Doenças de pele parte 2 Flashcards

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1
Q

Quais as características da PTIRÍASE VERSICOLOR?

A

Extremamente comum; chamada de ceratofitose

Distribuição universal, sem predileção por sexo
> prevalência em adultos (após a puberdade)

Há uma predisposição individual

Sinonímias: pano, pano branco, titinga

ETIOLOGIA = FUNGO Malassezia sp: levedura saprófita da pele, lipofílica

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2
Q

Qual o quadro clínico da Ptiríase Versicolor?

A

MÁCULAS HIPOCRÔMICAS DESCAMATIVAS

Podem ser eritematosas ou hipercrômicas (versicolor)

Assintomáticas/ Prurido leve

LOCALIZAÇÃO PREFERENCIAL: PESCOÇO, ½ SUPERIOR DO TÓRAX, BRAÇOS

SINAL DA UNHA OU ZILERI -> passa a unha e descama um pouco

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3
Q

Como é feito o Diagnóstico da Ptiríase Versicolor?

A
CLÍNICO
EXAME DIRETO (raspagem): hifas curtas, curvas e elementos leveduriformes arredondados: aspecto de “espaguete com almôndegas”

CULTURA: pouco usada

LÂMPADA DE WOOD: lesões de cor amarelo-ouro

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4
Q

Qual o diagnóstico diferencial da Ptiríase Versicolor?

A

Ptiríase Alba

Vitiligo

Hipocromia pós – inflamatória

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5
Q

Como é o tratamento da Ptiríase Versicolor?

A

Usaremos cetoconazol, fluconazol no mínimo por 4 semanas. Se já não tem mais a descamação, é porque você tratou o fungo, mas a mancha pode persistir por meses. É preciso ir tomando sol para melhorar. O uso
sistêmico dessas drogas são em casos muito extensos. Ex. Um individuo que está com o tronco todo comprometido.

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6
Q

Quais as características da DERMATOFITOSES (TINHAS)?

A

Doenças extremamente comuns

Tipo predominante de fungos que causam infecções da pele e unhas

Fungos queratolíticos

Gêneros: Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton

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7
Q

Como é feito o diagnóstico da Dermatofitose (Tinhas)?

A

CLÍNICO

MICOLÓGICO DIRETO e/ou CULTURA (Ágar- Sabouroud) podem isolar o fungo e confirmar o dx.

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8
Q

Quais as classificações das Tinhas?

A

Mudarão de nome a depender da localização:
 Tinha pedis (pé)
 Tinha cruris (vesícula)
 Tinha captis (cabelo)

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9
Q

Quais as características da Tinha Capitis?

A

Quase exclusiva das CRIANÇAS (03 – 13 anos)

Exceção: adultos imunocomprometidos

Etiologia: Espécies de Tricophyton ou Microsporum

Transmissão: Animais contaminados (cães e gatos); contato direto pessoa a pessoa; contato indireto através de máquina de cortar cabelos, pentes, escovas

PI: 10 – 14 dias

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10
Q

Qual a classificação das Tinhas Capitis?

A
  • Tonsurante

- Não Tonsurante

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11
Q

Quais as características da Tinha Capitis Tonsurante?

A
  • Placas eritemato-escamosas de tonsura, bem demarcadas
  • Única (microspórica) ou múltiplas (tricofítica)
  • O paciente vai perdendo o cabelo, deixando-o mais rarefeito.
  • Pode ter infecção secundária, formando pústula e abscessos no local, principalmente pela coçadura.
  • Cabelos fraturados 1 – 2mm do couro
    cabeludo
  • Mícides: pápulas foliculares, pp no tronco
  • KERION CELSI: forma aguda, inflamatória da tinha tonsurante: placa elevada, dolorosa, com pústulas e microabscessos
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12
Q

Quais as características da Tinha Capitis Não-Tonsurante?

A

Fica como se fosse uma carequinha.

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13
Q

Qual o diagnóstico diferencial da Tinha Capitis?

A

Psiríase, alopecia, impetigo, areata e foliculite. Isso quando tiver inflamação secundária.

