Fratura do Fêmur Distal Flashcards

1
Q

Qual a epidemiologia das fraturas do fêmur distal?

A

6% das fraturas do fêmur
Homem jovem: alta energia
Mulher idosa: baixa energia

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2
Q

Quais o mecanismo de trauma das fraturas do fêmur distal?

A

Axial + Varo/Valgo

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3
Q

Quais os desvios que ocorrem no fragmento distal na fratura do fêmur distal?

A

Ápice posterior (hiperextensão epifisária - fragmento distal)
- Gastrocnêmio

Varo (principal consolidação viciosa)
- Musculatura adutora

Encurtamento
- Quadríceps, flexores

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4
Q

Cite características anatômicas dos côndilos femorais.

A

Formato trapezoidal
Côndilo lateral mais alto
Anteriorização 10º do ápice do côndilo lateral para o medial.
Inclinação lateral do côndilo medial em 25º e lateral 15º
15cm distante da articulação = fêmur distal

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5
Q

Descreva a classificação AO para fraturas do fêmur distal.

A
33
A: extraarticular
A1: avulsão
A2: metafisária simples
A3: metafisária cominuída
B:
- B1: condilo lateral
- B2: condilo medial
- B3: condilo no plano coronal (Hoffa)
.1 = região anterior / .2 = 1 côndilo / .3 = 2 côndilos

C: articular total
C1: simples metafisário e articular
C2: simples articular, cominuída metafisário
C3: cominuído articular e metafisário

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6
Q

Quais as principais lesões associadas às fraturas do fêmur distal?

A

Exposta 5-10%
- Região anterior principalmente (lesão mecanismo extensor)

Vascular = incomum
- Índice tornozelo-tornozelo com +10% diferença

Ligamentar = incomum
- Quando tem = LCA (parcial)

Diáfise femoral: 50%

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7
Q

Quais os critérios para tratamento conservador nas fraturas do fêmur distal?

A

Desvio abaixo de:

  • Plano coronal até 7º
  • Plano sagital até 10º
  • Encurtamento < 1,5cm
  • Desvio articular < 2mm

Indicação relativa:

  • Não deambulador (paraplégico)
  • Comorbidade significantes ou morte iminente
  • Infectada ou exposta contaminada
  • Falta de equipamento
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8
Q

Quais os princípios e implantes utilizados no tratamento cirúrgico das fraturas de fêmur distal?

A

Manter alinhamento
Estabilidade absoluta na articulação
Fixação estável

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9
Q

Como é a Regra dos 3 pinos no sistema DCS nas fraturas de fêmur distal?

A

1º fio de K abaixo da articulação/côndilos

2º fio de K anterior aos côndilos

3º fio = paralelo aos outros 2

  • local onde será o pino do DCS
  • no mínimo 1,5cm da articulação
  • entre terço anterior e médio na vista sagital
  • cuidado com tróclea e intercôndilo
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10
Q

Quais as desvantagens do sistema DCS?

A

Necessidade de boa qualidade óssea

Baixo controle rotacional

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11
Q

Cite tipos de fixação e tratamento cirúrgico para fratura do fêmur distal.

A

DCS
Placa LISS (bloqueada)
- Vantagem: muitos parafusos
- Necessita de redução antes da fixação

Haste retrógrada

  • Articular simples
  • Fratura quadril associada
  • Entrada na fossa interconidlar, imediatamente anterior à linha de Blumensaat no perfil e à inserção do LCP

Hoffa (B3)

  • Parafusos
  • Placa de suporte/anti-cisalhamento
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12
Q

Quais as complicações inerentes a fratura do fêmur distal

A

Perda ADM (rigidez) = MAIS COMUM

Infecção 3-5%
Artrofibrose
Artrose pós traumática (% desconhecida)

Consolidação viciosa alta em TTO conservador

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13
Q

Qual lesão está associada à lesão da artéria poplítea na fratura do terço distal do fêmur?

A

Lesão ligamentar.

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14
Q

Descreva a classificação de Seinsheimer para fratura do fêmur distal.

A

I: sem desvio
II: supra condilar, sem acometimento articular
III: envolvimento intercôndilo, separação uni ou bicondilar
IV: envolvimento face articular de um ou dois côndilos

I e II = osteoporose
III e IV = alta energia

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15
Q

Descreva a classificação de Lewis e Rorabeck para fraturas peri-protéticas do joelho no fêmur.

A

Estabilidade e desvio (não considera o traço)

1: sem desvio, prótese estável
2: desviada, prótese estável (interface osso/prótese intacta)
3: prótese solta

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16
Q

Descreva a classificação de Su para fraturas peri-protéticas do joelho no fêmur.

A

Localização do traço

1: traço proximal a prótese
2: traço origem borda proximal prótese e corre para proximal
3: traço distal a borda proximal da prótese

17
Q

Descreva a classificação de Felix para fraturas peri-protéticas do joelho na tíbia.

A

I: platô tibial
II: adjacente à haste
III: distal à prótese
IV: tuberosidade da tíbia

Todas levam subtipo:
A - prótese com boa fixação
B - prótese frouxa
C - intraoperatória

18
Q

Cite contra indicações da HIM retrógrada do fêmur.

A
Fratura subtrocantérica (menos estável)
Movimento do joelho limitado (se ponto de partida inacessível 34-52º)
Patela baixa (dificuldade no acesso)
Fraturas expostas (infecção)
19
Q

Qual o risco da desinserção dos músculos na linha áspera?

A

Lesão artéria nutrícia do fêmur

20
Q

Qual ligamento é parâmetro para ponto de entrada na HIM retrógrada de fêmur?

Cite outro parâmetro de entrada.

A

LCP

Anterior à Linha de Blumensaat