CLÍNICA MÉDICA - 01 - Síndrome Ictérica Flashcards

1
Q

Qual bilirrubina é insolúvel?

A

A bilirrubina indireta
(não conjugada)

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2
Q

O que ocorre com a haptoglobina em situações de hemólise?

A

Diminui, pois o que se vê é apenas a forma livre de haptoglobina. Como na hemólise ocorre o aumento das globinas, elas irão se ligar à haptoglobina, diminuindo sua fração livre.

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3
Q

Nas síndromes hepatocelular e colestática ocorre aumento de qual bilirrubina?

A

Direta ou conjugada

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4
Q

O que ocorre na síndrome de Gilbert?

Quais fatores precipitantes e de melhora?

A
A enzima glucorunil transferase é lenta, por isso há acúmulo de bilirrubina indireta. 

• Fatores precipitantes: jejum, álcool, exercício, estresse. 

• Fatores de melhora: fenobarbital (indutor da atividade enzimática) e dieta hipercalórica
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5
Q

A doença Routor-Dubin-Johnson é uma hiperbilirrubinemia de que tipo?

A

Direta, pois há um problema de excreção da bilirrubina direta

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6
Q

Na síndrome de Gilbert e de Crigler Najjar ocorre um defeito em que etapa da bilirrubina?

A

Conjugação, por isso há acúmulo de bilirrubina indireta

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7
Q

Que vírus de hepatite pode mais comumente evoluir para forma colestática?

A

Hepatite A

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8
Q

Como se dá a classificação de hepatite aguda e crônica?

A

Até 6 meses e > 6 meses, respectivamente.

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9
Q

Quando uma lactante está infectada pelo vírus da hepatite B, há contraindicação ao aleitamento materno?

A

Não

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10
Q

Paciente com resultado de transaminases elevadas porém com HBeAg negativo. Qual a hipótese diagnóstica?

A

Mutante pré core

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11
Q

Na infecção pelo vírus da hepatite B o paciente que evoluiu para carcinoma hepatocelular, obrigatoriamente, teve o estágio de cirrose?

A

Não

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12
Q

A PAN, GN membranosa e Gianotti-Crosti estão associados a que vírus de hepatite?

A

Hepatite B

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13
Q

A crioglobulinemia, GN mesansiocapilar e líquen plano são comumente associados a que vírus de hepatite?

A

Hepatite C

“C de crioglobulinemia, GN mesangioCapilar”

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14
Q

Qual a conduta diante de um paciente que recebeu as 3 doses contra hepatite B e após 3 meses apresenta anti-HBs negativo?

A

Revacinar. Se não soroconverter, considera-se não respondedor a vacina.

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15
Q

Em que situação ocorre aumento do risco de hepatite fulminante e cirrose com os vírus da hepatite B e D?

A

Na superinfecção, ou seja, o paciente com hepatite B crônica que é infectado pelo vírus da hepatite D.

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16
Q

Que vírus de hepatite é o único que não cronifica?

A

Hepatite A

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17
Q

Como está recomendado o isolamento diante da infecção pelo vírus da hepatite A?

A

Segundo o Nelson, o isolamento está indicado por 7 dias após o início da icterícia, enquanto o Ministério da Saúde preconiza 15 dias de isolamento.

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18
Q

Verdadeiro ou falso.

“A detecção de IgG para o vírus da hepatite A confirma o diagnóstico.”

A

Falso. A detecção de IgG da hepatite A confirma que o paciente teve hepatite A ou que foi vacinado.

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19
Q

De acordo com o Ministério da Saúde quando está indicada à profilaxia para a hepatite A?

A

15 meses

Data limite: 4 anos 11 meses e 29 dias
(<5 anos)

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20
Q

Em que condição a hepatite E pode ser fulminante em até 20% dos casos?

A

Gestantes

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21
Q

Paciente com lesão hepatocelular, associada a quadro de artralgia, vitiligo, atraso menstrual e anticorpo anti-músculo liso positivo. Ela deve ser investigada para que patologia?

A

Hepatite autoimune

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22
Q

Qual o tratamento recomendado para a hepatite autoimune?

A

Corticoide + azatioprina

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23
Q

Paciente do sexo feminino na meia idade com quadro de fadiga, prurido, icterícia, hiperpigmentação, xantelasmas, dor óssea e diminuição de vitaminas lipossolúveis. Qual a hipótese diagnóstica?

A

Colangite(ou cirrose) biliar primária

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24
Q

Quais os tratamentos disponíveis para a colangite biliar primária?

A

Ácido ursodesoxicólico(UDCA) e transplante hepático

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25
Q

Qual a principal causa de hiperbilirrubinemia indireta?

A

Hemólise

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26
Q

Quais as duas principais hipóteses diagnósticas para a hiperbilirrubinemia direta?

A

Síndrome hepatocelular e síndrome colestática

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27
Q

Qual o tipo de cálculo biliar mais comum?

Quais os fatores de risco para sua ocorrência?

A

Amarelo 🟡

• Mulher 

• Idade avançada 👵

• Estrogenioterapia

• Obesidade 🥓 

• Clorfibrato

• Emagrecimento rápido

• Doença ileal
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28
Q

No raio X de abdome, o cálculo amarelo é visualizado?

A

Não, porque ele é radiotransparente.

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29
Q

A dor abdominal no quadro de colelitíase geralmente dura até quanto tempo?

A

< 6 horas

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30
Q

USG abdominal evidenciando na vesícula biliar imagens circulares hiperecogênicas com sombra acústica posterior. Qual o provável diagnóstico?

A

Colelitíase

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31
Q

Portador de colelitíase, apresentando apenas um cálculo de colesterol < 1 cm. Considerando-se que o paciente apresente alto risco cirúrgico ou que não queira operar, qual seria a conduta?

A

Ácido ursodesoxicólico

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32
Q

Indivíduo com dor abdominal de início > 6h associada a febre, sinal de Murphy positivo e sem icterícia. Exames laboratoriais mostram apenas leucocitose e bilirrubinas normais. Qual hipótese diagnóstica?

A

Colecistite aguda

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33
Q

O que é o sinal de Murphy?

A

É a interrupção súbita da inspiração profunda durante a palpação do hipocôndrio direito.

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34
Q

Qual o exame padrão-ouro para a colecistite aguda?

A

Cintilografia biliar

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35
Q

Qual o tratamento recomendado para a colecistite aguda?

A

Antibioticoterapia e colecistectomia videolaparoscópica precoce em até 72 horas.

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36
Q

Paciente com quadro grave de colecistite aguda porém sem condição cirúrgica. Qual a conduta temporária?

A

Colecistostomia percutânea

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37
Q

Paciente sexo masculino, diabético apresentando ao exame de USG abdominal evidência de ar no interior e na parede da vesícula. Qual o provável diagnóstico? Qual agente etiológico comumente envolvido?

A
Colecistite enfisematosa 

Clostridium 

Esse quadro é mais comum no sexo masculino e paciente diabético.
O achado de ar 💨 na parede da vesícula é patognomônico!

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38
Q

Verdadeiro ou falso.

“A coledocolitíase é secundária em 10% dos casos.”

A

Falso. Ela é secundária em 90% dos casos, ou seja, o cálculo se forma na vesícula e migra para o ducto colédoco.

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39
Q

Paciente com quadro de icterícia colestática intermitente e vesícula não palpável. Qual a hipótese diagnóstica?

A

Coledocolitíase

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40
Q

Frente a um paciente com indicação de colecistectomia devido à colelitíase, o que deve ser, obrigatoriamente, investigado?

A

Risco de coledocolitíase

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41
Q

Quais os possíveis tratamentos para a coledocolitíase?

A
CPRE (papilotomia endoscópica) 

Exploração cirúrgica do colédoco (se descoberto o cálculo durante a cirurgia)

Derivação bilio-digestiva
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42
Q

O que é a colangite?

A

É a obstrução da via biliar por cálculo ou tumor associado a quadro infeccioso.

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43
Q

O que é a tríade de Charcot que pode estar presente na colangite aguda?

A
1. Febre com calafrios 

2. Dor abdominal 

3. Icterícia
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44
Q

O que é a pêntade de Reynolds que pode estar presente na colangite aguda?

A
1. Febre com calafrios 

2. Dor abdominal 

3. Icterícia 

4. Hipotensão 

5. Queda do sensório
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45
Q

Qual o tratamento da colangite aguda?

A

Drenagem biliar e antibioticoterapia

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46
Q

Qual a conduta na colangite aguda com obstrução baixa? E na obstrução alta?

