Cirurgia Infantil Flashcards
Qual a hérnia diafragmática congênita mais comum?
Bochdalek(95%) de localização posterolateral.
Obs.: 90% do lado esquerdo e, na maioria das vezes, a herniação ocorre sem a presença de um saco herniário.
Verdadeiro ou falso.
“Síndrome da hérnia diafragmática congênita é frequentemente caracterizada por hérnia diafragmática congênita, hipoplasia pulmonar, persistência do ducto arterioso e do forame oval, além de má rotação intestinal.”
Verdadeiro
Verdadeiro ou falso.
“90% dos pacientes com hérnia diafragmática são sintomáticos nas primeiras 24 horas de vida.”
Verdadeiro
Verdadeiro ou falso.
“Elementos clínicos presentes na hérnia diafragmática congênita incluem:
• baixo débito cardíaco;
• abdome escafoide ou escavado;
• desvio do ictus cordis e das bulhas cardíacas para o lado contralateral ao da hérnia.”
Verdadeiro
Um recém nascido que apresenta, algumas horas após o nascimento, sinais de insuficiência respiratória e ao exame físico observa-se abdome escafoide e aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax e desvio das bulhas cardíacas para a direita. Qual o diagnóstico?
Hérnia diafragmática congênita
Verdadeiro ou falso.
“O diagnóstico de hérnia diafragmática congênita é frequentemente realizado durante o acompanhamento pré natal, através da USG.”
Verdadeiro
Verdadeiro ou falso.
“A hérnia diafragmática congênita está entre as causas de polidrâmnio materno, aparentemente devido à diminuição do volume de líquido amniótico deglutido pelo feto, provavelmente, por causa da obstrução digestiva relacionada à hérnia.”
Verdadeiro
Verdadeiro ou falso.
“Quando o diagnóstico da hérnia diafragmática é realizado durante o pré natal, a cirurgia fetal se apresenta como uma abordagem promissora. Já o manejo pós natal é direcionado para a estabilização cardiorrespiratória porque ela não é uma emergência cirúrgica em um primeiro momento e sim uma emergência clínica devido à hipertensão pulmonar.”
Verdadeiro
Qual a denominação para as hérnias diafragmáticas congênitas posterolaterais?
Hérnias de Bochdalek
Qual a denominação para as hérnias diafragmáticas congênitas ântero-mediais?
Hérnias de Morgagni ou retroesternais ou paraesternais.
Obs.: são hérnias bem menos frequentes e seu diagnóstico é postergado até a infância, porque os recém nascidos são assintomáticos.
Afecção que acomete todo um lobo pulmonar e caracteriza-se pela substituição do parênquima pulmonar por uma massa multicística:
Doença adenomatoide cística ou malformação adenomatoide cística(MAC)
Verdadeiro ou falso.
“O quadro clínico da doença adenomatoide cística ou malformação adenomatoide cística(MAC) é variável e pacientes com lesões volumosas podem apresentar desconforto respiratório grave. Já aqueles com menores extensões de parênquima acometido podem apresentar infecções pulmonares bacterianas recorrentes em idade escolar.”
Verdadeiro
Qual o tratamento da doença adenomatoide cística ou malformação adenomatoide cística(MAC)?
Sempre cirúrgico e consiste na retirada do lobo acometido. A cirurgia é curativa e, caso a malformação adenomatoide cística não seja tratada, pode apresentar transformação maligna(já foi relatada evolução para rabdomiossarcoma).
Recém nascido a termo apresentou insuficiência respiratória logo após o nascimento. A radiografia de tórax evidenciou imagens radioluscentes com aspecto de bolhas de diversos tamanhos no hemitórax esquerdo, com desvio contralateral do mediastino. Bolha gástrica tópica. Qual o diagnóstico?
Malformação adenomatoide cística ou doença adenomatoide cística.
Obs.: na hérnia diafragmática congênita o estômago pode ter localização intratorácica ou abdominal anormal.
________ consiste na hiperinsuflação de um lobo pulmonar devido ao desenvolvimento broncopulmonar anormal. Em mais de 90% dos casos, ______envolve o lobo superior esquerdo ou lobo médio direito.
Enfisema lobar congênito
Qual o tratamento para paciente com enfisema lobar congênito assintomático?
Observação, já que essas lesões possuem tendência à regressão espontânea.
Qual o tratamento para paciente com enfisema lobar congênito sintomático?
Remoção do lobo acometido
Recém nascido apresentando ao exame físico cianose, dispneia, desvio do ictus cordis, abolição do murmúrio vesicular no hemitórax direito superior, hipersonoridade no mesmo local e a radiografia de tórax mostrou uma hiperdistensão do lobo pulmonar superior direito. Em que patologia devemos pensar?
Enfisema lobar congênito
Frente a um neonato com desconforto respiratório grave, o exame subsidiário mais útil para confirmar o diagnóstico de enfisema lobar congênito é:
Raio X de tórax, sendo identificado lobo hipertransparente, que pode promover compressão do parênquima adjacente, formação de atelectasia e desvio mediastinal contralateral.
Verdadeiro ou falso.
“A atresia do esôfago e fístula traqueoesofágica podem ocorrer separadamente, mas frequentemente acontecem em conjunto.”
Verdadeiro
Aproximadamente 60 a 70% dos bebês com atresia do esôfago, com ou sem fístula traqueoesofágica, apresentam outras anomalias associadas. Em 10% dos pacientes, há associação não randômica, não hereditária, de anomalias relacionadas pelo acrônimo VACTERL ou VACTER. O que significa esse acrônimo?
Vertebral
Anorretal
Cardíaca
Traqueal
Esofágica
Renal ou rádio
L - limb - membros
A atresia esofágica anatomicamente se apresenta de 5 formas. Qual a mais comum?
• Tipo III: atresia esofágica com fístula distal(corresponde a 90% dos casos).
Nesse caso, o esôfago proximal termina em fundo cego, à distância de aproximadamente um a dois corpos vertebrais da fístula traqueoesofágica distal, tipicamente localizada logo acima da carina, na porção membranosa da traqueia.
Verdadeiro ou falso.
“A atresia esofágica anatomicamente se apresenta de 5 formas:
• Atresia sem fístula - tipo I(5%)
• Atresia com fístula proximal - tipo II(2%)
• Atresia com fístula distal - tipo III(90%)
• Atresia com dupla fístula - proximal e distal - tipo IV(2%)
• Fístula em H sem atresia - tipo V(1%)
Verdadeiro
Em relação à atresia de esôfago e fístula traqueoesofágica congênita, a apresentação mais frequente é:
Atresia de esôfago proximal com fístula traqueoesofágica distal