CLM 01 - Síndrome Ictérica II Flashcards

1
Q

Quais os tipos de cálculos biliares e suas características?

A
  • Amarelo: mais comum, composto de colesterol, formado na vesícula, não pigmentado.
  • Preto: segundo mais comum, bilirrubinato de cálcio, formado na vesícula, pigmentado.
  • Castanho: mais raro, bilirrubinato de cálcio, formado no colédoco.
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2
Q

Quais os fatores de risco para a formação do cálculo amarelo?

A

Sexo feminino, estrogênio (ACO), idade avançada, obesidade, emagrecimento rápido, drogas (clofibrato), doenças ileais (Crohn, ressecção).

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3
Q

Quais os fatores de risco para a formação do cálculo preto?

A

Hemólise crônica, cirrose.

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4
Q

Qual a clínica da colelitíase?

A

Assintomáticos; dor em hipocôndrio direito induzido por libação alimentar que alivia em 6 h.

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5
Q

Como é realizado o diagnóstico de colelitíase?

A

USG abdominal -> imagem hiperecogênica com presença de sombra acústica posterior.

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6
Q

Como fazer o tratamento de pacientes sintomáticos com colelitíase?

A

Colecistectomia videolaparoscópica.

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7
Q

Quando operar pacientes assintomáticos com colelitíase?

A

Vesícula em porcelana, associação com pólipo, cálculo >2,5-3cm, anemia hemolítica

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8
Q

Qual a clínica da colecistite aguda?

A

Dor em hipocôndrio direito >6-18h + febre + sinal de Murphy

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9
Q

Qual o exame mais comum e o padrão ouro para o diagnóstico de colecistite?

A
  • Comum = USG de abdome - cálculo impactado, parede espessada (>3mm)
  • Padrão ouro = cintilografia biliar - ausência de contraste na vesícula biliar
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10
Q

Como deve ser feito o tratamento da colecistite aguda?

A

Medidas gerais + ATBterapia + colecistectomia videolaparosópica precoce (ideal <72h)
OBS: fazer colecistostomia percutânea se não tolerar CVL

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11
Q

Descreva o Guideline de Tokyo

A
  • A: sinais de inflamação local -> Murphy +, dor em QSD, massa
  • B: sinais de inflamação sistêmica -> febre, leucocitose, aumento de PCR
  • C: achados USG
  • Suspeito: A + B
  • Diagnóstico: A + B + C
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12
Q

Qual a classificação da colecistite aguda?

A
  • Grau I: sem critérios moderados e graves.
  • Grau II: algum dos achados a seguir, sem disfunção orgânica - leucocitose > 18.000, massa palpável e dolorosa em QSD, evolução >72h, sinais de complicação local.
  • Grau III: disfunção orgânica.
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13
Q

Quais as possíveis complicações da colecistite aguda?

A
  • Perfuração: livre, bloqueada, fístula.
  • Colecistite enfisematosa
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14
Q

Qual o quadro, agente etiológico, fatores de risco e melhor exame para colecistite enfisematosa?

A
  • Presença de gás na parede da vesícula
  • Clostridium
  • Idoso (>60 anos), DM
  • TC
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15
Q

Qual a diferença de coledocolitíase primária e secundária?

A
  • Primária: cálculo formado no colédoco (castanho), 10% dos casos.
  • Secundária: cálculo formado na vesícula (amarelo), 90% dos casos.
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16
Q

Qual o quadro clínico da coledocolitíase?

A

Assintomático (50%), icterícia colestática intermitente, vesícula impalpável.

17
Q

Qual o primeiro exame e os de melhor acurácia para coledocolitíase?

A
  • Primeiro: USG -> dilatação (>5mm) e cálculos
  • Melhor acurácia: colangioRNM sem contraste e CPRE
18
Q

Como investigar coledocolitíase num quadro de colecistite?

A

USG + BT e frações + FA/GGT + AST/ALT

19
Q

Qual o quadro clínico da colangite não grave?

A

Tríade de Charcot = febre + icterícia + dor abdominal.

20
Q

Qual o quadro clínico da colangite grave?

A

Pêntade de Reynolds = febre + icterícia + dor abdominal + hipotensão + RNC

21
Q

Qual o tratamento da colangite grave e não grave?

A
  • Não grave: ATB + drenagem das vias biliares eletiva.
  • Grave: ATB + drenagem das vias biliares imediata.
22
Q

Quais os tipos de tumores periampulares?

A

CA de cabeça de pâncreas (principal), colangiocarcinoma distal, duodeno, ampola de Vater (papila).

23
Q

Qual o tipo mais comum de tumor de cabeça de pâncreas e qual é seu marcador?

A
  • Adenocarcinoma ductal
  • CA 19.9
24
Q

Qual a clínica dos tumores periampulares?

A

Icterícia colestática progressiva + vesícula de Courvoisier + síndrome consuptiva.

25
Q

Qual a particularidade na clínica do tumor da ampola de Vater?

A

Pode haver flutuação da icterícia associada a melena.

26
Q

Qual o tratamento dos tumores periampulares?

A

Duodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple)

27
Q

Qual a clínica do tumor de Klatskin?

A

Síndrome consuptiva + icterícia progressiva + sem vesícula de Courvoisier.
OBS: ele é o colangiocarcinoma mais comum.

28
Q

Quais os achados USGráficos do tumor de Klatskin?

A

Vesícula murcha + dilatação intra-hepática.

29
Q

Descreva a classificação de Bismuth.

A
  • Tipo I: hepático comum.
  • Tipo II: junção dos hepáticos.
  • Tipo IIIa: hepático direito.
  • Tipo IIIb: hepático esquerdo.
  • Tipo IV: ambos os hepáticos.
30
Q

Quais as manifestações clínicas/laboratoriais da hepatite alcoólica?

A
  • Febre, icterícia, dor.
  • TGO >TGP, transaminases até 400 UI/L, leucocitose (reação leucemoide).
31
Q

Em quem ocorre a hepatite alcoólica?

A

Num episódio de libação alcoólica no bebedor crônico.

32
Q

Qual o tratamento da hepatite alcoólica?

A
  • Abstinência alcoólica.
  • Se grave (Maddrey >=32) = corticoide (prednisolona 40mg/dia) por 28 dias, tendo como opção a pentoxifilina.