A
CPRE 

Drenagem transhepática percutânea
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47
Q

Quais são os tumores periampulares?

A
Câncer da cabeça de pâncreas

Câncer da ampola de Vater 

Câncer de duodeno

Colangiocarcinoma
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48
Q

Qual o quadro clínico dos tumores periampulares?

A
Emagrecimento

Icterícia colestática progressiva

Vesícula de Curvoisier
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49
Q

Qual o exame padrão-ouro para o diagnóstico dos tumores periampulares?

A

TC de abdome

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50
Q

Qual o tratamento curativo para os tumores periampulares?

A

Cirurgia de Whipple ou
duodenopancreatectomia

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51
Q

Qual o câncer de cabeça de pâncreas mais comum?

A

Adenocarcinoma ductal

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52
Q

Qual o marcador tumoral do câncer de cabeça de pâncreas?

A

CA 19.9

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53
Q

Qual a sinonímia para o colangiocarcinoma perihilar?

A

Tumor de Klatskin

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54
Q

Qual o colangiocarcinoma mais comum?

A

Tumor de Klatskin ou colangiocarcinoma perihilar

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55
Q

Qual o quadro clínico do tumor de Klatskin?

A
Emagrecimento

Icterícia colestática progressiva

Vesícula não palpável

USG abdominal revela dilatação das vias biliares intra-hepáticas.
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56
Q

Como se dá a classificação de Bismuth no tumor de Klatskin?

A
1: hepático comum 

2: junção dos hepáticos 

3a: hepático direito 
3b: hepático esquerdo 

4: ambos os hepáticos
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57
Q

Quais exames permitem a confirmação do tumor de Klatskin (adenocarcinoma ductal)?

A

Colangio RM ou
TC de abdômen

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58
Q

Qual o achado ultrassonográfico esperado em paciente com colangiocarcinoma ductal?

A

Vesícula murcha com dilatação das vias biliares intra-hepáticas.

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59
Q

Qual transaminase está comumente mais elevada na hepatite alcoólica?

A

TGO

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60
Q

Os corpúsculos de Mallory podem estar presentes em que tipo de hepatite?

A

Alcoólica

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61
Q

O que ocorre na síndrome de Mirizzi?

A

Um cálculo impactado no ducto cístico causando efeito de massa no ducto hepático.

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62
Q

Qual o tratamento recomendado para a síndrome de Mirizzi?

A

Colecistectomia, preferencialmente, por via aberta, pois nesse caso temos uma distorção anatômica das vias biliares, sendo maior o risco de iatrogenia.

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63
Q

Cite diferenças entre cirrose biliar primária e a colangite esclerosante primária.

A
1. 
Ductos do espaço porta

Mulher

Artrite reumatoide, Sjögren e Hashimoto

Anticorpo anti-mitocôndria

2. 
Grandes vias biliares

Homem

Retocolite ulcerativa

P-ANCA
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64
Q

Qual a doença inflamatória intestinal mais comumente associada à colangite esclerosante primária?

A

Retocolite ulcerativa

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65
Q

Que tipo de hepatite cursa caracteristicamente com degeneração gordurosa?

A

Hepatite alcoólica

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66
Q

Qual a sinonímia de TGO e TGP, respectivamente?

A

AST e ALT

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67
Q

Qual valor de anti-HBs considerado adequado após vacinação contra a hepatite B?

A

> 10 mUI/mL

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68
Q

Cite o porquê da indicação do ácido ursodesoxicólico na colangite biliar primária.

A

Redução da toxicidade dos sais biliares retidos no fígado

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69
Q

Quais são as vitaminas lipossolúveis?

A

A D E K

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70
Q

Qual a principal hipótese diagnóstica em paciente do sexo masculino com retocolite ulcerativa e sinais de colestase?

A

Colangite esclerosante primária

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71
Q

Qual o principal fator de risco para câncer de pâncreas?

A

Tabagismo

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72
Q

Quais os principais fatores de risco para o câncer de pâncreas?

A
Tabagismo

Sexo masculino

Raça negra

História familiar

Pancreatite crônica
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73
Q

Qual o melhor exame para diagnóstico do câncer da cabeça de pâncreas?

A

TC de abdômen

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74
Q

Qual o melhor exame para o rastreamento do câncer de cabeça de pâncreas?

A

USG endoscópico

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75
Q

Qual o anticorpo característico da cirrose biliar primária?

A

Anticorpo antimitocôndria

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76
Q

Qual a tríade clássica da cirrose biliar primária?

A
1. Prurido (primeiro sintoma)

2. Icterícia 

3. Hiperpigmentação cutânea
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77
Q

Nos tumores periampulares é esperado encontrar dilatação de que estrutura?

A

Dilatação da via biliar principal, isto é, ducto colédoco.

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78
Q

Quais os sinais ultrassonográficos da colecistite aguda?

A
Sinal de Murphy ultrassonográfico

Cálculo impactado

Espessamento da vesícula (> 4 mm)

Coleção pericolicística
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79
Q

A colecistite aguda alitiásica corresponde a quantos %?

A

10%

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80
Q

Geralmente quanto maior o valor do CA 19.9, qual a implicação no prognóstico do câncer de pâncreas?

A

Pior

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81
Q

Em se tratando do câncer de vesícula biliar, qual sua preferência em relação ao sexo?

A

Feminino

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82
Q

Os pólipos na vesícula biliar irão indicar a colecistectomia quando forem sintomáticos ou de alto risco para malignidade. Quais as principais características dos pólipos de alto risco?

A
Idade > 60 anos

Associação com colelitíase

Diâmetro > 10 mm

Crescimento documentado em USG seriada.
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83
Q

Nos pólipos de vesícula biliar de alto risco para a malignidade, a colecistectomia deve ser por qual via?

A

Aberta

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84
Q

Paciente que inicia quadro de DM após os 50 anos, sem motivo aparente, deve levar a suspeição de que patologia? Nesse caso, qual exame deve ser solicitado?

A

Câncer de pâncreas

TC de abdome

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85
Q

Verdadeiro ou falso:

O câncer de vesícula biliar tem como fatores de risco conhecidos:

Colelitíase

Vesícula em porcelana

Anomalias da junção pancreatobiliar

Cisto do colédoco

Pólipo adenomatoso

Colangite esclerosante primária

Obesidade

Infecção por Salmonella typhi
A

Verdadeiro

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86
Q

Que doença do distúrbio do metabolismo da bilirrubina é a mais comum e qual sexo é mais prevalente?

A

Gilbert
Homem

“Gilberto é mais comum que Gilberta”

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87
Q

Qual é a hepatite que mais evolui para a forma fulminante?

A

Hepatite B

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88
Q

Qual é a hepatite que mais se associa a PAN clássica e nefropatia membranosa?

A

Hepatite B

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89
Q

Qual é a única hepatite em que o material genético é DNA?

A

Hepatite B

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90
Q

Qual é a hepatite que mais cronifica?

A

Hepatite C

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91
Q

Quais hepatites dispõem de soro e vacina para prevenção?

A

Hepatite A e B

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92
Q

Como realizar o diagnóstico de hepatite C?

A

anti-HCV + HCV-RNA

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93
Q

Os critérios de Tokyo são utilizados para a avaliação da gravidade da colecistite aguda. Como se dá essa classificação?

A
Tóquio I: colecistite sem outros critérios
 
Tóquio II: colecistite e leucocitose (>18.000) ou massa palpável e dolorosa no QSD do abdome ou duração das queixas >72 h e/ou marcada inflamação local (colecistite gangrenosa, enfisematosa ou abscesso pericolicístico ou hepático, peritonite biliar)

Tóquio III: colecistite e sinais de disfunção orgânica
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94
Q

Qual período máximo para realização da
profilaxia pós exposição da hepatite B por via percutânea e sexual, respectivamente?

A

7 e 14 dias

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95
Q

Quais as indicações para profilaxia pós exposição da hepatite B?

A
Profissional de saúde vítima de acidente com material biológico

Violência sexual

Imunodeprimidos: mesmo que vacinados

RN 1ªs 12 horas. Gestante toma TDF (tenofovir) entre 28-32 semanas se: 
HbsAg +
HBV - DNA elevado ou 
aumento de transaminases
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96
Q

A partir de qual dose de ingestão alcoólica, há maior chance de agressão hepática pelo álcool?

A

Ingesta > 40-80 g de etanol.
Nas mulheres, esse valor pode ser menor devido à metabolização.

