Cuidados Pré Operatórios + Anestesia Flashcards

1
Q

Exames pré operatórios para pacientes < 40 anos sem comorbidades?

A

Nenhum exame complementar é necessário!

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2
Q

Exames pré operatórios para pacientes < 50 anos sem comorbidades?

A

HT/HB

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3
Q

Exames pré operatórios para pacientes entre 51 - 60 anos sem comorbidades?

A

HT/HB e ECG

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4
Q

Exames pré operatórios para pacientes entre 60 - 75 anos sem comorbidades?

A

HB/HT; ECG; creatinina e glicemia

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5
Q

Exames pré operatórios para pacientes > 75 anos sem comorbidades?

A

HB/HT; ECG; creatinina; glicemia + Radiografia de tórax

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6
Q

Exames pré operatórios para pacientes com comorbidades sistêmicas controladas, independente da idade?

A

Exames conforme a doença

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7
Q

O que significa dizer que o paciente é ASA I?

A

Sem comorbidades

Mortalidade (0,08%)

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8
Q

O que significa dizer que o paciente é ASA II?

A

Doença controlada (HAS controlado, por exemplo)

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9
Q

O que significa dizer que o paciente é ASA III?

A

Doença incapacitante (DM descompensado, por exemplo)

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10
Q

O que significa dizer que o paciente é ASA IV?

A

Doença incapacitante que constitui um risco a vida (DPOC dependente de O2)

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11
Q

O que significa dizer que o paciente é ASA V?

A

Moribundo (insuficiência de 3 ou mais sistemas)

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12
Q

O que significa dizer que o paciente é ASA VI?

A

Doador de órgãos (morte cerebral)

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13
Q

Como funciona o jejum pré operatório?

A
Dieta livre → suspender por 8h
Leite e sólidos → 8h
Líquidos claros e solução rica em carboidratos (maltodextrina) → 2h
NPT → no momento do encaminhamento ao CC
Obesos, grávidas e DRGE → 8 horas
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14
Q

Medicamentos que devem ser mantidos até o dia da cirurgia?

A

Betabloqueadores, anti hipertensivos, cardiotônicos, broncodilatadores, anticonvulsivantes, corticoides, antialérgicos, potássio, medicações psiquiátricas

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15
Q

Quando suspender anticoagulantes orais no pré operatório?

A

Dois dias antes e substituir por heparina

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16
Q

Quando suspender heparina no pré operatório?

A

6 horas antes do procedimento e reintroduzir 12 - 24 horas depois

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17
Q

Quando suspender AAS no pré operatório?

A

7-10 dias antes do procedimento

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18
Q

Quando suspender hipoglicemiantes orais no pré operatório?

A
  • Substituir por insulina regular ou NPH na véspera do ato operatório
  • Quem faz uso de NPH → usar metade da dose
  • Controlar glicemia com IR
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19
Q

Devemos usar ATB em cirurgias limpas?

A

NÃO

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20
Q

Devemos usar ATB em cirurgias potencialmente contaminadas?

A

SIM. Profilático; EV; manter por 6 - 12 horas

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21
Q

Devemos usar ATB em cirurgias contaminadas?

A

SIM. ATB profilático; EV; retirar precocemente.(48 - 72 h)

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22
Q

Quando consideramos uma cirurgia potencialmente contaminada?

A

Penetração de vísceras ocas, porém em condições controladas; cirurgias limpas com uso de próteses;

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23
Q

Quando consideramos uma cirurgia contaminada?

A

Inflamação não purulenta já instalada; extravasamento de conteúdo luminar ou falha de técnica asséptica

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24
Q

Devemos usar ATB em cirurgias infectadas ou sujas?

A

Caráter terapêutico, com cobertura de largo espectro, coletar material para cultura

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25
Q

Quando consideramos uma cirurgia infectada ou suja?

A

Já existe abscesso formado; ou tratamento de feridas traumáticas com contaminação (sujas e/ou com > 6 horas)

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26
Q

Primeiro íon a ser reposto em pacientes com alcalose com hipopotassemia + desidratação?

A

Na!! Reidratar, pois o paciente irá continuar perdendo K pelo rim se ↓ Na!

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27
Q

Preparo pré operatório de feocromocitoma?

A

Bloqueador alfa-adrenérgico

28
Q

Quando imunizar os pacientes esplenectomizados ou que irão passar por uma esplenectomia?

A

2 semanas antes ou 2 semanas depois

29
Q

Quais germes devem ser cobertos pela imunização dos pacientes esplenectomizados ou que irão passar por uma esplenectomia?

A

Pneumococo, H. influenzae; meningococo

30
Q

Quando fazer CH em pacientes no pré operatório?

A

Anemias crônicas ou casos agudos com sintomas; Hb ≤ 8 em pacientes saudáveis ou com perda aguda; Hb ≤ 10 coronariopatas; Anemias sintomáticas

31
Q

Quando fazer plasma fresco congelado em pacientes no pré operatório?

