COPD Flashcards

1
Q

Qual a manifestacao da DPOC?

A

Bronquite cronica ou enfisema pulmonar, apesar de usualmente ser uma mistura dos dois, podendo estar mais pra la do que pra ca.

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Q

O que é a bronquite cronica?

A

A bronquite é a inflamação dos brônquios, que são os tubos responsáveis por levar o ar até os pulmões. Essa inflamação pode ser aguda (curta duração) ou crônica (persistente, geralmente ligada à DPOC).

🔹 Causada geralmente por vírus (ex.: influenza, rinovírus).
🔹 Produz tosse produtiva (com catarro), febre baixa e chiado no peito.
🔹 Melhora em poucos dias a semanas, sem deixar sequelas.
📌 Exemplo clássico: Bronquite viral pós-gripe.

🔹 Definida clinicamente como tosse produtiva por pelo menos 3 meses ao ano, por 2 anos consecutivos.
🔹 Causada por exposição crônica a fumo, poluição ou agentes irritantes.
🔹 Pode levar a obstrução progressiva das vias aéreas, contribuindo para a DPOC.
📌 Exemplo clássico: Tabagismo → hipersecreção de muco → tosse crônica e chiado no peito.

Tosse produtiva (com muco claro ou amarelado)
Roncos e sibilos (som de chiado no peito)
Sensação de aperto no peito
Fadiga e leve falta de ar (mais comum na bronquite crônica)
Febre baixa (mais comum na bronquite aguda)

📌 Inflamação → edema da mucosa → produção excessiva de muco → obstrução das vias aéreas → tosse e chiado.

🔹 Bronquite aguda → inflamação transitória dos brônquios por infecção.
🔹 Bronquite crônica → estímulo irritativo contínuo leva a hiperprodução de muco, hipertrofia das glândulas mucosas e dano progressivo aos brônquios.

Bronquite aguda: sintomáticos (hidratação, analgésicos, antitussígenos se necessário). Antibióticos raramente são necessários, pois a maioria dos casos é viral.
Bronquite crônica: cessação do tabagismo, broncodilatadores, fisioterapia respiratória e, em casos avançados, oxigenoterapia.

📌 Se a tosse durar mais de 3 semanas, piorar ou vier com febre alta, pode ser outra doença (ex.: pneumonia) e precisa ser investigada.

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3
Q

Quais os achados mais caracteristicos de bronquite cronica?

A

Tosse produtiva e dispneia.

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4
Q

Quais achados relevantes de BC no exame fisico?

A

Sibilos e roncos.

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5
Q

Ao que se deve a dispneia? O que ocorre com capacidades pulmonares?

A

Majoritariamente uma hiperinsuflacao pulmonar associada a muco obstruindo o lumen de passagem de ar majoritariamente na expiracao apesar de tbm obstruir a inspiracao um pouco.

Na DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), a hiperinsuflação ocorre devido ao aprisionamento de ar nos pulmões, o que impede a expiração completa e leva à distensão pulmonar progressiva.

1️⃣ Obstrução ao fluxo expiratório 🔄
🔹 A DPOC (especialmente o enfisema) leva à perda da elasticidade pulmonar e ao estreitamento dos brônquios por inflamação e acúmulo de muco.
🔹 Na expiração, os bronquíolos colapsam prematuramente, impedindo a saída completa do ar.
🔹 Isso leva ao aprisionamento de ar nos alvéolos.

2️⃣ Aumento do volume residual 🫁
🔹 Com o tempo, o ar aprisionado se acumula, aumentando o volume residual (VR) e a capacidade pulmonar total (CPT).
🔹 Isso faz com que o tórax fique constantemente expandido (“tórax em barril”).

3️⃣ Hiperinsuflação dinâmica 🚶‍♂️
🔹 Durante o exercício, a frequência respiratória aumenta, reduzindo o tempo para expiração.
🔹 Como o paciente não consegue expirar completamente antes da próxima inspiração, o volume de ar residual vai se acumulando ainda mais.
🔹 Isso leva à dispneia progressiva.

