Epistaxe Flashcards
Otorrinolaringologia
Qual a principal urgência otorrinolaringologica?
Epistaxe
Otorrinolaringologia
Quais estruturas dividem o nariz ao meio?
Anteriormente pela cartilagem, que continua superiormente com o etmóide e inferiormente com o vômer
Otorrinolaringologia
Quais são os limites anatômicos da cavidade nasal?
Superiormente: Lâmina Cribiforme
Inferiormente: Palato
lateralmente: Conchas nasais
Posteriormente:Nasofarínge
Otorrinolaringologia
O que são os meatos nasais e quais estruturas cada meato drena?
Os meatos nasais são passagens localizadas nas paredes laterais da cavidade nasal, entre as conchas nasais
Meato nasal superior: Drena seio esfenoidal
Meato nasal médio: Drena seio maxilar e frontal
Meato nasal inferior: Ducto lacrimal
Otorrinolaringologia
Partindo das artérias carótidas, qual a vasularização nasal?
Artéria carótida externa
1. A. Facial
1.1 A. Maxilar
1.1.1 A. Septal posterior
1.1.2 A. Nasal lateral posterior
Artéria carótida interna
1. Ramo oftálmico
1.1 Artéria etmoidal anterior
1.1.1 Artéria septal anterior
1.1.2 Artéria nasal lateral anterior
Epistaxe
Quais são ás áreas vasculares conhecidas no nariz?
Àrea de Little (Plexo Kisselback) - Ant.inf
* Anastomose da A. Carotida interna e ext
1. A. septal anterior da A. Oftálmica (ACI)
2. A. Esfenopalatina (Ramo da A. Maxilar, da A. Palatina maior, ACE)
3. A. Etmóidal anterior (A. oftálmica)
4. A. Palatina Maior (A. Maxilar)
5. A. Labial Superior (A. facial)
Área de Woordruff - Lateral, Post
* Anastomose
1. Artéria esfenopalatina (ramo da A. maxilar, ACE).
2. Artéria faríngea ascendente (ramo da ACE).
Otorrinolaringologia
Qual a maior prevalência etária de casos de epistaxe?
Extremos de idade
Otorrinolaringologia
Cite causas:
- Trauma
- Corpo estranho
- Drogas
- Perfuração
- Rinossinusite
- Neoplasia
- HAS (Associado a sangramentos posteriores)
Otorrinolaringologia
De que se trata a Sd da Telangiectasia hemorrágica hereditária (Sd. de Rendu-Osler-WEber)
Autossômica dominante
Causa epistaxe de difícil controle (Principal sintoma)
Pode levar a sangramentos gástricos também, podendo gerar anemia ferropriva
Otorrinolaringologia
Qual o tratamento da epistaxe?
Sangramento ativo
Se localizado, cauterização quimica (nitrato de prata) se sangramento de pequena monta, (não cauterizar ambos os lados do septo ao mesmo tempo, para evitar a formação de perfurações septais)
Se localizado e não respondeu a cauterização quimica, faz-se cauterização elétrica
Se difuso ou não localizado ou não respondeu a cauterização elétrica Tamponamento (Gaze com vaselina) (Até 48h), 25% de falha
Se permaneceu sangrando após o tamponamento -> Cirúrgia (Ligadura da A. esfenopalatina)
Quando a ligadura da artéria esfenopalatina é necessária, a abordagem endoscópica minimamente invasiva é preferível, com menores riscos e alta taxa de sucesso.
Pacientes desfavoráveis ao tamponamento ou cirúrgico, podem passar pela embolização arterial seletiva, porém nunca na etmoidal (Risco de amaurose)
Otorrinolaringologia
Em casos de tamponamento prolongado, recomenda-se o uso de ATB profilático, explique o motivo e o ATB usado?
Amoxicilina + Clavulanato
Prevenção de sinusite bacteriana:
O tamponamento nasal pode bloquear a drenagem natural dos seios paranasais, criando um ambiente fechado e úmido, que favorece a colonização bacteriana e o desenvolvimento de sinusite aguda, particularmente em pacientes com histórico de sinusopatia.
Prevenção da Síndrome do Choque Tóxico:
A Síndrome do Choque Tóxico (SCT) é uma complicação grave, porém rara, associada ao uso prolongado de tamponamento nasal. É causada por toxinas produzidas principalmente por Staphylococcus aureus ou Streptococcus pyogenes, que podem invadir o corpo através de lesões nasais ou na pele.
A SCT está associada a febre alta, erupções cutâneas, hipotensão, disfunção multiorgânica e pode ser fatal se não tratada prontamente.
Prevenção de infecções locais e sistêmicas:
O uso de materiais de tamponamento pode provocar abrasões na mucosa nasal, facilitando a entrada de bactérias da flora nasal para a corrente sanguínea e aumentando o risco de bacteremia.