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97
Q

Paciente com hiperbilirrubinemia indireta e anemia. Qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Hemólise

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98
Q

Paciente com hiperbilirrubinemia indireta sem anemia. Qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Distúrbio do metabolismo.
Ex.: síndrome de Gilbert (jovem) e
Crigler Najar(RN)

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99
Q

Paciente com hiperbilirrubinemia direta com transaminases, gama GT e fosfatase alcalina normais. Qual a hipótese diagnóstica?

A

Distúrbio do metabolismo de bilirrubina.
Ex.: Dubin-Johnson ou Rotor.

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100
Q

Quais as principais hipóteses para indivíduo com colestase e dilatação intra-hepática em USG abdominal?

A
Tumor de Klatkskin

Cisto biliar
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101
Q

Quais as principais hipóteses diagnósticas para indivíduo com colestase e dilatação extra-hepática na USG abdominal?

A
• Coledocolitíase

• Tumor periampular

• Colangite aguda

• Síndrome de Mirizzi
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102
Q

O achado de altos títulos de anticorpo antimúsculo liso é sugestivo de:

A

Hepatite autoimune

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103
Q

Mulher de meia idade com aumento de FAL e GGT e anticorpo antimitocôndria positivo em altos títulos permite o diagnóstico de:

A

Colangite ou cirrose biliar primária

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104
Q

Mulher 60 anos com prurido, fadiga associada à hepatomegalia e síndrome colestática com vias biliares extra-hepáticas normais. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?

A

Cirrose biliar primária

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105
Q

Sobre a cirrose biliar primária marque V ou F:

I. Sua etiologia é autoimune idiopática.

II. Tem prevalência pelo sexo feminino.

III. Apresenta associação com síndrome de Sjögren, artrite reumatoide, síndrome CREST, tireoidite de hashimoto, anemia perniciosa e doença celíaca.

IV. Xantomas, xantelasmas, dor óssea, esteatorreia, equimose e infecção urinária de repetição são algumas das manifestações que podem estar presentes.

V. O anticorpo característico é o antimitocôndria.

A

Todas estão corretas

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106
Q

Qual a via de escolha da colecistectomia de uma gestante, considerando que ela se encontra no 2º trimestre de gravidez, momento ideal para intervenção cirúrgica?

A

Colecistectomia videolaparoscópica

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107
Q

Como se dá a formação da hemoglobina?

A

A hemoglobina é formada pelo heme e globina. O heme, por sua vez, é composto por ferro e protoporfirina IX.

Obs 1.: A globina é carreada pela haptoglobina.

Obs 2.: A protoporfirina IX é convertida em biliverdina que, por sua vez, será convertida em bilirrubina.

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108
Q

Na hepatite inicial, há acúmulo de qual bilirrubina?

A

Direta porque o paciente ainda consegue realizar as outras etapas da bilirrubina, sendo mais difícil a excreção que é uma etapa dependente de ATP e, por isso, há acúmulo de bilirrubina direta. Posteriormente, pode haver aumento de bilirrubina indireta.

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109
Q

No quadro de hemólise, além do aumento de bilirrubina indireta pela destruição das hemácias, cite outros comemorativos que podem estar presentes.

A
• Anemia;

• Elevação de LDH;

• Redução da haptoglobina porque ela é dosada apenas na sua forma livre. Quando há hemólise, toda globina disponível fica ligada à haptoglobina, não sendo possível sua identificação.
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110
Q

Por que na hepatite ocorre elevação predominante de TGO e TGP?

A

Porque essas enzimas já estão prontas e estocadas nas células hepáticas, dessa forma quando ocorre uma lesão hepatocelular, elas são liberadas.

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111
Q

Por que na colestase há aumento predominante de GAMA GT e fosfatase alcalina?

A

Porque a produção dessas enzimas ocorre devido à obstrução biliar, ou seja, colestase.

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112
Q

Quais as alterações laboratoriais esperadas no paciente com hepatite?

A
TGO(AST) e TGP(ALT) > 10 x LSN

FA e GAMA GT ligeiramente elevadas
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113
Q

Quais as alterações laboratoriais esperadas no paciente com colestase?

A
Fosfatase alcalina e GAMA GT > 4 x LSN 


Transaminases ligeiramente elevadas
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114
Q

Indivíduo com quadro de hepatite apresentando TGO(AST) e TGP(ALT) > 1000 mg/dL, sendo TGP > TGO tem qual provável etiologia?

A

Viral

115
Q

No paciente com hepatite alcoólica, qual a relação esperada de TGO e TGP?

A
TGO >  2 x TGP

Geralmente o paciente com hepatite alcoólica apresenta um processo crônico de agressão pelo álcool, além de ser desnutrido. Para a formação da TGP, um dos precursores é a piridoxina e ele não tem quantidade suficiente para formar TGP.

116
Q

Quanto aos distúrbios de metabolismo da bilirrubina que levam a elevação da fração indireta, qual é o do “bem” e qual é o do “mal”?

A

• Gilbert: a enzima glicoruniltransferase é “lenta”. Bilirrubina > 4; comum: > 8% nos adultos. Não necessita de tratamento.

• Crigler- Najjar: ocorre deficiência da enzima, manifestando quadro precoce comumente nos primeiros 3 dias de vida.
Caso a deficiência seja parcial(Bb 6-25), tipo II, o tratamento é o fenobarbital.
Caso seja total(bb 18-45) tipo I - “Kernicterus”, o tratamento é transplante.

117
Q

Qual a definição de hepatite fulminante?

A

Encefalopatia em menos de 8 semanas

118
Q

Verdadeiro ou falso.

O período de incubação dos vírus causadores de hepatite virais são:

A: 4 semanas 
E: 5-6 semanas 
C: 7 semanas 
B e D: 8-12 semanas
A

Verdadeiro

A: lembra um 4
C: é sete
B-D: bom dia eu dou de 8 ao 12 meio dia

119
Q

Verdadeiro ou falso.

“A fase ictérica está presente em apenas 30% dos pacientes com hepatite viral aguda.”

A

Verdadeiro

120
Q

Avalie as assertivas sobre as características gerais das hepatites virais:

• Leucopenia com “linfocitose”;

• Necrose periportal porque em uma hepatite mais fulminante pode haver morte de células ao redor do espaço porta ou necrose em ponte quando a resposta imunológica é intensa.

A

Verdadeiro

121
Q

Avalie as assertivas sobre as características gerais da hepatite alcoólica:

• Leucocitose neutrofílica;

• Necrose centrolobular porque o álcool é metabolizado pelas enzimas do citocromo P450 e elas ficam nos hepatócitos centrolobulares.

A

Verdadeiro

Obs.: na hepatite isquêmica e congestiva também ocorre necrose centrolobular, porque é última região a ser perfundida.

122
Q

Qual o antígeno da superfície do vírus da hepatite B?

A

HbsAg

123
Q

Qual o antígeno do centro do core do vírus da hepatite B?

A

HbcAg

124
Q

Verdadeiro ou falso:

“O vírus mutante da hepatite B pré core apresenta falha na síntese do HBeAg. Por isso, o paciente apresenta aumento de transaminases com HbeAg negativo, contudo DNA-HBV se encontra elevado.”

A

Verdadeiro

125
Q

Verdadeiro ou falso:

“Paciente com vírus hepatite B mutante pré-core apresenta mais risco de hepatite fulminante, cirrose e câncer.”

A

Verdadeiro

126
Q

Sobre a gestação e hepatite B, marque V ou F:

I. Gestante com hepatite B pode ter indicação do uso de tenofovir, por exemplo, quando ela tiver HBeAg positivo ou carga viral alta.

II. A gestante com hepatite B apresenta indicação de cesárea.

III. A recomendação de profilaxia para hepatite B consiste na vacina e imunoglobulina no RN, preferencialmente, nas primeiras 12 horas.

A

II. Falso, a indicação do parto é obstétrica.

I e III corretos.

127
Q

Qual a profilaxia recomendada na pré exposição do vírus da hepatite B no paciente imunodeprimido, IRC ou transplantado?

A

4 doses duplas

128
Q

Qual a conduta no indivíduo que recebeu a imunização para hepatite B e apresenta anti-HBs negativo menos de 2 meses do esquema?

A

Revacinar

129
Q

Qual a conduta no indivíduo que recebeu a imunização para hepatite B e apresenta anti-HBs negativo após 2 meses do esquema?