Tórax em barril → Expansão torácica fixa devido ao aumento do volume pulmonar.
Diafragma achatado → Dificulta sua contração, piorando a dispneia.
Maior trabalho respiratório → O paciente usa músculos acessórios para respirar.
Redução da capacidade inspiratória → O pulmão já está tão cheio de ar aprisionado que sobra pouco espaço para nova entrada de ar.

📌 Resumo: Na DPOC, o ar fica aprisionado devido à obstrução dos brônquios e perda da elasticidade pulmonar, levando à hiperinsuflação progressiva e maior dificuldade respiratória.

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6
Q

Qual caracteristica alem de producao de muco é responsavel por obstruir o lumen?

A

Fibrose, como consequencia da inflamacao cronica. Isso tbm concede um aspecto de irreversebilidade a essa doenca.

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7
Q

É mais dificil fazer a inspiracao ou expiracao?

A

📌 É mais difícil expirar (fazer o ar sair).

Na DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), a expiração é o maior problema porque há obstrução ao fluxo aéreo, tornando a saída do ar incompleta e levando ao aprisionamento de ar (hiperinsuflação pulmonar).

1️⃣ Perda da elasticidade pulmonar 🫁
🔹 No enfisema, a destruição dos alvéolos leva à perda da elasticidade do pulmão.
🔹 O pulmão normal tende a “retrair” passivamente para ajudar a expulsar o ar na expiração, mas na DPOC ele fica flácido e não ajuda na saída do ar. Cabe destacar que ele se assemelha portanto a um elastico velho.

2️⃣ Colapso precoce dos bronquíolos 🔄
🔹 Na expiração, o ar empurra os bronquíolos para fecharem.
🔹 Como na DPOC os bronquíolos estão inflamados e frágeis, eles colapsam precocemente, bloqueando a saída do ar.

3️⃣ Hiperinsuflação dinâmica 🚶‍♂️
🔹 Durante o esforço físico, a pessoa não consegue expirar completamente antes da próxima inspiração, acumulando ar a cada respiração.
🔹 Isso causa a sensação de falta de ar progressiva (dispneia).

📌 A entrada de ar também é prejudicada, mas de forma secundária.
🔹 Como os pulmões já estão cheios de ar aprisionado, há menos espaço para um novo volume de ar entrar.
🔹 Além disso, o achatamento do diafragma dificulta sua contração, tornando a inspiração mais trabalhosa.

O maior problema da DPOC é a dificuldade de expirar, devido à obstrução ao fluxo aéreo e aprisionamento de ar.
A inspiração também pode ser afetada indiretamente pela hiperinsuflação e fraqueza do diafragma.
PELO VISTO A ELASTICIDADE PULMONAR É MAIS RELEVANTE PRA EXPIRACAO.

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8
Q

Existe mais algum fator para justificar a dispneia e a hiperinsuflacao pulmonar?

A

O broncoespasmo na bronquite crônica ocorre devido à combinação de inflamação crônica das vias aéreas e à hipersecreção de muco, o que leva ao estreitamento das vias respiratórias. Esse estreitamento é resultado de várias alterações patológicas nas vias aéreas, que tornam os brônquios mais sensíveis e propensos à constrição.

1️⃣ Inflamação crônica das vias aéreas 🔥
🔹 Na bronquite crônica, a inflamação constante das vias respiratórias faz com que as células inflamatórias (como os neutrófilos) liberem mediadores inflamatórios.
🔹 Esses mediadores, como leucotrienos e prostaglandinas, aumentam a reatividade das vias aéreas, causando constrição dos brônquios.

2️⃣ Hipersecreção de muco 💨
🔹 A produção excessiva de muco nos brônquios, característica da bronquite crônica, leva ao bloqueio das vias aéreas. Isso faz com que o ar tenha mais dificuldade para passar, aumentando a resistência ao fluxo aéreo.
🔹 A obstrução das vias respiratórias, combinada com o aumento da viscosidade do muco, pode desencadear a constrição reflexa dos músculos lisos brônquicos, resultando no broncoespasmo.

