Gastro: HDB Flashcards

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1
Q

Quais são as duas principais etiologias de HDB?

A
  1. Diverticulose colônica
  2. Angiodisplasia
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Q

Qual a faixa etária mais acometida por divertículos colônicos?

A

60 anos

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Q

Em quais indivíduos há maior risco de sangramento volumoso?

A

Usuários de AAS, antiagregantes e anticoagulantes

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Q

Em quais indivíduos há maior risco de sangramento volumoso?

A

Usuários de AAS, antiagregantes e anticoagulantes

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5
Q

O que são angiodisplasias?

A

Pequenos vasos submucosos que sofrem degeneração, dilatação e fragilidade no cólon

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6
Q

Em quais porções as angiodisplasias são mais frequentes?

A

Ceco e cólon ascendente (cólon direito)

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7
Q

Os sangramentos por diverticulose costumam cessar espontaneamente?

A

Sim, intervimos para que não sangre de novo

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8
Q

Quais são as principais etiologias de HDB na população idosa - 60 anos?

A

Diverticulose

Angiodisplasia

Ca colorretal

Vasculares: isquêmica, actínica

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9
Q

Quais são as principais etiologias de HDB no adulto jovem? 50 anos

A

Doenças perianais (hemorroidas, fissuras, úlceras retais)

Doença inflamatória intestinal

Pólipos adenomatosos

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10
Q

Quais são as principais etiologias de HDB em crianças/adolescentes?

A

Divertículo de Meckel (4-5 anos) - abundante

Intussuscepção (2-3 anos) - sgt leve

Pólipos juvenis - adolescentes

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11
Q

O que é responsável por 15% das enterorragias?

A

HDA - ex: úlcera duodenal na parede posterior

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12
Q

Como diferenciamos um quadro de diverticulose e diverticulite?

A

A diverticulite não é para ser causa de sangramento. Cursa com febre, dor, irritação peritonite e sinais inflamatórios.

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13
Q

Como diferenciamos um quadro de diverticulose e diverticulite?

A

A diverticulite não é para ser causa de sangramento. Cursa com febre, dor, irritação peritonite e sinais inflamatórios.

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14
Q

Qual a desvantagem dos métodos radiológicos na HDB?

A

Dependem de um fluxo mínimo de sangramento para identificar a lesão - precisam de sangramento ativo

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15
Q

Quando indicar arteriografia seletiva?

A

Indicada na HDB com sangramento ativo de grande volume (quando não é possível realizar a colonoscopia) ou após falha terapêutica do procedimento endoscópico.

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16
Q

Qual o fluxo para arteriografia seletiva?

A

Exige fluxo mínimo de sangramento acima de 0,5 a 1 ml/minuto.

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17
Q

Qual a vantagem da arteriografia seletiva?

A

Capaz de localizar e tratar a lesão hemorrágica através da cateterização seletiva do território vascular, injetando vasoconstrictores ou realizando a embolização.

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18
Q

Quando a cintilografia com hemácias marcadas é indicada?

A

Quando há suspeita de sangramento do intestino delgado (sangramento ativo ou intermitente, com EDA e colonoscopia normais). Também é o exame mais indicado para HDB em crianças.

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19
Q

Qual a desvantagem da cintilografia com hemácias marcadas?

A

Apenas localiza a lesão, não é capaz de tratá-la.

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20
Q

Qual o fluxo necessário para cintilografia com hemácias marcadas?

A

Requer sangramento de baixo fluxo: 0,1 a 0,4 ml/minuto, sendo considerado o exame radiológico de sensibilidade mais alta, capaz de localizar até sangramentos intermitentes.

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21
Q

Quando a angio-TC é indicada?

A

Indicada em pacientes com sangramento ativo de grande volume, sem condições de colonoscopia. Quase sempre, é usada para localizar a topografia do sangramento previamente à arteriografia, orientando para o território vascular mais provável.

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22
Q

Qual a desvantagem da angioTC?

A

Apenas localiza o sítio, não possibilita hemostasia.

23
Q

Qual o fluxo para angio-TC?

A

Requer sangramento de baixo fluxo (0,3 a 0,5 ml/min).

24
Q

Quando a EDA é indicada?

A

Indicada para descartar causas altas de HDB de grande volume.

Em até 15% dos casos, a causa do sangramento vem do tubo digestivo alto, como a úlcera duodenal.

25
Q

Quando a colonoscopia é indicada?

A

Considerado método ideal no manejo da HDB, pois a maioria das lesões sangrantes está no cólon, sendo capaz de identificá-las durante o sangramento ou fora dele, além de realizar a hemostasia.

26
Q

Quando a cápsula endoscópica é indicada?

A

Investiga sangramento suspeito do intestino delgado (anemia ferropriva, sangue oculto positivo ou sangramento visível, mas com EDA e colono normais)

27
Q

Quando a enteroscopia é indicada?

A

Indicada para biopsiar ou tratar as lesões do intestino delgado que foram identificadas por outros métodos, como a cápsula endoscópica.
É praticada com endoscópios especiais, capazes de alcançar toda a extensão do intestino delgado. Exige equipamentos de alta tecnologia e expertise técnica, sendo pouco realizada na prática.

28
Q

O que devemos considerar em um paciente com HDB e história de radioterapia pélvica?

A

Proctite actínica

29
Q

O que devemos considerar em um paciente com arritmias ou fatores de risco para doença arterial periférica com HDB?

A

Colite isquêmica

30
Q

Qual a terapia medicamentosa na HDB?

A

Não há tratamento farmacológico para a hemorragia digestiva baixa.