A

1 dose

130
Q

Qual a conduta para profilaxia pós exposição da hepatite B na infecção perinatal, nas vítimas sexuais e nos acidentes biológicos em indivíduos não vacinados ou imunodeprimido exposto mesmo vacinado?

A

Imunoglobulina

131
Q

Verdadeiro ou falso:

“A co-infecção do vírus da hepatite B e D não aumenta o risco de cronicidade.”

A

Verdadeiro

132
Q

O que se pode afirmar do paciente com super-infecção, ou seja, paciente com hepatite B crônica que se infecta com o vírus da hepatite D?

A

Risco de hepatite fulminante e evolução para cirrose.

133
Q

Quais as regiões endêmicas de hepatite D?

A
Mediterrâneo 

Amazônia
134
Q

Qual vírus da hepatite apresenta associação com anti-LKM3?

A

Hepatite D

135
Q

Qual o conceito da super-infecção do vírus da hepatite D?

A

Quando o indivíduo com hepatite B crônica se infecta com o vírus da hepatite D.

136
Q

Qual o conceito da co-infecção do vírus da hepatite D?

A

Quando o indivíduo se infecta com o vírus da hepatite B e D simultaneamente.

137
Q

Qual o tratamento da hepatite A?

A

Suporte

138
Q

Qual a profilaxia pré exposição na hepatite A nos menores de 1 ano?

A

Imunoglobulina

139
Q

Qual a profilaxia pré exposição na hepatite A nos maiores ou iguais a 1 ano?

A

Vacina 12 e 18 meses.

Obs.: o Ministério da Saúde faz 1 dose aos 15 meses.

140
Q

A vacina para hepatite A não é indicada para menores de 1 ano. Qual a exceção para essa regra?

A

Na pré-exposição de crianças que tenham entre 6 meses a 1 ano.

141
Q

Qual a vasculite associada a hepatite C?

A

Crioglobulinemia

142
Q

Qual a síndrome nefrótica associada ao vírus da hepatite C?

A

GN mesangiocapilar

143
Q

Líquen e porfiria estão mais associados a que vírus de hepatite?

A

Hepatite C

144
Q

Que vírus de hepatite apresenta associação com anti-LKM1?

A

Hepatite C

145
Q

Quais os vírus da hepatite aguda que têm antivirais?

A

Hepatite B e C

146
Q

Quais as possíveis etiologias de hepatite?

A
Viral 
Alcoólica 
Medicamentosa
Isquêmica 
Congestiva 
Autoimune
147
Q

Qual anticorpo está mais associado à hepatite autoimune?

A

Antimúsculo liso

148
Q

Qual sintoma dá especificidade no indivíduo com colestase?

A

Prurido

149
Q

Paciente com hepatite associada a artralgia e hipergamaglobulinemia policlonal(aumento de IgG), em que foi descartada etiologia viral, alcoólica e medicamentosa. Qual a provável etiologia?

A

Autoimune

150
Q

Sobre a hepatite autoimune marque V ou F:

I. A hepatite autoimune tipo 1 geralmente acomete mulher jovem, que apresenta FAN e anticorpo antimúsculo liso positivos.

II. A hepatite autoimune tipo 2 geralmente acomete meninas e também homens, sendo os anticorpos anti-LKM2 e anticorpo hepático 1 os mais comumente encontrados.

A

Todas são verdadeiros.

151
Q

A colangite biliar primária consiste na agressão autoimune a que estrutura?

A

Ductos biliares, ou seja, os canalículos biliares são estreitados, dificultando-se a eliminação da bile.

152
Q

Indivíduo com icterícia, prurido, hiperpigmentação e xantelasma apresenta:

A

Colestase

153
Q

Indivíduo com colangite biliar primária apresenta colestase e disabsorção(esteatorreia, deficiência de lipoproteinas(ADEK). Nesse paciente, há elevação de quais enzimas e qual o anticorpo positivo?

A
Elevação de fosfatase alcalina e gama GT 

Anticorpo antimitocondria positivo
154
Q

Qual o tratamento para o paciente com colangite biliar primária que não respondeu ao ácido ursodesoxicólico?

A

Transplante hepático

155
Q

A síndrome colestática pode ser definida como obstrução do:

A

Trato biliar. A colestase ocorre quando há lentificação ou interrupção do fluxo da bile para o duodeno.

156
Q

Quais as principais etiologias da síndrome colestática?

A
Doença calculosa biliar

Neoplasia maligna

Doença autoimune de via biliar
157
Q

Paciente com colestase traz USG de abdome que evidencia um colédoco dilatado em toda a sua extensão. Qual o tipo da obstrução?

A

Obstrução baixa

158
Q

Paciente com colestase traz USG de abdome que não visualizou colédoco e vesícula, enquanto a via biliar intra-hepática está dilatada. Qual o tipo da obstrução?

A

Colédoco não foi visualizado porque não está recebendo bile, assim como a vesícula. Por isso, obstrução alta.

159
Q

Sobre os cálculos biliares marque V ou F:

I. Existem três tipos de cálculo: amarelo, castanho e preto.

II. O tipo mais comum é o amarelo(80% dos casos), sendo composto de colesterol, por isso ele é radiotransparente. Sua origem é na vesícula biliar.

III. O cálculo preto é constituído de bilirrubinato de cálcio. Sua origem é a mesma do cálculo amarelo: vesícula biliar.

IV. Os fatores para a formação do cálculo preto são: hemólise, cirrose e doença ileal. O principal fator, entretanto, é a hemólise.

V. Os fatores de risco para o cálculo castanho são: colonização bacteriana por obstrução(cisto; tumor) e colonização por parasita(Clonorchis sinensis).

VI. A origem do cálculo castanho, ao contrário dos outros dois é via biliar.

A

Todos são verdadeiros.

160
Q

No exame do USG de abdome, como diferenciar o cálculo do pólipo?

A

Ambos são imagens hiperecogênicas, sendo que no cálculo há sombra acústica posterior(no pólipo, não), e o cálculo é mobilizado de acordo com a movimentação do paciente, enquanto que o pólipo é fixo.

161
Q

Quais as indicações para realização de colecistectomia nos pacientes com colelitíase e assintomáticos?

A
Cálculo > 2,5-3 cm

Vesícula em porcelana

Associação com pólipo

Anemia hemolítica

Obs.: os 3 primeiros itens estão relacionados à risco de malignidade(câncer de vesícula).

162
Q

Complete a frase:

O paciente com vesícula em porcelana apresenta:

A

Risco de câncer de vesícula biliar.

163
Q

O que é patognomônico na colecistite enfisematosa?

A

💨 Ar na parede da vesícula biliar.

164
Q

Apesar de ser o exame inicial na investigação da coledocolitíase, o USG do abdômen não é o melhor exame. Quais são os exames melhores nesse caso?

A
Colangioressonância 

USG endoscópico 

CPRE
165
Q

Na investigação da coledocolitíase é necessário usar contraste na colangioressonância?

A

Não, porque o próprio conteúdo líquido da bile facilita a imagem da colangioressonância.

166
Q

Qual o sinônimo de USG endoscópico?

A

Ecoendoscopia

167
Q

Verdadeiro ou falso:

“A CPRE é chamada de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.”

A

Verdadeiro

168
Q

Qual a probabilidade de coledocolitíase em paciente com USG evidenciando cálculo no colédoco e colangite aguda(icterícia e febre) ou bilirrubina total > 4 e colédoco dilatado?

A

Alta

169
Q

Qual a probabilidade de coledocolitíase em paciente com > 55 anos, colédoco dilatado ou bioquímica hepática alterada?

A

Moderada

170
Q

Na pesquisa de coledocolitíase, qual o exame recomendado para o indivíduo com probabilidade alta?

A

CPRE

171
Q

Na pesquisa de coledocolitíase, qual o exame recomendado para o indivíduo com probabilidade moderada?

A
ColangioRM ou
USG endoscópica 

Ou colangiografia intraoperatória no paciente que vai ser submetido à colecistectomia
172
Q

Qual o tratamento ideal para a coledocolitíase?

A
CPRE + colecistectomia(90%)

Opções: esfincterotomia, dilatação papilar com balão e terapia intraductal.

173
Q

Qual os exames confirmatórios da colangite aguda?

A

USG, colangioRM ou CPRE detectando a etiologia ou dilatação biliar

174
Q

Por que na vesícula de Courvoisier, a palpação é indolor?

A

Porque a distensão da vesícula ocorre muito lentamente, assim ela se torna palpável mas indolor.

