Cirurgia Infantil Flashcards

1
Q

Qual a hérnia diafragmática congênita mais comum?

A

Bochdalek(95%) de localização posterolateral.

Obs.: 90% do lado esquerdo e, na maioria das vezes, a herniação ocorre sem a presença de um saco herniário.

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2
Q

Verdadeiro ou falso.

“Síndrome da hérnia diafragmática congênita é frequentemente caracterizada por hérnia diafragmática congênita, hipoplasia pulmonar, persistência do ducto arterioso e do forame oval, além de má rotação intestinal.”

A

Verdadeiro

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3
Q

Verdadeiro ou falso.

“90% dos pacientes com hérnia diafragmática são sintomáticos nas primeiras 24 horas de vida.”

A

Verdadeiro

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4
Q

Verdadeiro ou falso.

“Elementos clínicos presentes na hérnia diafragmática congênita incluem:

• baixo débito cardíaco;

• abdome escafoide ou escavado;

• desvio do ictus cordis e das bulhas cardíacas para o lado contralateral ao da hérnia.”

A

Verdadeiro

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5
Q

Um recém nascido que apresenta, algumas horas após o nascimento, sinais de insuficiência respiratória e ao exame físico observa-se abdome escafoide e aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax e desvio das bulhas cardíacas para a direita. Qual o diagnóstico?

A

Hérnia diafragmática congênita

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6
Q

Verdadeiro ou falso.

“O diagnóstico de hérnia diafragmática congênita é frequentemente realizado durante o acompanhamento pré natal, através da USG.”

A

Verdadeiro

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7
Q

Verdadeiro ou falso.

“A hérnia diafragmática congênita está entre as causas de polidrâmnio materno, aparentemente devido à diminuição do volume de líquido amniótico deglutido pelo feto, provavelmente, por causa da obstrução digestiva relacionada à hérnia.”

A

Verdadeiro

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8
Q

Verdadeiro ou falso.

“Quando o diagnóstico da hérnia diafragmática é realizado durante o pré natal, a cirurgia fetal se apresenta como uma abordagem promissora. Já o manejo pós natal é direcionado para a estabilização cardiorrespiratória porque ela não é uma emergência cirúrgica em um primeiro momento e sim uma emergência clínica devido à hipertensão pulmonar.”

A

Verdadeiro

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9
Q

Qual a denominação para as hérnias diafragmáticas congênitas posterolaterais?

A

Hérnias de Bochdalek

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10
Q

Qual a denominação para as hérnias diafragmáticas congênitas ântero-mediais?

A

Hérnias de Morgagni ou retroesternais ou paraesternais.

Obs.: são hérnias bem menos frequentes e seu diagnóstico é postergado até a infância, porque os recém nascidos são assintomáticos.

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11
Q

Afecção que acomete todo um lobo pulmonar e caracteriza-se pela substituição do parênquima pulmonar por uma massa multicística:

A

Doença adenomatoide cística ou malformação adenomatoide cística(MAC)

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12
Q

Verdadeiro ou falso.

“O quadro clínico da doença adenomatoide cística ou malformação adenomatoide cística(MAC) é variável e pacientes com lesões volumosas podem apresentar desconforto respiratório grave. Já aqueles com menores extensões de parênquima acometido podem apresentar infecções pulmonares bacterianas recorrentes em idade escolar.”

A

Verdadeiro

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13
Q

Qual o tratamento da doença adenomatoide cística ou malformação adenomatoide cística(MAC)?

A

Sempre cirúrgico e consiste na retirada do lobo acometido. A cirurgia é curativa e, caso a malformação adenomatoide cística não seja tratada, pode apresentar transformação maligna(já foi relatada evolução para rabdomiossarcoma).

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14
Q

Recém nascido a termo apresentou insuficiência respiratória logo após o nascimento. A radiografia de tórax evidenciou imagens radioluscentes com aspecto de bolhas de diversos tamanhos no hemitórax esquerdo, com desvio contralateral do mediastino. Bolha gástrica tópica. Qual o diagnóstico?

A

Malformação adenomatoide cística ou doença adenomatoide cística.

