e condiloma acuminado são de quais doenças?

A

Plano: sífilis
Acuminado: HPV

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10
Q

Qual o diagnóstico padrão ouro da sífilis?

A

Pesquisa de úlcera em campo escuro

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11
Q

Tratamento da sífilis

A

1a/2a/latente recente: benzetacil 2,4 mi IM dose única
3a/latente tardia/indeterminada: benzetacil 2,4 mi 3 doses com intervalo de 7 - 9 dias

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12
Q

Etiologia do linfogranuloma

A

Clamydia trachomatis

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13
Q

Características do linfogranuloma

A

Única
Indolor
Fístula bico de regador

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14
Q

Tratamento do linfogranuloma

A

Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 21 dias

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15
Q

Etiologia da donovanose

A

Klebsiella granulomatis

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16
Q

Características da donovanose

A

Múltipla
Indolor
Crônica
Biópsia com corpúsculos de Donovan

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17
Q

Tratamento da donovanose

A

1a escolha: azitromicina 1g VO 1x/semana por 21 dias
2a escolha: doxiciclina 100mg VO 12/12h por 21 dias

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18
Q

Tratamento ambulatorial de DIP

A

Ceftriaxona 500mg IM dose única
Metronidazol 500mg VO 12/12h 14 dias
Doxiciclina 100mg VO 12/12h 14 dias

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19
Q

Tratamento hospitalar da DIP

A

Ceftriaxona 1g EV 24/24h
Metronidazol 400mg EV 12/12h 14 dias
Doxiciclina 100mg VO 12/12h 14 dias

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20
Q

Tratamento do parceiro na DIP

A

Ceftriaxona 500mg IM + azitromicina 1g VO

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21
Q

Conduta descolamento prematuro de placenta

A

Amniotomia precoce
2 acessos venosos calibrosos
Ver a via do parto:
- feto vivo: cesária (vaginal se iminente)
- feto morto: vaginal (cesárea se demorar)

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22
Q

Útero de Couvelaire

A

Atonia uterina que ocorre no DPP

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23
Q

Síndrome de Sheehan

A

Necrose hipofisária após hemorragia puerperal que cursa com amenorreia secundária

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24
Q

Com quantas semanas pode confirmar a placenta prévia?

A

A partir de 28 semanas

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25
Q

Como diagnosticar a placenta prévia?

A

Por meio do USG transvaginal
Nao fazer toque!!

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26
Q

Conduta de placenta prévia e qual via de parto?

A

A termo = interrupção da gesta

Prematuro = depende do sangramento
- intenso ou instável: interrupção
- escasso ou estável: expectante

Via de parto
Prévia total = cesária
Prévia parcial = maioria cesárea
Prévia marginal/baixa = avaliar vaginal

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27
Q

Diferença entre placenta acreta x increta x percreta e conduta

A

Acreta: esponjosa
Increta: miométria
Percreta: serosa

Conduta: histerectomia com placenta in loco
Acreta pode tentar extração

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28
Q

Quadro clínico de ROTURA do seio marginal

A

Quadro típico de placenta prévia mas na USG placenta normoinserida

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29
Q

Conduta ROTURA seio marginal

A

Expectante

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30
Q

ROTURA vasa prévia: fatores de risco

A

Placenta bilobada
Placenta suscenturiadas
Inserção velamentosa

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31
Q

Quadro clínico da ROTURA de vasa prévia

A

Sangramento vaginal após amniorrexe + sofrimento fetal agudo

32
Q

Conduta rotura de vasa prévia

A

Cesariana de emergencia

33
Q

Quando sangramento da 2a metade gestacional cursa com sangue de origem fetal?

A

ROTURA de vasa prévia

34
Q

Sinais da rotura uterina

A

Iminência: ampulheta
- Bandl: anel separa corpo
- Frommel: ligamento redondo distendido

ROTURA consumada:
- Reasens: subida da apresentação
- Clark: enfisema subcutâneo

35
Q

Conduta rotura uterina

A

Iminência: cesariana

Consumada:
Histerorrafia em lesão pequena
Histerectomia em lesão maior

36
Q

Prolapso uterino: conduta

A
  • Prolapso grande: histerectomia
  • Alongamento ou prolapso pequeno ou desejo gesta: cirurgia de Manchester
  • Alto risco: colpocleise (LeFort) ou pessário
37
Q

Cirurgia LeFort

A

Sutura vagina; impede penetração vaginal; realizada para distopias grandes; apenas mulheres sem atividade sexual

38
Q

Prolapso da cúpula: conduta

A

fixa cúpula ao promontório ou ligamento sacroespinhoso ou colpocleise

39
Q

Prolapso da vagina anterior (cistocele): conduta

A

colporrafia anterior corrigindo fáscia pubovesicocervical

40
Q

Prolapso da vagina posterior (retocele): conduta

A

colporrafia posterior corrigindo fáscia retovaginal

41
Q

Causas de incontinência urinária de esforço e como diferenciar na urodinâmica

A

hipermobilidade vesical: PPE > 90 cm H2O

Defeito esfincteriano: PPE < 60 cm H2O

42
Q

Tratamento para incontinência urinária de esforço

A

clínico: comportamentais + fisio + duloxetina

cirúrgico:
- Hipermobilidade: Burch ou Sling
- Defeito esfincteriano: Sling

43
Q

Tratamento da bexiga hiperativa

A

Comportamentais + Fisioterapia + Medicamentosa:
- anticolinérgicos (oxibutinina, tolterodina, darifenacina, solifenacina)
- Imipramina: não usar em arritmias ou glaucoma
- Agonista beta 3 adrenérgico (mirabegrona): usar em arritmias

44
Q

quando investigar infertilidade?