175
Q

No paciente com suspeita de câncer da ampola de Vater que apresenta icterícia intermitente, como realizar o diagnóstico diferencial com coledocolitíase?

A

No indivíduo com câncer da ampola de Vater há a presença da vesícula de Courvoisier e melena(devido à necrose do tumor que leva ao sangramento).

176
Q

Cite uma possível complicação do tumor periampular.

A

Colangite, pois a obstrução por tempo prolongado leva à estase e, consequentemente, a proliferação bacteriana.

177
Q

Quais as opções paliativas no paciente com icterícia por tumor periampular?

A
Endopróteses 

Derivação biliodigestiva
178
Q

Qual o colangiocarcinoma mais comum?

A

Colangiocarcinoma peri-hilar
(tumor de Klatskin)

179
Q

Indivíduo com icterícia colestática progressiva e emagrecimento. USG de abdome evidenciou vesícula murcha e dilatação da via biliar intra-hepática. Qual a hipótese diagnóstica e qual o exame confirmatório?

A
Colangiocarcinoma peri-hilar
(tumor de Klatskin) 

Colangioressonância ou TC de abdome
180
Q

No bebedor crônico, a libação produz uma substância tóxica que agride os hepatócitos. Qual o nome dessa substância?

A

Acetaldeído

181
Q

Qual enzima hepática predomina na hepatite alcoólica?

A

TGO

“Tem mais letra O”
ÁLCOOL

182
Q

Cite uma causa hepática clássica de reação leucemoide.

A

Hepatite alcoólica

183
Q

Qual tratamento comprovadamente reduz mortalidade nos casos graves da hepatite alcoólica?

A

Corticoide por 28 dias. Ideal.

Alternativa: Pentoxifilina

Obs.: Grave(Maddrey > ou = 32)

184
Q

Qual síndrome ocorre por cálculo impactado no ducto cístico com efeito de massa sobre o ducto hepático?

A

Síndrome de Mirizzi.

Ela é uma complicação da colecistite, por isso deve-se suspeitar frente a um quadro de indivíduo com colecistite aguda que evolui com icterícia, já que a colecistite aguda não causa icterícia.

185
Q

Verdadeiro ou falso:

“Há maior incidência de câncer de vesícula nos pacientes com síndrome de Mirizzi”

A

Verdadeiro

186
Q

Indivíduo, sexo masculino, portador de retocolite ulcerativa apresenta colestase. USG evidenciou vias biliares extra-hepáticas em “conta de rosário”. Tem p-ANCA positivo. Qual a hipótese diagnóstica?

A

Colangite esclerosante primária

187
Q

Quais as principais características da colangite biliar primária?

A
Ductos do espaço porta 

Mulher 

Associação com artrite reumatoide, Sjögren e tireoidite de Hashimoto

Anticorpo antimitocôndria
188
Q

Quais as principais características da colangite esclerosante primária?

A
Grandes vias biliares 

Homem 

Retocolite ulcerativa

p-ANCA
189
Q

Qual o tratamento das doenças autoimunes das vias biliares: colangite biliar primária e colangite esclerosante primária?

A

Transplante hepático

190
Q

Por que na colestase pode haver colúria(urina cor de “coca-cola”)?

A

Porque a bilirrubina direta é solúvel e, quando ela está elevada no sangue, ela consegue ser filtrada pelos glomérulos, aparecendo na urina.

191
Q

Qual o primeiro local que a bilirrubina aparece quando o valor é 2,5-3 mg/dL?

A

Esclera.

Curiosidade: devido à afinidade da bilirrubina pela elastina.

192
Q

Verdadeiro ou falso:

“Os valores de referência para bilirrubina total(até 1,2 mg/dL), bilirrubina direta (até 0,3 mg/dL) e indireta (até 0,9 mg/dL)”

A

Verdadeiro

193
Q

ALT(TGP) ou AST(TGO), qual é mais específica do fígado?

A

ALT(TGP) praticamente só é encontrada nos hepatócitos, enquanto a AST(TGO) pode ser encontrada também em outros tecidos, como miocárdio, tecido musculoesquelético, rins e cérebro.

194
Q

Verdadeiro ou falso:

“O 5’- nucleotidase é uma enzima que está presente no fígado, cérebro, intestino, coração e pâncreas, mas não se encontra nos ossos.”

A

Verdadeiro

195
Q

Adolescente, 16 anos, saudável, necessita atualizar a carteira vacinal para poder cumprir 6 meses de intercâmbio estudantil na Bélgica. Há comprovação de três doses da vacina de hepatite B na infância. A orientação será:

A

Não há necessidade de doses adicionais.

A solicitação do anti-Hbs se dá unicamente em condições específicas como imunodeprimidos e profissionais de saúde.

196
Q

Segundo as orientações do guideline de Tokyo de 2018 para a colecistectomia aguda, a principal meta no tratamento da colecistite Tokyo de grau 3 é:

A

Remoção do foco infeccioso, independente do tratamento da litíase.

197
Q

Complete a frase:

A colecistite acalculosa aguda corresponde a_____de todos os pacientes com colecistite aguda. Tem um curso mais fulminante que a colecistite aguda e mais comumente evolui para gangrena, empiema ou perfuração.

A

5 a 10%

Como os pacientes com colecistite acalculosa aguda são comumente mais graves, os sintomas são mascarados, podendo o diagnóstico ocorrer mais tardiamente e, assim evoluir para complicações.

198
Q

Idoso com colecistite aguda em que se optou por tratamento conversador. Ele evoluiu com necessidade de aminas vasoativas. Qual a conduta para o paciente nesse momento?

A

Colecistostomia

199
Q

Recém nascido, 33 semanas de idade gestacional, peso 1800 g, mãe HbsAg negativa. Sobre a vacinação da hepatite B, baseado no Programa Nacional de Imunizações, quando a vacina contra hepatite B deve ser aplicada?

A

Imediatamente, no mesmo esquema atualmente preconizado pelo PNI para crianças a termo. A vacina contra hepatite B deve ser aplicada nas primeiras 12 horas, sendo que crianças com menos de 2000 g ou menos que 33 semanas, deverão ser 4 doses. Atualmente, isso já é feito para todas as crianças pelo PNI(hepatite B ao nascer, e penta aos 2,4,6 meses).

Obs.: a vacina BCG não deve ser aplicada nesse momento em razão do peso do nascimento

200
Q

Verdadeiro ou falso:

“Os pólipos da vesícula biliar, na maioria dos casos, representam colesterolose(causa mais comum) ou adenomiomatose. Outros casos incluem adenomas ou adenocarcinomas.”

A

Verdadeiro

201
Q

Verdadeiro ou falso:

A colecistectomia profilática em casos de pólipos na vesícula biliar é indicada:

i. Idade > 60 anos
ii. Coexistência de cálculos
iii. Tamanho > 1 cm
iv. Crescimento documentado
v. Presença de sintomas
vi. Colangite esclerosante

A

Verdadeiro

202
Q

Qual a melhor conduta para paciente de 62 anos com pólipo de vesícula biliar de 1,5 cm?

A

Colecistectomia videolaparoscópica

203
Q

Qual a principal causa de colangite aguda?

A

Coledocolitíase

204
Q

Durante a realização de colecistectomia videolaraposcópica por colecistite aguda, ocorreu dificuldade na dissecção do ducto cístico. Neste caso, o procedimento que deve ser realizado para ajudar a clarificar a anatomia é a:

A

Colangiografia intraoperatória com a cateterização do ducto cístico.

205
Q

Paciente 80 anos, assintomático, com colelitíase, cálculo único de 7 mm e vesículas finas, interroga o cirurgião sobre a porcentagem de pacientes com quadro semelhante que irão apresentar sintomas em 20 anos. A porcentagem estimada é:

A

Segundo Sabiston, 20 a 30% dos pacientes irão se tornar sintomáticos e apenas 1% irão apresentar alguma complicação.

206
Q

Paciente portador de doença inflamatória intestinal evolui com colangite esclerosante primária, portanto, possui risco aumentado de apresentar:

A

Colangiocarcinoma, que tem como principais fatores de risco:

Colangite esclerosante primária 
Cistos de colédoco 
Litíase intra-hepática 
Hepatite B 
Hepatite C
207
Q

Verdadeiro ou falso.

“Paciente com IRA que necessita de investigação para abscesso hepático, não pode fazer uso de constraste venoso. Os melhores exames para documentar abcesso são TC de abdome com contraste e a USG. Nesta, a imagem esperada é lesão redonda hipoecogênica em relação ao parênquima hepático adjacente. Na TC, os achados são similares e, quando administrada com constraste, apresenta hiper-realismo na parede do abscesso. Sem constraste é possível identificar uma área hipodensa com gás e níveis hidroaéreos.”