3️⃣ Hiperatividade brônquica 😤
🔹 Com o tempo, as vias aéreas inflamadas se tornam hiperreativas, ou seja, tendem a reagir de forma exagerada a estímulos como ar frio, fumaça, poluentes ou até exercícios.
🔹 Essa hiperatividade resulta em espasmos nos músculos lisos das vias respiratórias, levando ao estreitamento das vias aéreas (broncoespasmo).

🔹 O broncoespasmo piora o fluxo de ar nas vias respiratórias e a troca gasosa nos pulmões.
🔹 Isso contribui para o aprimoramento da obstrução das vias aéreas, gerando sintomas como dificuldade para respirar, sibilos e sensação de aperto no peito.

Na bronquite crônica, o broncoespasmo é causado por inflamação persistente, hipersecreção de muco e hiperatividade das vias respiratórias, levando ao estreitamento dos brônquios. Isso dificulta a passagem do ar e agrava a obstrução das vias aéreas, gerando sintomas respiratórios.

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9
Q

OBS A BC É INERENTE A DPOC

A
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10
Q

Fale mais sobre justificativas e as consequencias da insuflacao excessiva

A

A hiperinsuflação na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ocorre devido a alterações estruturais e funcionais nos pulmões, resultando em aprisionamento de ar e aumento do volume pulmonar. Abaixo está uma explicação detalhada do mecanismo e suas consequências:

  1. Obstrução das Vias Aéreas:
    • Na DPOC, há destruição dos alvéolos (enfisema) e inflamação crônica das vias aéreas (bronquite crônica), levando ao estreitamento e colapso das vias durante a expiração.
    • A resistência ao fluxo aéreo aumenta, dificultando a expulsão completa do ar, especialmente durante esforços ou exalação forçada.
  2. Perda da Retração Elástica:
    • No enfisema, a destruição das fibras elásticas e dos septos alveolares reduz a capacidade dos pulmões de retrair-se passivamente durante a expiração.
    • Isso resulta em aprisionamento de ar, com aumento do volume residual (ar remanescente após expiração máxima).
  3. Hiperinsuflação Dinâmica:
    • Durante exercício ou respiração rápida, o tempo expiratório é insuficiente para eliminar o ar completamente. O ar residual acumula-se progressivamente, expandindo os pulmões além do volume normal (hiperinsuflação).
  1. Alterações Mecânicas:
    • Diafragma Achatado: A hiperinsuflação empurra o diafragma para baixo, tornando-o mais plano e menos eficiente na geração de força durante a inspiração.
    • Músculos Acessórios: Aumento do uso de músculos acessórios (intercostais, esternocleidomastóideo) para respirar, levando a fadiga muscular e dispneia.
  2. Comprometimento das Trocas Gasosas:
    • Desequilíbrio Ventilação-Perfusão (V/Q): Áreas hiperinsufladas comprimem vasos sanguíneos, reduzindo a perfusão. Em outras regiões, a obstrução das vias aéreas limita a ventilação, causando hipoxemia e hipercapnia.
  3. Sobrecarga Cardiovascular:
    • Pressão Intratorácica Elevada: Compromete o retorno venoso ao coração, reduzindo o débito cardíaco.
    • Hipertensão Pulmonar: Vasoconstrição hipóxica e destruição vascular levam a sobrecarga do ventrículo direito (cor pulmonale).
  4. Sintomas Clínicos:
    • Dispneia Progressiva: Principalmente aos esforços, devido ao trabalho respiratório aumentado.
    • Tolerância ao Exercício Reduzida: Pacientes adotam padrão respiratório superficial para evitar fadiga.
  5. Complicações:
    • Risco de Pneumotórax: Pulmões hiperexpandidos são mais suscetíveis a ruptura de bolhas enfisematosas.
    • Exacerbações: Infecções ou inflamações agravam a obstrução, piorando a hiperinsuflação e podendo levar a insuficiência respiratória.