A

< 35 anos após 1 ano
> 35 anos após 6 meses

45
Q

astenozoospermia

A

problema na motilidade dos espermatozoides

46
Q

teratozoospermia

A

problema na morfologia dos espermatozoides

47
Q

necrozoospermia

A

espermatozoides mortos

48
Q

oligozoospermia

A

poucos espermatozoides

49
Q

valor de referência do espermograma para: concentração; número total; motilidade; morfologia; vitalidade

A

concentração: > 15 milhões
número total: 39 milhões
motilidade: 32% ou mais
morfologia: >30% de formas ovais ou > 4% morfologia estrita de Kruger
vitalidade: > 58%

50
Q

Quais hormônios solicitar na investigação da infertilidade e quando solicitar?

A

progesterona: 21 - 24 dia (maior = melhor)
FSH: 3 dia (maior = pior)
antimulleriano: qualquer dia (menor = pior)

51
Q

Quando investigar amenorreia?

A

primária:
- 13 anos + s/caracter sexual
- 15 anos + c/caracter sexual

secundária:
sem menstruação por 3 ciclos ou por 6 meses se ciclo irregular

52
Q

tratamento prolactinoma

A

cabergolina (agonista dopaminérgico)
cx se refratário

53
Q

síndrome de Savage

A

amenorreia secundária
há folículos, mas não respondem às gonadotrofinas

54
Q

síndrome de Sheehan

A

amenorreia secundária
sangramento pós parto que evolui com necrose hipofisária

55
Q

síndrome de Asherman

A

amenorreia secundária
sinéquias pós curetagem

56
Q

síndrome de Turner

A

cariótipo 45 X0
disgenesia gonadal + comum
amenorreia primária

57
Q

síndrome de Swyer

A

cariótipo 46 XY
disgenesia com Y
testículos necrosados
genitália interna e externa femininas
amenorreia primária

58
Q

síndrome de Rokitansky

A

cariótipo 46 XX
amenorreia primária
agenesia mulleriana
possui ovário mas nao há útero e vagina curta
caracter sexual secundário - tem pelo

59
Q

síndrome de Morris

A

cariótipo 46 XY
amenorreia primária
defeito no receptor androgênio
contém testículos
nao há caracter sexual secundário - nao tem pelo

60
Q

síndrome de Kallman

A

amenorreia primária
anosmia

61
Q

escala de Ferriman

A

é a que mede hirsutismo
falada em SOP quando ≥ 8

62
Q

quais exames laboratoriais estão alterados na SOP?

A

queda de SHBG e FSH
O resto está tudo aumentado!!

63
Q

critérios de Rotterdam

A

para SOP:

  1. Ovários policísticos à USG: ≥ 12 folículos com 2 a 9 mm ou ≥ 10 cm3 ovário***
  2. Oligo ou anovulação
  3. Hiperandrogenismo: clínico ou laboratorial
64
Q

mudanças nos critérios para SOP no Guideline de 2023

A
  1. Oligo ou anovulação
  2. Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial
  3. USG com ≥ 20 folículos ou dosagem do hormônio antimülleriano (HAM)
    ≥ 20 folículos de 2 a 9 mm por ovário ou
    ≥ 10 cm3 ovário ou
    ≥ 10 folículos 2-9 mm para corte transversal
65
Q

infertilidade e SOP: induzir com o que?

A

letrozol

66
Q

opções nao hormonais para fogachos

A

clonidina
venlafaxine
paroxetina
citalopram

67
Q

causas de sangramento uterino anormal no período neonatal

A

privação de estrogênio materno

68
Q

causas de sangramento uterino anormal na infância

A

corpo estraneo
infecção
trauma
abuso sexual
neoplasia

69
Q

causas de sangramento uterino anormal em adolescentes

A

anovulação
sangramento na gestação
infecção
SOP
coagulopatias (PTI)

70
Q

causas de sangramento uterino anormal em adultas

A

anovulação
sangramento na gestação
neoplasias
infecção

71
Q

causas de sangramento uterino anormal pós menopausa

A

atrofia
terapia hormonal
câncer de endométrio

72
Q

classificação FIGO

A

miomas
submucoso: 0, 1 e 2
intramural: 3 e 4
subseroso: 5, 6 e 7

73
Q

adenomiose no USG

A

aumento do volume uterino
útero em bola de canhão

74
Q

adenomiose na RM

A

espessamento da zona funcional mioendometrial > 12 mm

75
Q

local mais comum afetado pela endometriose

A

ovário

76
Q

quando considerar endometriose profunda?

A

Penetra espaço retroperitoneal ou órgãos pélvicos > 5 mm de profundidade