Dieta Hospitalar Flashcards

1
Q

O que é o GIP?

A

Hormônio produzido pelas células K do intestino delgado, principalmente na porção proximal, em resposta á presença de glicose, aminoácidos e ácidos graxos

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2
Q

Qual são as ações do GIP?

A

Obesogênica; insulinotrópica; não induz a saciedade; aumento nos depósitos de gordura.

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3
Q

O que provoca a sensação de saciedade?

A

Aumento da liberação de GLP-1 e PYY.

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4
Q

Qual a função do PYY?

A

Induz a saciedade; modifica os movimentos peristalticos; aumenta a produção de insulina.

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5
Q

Quais os tipos de alimentação?

A

Líquida; leve; pastosa; branda; geral.

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6
Q

O que é a nutrição enteral?

A

É a administração de uma mistura alimentar líquida especializada que contém proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais no estômago ou no intestino delgado através de um cateter de alimentação.

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7
Q

Quando a nutrição parenteral está indicada?

A

Desnutrição; lesões do SNC; demência; depressão grave anorexia; lesão de face e mandíbula; câncer de boca; disfagia; odinofagia graves; má absorção; caquexia cardíaca; câncer; queimaduras; traumas extensos; infecções graves.

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8
Q

Quais são as vias de nutrição?

A

Oral; enteral e parenteral.

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9
Q

Quando usamos a nutrição parenteral?

A

TGI não funcionante.

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10
Q

Quais são as vias de acesso para nutrição?

A

Sondas oro e nasoenteral; gastrotomia; jejunostomia.

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11
Q

Quando a sonda oro/nasoenteral está contra-indicada?

A

Paciente acamado com risco de bronco aspiração; paciente vomitando muito;

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12
Q

Quais são os tipos de dieta industrializadas?

A

Pó; liquidas semi-prontas; liquidas pronta para uso.

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13
Q

Quais são as densidades calóricas das dietas?

A

Muito baixa: < 600kcal/ml;
Baixa: entre 600 - 800kcal/ml;
Padrão: entre 900 - 1.200kcal/ml;
Alta: entre 1.300 - 1.500kcal/ml;
Muito alta: > 1.500kcal/ml.

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14
Q

Qual a diferença das fórmulas padrão para as especializadas?

A

As fórmulas padrão visam suprir as necessidades nutricionais do paciente, de forma a manter ou melhor o seu estado nutricional. As especializadas atuam também ativamente no tratamento clínico.

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15
Q

Qual a diferença entre as complexidades dos nutrientes?

A

Polimérica: macronutrientes íntegros;
Oligomérica/semi-elementar: macronutrientes parcialmente hidrolisados;
Elementar/monomérica: macronutrientes totalmente hidrolisados.

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16
Q

Por que é importante levar em consideração a osmolaridade da dieta?

A

Devido a tolerância digestiva da formulação enteral: quanto maior a osmolaridade, maior o risco de intolerância.

17
Q

Qual a conduta frente a dieta enteral?

A

Avaliação nutricional; taxa de metabolismo basal; cálculo do VCT; cálculo da necessidade proteica;

18
Q

Quais são as contra-indicações da nutrição enteral?

A

Obstrução intestinal mecânica; sangramento intestinal; vômitos; diarreia intensa; fistulas intestinais de alto débito; íleo paralítico; enterites graves; hiperêmese gravídica.

19
Q

Quando a nutrição parenteral está indicada?

A

Quando não é possível realizar a nutrição enteral.

20
Q

Do que é composto a nutrição parenteral?

A

Carboidratos (glicose), aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais.

21
Q

Qual é a via de acesso da via de nutrição parenteral?

A

Acesso intravenoso: central ou periférico.

22
Q

O que é importante no seguimento da nutrição parenteral?

A

Acompanhar volume de diurese; lipidograma 1x na semana; balanço nitrogenado; eletrólitos.

23
Q

Quais são as complicações da nutrição parenteral?

A

Síndrome de realimentação e hipoglicemia de rebote.

24
Q

Quando ocorre a síndrome de realimentação?

A

Quando substratos energéticos são introduzidos no plasma de paciente anabólicos.

25
Q

Qual alteração vemos na síndrome de realimentação?

A

Baixa concentração de potássio, fósforo e magnésio; problemas metabólicos; problemas neuromusculares; estimulo abrupto de insulina induzindo ao anabolismo.

26
Q

O que é hipoglicemia de rebote?

A

Baixa concentração de glicose no sangue resultante da interrupção abrupta da nutrição.

27
Q

Qual a conduta para evitar a hipoglicemia de rebote?

A

Realizar desmame da NPT gradativamente, reduzindo a prescrição parenteral conforme a velocidade a infusão enteral é aumentada.

28
Q

Quais são os fatores de risco para desnutrição?

A

Idosos; doenças crônicas; distúrbios da ingestão alimentar; doenças gastrointestinais; uso de medicamentos.

29
Q

Quais são os sinais e sintomas de desnutrição?

A

Perda de peso; fadiga e fraqueza; mudanças no cabelo, pele e unha; edema; perda de massa muscular; imunidade debilitada; alterações de humor.

30
Q

Qual a diferença da nutrição por gastronomia da enteral?

A

A primeira vai até o estômago e a segunda até o intestino.

31
Q

Em qual acesso há maior risco de aspiração na gastrotomia ou enteral?

A

Enteral.

32
Q

Em pacientes com dificuldade de deglutição, qual é o melhor acesso de nutrição?

A

Gastrotomia.

33
Q

Quando temos uma desnutrição leve?

A

Perda de peso < 5% nos últimos 6 meses; albumina sérica levemente baixa.

34
Q

Quando temos uma desnutrição moderada?

A

Perda de peso > 5% em 6 meses; albumina sérica baixa.

35
Q

Como está o estado nutricional do paciente em recuperação de um trauma?

A

Estado hipermatabólico e catabólico, ou seja, aumento do gasto energético e degradação de proteínas.

36
Q

Como está a excreção de nitrogênio urinário no paciente em recuperação de trauma?

A

Aumentada, devido ao catabolismo protético.

37
Q

Como estão as necessidades calóricas em um paciente em recuperação de trauma?

A

O paciente necessita de quantidades maiores de calorias e proteínas para suprir as demandas energéticas e promover reparação tecidual.

38
Q

Qual é a recomendação diária de calorias para um paciente em recuperação de um estado crítico?

A

30 a 35 kcal/kg/dia e uma ingestão de proteinas de 1,2 a 2 g/kg/dia.