A

Verdadeiro

208
Q

O elemento cirúrgico que divide o fígado em fígado direito e esquerdo é:

A

A veia porta

209
Q

Idoso com quadro intermitente de dor abdominal alta associada à nítida piora dos marcadores colestáticos, principalmente fosfatase alcalina e GGT. USG de abdome não revela dilatação das vias biliares. Pensando na coledocolitíase como principal hipótese diagnóstica, qual exame deve ser solicitado?

A

Colangioressonância, que é o exame não invasivo considerado padrão ouro na avaliação das vias biliares.

210
Q

Verdadeiro ou falso:

“Níveis absurdamente elevados de transaminases indicam falência hepática.”

A

Falso. Os níveis de transaminases não se correlacionam com função hepática, refletindo apenas atividade necroinflamatória.

211
Q

Qual o exame para avaliar função hepática?

A

Tempo de protrombina/INR sendo que valor > 1,5 pode indicar disfunção hepática.

212
Q

Verdadeiro ou falso:

“Paciente assintomático com colelitíase que apresente cirrose hepática, não tem indicação de colecistectomia, devido ao elevado risco de complicação relacionada à cirurgia, sobretudo se o paciente tiver doença descompensada - por exemplo, Child-Pugh B ou C.”

A

Verdadeiro

213
Q

Verdadeiro ou falso:

“A colecistectomia eletiva em paciente assintomático é defendida por alguns autores para pacientes transplantados e aqueles submetidos à cirurgia bariátrica.”

A

Verdadeiro. O primeiro devido ao risco de infecção pontecialmente fatal nesses pacientes e no segundo porque o risco de doença após a rápida perda de peso é elevado.

214
Q

Verdadeiro ou falso:

“A colecistectomia videolaparoscópica é realizada geralmente sob efeito de raquianestesia.”

A

Falso. Anestesia geral.

215
Q

Verdadeiro ou falso:

“No câncer da cabeça de pâncreas no paciente com lesões pequenas e sem invasão de órgãos adjacentes, a sobrevida é de 90%.”

A

Falso. A sobrevida para tumores localizados gira em torno de 30-40%.

216
Q

Verdadeiro ou falso:

“O tumor de Frantz é uma neoplasia que geralmente acomete mulheres jovens e gera poucos sintomas. Seu risco de malignização é pequeno, todavia presente, havendo necessidade de cirurgia quando identificado.”

A

Verdadeiro

217
Q

Verdadeiro ou falso:

“O adenocarcinoma ductal é o tumor mais comum do pâncreas, encontrado mais frequentemente na cabeça(aproximadamente 70%).”

A

Verdadeiro

218
Q

Verdadeiro ou falso:

“O tumor maligno de duodeno mais comum é o adenocarcinoma de papila.”

A

Verdadeiro

219
Q

O cisto de colédoco é uma doença congênita, associada a dilatações extra e/ou intra-hepáticas da árvore biliar. São, respectivamente, a fisiopatologia e a principal consequência tardia dessa doença:

A

Confluência biliopancreática anômala, ou seja, o ducto pancreático principal se funde em uma porção muito proximal ao ducto colédoco. Esta variação permite maior refluxo do conteúdo biliopancreático e maior risco de lesões e fragilização da própria parede do colédoco.

Os cistos biliares, por sua vez, podem predispor ao surgimento de uma cirrose biliar secundária e colangiocarcinoma, que é a sua principal consequência.

220
Q

Analise as assertivas acerca da secreção biliar:

I. O fígado excreta cerca de 500-1500 ml de secreção biliar por dia.

II. A secreção biliar contém água, eletrólitos, bile e sais biliares, sendo responsável pela absorção de lipídios. Ela é produzida e excretada pelos hepatócitos.

III. Os estímulos para a secreção da bile incluem gastrina, secretina e, principalmente, a colecistoquinina excretada pela mucosa intestinal.

IV. A vesícula biliar normal é capaz de armazenar durante o jejum, aproximadamente 30-50 ml de bile, sendo excretada durante as refeições.

V. A bile é importante para a digestão e absorção das gorduras, já que os ácidos biliares emulsificam as grandes moléculas de gordura, facilitando a atuação das lipases.

VI. Quando há obstrução da via biliar, os ácidos biliares não chegam até o intestino delgado, comprometendo a digestão das gorduras. Nesses casos, podem ser observados esteatorreia e deficiência de proteínas lipossolúveis.

A

Todos os itens são verdadeiros

221
Q

Paciente com colangite aguda com pêntade de Reynolds devido uma coledocolitíase secundária. Ela foi submetida a colecistectomia prévia e, provavelmente, houve a migração de cálculo proveniente da vesícula biliar causando obstrução do ducto colédoco. Sabendo-se que a conduta primordial é a descompressão imediata da via biliar para escoamento da bile infectada, qual deve ser próxima medida?

A

Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada(CPRE) que além de ser menos invasiva, apresenta melhores resultados, sendo capaz de retirar o cálculo e desobstruir a via biliar.

222
Q

Acerca das lesões iatrogênicas das vias biliares na colecistectomia videolaparoscópica(CLV), analise os itens:

I. A tração da vesícula, durante a CLV, deve ser lateral e cranial.

II. Os critérios para segurança da colecistectomia são: dissecção do triângulo de Calot, com exposição do ducto cístico e artéria cística; dissecção da placa hilar no terço inferior da vesícula e identificação de apenas duas estruturas entrando na vesícula biliar.

III. A colecistectomia parcial é uma estratégia que pode ser utilizada em casos complexos, em que há intenso processo inflamatório. Pode-se optar pelo procedimento para não correr o risco de lesar a via biliar principal na dissecção hilar.

IV. A maioria das lesões iatrogênicas das vias biliares só são reconhecidas no pós operatório.

A

Todos os itens estão corretos

223
Q

Sobre a anatomia hepática analise os itens:

I. As veias hepáticas direita, média e esquerda drenam diretamente para a veia cava inferior.

II. Pela descrição de Coiunaud, os segmentos II,III e IV encontram-se no fígado esquerdo, enquanto V, VI, VII e VIII encontram-se no fígado direito.

III. A veia porta se forma atrás do pâncreas da junção das veias esplênica e mesentérica superior.

IV. A porção hilar do ducto biliar encontra-se anterior ao duodeno.

V. Variações das artérias hepáticas são frequentes em mais de 30% dos pacientes.

A

Todos os itens verdadeiros

224
Q

Verdadeiro ou falso:

“A colecistite aguda alitíasica é uma condição incomum, ocorre mais frequentemente em pacientes graves em CTI com instabilidade hemodinâmica, visto que sua fisiopatogenia é a isquemia da vesícula.”

A

Verdadeiro

225
Q

Qual o melhor exame para diagnóstico e tratamento da coledocolitíase?

A

Colangiografia endoscópica retrógrada(CPRE)

226
Q

Analise os itens acerca do abscesso hepático piogênico:

I. A maior parte dos abscessos é polimicrobiano.

II. O tratamento percutâneo está indicado por ser altamente resolutivo em muitos casos.

III. Não existe padronização de período de antibiótico para abscesso hepático, valendo-se de critérios clínicos para a decisão.

IV. Cirurgia aberta para abscesso piogênico está indicada quando há falha terapêutica na drenagem percutânea.

A

Todos os itens são verdadeiros

227
Q

Acerca das indicações para a realização da cirurgia de Whipple no paciente com adenocarcinoma da cabeça pancreática marque V ou F:

I. Ausência de metástases a distância.

II. Bom status nutricional.

III. Bom status clínico mensurado através do ECOG.

IV. Ausência de acometimento da artéria mesentérica superior ou tronco celíaco.

V. A biópsia pré operatória positiva não configura critério para a cirurgia, dado que ela tem uma alta porcentagem de falsos negativos e um resultado negativo não afasta o diagnóstico de adenocarcinoma da cabeça pancreática.

A

Todos os itens são corretos

I. Metástase a distância é indicativo de QT sistêmica.

IV. O acometimento da artéria mesentérica superior ou tronco celíaco são critérios de irressecabilidade. Por outro lado, o acometimento da veia mesentérica superior não contraindica a cirurgia de Whipple.

228
Q

Verdadeiro ou falso.