A hiperinsuflação na DPOC é um ciclo vicioso de aprisionamento de ar, perda de elasticidade e alterações mecânicas, que comprometem a função pulmonar e cardiovascular. Seu manejo inclui broncodilatadores, reabilitação pulmonar e, em casos graves, técnicas como ventilação não invasiva ou redução de volume pulmonar.

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11
Q

Qual a principal justificativa para essa ativacao exacerbada do sistema imune de forma cronica?

A

Tabagismo

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12
Q

Qual a outra manifestacao da DPOC?

A

O enfisema pulmonar é uma doença pulmonar caracterizada pela destruição dos septos interalveolares, resultando na dilatação anormal e permanente dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais. Isso leva à perda de elasticidade do pulmão e redução da área de troca gasosa.

O enfisema faz parte da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), juntamente com a bronquite crônica. A DPOC é uma condição progressiva e irreversível, geralmente causada pela exposição prolongada a agentes irritantes, como tabagismo, poluentes ambientais e fatores genéticos (como deficiência de alfa-1-antitripsina).

O desenvolvimento do enfisema está relacionado a um desequilíbrio entre proteases e antiproteases, além de estresse oxidativo e inflamação crônica. O processo ocorre da seguinte forma:

  1. Exposição a irritantes (ex: cigarro, poluentes) → Induz inflamação crônica com ativação de macrófagos, neutrófilos e linfócitos.
  2. Liberação de enzimas proteolíticas (elastases, metaloproteinases) → Degradam as fibras elásticas e colágenas dos alvéolos.
  3. Diminuição das antiproteases (ex: deficiência de alfa-1-antitripsina) → Falha na proteção contra a destruição do parênquima pulmonar.
  4. Perda da elasticidade pulmonar e destruição dos septos alveolares → Formação de grandes espaços aéreos (bolhas/enfisema bolhoso), colapso dos bronquíolos terminais e aprisionamento de ar.

O enfisema pulmonar gera diversas manifestações, incluindo:

  • Dispneia progressiva (inicialmente aos esforços, depois em repouso).
  • Hiperinsuflação pulmonar → Torácica em “barril” devido ao aprisionamento de ar.
  • Redução da capacidade de difusão → Hipoxemia nos casos avançados.
  • Uso de musculatura acessória da respiração → Paciente com respiração ofegante e lábios semicerrados para expiração (padrão do “pink puffer”).
  • Tosse seca ou produtiva (geralmente menos intensa que na bronquite crônica).
  • Diminuição do murmúrio vesicular e aumento do tempo expiratório.

Nos estágios avançados, pode levar a cor pulmonale (insuficiência cardíaca direita secundária à hipertensão pulmonar) e insuficiência respiratória.

O diagnóstico é feito por espirometria (mostrando obstrução ao fluxo aéreo com relação VEF1/CVF < 70%) e exames de imagem (radiografia e tomografia evidenciando hiperinsuflação e destruição alveolar).

O tratamento envolve cessação do tabagismo, broncodilatadores, corticosteroides inalatórios e, em casos graves, suporte de oxigênio e reabilitação pulmonar.

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13
Q

Por que o enfisema atrapalha a difusao respiratoria?

A

Pois a destruicao dos septos alveolares causa reducao da superficie de contato.

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14
Q

Associe a perda de elasticidade a DPOC em mais detalhes. Quais os principais achados que devem ser considerados acerca da DPOC especialmente no fenotipo enfisematoso?

A

A perda de elasticidade no enfisema pulmonar ocorre devido à destruição das fibras elásticas do parênquima pulmonar. Esse processo é resultado de um desequilíbrio entre proteases (enzimas que degradam proteínas) e antiproteases (enzimas que protegem contra a degradação).