Obs.: na hérnia diafragmática congênita o estômago pode ter localização intratorácica ou abdominal anormal.

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15
Q

________ consiste na hiperinsuflação de um lobo pulmonar devido ao desenvolvimento broncopulmonar anormal. Em mais de 90% dos casos, ______envolve o lobo superior esquerdo ou lobo médio direito.

A

Enfisema lobar congênito

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16
Q

Qual o tratamento para paciente com enfisema lobar congênito assintomático?

A

Observação, já que essas lesões possuem tendência à regressão espontânea.

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17
Q

Qual o tratamento para paciente com enfisema lobar congênito sintomático?

A

Remoção do lobo acometido

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18
Q

Recém nascido apresentando ao exame físico cianose, dispneia, desvio do ictus cordis, abolição do murmúrio vesicular no hemitórax direito superior, hipersonoridade no mesmo local e a radiografia de tórax mostrou uma hiperdistensão do lobo pulmonar superior direito. Em que patologia devemos pensar?

A

Enfisema lobar congênito

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19
Q

Frente a um neonato com desconforto respiratório grave, o exame subsidiário mais útil para confirmar o diagnóstico de enfisema lobar congênito é:

A

Raio X de tórax, sendo identificado lobo hipertransparente, que pode promover compressão do parênquima adjacente, formação de atelectasia e desvio mediastinal contralateral.

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20
Q

Verdadeiro ou falso.

“A atresia do esôfago e fístula traqueoesofágica podem ocorrer separadamente, mas frequentemente acontecem em conjunto.”

A

Verdadeiro

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21
Q

Aproximadamente 60 a 70% dos bebês com atresia do esôfago, com ou sem fístula traqueoesofágica, apresentam outras anomalias associadas. Em 10% dos pacientes, há associação não randômica, não hereditária, de anomalias relacionadas pelo acrônimo VACTERL ou VACTER. O que significa esse acrônimo?

A

Vertebral
Anorretal
Cardíaca
Traqueal
Esofágica
Renal ou rádio

L - limb - membros

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22
Q

A atresia esofágica anatomicamente se apresenta de 5 formas. Qual a mais comum?

A

• Tipo III: atresia esofágica com fístula distal(corresponde a 90% dos casos).

Nesse caso, o esôfago proximal termina em fundo cego, à distância de aproximadamente um a dois corpos vertebrais da fístula traqueoesofágica distal, tipicamente localizada logo acima da carina, na porção membranosa da traqueia.

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23
Q

Verdadeiro ou falso.

“A atresia esofágica anatomicamente se apresenta de 5 formas:

• Atresia sem fístula - tipo I(5%)

• Atresia com fístula proximal - tipo II(2%)

• Atresia com fístula distal - tipo III(90%)

• Atresia com dupla fístula - proximal e distal - tipo IV(2%)

• Fístula em H sem atresia - tipo V(1%)

A

Verdadeiro

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24
Q

Em relação à atresia de esôfago e fístula traqueoesofágica congênita, a apresentação mais frequente é:

A

Atresia de esôfago proximal com fístula traqueoesofágica distal

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25
Q

Após o nascimento, frente à suspeita clínica de parada de progressão de sonda nasogástrica a 8 a 12 cm da narina de um RN é característica cardinal para o diagnóstico:

A

Atresia de esôfago

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26
Q

Com 38 semanas, uma gestante abandonou o pré natal, pois descobriu polidrâmnio através de uma USG realizada na 26ª semana. Teve parto normal a termo, porém o recém nascido apresenta intensa distensão abdominal ao chorar e engasgos ao mamar o colostro. Nesse caso, a mal formação a ser considerada consiste em:

A

Atresia de esôfago com fístula traqueoesofágica

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27
Q

Recém nascido a termo, parto normal, submetido à tentativa de passagem de sonda orogástrica n° 8 na sala de parto, com interrupção na sua progressão à cerca de 8 cm da narina. USG pré natal evidenciou polidrâmnio. Em relação a esse caso, qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Atresia de esôfago

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28
Q

Verdadeiro ou falso.

“A atresia de esôfago é uma urgência cirúrgica.”

