FRATURA ÚMERO DISTAL Flashcards
Fratura desafiadora e complexa. Quais princípios tem melhorado os resultados?
Redução anatômica articular
Fixação rígida
Mobilidade precoce
Epidemiologia?
2% das fraturas
Aumento da incidência
Bimodal:
- Homens jovens
- Mulheres idosas
(igual fx úmero diafisário)
Anatomia? Quais as colunas? Quais são os ângulos normais?
Lateral: 20º
Medial: 45º
Flexão 40º
Valgo 5º (ângulo de carregamento)
Rotação interna 3º - 8º
Mecanismo do trauma?
Igual diafisário
Homens jovens acidente automobilístico
Mulheres idosas QPA
Exames de imagem?
RX: 2 incidências ortogonais
TC: padrão-ouro
- Avaliar cominuição articular
- Programação cirúrgica
Lesões associadas?
Neuropraxia ULNAR 26%
Fraturas expostas 7%
Classificação AO?
AO 13
A: Extraarticulares
- A1: Epicondilos
- A2: Sem cominuição
- A3: Cominuição metafisária
B: Articular parcial
- B1: Côndilo lateral
- B2: Côndilo medial
- B3: Tróclea e capítulo (sagitais)
C: Articular total
- C1: Simples articular
- C2: Simples articular e cominuição metafisária
- C3: Cominuição articular
Classificação utilizada que divide em lateral e medial?
MILCH
LATERAL:
- Tipo 1: Capítulo
- Tipo 2: Extensão para tróclea
MEDIAL:
- Tipo 1: Tróclea
- Tipo 2: Extensão para capítulo
BIZU: Tipo 2 sempre vai para o “meio” do úmero distal
Classificação que divide em intra e extracapsulares? Qual delas há uma subclassificação e qual epônimo?
MEHNE E MATTA
EXTRACAPSULAR:
- Epicondilo lateral e medial
INTRACAPSULAR + EXTRAARTICULAR:
- Supracondilianas (transcolunares altas e baixas)
INTRACAPSULAR + INTRAAARTICULAR
- Coronais (subclassificação BRYAN E MORREY):
- —- HAHN STEINTHAL: Capítulo + grande osso subcondral
- —- KOCHER LORENZ: Capítulo + pouco osso subcondral
- —- COMINUTA:
- —- MCKEE: Extensão para tróclea
- Dupla coluna (subclassificação):
- —- Tipo T alto
- —- Tipo T baixo
- —- Tipo Y
- —- Tipo H
- —- Tipo lambda lateral
- —- Tipo lambda medial
Características epidemiologicas e do mecanismo de trauma das fraturas parciais articulares?
Trauma em cisalhamento
Mulheres (osteoporose e maior ângulo de carregamento)
Tratamento conservador ou cirúrgico?
CONSERVADOR É EXCESSÃO (falta de condições clínicas);
CIRÚRGICO:
3 pilares: redução anatômica, síntese rígida e mobilidade precoce
Acessos cirúrgicos (5 no mínimo)? Posições para abordagem?
DDH e decúbito lateral
Paraolécrano: flap ancôneo e preserva tríceps;
Paratricipital: ruim para articulação (C3);
Tríceps split: ruim para articulação (C3);
Tríceps reflecting (Bryan-Morrey): DESINSERE TRÍCEPS DO OLÉCRANO (bom para artroplastia);
Anteriores não precisa de osteotomia !!!
Transolecraneano: necessária osteotomia (melhor: Chevron em “V” = melhor estabilidade rotacional). Bom para articulares;
Kocher ou Kaplan: boa para parciais articulares laterais
Hotchkiss: oba para parciais articulares mediais
Qual passo a passo no tratamento cirúrgico?
Acesso posterior
Isolar e proteger o NERVO ULNAR
Osteotomia de Chevron
Fixação provisória com fios de K
Fixação articular (estabilidade absoluta)
Fixação metafisária (rígida e estável):
Placas paralelas: parafusos bicolunares (melhor estabilidade)
Placas ortogonais
OBS: Sem diferença clínica !!!
Indicações de ATC? (2)
Fratura cominuta e osteoporótica no idoso
Fratura em paciente com AR prévia
Acesso indicado para ATC?
BRYAN-MORREY !!!!