“A escala PS-ECOG avalia como a doença afeta as habilidades de vida diária do paciente com escore que varia de 0 a 5 pontos:

0: totalmente ativo 
1: restrito para atividade física extenuante 
2: capaz para o autocuidado, porém incapaz para atividade de trabalho 
3: capacidade de autocuidado limitada 
4: completamente limitado, não exerce qualquer autocuidado 
5: morto
A

Verdadeiro

229
Q

Sobre as patologias da vesícula biliar marque V ou F:

I. Pólipos > 1 cm na vesícula têm indicação de colecistectomia.

II. Cálculos maiores que 2,5-3 cm têm indicação de colecistectomia por aumento na incidência de câncer de vesícula.

III. Grandes pólipos devem ser ressecados por cirurgia aberta(de preferência), visto que a rotura inadvertida da vesícula biliar promove a disseminação neoplásica para outros órgãos.

A

Todas as assertivas estão corretas

230
Q

Verdadeiro ou falso:

“Segundo o guideline de Tóquio 2018 sao 3 grupos de critérios para o diagnóstico de colangite aguda:

A. Inflamação sistêmica: febre +/- calafrio ou laboratório

B. Colestase: icterícia ou laboratório

C. Imagem: dilatação biliar ou evidência da etiologia.”

A

Verdadeiro

231
Q

Segundo o Ministério da Saúde, a imunização contra hepatite A deve ser realizada de que maneira?

A

1 dose aos 15 meses

Data limite: 4 anos 11 meses e 29 dias.

232
Q

Verdadeiro ou falso:

“Todo paciente HBsAg positivo que reside ou esteve em área endêmica para o vírus hepatite D(como a Bacia Amazônica) deve realizar pesquisa de coinfecção/superinfecção para esse agente com o anti-HDV. Este anticorpo aparece 30-40 dias da infecção aguda, sendo inicialmente apenas IgM e depois IgM e IgG.”

A

Verdadeiro

233
Q

Verdadeiro ou falso:

“Em relação à pele, precisamos de níveis um pouco mais elevados de bilirrubinas(> 5 mg/dL) para termos icterícia clínica.”

A

Verdadeiro

234
Q

Em um paciente com hiperbilirrubinemia, a causa hereditária mais comum é:

A

Síndrome Gilbert

235
Q

Paciente que voltou com hipotensão e necessidade de drogas vasoativas. Após a hipotensão apresentou aumento de transaminases. Qual a provável explicação do quadro hepático?

A

Isquemia hepática, que provavelmente ocorreu por hipoperfusão do tecido hepático pela hipotensão ou pelo uso de medicações que promovem vasoconstrição. A hepatite isquêmica ocorre, portanto, quando há hipoperfusão aguda e lesão hepática difusa. Pode ocorrer nos pacientes com instabilidade hemodinâmica, na anemia falciforme, na trombose da artéria hepática, na insuficiência cardíaca e na insuficiência respiratória grave. Nessa condição, ocorre aumento de transaminases importantes 1 a 3 dias após a instabilidade hemodinâmica, podendo ser encontrado também aumento de DHL, fosfatase alcalina e bilirrubinas com função hepática preservada.

236
Q

Sobre a colestase intra-hepática na gestação marque V ou F:

I. É mais comum no final do 2º e no 3º trimestre de gestação.

II. As pacientes geralmente se apresentam com prurido, que é mais intenso nas mãos e pés e piora a noite.

III. Podem apresentar esteatorreia, dor no QSD, náuseas, anorexia e insônia. A icterícia aparece em 14-25% dos casos, raramente excede 6 mg/dL.

IV. Alterações laboratoriais incluem aumento de: níveis séricos de ácidos biliares, transaminases, fosfatase alcalina e GAMA-GT.

V. Os ácidos biliares aumentados podem atravessar a barreira placentária, acumulando-se no feto e no líquido amniótico, acarretando riscos para o feto.

VI. Há maior risco de abortamento, prematuridade e síndrome do desconforto respiratório neonatal.

VII. Os sintomas comumente melhoram após o parto e há alta taxa de recorrência nas gestações futuras.

VIII. O tratamento é controverso, sendo o medicamento mais usado o ácido ursodesoxicólico.

IX. É a 2ª principal causa de icterícia na gestação, sendo a 1ª causa as hepatites virais.

A

Todas estão corretas.

237
Q

Sobre a esteatose hepática aguda na gestação marque V ou F:

I. É uma condição rara e os fatores de risco são: deficiência de 3-hidroxiacil CoA desidrogenase de cadeia longa, história pregressa, hemólise, pré-eclâmpsia, aumento das transaminases, plaquetopenia, feto do sexo masculino e baixo IMC.

II. A doença geralmente se apresenta entre a 30ª e 38ª semana de gestação.

III. Os primeiros sintomas são inespecíficos(náuseas, vômitos, dor abdominal e cefaleia). Hemólise, plaquetopenia, pré-eclâmpsia, hipertensão e proteinúria podem estar presentes.

IV. A doença evolui rapidamente com insuficiência hepática aguda(ascite, encefalopatia hepática, icterícia, hipoglicemia). Muitas pacientes evoluem com IRA e falência de múltiplos órgãos.

V. Alterações laboratoriais encontradas são: aumento de transaminases, hiperrubilinemia, plaquetopenia, hipoglicemia, prolongamento do tempo de protrombina, proteinúria, aumento de creatinina, aumento de ácido úrico, leucocitose e redução de fibrinogênio.

VI. O parto deve ser feito mais precocemente possível, dado que essa conduta inicia a resolução da doença.

V. Ao contrário da colestase intra-hepática, apresenta baixa recorrência nas gestações subsequentes.

VI. A biópsia hepática é reservada para os casos duvidosos revela depósitos microvesiculares de gordura pericentral, com pouco infiltrado inflamatório ou necrose hepática.

VII. Considerada uma emergência obstétrica que se caracteriza por disfunção ou insuficiência hepática que pode levar a complicações materno-fetais.

A

Todas estão corretas.

238
Q

Sobre a colestase marque V ou F:

I. Na colestase, há redução da secreção biliar, com consequente diminuição dos sais biliares do intestino, comprometendo assim a absorção de vitaminas lipossolúveis. A deficiência de vitamina K pode causar coagulopatia por redução dos fatores de coagulação.

II. As principais causas de colestase intra-hepática são: hepatites virais, hepatite alcoólica, hepatite medicamentosa, cirrose biliar primária, colangite esclerosante, hepatopatia congestiva, síndrome paraneoplásica, doença do enxerto versus hospedeiro, doenças infiltrativas(linfoma e amiloidose) e doenças infecciosas(tuberculose, malária e leptospirose).

III. As principais causas de colestase extra-hepática são: colangiocarcinoma, câncer pancreático, câncer da vesícula biliar, câncer ampular, coledocolitíase e síndrome de Mirizzi.

A

Todas estão corretas.

239
Q

Sobre as causas de hiperbilirrubinemia indireta marque V ou F:

I. Hemólise: esferocitose hereditária, eliptocitose, deficiência de glicose 6PD, anemia falciforme, anemias microangiopáticas, hemoglobinúria paroxística noturna, anemia ligada à acantocitose, hemólise autoimune, malária e babesiose.

II. Eritropoese ineficaz: deficiência de vitamina B12 e folato, talassemia.

III. Aumento da produção de bilirrubina: transição sanguínea massiva e reabsorção do hematoma.

IV. Medicamentos: rifampicina, ribavirina e probenicida.

V. Doenças hereditárias: Crigler-Najjar tipo I e II e síndrome de Gilbert.

A

Todas estão corretas.

Na deficiência de desidrogenase glicose 6 fosfato há maior fragilidade da membrana celular das hemácias e com isso, maior suscetibilidade para a hemólise e, com isso, ocorrer aumento da bilirrubina indireta.

240
Q

Sobre a anatomia hepática marque V ou F:

I. A veia porta é formada pela confluência da veia mesentérica superior com a veia esplênica e oferece sangue venoso com nutrientes e responde por 80% do fluxo sanguíneo hepático.

II. A fígado é dividido em dois lobos(direito e esquerdo). Cada lobo tem 4 segmentos, resultando em um total de 8 segmentos.

III. Os ductos hepáticos direito e esquerdo se unem formando o ducto hepático comum, que é denominado ducto colédoco abaixo da implantação do ducto cístico.

