FRATURA COTOVELO Flashcards

1
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Anatomia? Articulações? É estabilizadora principal ou secundária e de qual desvio?

A

Duplo articular:
- Radioulnar e radiocapitelar

Estabilizadora secundária
- Estresse valgo
- Posterolateral

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2
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Epidemiologia? Gênero? Idade? Características mais comum na fratura? E se for no idoso?

A

Fx mais comum do cotovelo
Mulheres
40 anos
Normalmente isolada, sem desvio e articular

Se idoso = COLO do rádio

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3
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Mecanismo do trauma? Tipo de energia?

A

Baixa energia
Queda com punho em EXTENSÃO
Pronação
Valgo

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4
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Lesões mais comum associadas (4)?

A

Lesão ligamentar 60% (LCL mais comum);
Lesão condral do capítulo 40-60%;
Tríade terrível 3-14%;
Essex Lopresti:
- Sempre solicitar RX punho bilateral !!
- Encurtamento > 4mm (comparativo)

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5
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Clínica?

A

Dor + Edema + Crepitação (frustra)

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6
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Exame físico? Como fazer a avaliação específica?

A

Avaliar bloqueio da pronossupinação !!
- Aspirar hematoma (soft-spot)
- Infiltrar anestésico e testar após

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7
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Exames de imagem?

A

RX: AP + Perfil + GREENSPAN
- Centrado na cabeça do rádio
- Perfil e supinar antebraço + 45º inclinação cranial

TC: Padrão-ouro

RNM: Avaliar ligamentos (não muda indicação cirúrgica)

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8
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Classificação

A

MASON:
I - Sem desvio
II - Desviada
III - Cominuta
IV (JOHNSON) - Luxação

BROBERG E MORREY:
Desvio é > 30% E > 2mm

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9
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Tratamento conservador? Indicações (quais classificações)? Como fazer?

A

Mason I e Mason II (sem bloqueio da pronossupinação)

Tala axilopalmar por 1 semana >
Mobilização ativa conforme dor

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10
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Tratamento cirúrgico? Indicações? Métodos?

A

Bloqueio articular
Mason III
Fragmento intraarticular
Instabilidade articular

MÉTODOS
Artroscópico: fixação percutânea;
Artroplastia de ressecção:
- Parcial: fragmento < 25%;
- Total: Mason III (não pode ter LLCM ou Essex Lopresti);
RAFI: Mason II
- Parafusos de Herbert ou minimicro
Artroplastia: Mason III

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11
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Quando não pode realizar ressecção total da cabeça do rádio mesmo se Mason III?

A

Caso exista lesão do LCM (aumentará muito instabilidade em valgo) ou Essex-Lopresti ou fraturas associadas

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12
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Como saber se a prótese da cabeça do rádio está bem posicionada?

A

Altura do NÓ RADIAL alinhada com coronóide

Caso passe = Overstuffing = Artrose radiocapitelar

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13
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Acessos cirúrgicos?

A

KAPLAN: ERCC + ECD

KOCHER: EUC e ancôneo
- Risco NIP e LCL
- Pronar !!!

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14
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Métodos (2 epônimos) para avaliar posicionamento da síntese na RAFI?

A

HOTCHKISS:
- Supinação total: marcar limite lateral
- Pronação total: marcar limite medial
Demarca-se com bisturi elétrico
Zona de seguração é entre as marcações

CAPUTO:
- Antebraço neutro
- Tubérculo de Lister
- Estilóide radial

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15
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Complicações gerais da fratura (4)?

A

RIGIDEZ ARTICULAR;
Osteonecrose cabeça do rádio;
Instabilidade articular;
Artrose

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16
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Complicações relacionadas a artroplastia da cabeça do rádio? (4 - 1 Principal)

A

RADIOLUSCÊNCIA 45%;
Artrose;
Ossificações heterotópica 38%;
Instabilidade (próteses grandes)

17
Q

FRATURA RÁDIO PROXIMAL - Complicações relacionadas a ressecção total?

A

Instabilidade em valgo
Instabilidade axial

18
Q

FRATURA OLÉCRANO - Mecanismo de trauma?

A

DIRETO:
- Mais comum
- Traço transverso

INDIRETO:
- Apoio sobre mão espalmada
- Avulsão tricipital

19
Q

FRATURA OLÉCRANO - Lesões associadas?

A

GERALMENTE ISOLADAS

Fraturas ipsilaterais 22%
Fratura exposta 6%

20
Q

FRATURA OLÉCRANO - Clínica

A

Dor + Edema + Crepitação

Avaliar exposição óssea
- Pouca cobertura cutânea

21
Q

FRATURA OLÉCRANO - Exames de imagem?

A

RX: AP e P

TC: Padrão-ouro

22
Q

FRATURA OLÉCRANO - Classificação principal?

A

MAYO:

I - Sem desvio
II - Desvio
III - Instável (luxação transumeral no olécrano)

A - Sem cominuição
B - Cominuta

23
Q

FRATURA OLÉCRANO - Tratamento conservador? Indicações? Complicações?