  1. Exposição a irritantes (tabaco, poluentes, inflamação crônica)
    • Estimula macrófagos e neutrófilos a liberarem enzimas proteolíticas, como elastases e metaloproteinases.
  2. Degradação das fibras elásticas
    • As elastases destroem as fibras elásticas responsáveis pela retração elástica dos alvéolos.
    • Esse processo impede que os pulmões voltem ao seu tamanho normal após a inspiração.
  3. Deficiência de alfa-1-antitripsina (AAT) (em alguns pacientes)
    • A AAT é uma antiprotease que inibe a elastase.
    • Sua deficiência (genética ou adquirida) permite destruição descontrolada do tecido elástico.
  4. Perda de recolhimento elásticoHiperinsuflação pulmonar
    • Sem fibras elásticas funcionais, os pulmões perdem a capacidade de retrair após a inspiração.
    • Isso leva ao aprisionamento de ar e aumento do volume residual pulmonar.
  5. Colapso dos bronquíolos terminais na expiração
    • Normalmente, a retração elástica mantém os bronquíolos abertos durante a expiração.
    • No enfisema, com a destruição das fibras elásticas, os bronquíolos colapsam na expiração, aumentando a obstrução ao fluxo aéreo.
  • Dispneia progressiva → Maior trabalho respiratório, pois o pulmão não consegue esvaziar completamente.
  • Torácica em “barril” → Expansão torácica fixa devido à hiperinsuflação.
  • Aumento do tempo expiratório → Dificuldade em expirar todo o ar devido à obstrução dinâmica dos bronquíolos.
  • Respiração com lábios semicerrados → Estratégia compensatória para gerar pressão positiva e evitar o colapso das vias aéreas.

Essa perda de elasticidade é um dos principais fatores que diferenciam o enfisema de outras doenças pulmonares e contribui para sua progressão irreversível.

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15
Q

Qual a principal queixa associada a enfisema?

A

Dispneia, mais ainda do que BC

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16
Q

Os pink puffers apresentam tosse produtiva?

A

Usualmente nao, nao ha mto muco.

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17
Q

Qual tipo de paciente entre blue bloater e pink puffer deve apresentar mais hiperinsuflacao?

A

O pink puffer tem um pulmao bem maior e mais insuflado. O torax em tonel é mais caracteristico do enfisema.

18
Q

Qual a consequencia de uma hiperinsuflacao tao significativa?

A

Eles tem dificuldade de trazer ar pra dentro pois seus pulmoes ja estao imensos, assim, percebemos sons respiratorios reduzidos.

19
Q

Explique de forma simples a fisiopatologia dessa doenca no seu fenotipo enfisematoso.

A

Ocorre uma perda caracteristica de elastina na parede dos bronquiolos e alveolos, isso faz com que haja uma tendencia de colapso desses bronquiolos.
Tbm ocorre uma destruicao da elastina componente dos septos alveolares e consequentemente a destruicao dos septos per si, de forma a formar sacos gigantescos de ar com superficie de contato reduzida.
Por fim, apresentamos, assim como na BC, fibrose do tecido e vias aereas algo que tbm contribui para colapso.

20
Q

O que justifica a obstrucao de vias aeres no enfisema, portanto?

A

O colapso de bronquiolos e bronquios.

21
Q

A nivel alveolar, o que faz com que esses dois fenotipos se assemelhem? Qual uma diferenca tbm nesse nivel?

A

A retencao de CO2 nos alveolos e seu consequente alargamento pela obstrucao das vias aereas suprajacentes.

O fato de haver destruicao dos septos faz com que os sacos alveolares acumulando ar fiquem gigantescos. Assim, observamos uma hiperinsuflacao mto consideravel.

22
Q

Quais as principais causas do pink puffer?

A

Tabagismo e def de alfa 1 antitripsina.

23
Q

Qual a principal cel imune associada ao enfisema?

A

Neutrofilos, que liberam elastase. Fumar induz esse processo por conta da inflaacao exercida por essas cels

24
Q

Qual a funcao da alfa 1 anti tripsina?

A

Inibir as elastases e metaloproteases.