A

Falso. Não é uma urgência cirúrgica, devendo ser operada quando o RN estiver em boas condições clínicas, principalmente respiratórias.
Deve-se posicionar o RN com tronco elevado, SNG para descompressão, nutrição parenteral e antibiótico de amplo espectro.

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29
Q

Menina, 2 anos de idade, com o diagnóstico de refluxo gastroesofágico desde 6 meses de idade. Quando está em esquema terapêutico correto fica completamente assintomática, entretanto há um ano a criança não tem vindo aos retornos, nem tem feito uso correto das medicações. Há uma semana, teve um episódio de engasgo com um pedaço de carne e foi submetida à remoção por endoscopia. A mãe relata que a criança nasceu com atresia de esôfago e que foi submetida a correção cirúrgica com 48 horas de vida. Qual diagnóstico e conduta?

A

Estenose péptica. Deve ser feita a cirurgia antirrefluxo. Isso aconteceu porque a paciente perdeu seguimento e não estava em uso de medicação, evoluindo, dessa forma com estenose da anastomose, por isso a queixa de engasgo. Ela deve ser submetida ao tratamento da estenose e à cirurgia antirrefluxo .

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30
Q

Verdadeiro ou falso.

“As malformações duodenais costumam estar associadas às alterações cromossômicas, especialmente à síndrome de Down(30%).”

A

Verdadeiro

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31
Q

Qual é a localização mais comum dos defeitos diafragmáticos congênitos?

A

Posterolateral

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32
Q

Qual é a faixa etária típica de início dos sintomas da hérnia diafragmática congênita?

A

RN com menos de 24 h de vida(90% dos casos)

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33
Q

Qual é o sinal mais precoce e mais comum de obstrução duodenal?

A

Vômitos biliosos 🤮

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34
Q

O polidrâmnio materno e a dilatação gástrica e do duodeno proximal antecipam o diagnóstico de:

A

Atresia duodenal

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35
Q

Quais as principais causas de obstrução duodenal intrínseca?

A

• Atresia

• Estenose

• Membrana duodenal

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36
Q

Quais as principais causas de obstrução duodenal extrínseca?

A

• Pâncreas anular

• As bridas de Ladd

• Duplicação duodenal

• Veia porta em posição anterior

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37
Q

Recém nascido com 6 dias de vida, sexo masculino, apresentando vômitos biliosos desde o 2º dia de vida. Gestação com polidrâmnio. Radiografia de abdominal evidenciando o sinal da dupla bolha - corresponde à dilatação gasosa do estômago e da porção proximal do duodeno, sem a presença de gás no restante do intestino. Qual o diagnóstico?

A

Obstrução duodenal congênita

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38
Q

Verdadeiro ou falso.

“As obstruções duodenais ocorrem na 2ª porção do duodeno, distais à ampola de Vater em mais de 85% dos casos.

A

Verdadeiro

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39
Q

Verdadeiro ou falso.

“As estenoses duodenais congênitas apresentam o sinal clássico da dupla bolha, com dilatação do estômago e duodeno e com AUSÊNCIA de gases no intestino distal.”

A

Falso.
A obstrução duodenal pode ser causada por atresia ou estenose duodenal(intrínseca) ou extrínsecas ao duodeno(pâncreas anular, bridas e má rotação intestinal). Nas malformações duodenais caracterizadas por septos, com pequenas perfurações, ou nas estenoses severas causadas por pâncreas anular ou bridas congênitas de Ladd, podemos ter imagem da dupla bolha e presença de PEQUENAS quantidades de gás no intestino distal.

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40
Q

Verdadeiro ou falso.

“O sinal da “dupla bolha ocorre tanto nas obstruções duodenais como na obstrução secundária à atresia do duodeno.”

A

Verdadeiro

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41
Q

Qual deve ser o tratamento inicial do recém nascido com atresia ou estenose duodenal?

A
  1. Descompressão gástrica com SNG
  2. Reposição hidroeletrolítica
  3. Prevenção de hipotermia

Para que sejam obtidas condições ótimas para o tratamento cirúrgico.

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42
Q

Verdadeiro ou falso.