A única exceção é no caso de múltiplas angiodisplasias do intestino delgado com sangramento recorrente, em que há indicação para uso do Sandostatin® (octreotide subcutâneo de liberação prolongada). Essa droga se mostrou útil em reduzir a necessidade de hemotransfusões e múltiplas abordagens.

31
Q

Quando transfundir na HDB?

A

Alto risco cardiovascular: se Hb < 9

Baixo risco: se Hb < 8

Cirróticos (se suspeita de sangramento varicoso): se Hb < 7

32
Q

Qual o risco de morbimortalidade?

A

Idosos > 60 anos com comorbidades (DAC, DM, DRC, cirrose), uso de AAS, antiagregantes, anticoagulantes, corticoide ou AINES

33
Q

Qual o primeiro exame realizado após estabilização do paciente?

A

EDA

34
Q

O que deve ser feito em pacientes com sangramento maciço e instabilidade?

A

COLECTOMIA

Se minimamente estável: arteriografia seletiva com embolização do vaso

35
Q

Paciente chegou a ser submetido à colonoscopia, porém o método não foi capaz de localizar ou controlar o sangramento, havendo recidiva precoce com instabilidade. Dizemos que há falência de tratamento endoscópico. Oque deve ser feito?

A

Cirurgia ou arteriografia

36
Q

Quando suspeitamos HDB por sangramento do delgado?

A

Quando há evidências de hemorragia digestiva, sem identificação do sítio pela EDA e colonoscopia.

O sangramento pode ser oculto (anemia ferropriva com sangue oculto positivo) ou evidente (quando há exteriorização do sangramento).

37
Q

Quais são as principais causas de HDB por sangramento no delgado acima dos 40 anos?

A

Angiodisplasias e tumores de delgado (adenocarcinoma, carcinoide, GIST, linfomas, metástases em outros sítios).

38
Q

Quais são as principais causas de HDB por sangramento no delgado abaixo dos 40 anos?

A

Tumores predominam como causa mais comum, seguidos pela doença de Crohn, pelas síndromes polipoides e pelo divertículo de Meckel (em crianças até 10 anos de idade).

39
Q

Qual o método de escolha para pacientes estáveis e com suspeita de sangramento de intestino delgado?

A

Cápsula endoscópica

40
Q

Qual o método de escolha para sangramento ativo e estabilidade do intestino delgado?

A

Cintilografia com hemácias marcadas e a angiotomografia, pois esses métodos têm custo mais baixo e requerem fluxo mínimo de sangramento.

41
Q

Qual o método indicado para sangramento ativo com instabilidade hemodinâmica no intestino delgado?

A

Arteriografia com embolização da lesão ou tratamento cirúrgico (dependendo da gravidade).

**A cirurgia é um procedimento feito em combinação com a endoscopia, na chamada enteroscopia intraoperatória. Nele, o cirurgião faz uma abertura no delgado por onde entrará o aparelho de endoscopia, percorrendo as alças intestinais à procura da fonte do sangramento. Assim que a lesão é localizada pelo endoscópio, o cirurgião dá sequência ao procedimento, ressecando o segmento onde ocorre o sangramento.

42
Q

Qual o próximo passo da investigação para pacientes que têm apenas anemia ferropriva e sangue oculto positivo, quanto para aqueles com sangramento visível leve e intermitente, sem qualquer sinal de hipovolemia ou instabilidade, que realizaram colonoscopia e não localizaram a origem?

A

EDA

Não localizou com ED: investigar delgado

43
Q

Paciente com sangramento maciço e instável, após restauração volêmica estabilizou. Realizou EDA, que veio normal. Sangramento continua persistente e intenso. Qual o próximo passo?

A

Cintilo ou angio TC

  • Localizou?

Arteriografia

  • Falha?

Cirurgia

44
Q

Paciente com sangramento maciço e instável, após restauração volêmica estabilizou. Realizou EDA, que veio normal. Sangramento ausente, leve ou moderado. Qual o próximo passo?

A

Colonoscopia

  • Inconclusiva?

Arteriografia

  • Normal?

Sangramento de delgado

  • Localizou?

Tratou

45
Q

O que devemos indicar para um paciente com sangramento oculto suspeito de intestino delgado?

A

Cápsula

  • encontrou alteração?

EnteroTC ou EnteroRM

46
Q

O que devemos indicar para um paciente com sangramento oculto suspeito de intestino delgado?

A

Cápsula

  • encontrou alteração?

EnteroTC ou EnteroRM

47
Q

O que devemos indicar para um paciente com sangramento evidente ativo suspeito de intestino delgado?

A

Estável? Cápsula / cintilo / angioTC

Instável? Arteriografia / cirurgia

48
Q

Quando pensar em neoplasia?

A

Idade > 50 anos, emagrecimento

49
Q

Qual a conduta inicial?

A

Reposição volêmica com cristalóides

50
Q

Quando transfundir?

A

Quando transfundir? Hb < 9 (cardiopatas) e Hb < 8 (população geral)

51
Q

Método de escolha para investigar e tratar HDB?

A

Colonoscopia

52
Q

Hematoquezia ou enterorragia com instabilidade?

A

Investigação deve começar pela EDA (10-15% dos casos a origem é alta)

53
Q

Método radiológico de maior sensibilidade?

A

Cintilo com HC marcadas

54
Q

Anemia crônica ou sangramento ativo com EDA e Colonoscopia normais?

A

Suspeitar de sangramento do intestino delgado

Conduta

  • Estável, sem sangramento ativo: Cápsula endoscópica
  • Sangramento ativo estável: Cintilo, angioTC ou Cápsula
  • Sangramento ativo instável: Cirurgia (enteroscopia peroperatória)