25
OBS a fibrose tbm gera restricao a passagem de ar agr, alem dos efeitos de aumento de tamanho dos sacos alveolares e colapso de vias.
26
Como podemos diferenciar uma def de alfa 1 e um enfisema por tabagismo apenas?
Tabagismo afeta mais os lobos superiores e def de alfa 1 afeta mais as bases.
27
Qual uma das principais complicacoes da BC?
A **pneumonia** é uma infecção pulmonar que causa inflamação dos alvéolos, levando ao acúmulo de fluido ou pus. Pode ser causada por **bactérias, vírus, fungos ou aspirado de substâncias irritantes**. Os sintomas incluem **febre, tosse produtiva (com ou sem secreção purulenta), dispneia, dor torácica pleurítica e fadiga**. Em casos graves, pode levar à **insuficiência respiratória**. O diagnóstico é feito por **exame clínico, radiografia de tórax e exames laboratoriais**. O tratamento depende do agente causador, sendo mais comum o uso de **antibióticos** para pneumonias bacterianas e suporte ventilatório nos casos mais graves. Isso ocorre pois se temos dificuldade para soltar o CO2 pra fora, tbm teremos para soltar as bacterias, reduzindo o clearence de bacterias, alem do fato de que na BC e ate no enfisema pode haver destruicao ou disfuncao dos cilios, fazendo com que o clearence reduza. OBS N DEIXA DE SER UMA AGUDIZACAO.
28
Como COPD se associa a IR?
Isso ocorre na agudizacao da DPOC. Em um contexto de BC uma infeccao viral ou bcteriana, mas especialmente viral, faz com que o broncoespasmo e secrecao de muco piore ainda mais, fazendoc om que haja uma tendencia de acumular CO2, fazendo com que o paciente TENDA A UMA HIPERCAPNIA e como consequencia do acumulo de CO2 ocorre tbm hipoxemia, pois O2 n conseque entrar em um pulmao que ja esta mto insuflado.
29
Que tipo de IR é essa?
Tipo 2, marcada por mto CO2 e pouco O2
30
O que pode tbm provocar essa agudizacao?
Ma aderencia medicamentosa.
31
OBS sao fatores geneticos q determinam um fenotipo ou outro, certo? Sera que o fenotipo bronquitico esta mais associado a uma pessoa com MTA alfa 1?
32
Qual seria uma estrategia profilatica relevante a ser tomada por pacientes DPOC especialmente de BC?
Evitar descompensacao para IR com sua causa mais comum, inf viral.
33
Quais sinais de agudizacao de DPOC?
Taquipneia e hiperpneia consequente a IR
34
Qual uma diferenca relevante acerca da gasometria arterial de um paciente bronquitico e um enfisematoso?
A queda de O2 é bem mais comum nos BC e n nos enfisematosos, nesse apenas ocorre em estagios mais avancados. OBS A BC ESTA ASSOCIADA A UM SHUNT.
35
O que mais é relevante destacar como consequencia da DPOC, especialmente em casos mais graves?
Cor Pulmonale na DPOC e Insuficiência Cardíaca Direita O cor pulmonale é a hipertrofia e/ou dilatação do ventrículo direito causada por hipertensão pulmonar secundária a doenças pulmonares crônicas, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Nos estágios avançados, o cor pulmonale pode evoluir para insuficiência cardíaca direita, levando a manifestações sistêmicas. Mecanismo Fisiopatológico 1. Hipóxia crônica na DPOC • A destruição do parênquima pulmonar e a retenção de CO₂ na DPOC reduzem a oxigenação sanguínea. • Isso estimula a vasoconstrição pulmonar hipóxica, um mecanismo compensatório que desvia o sangue de áreas mal ventiladas para regiões mais oxigenadas. 2. Hipertensão pulmonar progressiva • Com o tempo, a vasoconstrição crônica associada à perda da microcirculação pulmonar leva ao aumento da resistência vascular pulmonar. • Isso sobrecarrega o ventrículo direito, que precisa gerar maior pressão para bombear sangue contra a resistência aumentada. 