“Até 50% dos pacientes com atresia duodenal podem apresentar vícios de rotação intestinal, com risco de volvo(torção) e isquemia da víscera. Portanto, nos casos em que há atresia associada a sinais de volvo intestinal(queda do estado geral e comprometimento hemodinâmico), a cirurgia deve ser realizada em critério de urgência. “

A

Verdadeiro

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43
Q

Qual é a atresia gastrointestinal mais comum?

A

Atresia jejunoileal

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44
Q

Diferente da atresia duodenal, as atresias jejunioileais geralmente não são associadas a outras anomalias, exceto fibrose cística e defeitos da parede abdominal, notadamente ___________.

A

Gastroquise

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45
Q

Verdadeiro ou falso.

“No que se refere à atresia jejunoileal, o bebê nasce sem distensão abdominal, que começa a tornar-se evidente após 18 a 24 horas. A distensão pode ser acompanhada de peristaltismo visível e será mais intensa quanto mais distal a obstrução provocada pelo segmento atrésico. Vômitos biliosos podem estar presentes e, em recém nascidos, são um importante sinal de alerta para a necessidade de investigação de obstrução intestinal congênita. Ainda, nas obstruções mais baixas, os bebês frequentemente NÃO eliminam mecônio.

A

Verdadeiro

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46
Q

Qual é a malformação mais frequentemente associada à atresia de esôfago?

A

Defeitos cardíacos

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47
Q

Qual é a localização mais comum das obstruções duodenais em recém nascidos e que tipo de vômito elas geram?

A

Obstruções distais à ampola de Vater, que geram vômitos biliosos.

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48
Q

O mecônio comumente é eliminado nas primeiras…

A

24 horas de vida.

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49
Q

Como se dá o diagnóstico da atresia jejunoileal?

A

Radiografia de abdome evidenciando distribuição heterogênea de gases, com níveis hidroaéreos. Na atresia jejunal alta, há poucas alças intestinais dilatadas e são visíveis no andar superior do abdome. Por outro lado, na atresia ileal baixa, há grande distensão gasosa abdominal, com dilatação de maior extensão de alças de intestino delgado.

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50
Q

Qual é o tratamento cirúrgico da atresia duodenal?

A

Duodeno-duodeno anastomose em forma de diamante.

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51
Q

Verdadeiro ou falso.

“O vólvulo do intestino médio, umas das complicações mais temidas da má rotação, é responsável por aproximadamente 18% dos casos de síndrome do intestino curto na população pediátrica.”

A

Verdadeiro

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52
Q

Verdadeiro ou falso.

“Do posto de vista embriológico, o intestino médio dará origem a, praticamente, todo o intestino delgado e parte do intestino grosso. Ou seja, o intestino médio origina todo o segmento visceral compreendido entre o duodeno distal até metade do cólon transverso.”

A

Verdadeiro

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53
Q

Verdadeiro ou falso.

“A fixação do mesentério, a aderência do cólon ascendente e descendente ao retroperitônio e a fixação do duodeno ao ligamento de Treitz garantem a estabilidade intestinal e impedem a torção(volvo).”

A

Verdadeiro

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54
Q

Verdadeiro ou falso.

“A rotação intestinal incompleta, por si só, causa sintomas importantes”.

A

Falso

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55
Q

Todos os elementos originados a partir do intestino médio são supridos pela …

A

Artéria mesentérica superior

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56
Q

Qual é a tríade clássica do volvo intestinal?

A
  1. Vômitos biliosos: que decorrem da obstrução que se estabelece a nível duodenal em consequência da torção.
  2. Eliminação de sangue pelo ânus(hematoquezia): produto da estase venosa ao nível da mucosa.
  3. Massa abdominal palpável: representada por todo o intestino, que se edemacia e sofre alteração da consistência.
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57
Q

Qual o estudo contrastado do trato intestinal que é o método preferido para o diagnóstico dos vícios de rotação?

O exame é capaz de demonstrar a posição anormal do duodeno(ligamento de Treitz no lado D do abdome) que tem uma aparência de saca rolhas.

A

Fluoroscopia

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58
Q

Verdadeiro ou falso.