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14
Q

Qual o Tratamento para Tinha Capitis?

A

Tratamento Sistêmico, Antifúngicos tópicos como medida complementar

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15
Q

Quais as características da Tinha Corporis?

A

Etiologia: Espécies dos gêneros Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton

Transmissão: animais, pessoa a pessoa ou indireto

PI: 4 – 10 dias

Sinonímia: Impingem

Distribuição universal, mais comum no sexo masculino

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16
Q

Qual o quadro clínico da Tinha corporis?

A

FORMA VESICULOSA: vesículas que confluem, se rompem, formando lesões exulceradas, crostas. Cresce centrifugamente.

FORMA ANULAR: PLACA CIRCULAR OU OVAL ERITEMATO-ESCAMOSA, PRURIGINOSA, bordas circinadas, que cresce centrifugamente.

EM PLACAS: Não há tendência à cura do centro da lesão.

Localizações usuais: braços, face, tronco e pescoço

17
Q

Qual o diagnóstico Diferencial de Tinha Corporis?

A
  • HANSENÍASE INDETERMINADA. Lembrar que tem que estar buscando sempre lesões mais extensas e localizadas. Fazer o teste de sensibilidade para essas lesões.
  • GRANULOMA ANULAR
  • PTIRÍASE RÓSEA DE GILBERT
  • PSORÍASE
18
Q

Quais as características da Tinha Pedis?

A

Etiologia: Espécies do gênero Trichophyton e Epidermophyton floccosun

Transmissão: pessoa a pessoa ou indireto

PI: desconhecido

Sinonímia: Pé de atleta, Frieira

Distribuição universal, mais comum em homens jovens

Apresenta-se na região interdigital, principalmente do pé.

Forma aquela fissura na pele, doendo muito e podendo até infeccionar.

19
Q

Quais são as formas clínicas da Tinha Pedis?

A

AGUDA, CRÔNICA e INTERTRIGINOSA

20
Q

Quais as características da Forma Aguda da Tinha Pedis?

A

Aparecimento de vesículas eritematosas, pruriginosas, entre os dedos ou na sola dos pés.

Uni ou bilateral

Erupções secundárias em locais distantes: DERMATOFÍTIDES 🡪 erupção vesicular estéril

Faz dx diferencial com Eczema desidrótico

21
Q

Quais as características da Forma Crônica da Tinha Pedis?

A

Forma mais comum na prática clínica

Lesões eritemato - escamosas na REGIÃO PLANTAR (pp cavo plantar), pouco pruriginosas

Muitas vezes é acompanhada por onicomicose e tinha manum

Envolvimento unilateral da palma da mão

“Dois pés, uma mão” (T. rubrum)

DX DIFERENCIAL: Eczema de contato, psoríase plantar, sífilis secundária

22
Q

Quais as características da Forma Intertriginosa da Tinha Pedis?

A

Geralmente acomete a região interdigital entre 2º e 3º e 3º e 4º pododáctilos

Fissuras e maceração da pele interdigital, podendo ocorrer prurido

Acomete pp homens, diabéticos, no verão

IMPORTANTE: porta de entrada para Streptococcus e
Staphylococcus

Episódios de ERISIPELA DE REPETIÇÃO

Dx diferencial: eritrasma interdigital, candidíase
interdigital

23
Q

Quais as características da Tinha Cruris?

A

Envolve a dobra crural

Mais comum em homens

Etiologia: + frequente T. rubrum. Poucos casos T. mentagrophytes e E. floccosun

Transmissão: Auto-contágio (tinha pedis do próprio paciente) ou fômites (toalhas, máquinas de exercício contaminadas)

FR: Obesidade, DM e imunossupressão

24
Q

Qual o quadro clínico da Tinha Cruris?

A

LESÃO ERITEMATO-ESCAMOSA a partir da prega inguinal

Compensação central e nitidez de bordas

MUITO PRURIGINOSA

Liquenificação é frequente

Pode acometer períneo, região glútea e parede abdominal.