3. Hipertrofia do ventrículo direito • O aumento da pós-carga leva à hipertrofia do ventrículo direito como mecanismo adaptativo. • Com a progressão da doença, o ventrículo perde a capacidade de compensação e começa a dilatar, resultando em insuficiência cardíaca direita. Consequências Clínicas da Insuficiência Cardíaca Direita 1. Congestão venosa sistêmica (devido à falha do ventrículo direito em bombear o sangue de volta para os pulmões): • Edema periférico (principalmente em membros inferiores). • Hepatomegalia congestiva → Pode causar dor no hipocôndrio direito e evoluir para insuficiência hepática. • Distensão jugular devido ao aumento da pressão venosa central. • Ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal). 2. Sintomas respiratórios agravados • A insuficiência cardíaca direita piora a hipoxemia e pode causar episódios de descompensação aguda da DPOC. 3. Redução do débito cardíaco • Com a progressão do cor pulmonale, há comprometimento do débito cardíaco, levando a fadiga, hipotensão e intolerância ao esforço. Já que a causa de CP é hipoxemia geralmente só ocorre nos BC
36
Associe a policitemia a BC (e portanto DPOC mas especialmente no blue bloater)
Como os niveis de O2 nesses pacientes com BC estao baixos, especialmente em casos mais graves, o rim produz mais EPO por atuacao do HIF1-alfa que sente a hipoxia e assim a MO produz mais eritocitos
37
Quais as possiveis complicacoes de enfisema?
Pneumonia, IR e pneumotorax.
38
Pneumonia é a msm logica que BC
39
IR tbm mas a obstrucao é consideravelmente pior na BC e portanto a IR tende a ser pior na BC. Porem destaco que a oxigenacao do enfisematoso esta ate ok, de forma que haja hipercapnia e pouca hipoxemia oxigenio cai mais nos enfisemas mais severos
A oxigenação no **enfisema** é relativamente melhor preservada nos estágios iniciais porque, apesar da destruição dos alvéolos, a **ventilação e a perfusão permanecem mais equilibradas** do que na bronquite crônica. ### **1. Relação Ventilação/Perfusão (V/Q) no Enfisema** - No enfisema, há **destruição dos septos alveolares e dos capilares pulmonares**, levando à **perda da área de troca gasosa**. - No entanto, essa destruição afeta **tanto a ventilação quanto a perfusão de maneira proporcional**. - Isso significa que **não há tanto shunt fisiológico** (onde o sangue passa por áreas mal ventiladas sem oxigenação), o que evita uma hipoxemia severa nos estágios iniciais. **→ O resultado é um V/Q relativamente preservado no começo, permitindo que a oxigenação ainda se mantenha.** --- ### **2. Por que a bronquite crônica tem hipoxemia pior?** - Na **bronquite crônica**, ocorre **obstrução brônquica significativa** com retenção de secreções, reduzindo a ventilação **sem afetar a perfusão** da mesma forma. - Isso gera **áreas de baixo V/Q e até mesmo shunt fisiológico**, onde há perfusão de áreas pouco ventiladas, **agravando a hipoxemia**. **→ Ocorre um desequilíbrio maior da relação V/Q na bronquite crônica, resultando em hipoxemia mais precoce e intensa.** --- ### **3. O Que Acontece no Enfisema Avançado?** Nos estágios avançados do enfisema, a destruição dos alvéolos e capilares pulmonares leva a: - **Aumento do espaço morto** → Há ventilação, mas pouca perfusão (alto V/Q). - **Dificuldade na difusão do oxigênio** → Ocorre hipoxemia progressiva. - **Hipertensão pulmonar e cor pulmonale** → Causando piora da troca gasosa e retenção de CO₂. Nessa fase, os pacientes também desenvolvem hipoxemia significativa, mas inicialmente **eles apresentam menos hipoxemia do que os pacientes com bronquite crônica devido ao menor grau de shunt fisiológico**.
40
Por que ocorre o pneumotorax?
Consequencia de bolhas enfisematosas, assim FUMAR PODE CAUSAR PNEUMOTORAX.