“A radiografia de abdome simples é um exame que ajuda consideravelmente nos casos de volvo intestinal ou má rotação.”

A

Falso. O exame pode se apresentar normal ou mostrar apenas dilatação discreta na porção do intestino médio.

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59
Q

Lactente de 45 dias trazido ao PS com piora importante do estado geral, acompanhado de vômitos biliosos e parada de eliminação de gases e fezes há 6 horas. Ao exame clínico sonolento, letárgico com abdome muito distendido, tenso e doloroso. Ao toque retal, há saída de pequena quantidade de sangue. Qual o diagnóstico provável?

A

Volto de intestino médio

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60
Q

Verdadeiro ou falso.

“O tratamento cirúrgico não está indicado nos casos crônicos ou oligossintomáticos de má rotação intestinal. “

A

Falso, mesmo nesses casos o tratamento cirúrgico está sempre indicado, pois não há meio de prever quais pacientes desenvolverão volvo.

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61
Q

Por que nos casos de volvo de intestino médio estamos diante de uma emergência cirúrgica?

A

Porque há isquemia de um grande segmento intestinal irrigado pela artéria mesentérica superior com risco iminente de necrose.

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62
Q

Qual é a operação de eleição para tratar os vícios de rotação intestinal?

A

Procedimento de Ladd

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63
Q

A síndrome do intestino curto(SIC) é uma condição clínica em que a extensão do intestino funcional é insuficiente para manter a nutrição enteral normal. Quais as principais condições que podem resultar em SIC na infância?

A

• Vólvulo do intestino médio

• Atresia intestinal

• Enterocolite necrosante

• Gastroquise

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64
Q

Qual é a principal manifestação clínica da síndrome do intestino curto?

A

Diarreia causada pela disabsorção secundária à extensão reduzida do intestino.

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65
Q

Verdadeiro ou falso.

“O tratamento clínico de pacientes com síndrome do intestino curto inclui dieta elementar, glutamina, vários fatores de crescimento e nutrição parenteral. “

A

Verdadeiro

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66
Q

Verdadeiro ou falso.

“O íleo meconial é uma forma de obstrução intestinal perinatal que ocorre quase que exclusivamente em RN com fibrose cística - cerca de 80-90% dos pacientes com íleo meconial apresentam fibrose cística.”

A

Verdadeiro

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67
Q

Verdadeiro ou falso.

“A fibrose cística é uma doença autossômica recessiva que resulta no gene regulador do transportador transmembrana CFTR. O resultado dessa mutação genética é a produção de secreções anormalmente viscosas e isso afeta uma grande variedade de órgãos, incluindo intestino, pâncreas, pulmões, glândulas salivares, órgãos reprodutores e trato biliar.”

A

Verdadeiro

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68
Q

Quais os três sinais cardinais que ocorrem comumente nas primeiras 24-48 horas de vida no RN com íleo meconial?

A
  1. Distensão abdominal generalizada
  2. Vômitos biliosos
  3. Ausência de eliminação do mecônio.
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69
Q

Radiografia de abdome de RN com gás de permeio no quadrante inferior D com aspecto de “vidro triturado” ou “bolha de sabão” reforça a hipótese de diagnóstico de:

A

Íleo meconial

O aspecto de “vidro triturado” corresponde a ausência de níveis hidroaéreos devido ao mecônio viscoso espesso e massa de mecônio misturado com gás no lado D do abdome.

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70
Q

Frente a um paciente com quadro de íleo meconial, qual patologia deve ser investigada?

A

Fibrose cística

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71
Q

Qual a conduta inicial para caso de íleo meconial não complicado?

A

Administração retal de substâncias hipertônicas como a gastrografina, cujo mecanismo de ação consiste na absorção de água para a luz intestinal, fazendo com que o mecônio se torne mais fluido e, consequentemente, seja eliminado mais facilmente. Também pode ser usado N-acetilcisteína.

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72
Q

Verdadeiro ou falso.

“O íleo meconial é uma forma de obstrução intestinal perinatal que acomete aproximadamente 20% dos portadores de fibrose cística.”

