Episclerite e Esclerite Flashcards

1
Q

Qual a população de maior risco para episclerites?

A

Mulheres de 20 a 60 anos

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2
Q

Quais as formas de episclerite e sua lateralidade?

A

Simples (mais comum) – bilateral em 40% e setorial em 70%
Nodular – bilateral em 13%

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3
Q

Qual a região mais comum de episclerite?

A

Fenda interpalpebral

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4
Q

Quais as principais causas de episclerite?

A
  • Idiopática – mais comum
  • Sistêmicas (30%): Colagenoses, AR, Chron, Rosácea, Infecciosas (Sífilis, TB, Hansen, Lyme, HSV, VZV)
  • Sofre influência de estresse e variações hormonais
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5
Q

Qual a clínica da episclerite?

A
  • Hiperemia – engurgitamento do plexo episcleral superficial
  • Dor e desconforto leve
  • Sem BAV
  • Sem acometimento intraocular
  • Resolução espontânea em até 2 semanas
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6
Q

Como é feito o diagnóstico da episclerite?

A
  • Clínico
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7
Q

Como fazer o teste da fenilefrina?

A

Pingar fenilefrina a 2,5-10%, pois ela é capaz de causar vasoconstrição do plexo superficial. Se for esclerite, não haverá resolução completa da hiperemia pois o plexo profundo também está afetado.

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8
Q

Quando fazer investigação sistêmica nas episclerites?

A

Casos recorrentes

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9
Q

Como tratar uma episclerite?

A

AINE tópico ou via oral

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10
Q

Qual forma apresenta resolução mais lenta nas episclerites?

A

Nodular

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11
Q

Quais as formas de esclerite?

A

ANTERIOR:
* Difusa
* Nodular
* Necrosante – Com inflamação vs Escleromalácia perforans
………………………….
Também existe a forma posterior

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12
Q

Qual a epidemiologia das esclerites?

A

Mulheres (70%)
40-50 anos
Bilateral 50% dos casos

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13
Q

Quais as frequências de associações sistêmicas das esclerites?

A
  • Difusa – 25-45%
  • Nodular – 45-50%
  • Necrosante inflamatória – 80%
  • Escleromalácia perforans – 2/3 tem AR
  • Posterior – 30-45%
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14
Q

Quais as associações sistêmicas mais comuns da esclerite?

A
  1. AR
  2. Wegener (granulomatose com poliangeíte – rim-pulmão-olho)
  3. Poliarterite nodosa
  4. Policondrite recorrente
  5. Infecciosas (Sífilis, VZV, TB, Hansen, bactérias)
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15
Q

Qual a clínica das esclerites?

A
  • Dor forte que acorda à noite
  • Hiperemia profunda e/ou violácea (plexo episcleral profundo)
  • Teste da fenilefrina negativo (mantém congestão profunda)
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16
Q

Qual a forma mais comum de esclerite?

A

Anterior difusa.

17
Q

Quais os subtipos de esclerite anterior difusa?

A

Pode ser focal (sim, o nome seria anterior difusa focal) ou difusa (40%)

18
Q

Qual forma de esclerite tem maior chance de evoluir para uma forma necrosante?

A

Anterior nodular

19
Q

Como são os nódulos da esclerite anterior nodular?

A

Nódulos imóveis, geralmente únicos (60%)

20
Q

Qual a forma mais grave de esclerite?

A

Anterior necrosante com inflamação

21
Q

Qual o risco de perda visual permanente na esclerite anterior necrosante?

A

40,00%

22
Q

Qual a mortalidade na esclerite anterior necrosante?

A

30% em 5 anos

23
Q

Qual a frequência de acometimento bilateral na esclerite necrosante?

A

60,00%

24
Q

Qual a apresentação da esclerite anterior necrosante inflamatória?

A

Hiperemia intensa com áreas avasculares e transparentes na esclera.

25
Q

Qual a apresentação da Escleromalácia perforans?

A

Menor hiperemia, áreas de afilamentos e estafilomas, que é indolor.

26
Q

Qual o outro nome da escleromalácia perforans?

A

Não inflamatória.
No entanto, o nome é impreciso, pois há inflamação.

27
Q

Quais os achados patológicos na Escleromalácia perforans?

A

Inflamação crônica granulomatosa e vasculite oclusiva

28
Q

Qual a clínica da esclerite posterior?

A
  • Dor piorada à movimentação
  • DR Seroso
  • Edema de NO
  • Descolamento de coroide
29
Q

O que é o sinal do T?

A

Hipoecogenicidade posterior entre Tenon e esclera posterior (líquido) na ultrassonografia

30
Q

Qual a investigação recomendada para esclerites?

A

Exames para autoimunidade:
* FR (sensível para AR)
* Anti-CCP (específico para AR)
* c-ANCA (Wegener)
* FAN
* C3/C4
* Agentes infecciosos

31
Q

Quando fazer biópsia nas esclerites?

A

Apenas em casos refratários

32
Q

Como tratar uma esclerite aguda?

A

O tratamento agudo é sempre sistêmico!

  • Não necrosantes: AINE oral → Corticoide VO se não responder
  • Posteriores: Corticoide VO
  • Necrosantes: Pulsoterapia
33
Q

Qual o tratamento de manutenção para as esclerites?

A

São indicados em doenças sistêmicas.

Os mais usados são azatioprina e micofenolato.

Outras opções são a ciclofosfamida e os biológicos (infliximabe e adalimumabe)

34
Q

Quando tratar cirurgicamente uma esclerite?

A

Afilamento escleral importante e/ou risco de perfuração.

35
Q

Qual o melhor imunossupressor para esclerite em pacientes com granulomatose de Wegener?

A

Ciclofosfamida

36
Q

Quais as opções de tratamento cirúrgico na esclerite?

A
  • Enxerto de esclera homóloga
  • Mucosa bucal
  • Fáscia lata