POUPA O ESCROTO

DX DIFERENCIAL: Candidíase intertriginosa, psoríase invertida, eritrasma, DS

25
Q

Como é feito o tratamento da Tinha corporis/ Tinha cruris/ Tinha pedis aguda e interdigital?

A

O tratamento é com antifúngico.

26
Q

Quais são as características das Candidoses?

A

Infecções CUTÂNEO-MUCOSAS: Excepcionalmente, candidose sistêmica

Etiologia: Leveduras do gênero Candida, pp Candida
albicans

Saprófita da pele, mucosa oral, intestino e vaginal

Pode se tornar uma infecção oportunista

Fatores de risco: Imunossupressão, quimioterapia, HIV, diabetes, uso de corticoide, terapia com antibiótico (comum em pacientes internados em uso prolongado de antibiótico), obesidade, hiperidrose, exposição ocupacional, uso de próteses dentárias.

27
Q

Quais as características da Candidíase Intetriginosa?

A

Acomete dobras axilares, submamárias, inguinais dobras abdominais, pescoço, espaços interdigitais, pele redundante no canto da boca de idosos

LESÕES ERITEMATOSAS, ÚMIDAS, COM DELICADA DESCAMAÇÃO PERIFÉRICA E PÁPULO-PÚSTULAS SATÉLITES

Geralmente, PRURIGINOSAS

Podem ser dolorosas se houver significativa ruptura da pele

28
Q

Quais as classificações das Candidoses?

A
  • CANDIDÍSE INGUINO-CRURAL
  • CANDIDÍSE INTERDIGITAL
  • CANDIDÍSE AXILAR
  • CANDIDÍSE MUCOSA ORAL

obs: No caso da oral, o paciente começa a referir sialorreia e ardor, muita dor e não consegue comer. Se desce pro esôfago o paciente tem disfagia, não consegue nem deglutir.

29
Q

Qual o diagnóstico diferencial da Candidose?

A

DS, dermatite de contato, psoríase inversa, tinha cruris, herpes simples

30
Q

Qual o Tratamento para Candidose?

A

Utilização de antifúngicos e terapia sistêmica

31
Q

Participantes do Aparelho Ungueal:

A

A parte branca da unha chama- se raiz ungueal. Também temos a cutícula, a dobra proximal ou paroníquea.

32
Q

Quais as características das Onicomicoses?

A

Etiologia mais comum: DERMATÓFITOS

Gêneros Tricophyton e Epidermophyton, raramente Microsporum

Apresentação mais comum: DISTAL SUBUNGUEAL 🡪 maioria T. rubrum

Onicomicose por Candida albicans: frequente associação com exposição ocupacional à umidade

FR: idade avançada, natação, tinha pedis, DM, psoríase

Em geral, preocupação cosmética

Em indivíduos com DM, imunocomprometidos pode ↑ risco de erisipela/celulite

Logo embaixo da unha, na parte mais distal, tem o descolamento e modificação de coloração. A unha vai ficando fofa e se soltando.

33
Q

Qual a classificação das onicomicoses Por Dermatófitos? (3)

A
  • UNGUEAL DISTAL
  • UNGUEAL PROXIMAL
  • SUPERFICIAL BRANCA
34
Q

Qual o quadro clínico da onicomicose por Dermatófitos?

A

Coloração amarelada, esbranquiçada ou acastanhada em canto distal da unha 🡪 toda lâmina ungueal

Hiperceratose subungueal

Hálux: geralmente 1ª a ser acometida

35
Q

Qual o quadro clínico da onicomicose por Leveduras?

A

Etiologia + comum: Candida albicans

Causa comum nas unhas das mãos

PARONÍQUIA

Pode haver distrofia ungueal

Exposição ocupacional

36
Q

Quais os diagnósticos diferenciais da onicomicose?

A

psoríase, líquen plano, trauma, onicogrifose (isquemia

senil)

37
Q

Como é feito o Diagnóstico da Onicomicose?

A

Exame micológico direto e cultura para fungos

38
Q

Como é feito o Tratamento da Onicomicose?

A

Tratemento tópico com falha terapêutica grande e recorrências frequentes.