A

Verdadeiro

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73
Q

Verdadeiro ou falso:

“O tratamento conservador no íleo meconial tem sucesso em 75% dos casos.”

A

Verdadeiro

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74
Q

Qual o sinônimo da doença de Hirschsprung?

A

Aganglionose intestinal congênita

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75
Q

Verdadeiro ou falso.

“A doença de Hirschprung é um distúrbio congênito do cólon decorrente de alteração da inervação parassimpática e se trata de umas das principais causas de suboclusão intestinal baixa no período neonatal.”

A

Verdadeiro

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76
Q

Verdadeiro ou falso.

“Nas formas clássicas da doença de Hirschsprung há predominância no sexo masculino.”

A

Verdadeiro

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77
Q

Verdadeiro ou falso.

“Na doença de Hirschsprung devido à ausência de células ganglionares nos plexos mioentérico e submucoso, a zona aganglionar onde não houve a migração é aperistáltica, espástica e, portanto, constitui um obstáculo ao trânsito intestinal.”

A

Verdadeiro

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78
Q

Complete a frase:

“Na doença de Hirschsprung, o comprimento do segmento aganglionar é variável. O ________________ é afetado em aproximadamente 80% dos casos(forma clássica), o_________________ em 17%(forma longa) e todo o cólon em 8% dos casos(aganglionose cólica total).”

A

Retossigmoide

Cólon esquerdo ou transverso

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79
Q

Analise as assertivas acerca da doença de Hirschsprung:

I. É caracterizada pela ausência de células ganglionares nos plexos mioentérico e submucoso.

II. A área entre o segmento dilatado e o contraído é chamada de zona ou cone de transição.

III. A maioria dos lactentes com a doença tem sintomas nas primeiras 48 h de vida, sendo o atraso na eliminação do mecônio a primeira manifestação em muitos deles.

IV. O intestino doente é o segmento dilatado, enquanto o segmento contraído é o intestino normal.

A

Somente a IV está falsa porque a zona aganglionar é aperistáltica, espástica e constitui um obstáculo ao livre e harmônico trânsito intestinal. Consequentemente, os segmentos proximais, ganglionares, dilatam-se, há progressiva hipertrofia muscular e a parede se torna espessada. Assim, o intestino anormal é o segmento distal contraído, enquanto o intestino normal é a porção dilatada proximal.

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80
Q

Verdadeiro ou falso.

“Caso o diagnóstico e o tratamento da doença de Hirschsprung não sejam realizados no período neonatal, iniciam-se as manifestações de constipação intestinal crônica, distensão abdominal, desnutrição, além de déficit de crescimento e desenvolvimento e peristaltismo visível, de caráter progressivo. Ao exame físico, um grande bolo fecal pode ser palpável e o toque retal revela uma ampola retal vazia. Após a realização do toque retal pode ocorrer eliminação de fezes explosivas, sendo um sinal também característico da doença de Hirschsprung.”

A

Verdadeiro

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81
Q

Qual a complicação mais temível da doença de Hirschsprung e sua principal causa de óbitos em pacientes com a doença não corrigida?

A

Enterocolite: quadro de distensão abdominal, eliminação de diarreia pútrida, febre, hematoquezia e acentuada queda do estado geral.

Obs.: é mais frequente no recém nascido e lactente, em relação as crianças maiores e dentre os fatores associados se destacam a redução da defesa da mucosa contra infecções e a estase fecal.

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82
Q

Menina de 11 meses com história de constipação desde o nascimento com piora progressiva e necessidade frequente de clister glicerinado para evacuar. Ao exame físico, no toque retal observou-se esfíncter normotônico e ausência de massas, com eliminação explosiva de fezes. Qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Doença de Hirschsprung ou aganglionose intestinal congênita.

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83
Q

Para o diagnóstico da doença de Hirschsprung, a radiografia de abdome é inespecífica e o enema contrastado é um bom exame para elucidação diagnóstica porque evidencia o espasmo do reto distal, geralmente resultando em calibre menor quando comparado com o do cólon sigmoide proximal.Qual é o exame padrão-ouro na doença de Hirschsprung?