A

MINORIA
- Mayo IA e IB (sem desvio)

Tala axilopalmar por 2-3 semanas

Complicações:
- Perda de redução
- Rigidez articular

24
Q

FRATURA OLÉCRANO - Tratamento cirúrgico? Indicações e MÉTODO de acordo com classificação? Complicações?

A

Mayo IA = Conservador ou Banda ou Canulado
Mayo IB = Conservador ou Placa bloqueada
Mayo IIA = Banda ou Canulado
Mayo IIB e III = Placa bloqueada ou Ressecção

Ressecção = Reinserir tríceps no fragmento restante
Complicação da ressecção = instabilidade

25
Q

FRATURA OLÉCRANO - Lesão principal associada? Qual classificação e subclassificação dessa lesão?

A

MONTEGGIA !!
- Lx cabeça rádio + Fx ulna proximal

Classif. BADO:
I - Anterior (+ comum pediátrica)
II - Posterior
III - Lateral
IV - Fx rádio

JUPITER (reclassifica a Bado II)
A - Coronóide (articular)
B - Distal ao coronóide
C - Diáfise
D - Complexa (articular)

26
Q

FRATURA OLÉCRANO - Caso Monteggia, qual ordem de tratamento cirúrgico?

A

1º) Cabeça do rádio (RAFI ou artroplastia)

ULNA DE DISTAL PARA PROXIMAL

2º) Diáfise da ulna
3º) Coronóide
4º) Olécrano

5º) Avaliar e reparar ligamentos (LCL e LCM)

27
Q

FRATURA OLÉCRANO - Complicações (6)?

A

RIDIGEZ ARTICULAR;
Instabilidade residual;
Pseudoartrose;
Falha na síntese;
Ossificação heterotópica;
Implante sintomático (banda e placa)

28
Q

FRATURA CORONÓIDE - Anatomia? 3 partes?

A

Corpo;
Faceta anteromedial:
- “Tip” ou ápice
- “Rim” ou borda
- Tubérculo sublime (Banda anterior LCM)
Base

Nó radial

29
Q

FRATURA CORONÓIDE - Epidemiologia (associacao)?

A

Raramente isolada

Luxação cotovelo

30
Q

FRATURA CORONÓIDE - Classificação principal?

A

REGAN-MORREY:

I - Ápice
II - < 50%
III - > 50%

A - Sem luxação
B - Com luxação

31
Q

FRATURA CORONÓIDE - Classificação Regan-Morrey subdividida (epônimo)?

A

O’DRISCOLL

I - Ápice
– Subtipo 1) < 2mm
– Subtipo 2) >2mm e < 50%

II - Faceta anteromedial
– Subtipo 1) Borda
– Subtipo 2) Borda + Ápice
– Subtipo 3) Borda + Tubérculo sublime

III - Base
– Subtipo 1) Sem luxação
– Subtipo 2) Luxação transolecraneana

32
Q

FRATURA CORONÓIDE - Tríade terrível? Definição? Relacionada a que região de fratura do coronóide? Mecanismo de trauma? Lesão associada?

A

Fx cabeça rádio + Fx coronóide + Lx cotovelo

Ápice do coronóide (Regan 1 / O’Driscoll 1)

VALGO + AXIAL + SUPINAÇÃO

Fx rádio distal (10-20%)

33
Q

FRATURA CORONÓIDE - Mecanismo de trauma de acordo com a subclassificação de O’Driscoll?

A

O’Driscoll 1 e 3 (= IRPL):
- Axial
- Valgo
- Supinação
OBS: Tríade terrível

O’Driscoll 2 (= IRPM):
- Axial
- Varo
- Pronação

34
Q

FRATURA CORONÓIDE - Tríade terrível? Tratamento inicial? E após?

A

Redução !!
- Anteparo + Extensão 30º + Tração

Avaliar estabilidade:
- Estável e concêntrico = Avaliar as fraturas
- Instável = Cirúrgico (maioria) !!

Se conservador = tala axilopalmar 1 semana e, se estável, mobilização precoce

35
Q

FRATURA CORONÓIDE - Tríade terrível? Acessos cirúrgicos?

A

Acessos:
- Lateral: Kaplan ou Kocher
- Posterior (janela lateral e medial)
- Anterior
- Medial: Hotchkiss - para faceta anteromedial

36
Q

FRATURA CORONÓIDE - Tríade terrível? Ordem de reparo?

A

1º) Fixar coronóide
- Regan 1 = Reparo capsular
- Regan 2 e 3 = Parafuso ou RAFI placa
2º) Fixar cabeça do rádio
- Mason 2 - Fixar
- Mason 3 - Artroplastia
3º) Reparar LCL
- Âncoras
4º) Avaliar estabilidade, se instável:
5º) Reparar LCM (geralmente não necessário)
- Âncoras

37
Q

FRATURA CORONÓIDE - Complicações?

A

RIGIDEZ ARTICULAR
Instabilidade
Neuropraxia ulnar