Dieta Hospitalar Flashcards
O que é o GIP?
Hormônio produzido pelas células K do intestino delgado, principalmente na porção proximal, em resposta á presença de glicose, aminoácidos e ácidos graxos
Qual são as ações do GIP?
Obesogênica; insulinotrópica; não induz a saciedade; aumento nos depósitos de gordura.
O que provoca a sensação de saciedade?
Aumento da liberação de GLP-1 e PYY.
Qual a função do PYY?
Induz a saciedade; modifica os movimentos peristalticos; aumenta a produção de insulina.
Quais os tipos de alimentação?
Líquida; leve; pastosa; branda; geral.
O que é a nutrição enteral?
É a administração de uma mistura alimentar líquida especializada que contém proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais no estômago ou no intestino delgado através de um cateter de alimentação.
Quando a nutrição parenteral está indicada?
Desnutrição; lesões do SNC; demência; depressão grave anorexia; lesão de face e mandíbula; câncer de boca; disfagia; odinofagia graves; má absorção; caquexia cardíaca; câncer; queimaduras; traumas extensos; infecções graves.
Quais são as vias de nutrição?
Oral; enteral e parenteral.
Quando usamos a nutrição parenteral?
TGI não funcionante.
Quais são as vias de acesso para nutrição?
Sondas oro e nasoenteral; gastrotomia; jejunostomia.
Quando a sonda oro/nasoenteral está contra-indicada?
Paciente acamado com risco de bronco aspiração; paciente vomitando muito;
Quais são os tipos de dieta industrializadas?
Pó; liquidas semi-prontas; liquidas pronta para uso.
Quais são as densidades calóricas das dietas?
Muito baixa: < 600kcal/ml;
Baixa: entre 600 - 800kcal/ml;
Padrão: entre 900 - 1.200kcal/ml;
Alta: entre 1.300 - 1.500kcal/ml;
Muito alta: > 1.500kcal/ml.
Qual a diferença das fórmulas padrão para as especializadas?
As fórmulas padrão visam suprir as necessidades nutricionais do paciente, de forma a manter ou melhor o seu estado nutricional. As especializadas atuam também ativamente no tratamento clínico.
Qual a diferença entre as complexidades dos nutrientes?
Polimérica: macronutrientes íntegros;
Oligomérica/semi-elementar: macronutrientes parcialmente hidrolisados;
Elementar/monomérica: macronutrientes totalmente hidrolisados.
Por que é importante levar em consideração a osmolaridade da dieta?
Devido a tolerância digestiva da formulação enteral: quanto maior a osmolaridade, maior o risco de intolerância.
Qual a conduta frente a dieta enteral?
Avaliação nutricional; taxa de metabolismo basal; cálculo do VCT; cálculo da necessidade proteica;
Quais são as contra-indicações da nutrição enteral?
Obstrução intestinal mecânica; sangramento intestinal; vômitos; diarreia intensa; fistulas intestinais de alto débito; íleo paralítico; enterites graves; hiperêmese gravídica.
Quando a nutrição parenteral está indicada?
Quando não é possível realizar a nutrição enteral.
Do que é composto a nutrição parenteral?
Carboidratos (glicose), aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais.
Qual é a via de acesso da via de nutrição parenteral?
Acesso intravenoso: central ou periférico.
O que é importante no seguimento da nutrição parenteral?
Acompanhar volume de diurese; lipidograma 1x na semana; balanço nitrogenado; eletrólitos.
Quais são as complicações da nutrição parenteral?
Síndrome de realimentação e hipoglicemia de rebote.
Quando ocorre a síndrome de realimentação?
Quando substratos energéticos são introduzidos no plasma de paciente anabólicos.