A

Hemorragias decorrentes de deficiência de fatores de coagulação (hepatopatas, CIVD); reversão de terapia anticoagulantes

32
Q

Quando fazer PLT congelado em pacientes no pré operatório?

A

Hemorragia por plaquetopenia (< 20.000); Procedimento invasivo (< 50.000); profilática (< 10.000)

33
Q

Valores ideais para albumina no pré operatório?

A

> 3,5 g/dL

34
Q

O que é ASA I?

A

Paciente com saúde normal

35
Q

O que é ASA II?

A

Paciente com doença sistêmica branda controlada

36
Q

O que é ASA III?

A

Paciente com doença sistêmica limitante, mas não incapacitante

37
Q

O que é ASA IV?

A

Paciente com doença sistêmica incapacitante que lhe constitui ameaça a vida (DPOC oxigênio-dependente)

38
Q

O que é ASA V?

A

Paciente moribundo, com sobrevida estimada < 24 horas, com ou sem cirurgia

39
Q

O que é ASA VI?

A

Doador de órgãos e tecidos

40
Q

O que é o fator E na avaliação do ASA ?

A

Cirurgia de Emergência → considerar o dobro do risco cirúrgico

41
Q

Mortalidade pela anestesia do ASA I?

A

0,08%

42
Q

Mortalidade pela anestesia do ASA II?

A

0,27%

43
Q

Mortalidade pela anestesia do ASA III?

A

1,8%

44
Q

Mortalidade pela anestesia do ASA IV?

A

7,8%

45
Q

Mortalidade pela anestesia do ASA V?

A

9,4%

46
Q

Quais Mallampati predizem via aérea difícil?

A

III e IV

47
Q

Definição de intubação dificil?

A

+ de 3 tentativas ou + de 10 min para introdução do tubo

48
Q

Recurso que detecta mais precocemente intubação esofágica e hipoventilação em pacientes anestesiados?

A

Capnografia

49
Q

Qual o agente inalatório anestésico causa maior risco de depressão miocárdica?

A

Halotano

50
Q

O que é hipertermia maligna?

A

Doença muscular hereditária, potencialmente grave, de herança autossômica dominante, caracterizada por resposta hipermetabólica após exposição a anestésicos inalatórios ou relaxantes musculares

51
Q

Gene responsável pela hipertermia maligna?

A

RyR1

52
Q

Fisiopatologia da hipertermia maligna?

A

Liberação maciça de Ca+ → contratura exacerbada → hipertermia → hipermetabolismo

53
Q

Agentes que causam hipertermia maligna?

A

Anestésicos inalatórios e succinilcolina

54
Q

Diagnóstico da hipertermia maligna?

A

Clínico + dosagem de CPK

Definitivo → biópsia do músculo

55
Q

Tratamento da hipertermia maligna?

A

Retirar o anestésico; hiperventilar com O2; Dantroleno sódico; controle das arritmias; controle da hipercalemia e acidose; resfriamento ativo; manutenção da diurese > 2ml/kg/h; controle da mioglobinúria; controle do CPK - início e com 24h

56
Q

Droga e dose utilizada na hipertermia maligna?

A

Dantroleno sódico (NeurtOlene®), EV, 2,5 mg/kg

57
Q

Mecanismo de ação dos anestésicos locais?

A

Bloqueio da bomba de Na/K

58
Q

Objetivo da utilização de vasoconstritor em anestésicos locais?

A

Limitar absorção de anestésicos locais; prolongar os efeitos; diminuir toxicidade

59
Q

Dose máxima da lidocaína com e sem vasoconstritor?

A

Com → 7 mg/kg

Sem → 5 mg/kg

60
Q

Dose máxima da Bupivacaína com e sem vasoconstritor?

A

Com → 3 mg/kg

Sem → 2,5 mg/kg

61
Q

Sintomas de intoxicação por anestésico local?

A

Zumbido, parestesia de língua, convulsão tônico-clônico, perda de consciência, coma, PCR

62
Q

Tto da intoxicação por anestésico local?

A

Suporte ventilatório; se convulsão usar Diazepam; Emulsões lipídicas

63
Q

Qual nível devemos fazer a raquianestesia?

A

Abaixo de L2

64
Q

Diferença entre a raquianestesia e a anestesia peridural?

A

Raqui → injeta o anestésico penetrando a Dura-máter

Peridural → injeta o anestésico entre o ligamento amarelo e a dura-máter

65
Q

Tempo de ação da lidocaína?

A

30 min sem vaso

60 min com vaso

66
Q

Tempo de ação da bupicaína?

A

90 min

67
Q

Diferenças entre a raquianestesia e a peridural?

A

Raqui → início de ação rápido; altura do bloqueio imprevisível; limite inferior satisfatório; bloqueio profundo; duração agente dependente; rápida hipotensão; não tem ação analgésica pós op
Peridural→ início de ação lento; altura do bloqueio previsível; limite inferior variável; bloqueio variável; duração agente e técnica dependente; lenta hipotensão; ação analgésica pós op com cateter