IV. O tronco celíaco nasce diretamente da aorta e dá origem a 3 artérias: esplênica, gástrica esquerda e hepática comum.

V. A vesícula biliar está, habitualmente, nos segmentos 4 e 5.

VI. A artéria cística é ramo da artéria hepática direita.

A

Todas estão corretas.

241
Q

Marque os itens que se associam a distúrbios hepatocelulares:

I. Hepatites virais, Epstein BAAR e herpes simples.

II. Hepatite alcoólica.

III. Medicamentos: paracetamol, isoniazida.

IV. Doença de Wilson.

V. Hepatite autoimune.

A

Todas estão corretas.
Hepatites virais, Epstein BAAR, herpes simples e hepatite alcoólica também podem causar síndrome colestática.

242
Q

A icterícia pode ser evidenciada com níveis séricos maiores que:

A

3 mg/dl

243
Q

O parâmetro mais importante na avaliação pré-operatória da reserva funcional hepática é:

A

Tempo de protrombina que avalia os fatores II, V, VII e X. O INR padroniza o tempo de protrombina de acordo com o reagente de tromboplastina empregado pelo laboratório. O prolongamento > 5 segundos pode ser encontrado nas hepatites, na cirrose, na coagulação intravascular disseminada e na deficiência de vitamina K. O tempo de protrombina se altera precocemente nos casos de insuficiência hepática, pois a meia-vida dos fatores de coagulação é menor que a meia-vida da albumina.

244
Q

Sobre a albumina marque V ou F:

I. É produzida exclusivamente no fígado e possui uma meia-vida longa de 18 a 20 dias.

II. Os valores normais de albumina sérica variam de 3,5 a 5,5.

III. A possibilidade de hepatopatia crônica deve ser considerada quando os níveis de albumina se encontrarem abaixo de 3 g/dL.

IV. A hipoalbuminemia não é exclusiva da insuficiência renal, podendo ser encontrada em indivíduos com desnutrição, em condições que cursam com perda renal ou intestinal de proteínas e nas infecções crônicas.

A

Todas estão corretas.

245
Q

Quais os principais exames para avaliar a função hepática?

A

Albumina, tempo de protrombina e bilirrubina.

246
Q

Em um paciente com insuficiência hepática aguda, que exame deve ser monitorizado rigorosamente para estimar o prognóstico?

A

Tempo de protrombina.

247
Q

Sobre a segmentação hepática de Coiunaud marque V ou F:

I. O segmento I é o lobo caudado.

II. Os segmentos II, III e IV foram o lobo esquerdo.

III. Os segmentos V, VI, VII e VIII formam o lobo direito.

A

Todas estão corretas.

248
Q

Verdadeiro ou falso:

Na hipoalbuminemia há aumento da fração livre da bilirrubina indireta, que não se liga à albumina(redução do transporte da bilirrubina indireta).

A

Verdadeiro

249
Q

Sobre a hiperbilirrubinemia marque V ou F:

I. Nas hepatites virais, em geral, há um aumento gradual da icterícia até um valor máximo e, posteriormente, ocorre o declínio até a normalidade.

II. O urobilinogênio é formado no intestino após a metabolização da bilirrubina por bactérias intestinais. Sendo assim, os níveis desse composto seguem o padrão da bilirrubina.

III. A icterícia pré-microssomal é aquela que ocorre antes da bilirrubina ser metabolizada pela enzima glucoronil-transferase, ocorrendo um aumento da bilirrubina indireta. Já na icterícia pós-microssomos temos aumento da bilirrubina direta.

IV. O evento inicial para a produção de bilirrubina é representado pela destruição das hemácias no sistema reticuloendotelial.

A

Todas estão corretas.

250
Q

Em relação à Gamaglutamil Transferase marque V ou F:

I

II

III

IV

A
251
Q

Onde é sintetizada a albumina?

A

Fígado

252
Q

Um lacônico pedido de parecer, enviado por outro colega, traz a você indivíduo de 29 anos com aumento de AST(TGO) com ALT(TGP) normal. Não há história anterior de doença de fígado. A origem desse aumento de AST deve ter, como primeira hipótese, vínculo com:

A

Músculos

253
Q

Cite uma das limitações da USG na avaliação de dor no QSD.

A

Obesidade

254
Q

Quais é a melhor maneira de prevenir a hepatite A?

A

Melhorar as condições de higiene

255
Q

Para que pacientes indicamos vacinação como profilaxia pós-exposição à hepatite A?

A

Para indivíduos saudáveis entre 12 meses e 40 anos

256
Q

Para que pacientes indicamos imunoglobulina como profilaxia pós-exposição à hepatite A?

A
Idade < 12 meses ou > 40 anos 

Imunodeprimidos 

Hepatopatas 

Contraindicação à vacina 
257
Q

Qual é a definição de hepatite B crônica?

A

Persistência do HBsAg por mais de 6 meses

258
Q

Que marcador sorológico da hepatite B é preditivo de maior gravidade?

A

Anti-HBC IgM

259
Q

Que marcador indica contato prévio com o vírus selvagem da hepatite B?

A

Anti-HBc IgG

260
Q

Que marcador da hepatite B indica maior risco de cronificação?

A

Persistência do HBeAg por mais de 3-6 semanas

261
Q

Qual é o primeiro marcador de hepatite B q ser detectado na prática clínica?

A

HBsAg

262
Q

Qual é o marcador mais fidedigno da hepatite B aguda?

A

Anti-HBc IgM

263
Q

Qual é a ordem decrescente de infertilidade considerando-se o HIV, hepatite B e a C?

A

Hepatite B > Hepatite C > HIV

264
Q

Qual é o principal fator para cronificação da hepatite B?

A

Infecção perinatal (quando menor a idade do paciente, maior o risco)

265
Q

Qual é o tipo predominante de transmissão vertical da hepatite B?

A

Durante o parto
(90-95 % dos casos)

266
Q

Que hepatite viral tem maior risco de evoluir para a forma fulminante?

A

Hepatite B (em até 5% dos casos)

267
Q

Qual é a vasculite que ocorre mais frequentemente em pacientes com hepatite B?

A

Poliarterite nodosa

268
Q

Qual é a recomendação de notificação das hepatites virais?

A

Notificação compulsória semanal

269
Q

Quais são as 3 drogas indicadas para o tratamento da hepatite B crônica?

A
Tenofovir (1ª linha) 

Entecavir

Alfapeginterferona 
270
Q

Qual o medicamento de escolha e a duração do tratamento da hepatite B com HBeAg reagente?

A

Alfapeginterferona por 48 semanas

271
Q

Qual é a mutação mais comum do vírus da hepatite B?

A

Mutação pré-core, com falha na expressão de HBeAg

272
Q

Qual é a consequência de mutação pré-core do vírus da hepatite B?

A

Carga viral > 2000 UI/mL
(Anti-HBe não índice a replicação viral)

273
Q

Quais são as doses indicadas para a vacinação contra hepatite B em adultos e crianças?

A
Crianças: 4 doses
(0-2-4-6 meses) 

Adultos não imunizados: 3 doses 
(0-1-6 meses)
274
Q

Qual é a profilaxia indicada para os recém-nascidos de mães com HBsAg positivo?

A

Vacina e imunoglobina nas 1ªs 12 h de vida

275
Q

Qual é a profilaxia administrada para a gente com HBsAg positivo e alta viremia?

A

Tenofovir para a gestante da 28ª semana de gestação até 4 semanas pós-parto.

276
Q

Qual é a principal forma de transmissão vertical da hepatite C?

A

Periparto
(intraútero é rara)

277
Q

Que exame deve ser solicitado para confirmação de infecção ativa em paciente com anti-HCV positivo?

A

HCV-RNA

278
Q

Qual é a interpretação de exame com anti-HCV negativo e HCV-RNA positivo?

A

Hepatite C aguda ou incapacidade de produzir anticorpos

279
Q

Qual é a interpretação de exame com anti-HCV positivo e HCV-RNA positivo?

A

Hepatite C aguda ou crônica

280
Q

Qual é a interpretação de exame com anti-HCV positivo e HCV-RNA negativo?

A

Hepatite C curada ou falso positivo

281
Q

Qual é o método padrão-ouro para o estadiamento da hepatite C?

A

Biópsia hepática

282
Q

Qual é o método preferencial para o estadiamento da hepatite C?

A

Método APRI e FIB4

283
Q

Qual é o tratamento da hepatite C na gestação?

A

O tratamento é contraindicado

284
Q

Qual é objetivo do tratamento da hepatite C?

A

Reposta virológica sustentada:
ausência de HCV-RNA após 12 ou 24 semanas.