A

Biópsia retal evidenciando células ganglionares ausentes, hipertrofia de troncos nervosos nos plexos submucoso e mioentérico e imuno-histoquímica positiva para acetilcolinesterase(AChE).

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84
Q

Qual o tratamento da doença de Hirschsprung?

A

Cirúrgico e consiste na ressecção do segmento aganglionar e reconstrução do trânsito intestinal.

Obs.: atualmente realiza-se a cirurgia de abaixamento abdominoperineal tipo Duhamel ou Soave.

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85
Q

Assinale quais itens constituem complicações possíveis do tratamento cirúrgico da doença de Hirschsprung - técnica de Duhamel ou Soave:

I. Constipação que é a mais frequente

II. Incontinência fecal de pequena monta(soiling)

III. Incontinência franca

IV. Estreitamento anastomótico

V. Enterocolite

A

Todos os itens estão corretos.

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86
Q

Qual a malformação anorretal mais comum nos meninos?

A

Ânus imperfurado com fístula entre o cólon distal e a uretra(retouretral).

2ª mais comum: fístula retoperineal

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87
Q

Qual a malformação anorretal mais comum nas meninas?

A

Fístula retovestibular

2º lugar: fístula retoperineal

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88
Q

Quais os principais sinais clínicos de malformação anorretal?

A

Não eliminação do mecônio ou a saída do mecônio por fístula perineal, urinária ou vestibular.

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89
Q

Dentre as malformações anorretais, qual delas é o defeito mais benigno em ambos os sexos?

A

Fístula retoperineal

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90
Q

Em meninas, podemos suspeitar de defeito anorretal a partir do número de orifícios no períneo. Ou seja, um único orifício é compatível com o diagnóstico de:

A

Cloaca, ou seja, há malformação distal nos aparelhos urinário e genital e sua fusão com o reto.

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91
Q

Como identificar uma malformação anorretal - fístula alta em meninos, ou seja, fístula retouretral, retoprostática ou retovesical?

A

Na eliminação de mecônio através da uretra

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92
Q

No recém nascido com malformação anorretal, existem duas condutas terapêuticas possíveis: colostomia descompressiva imediata e adiamento da correção definitiva da anomalia e anorretoplastia sem colostomia. O que se deve levar em considerar na escolha da estratégia?

A

A altura da malformação anorretal. Assim, geralmente malformações baixas podem ser corrigidas através de anorretoplastia em tempo único, enquanto malformações mais altas precisam inicialmente de uma colostomia descompressiva e então, em um segundo momento, é realizada a correção definitiva da anomalia.

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93
Q

Verdadeiro ou falso.

“A identificação de fístula retoperineal, em ambos os sexos, é indicação de anorretoplastia sem colostomia prévia.”

A

Verdadeiro

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94
Q

Nos casos de malformações anorretais em que não se consegue estabelecer um diagnóstico preciso da altura da fístula ou do coto retal, a criança deve ser submetida à investigação radiológica com o objetivo de determinarmos a distância entre o fundo cego retal e a pele anal. Qual exame é realizado com esse intuito?

A

Invertograma ou incidência de Wangesteen-Rice.

Obs.: distância entre o fundo cego retal e a pele anal > 1 cm: indica colostomia, enquanto que se a distância for < 1 cm, o tratamento deve ser anoplastia perineal imediata, sem colostomia.

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95
Q

No fluxograma de malformações anorretais após a inspeção perineal, quais os exames a serem solicitados?

A

• Raio X de coluna
• USG coluna
• USG de rim e vias urinárias
• Ecocardiograma

Obs.: isso porque a malformação anorretal, muitas vezes, coincide com outras anomalias congênitas e a associação VACTERL.

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96
Q

No fluxograma de malformações anorretais se durante a inspeção perineal, observa-se fístula urinária, qual a conduta?

A

Colostomia em duas bocas

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97
Q

No fluxograma de malformações anorretais se durante a inspeção perineal, observa-se fístula perineal, qual a conduta?

A

Anoplastia

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98
Q

No fluxograma de malformações anorretais se na inspeção perineal do RN, não se observa fístula urinária ou perineal, qual a conduta?

A

Invertograma

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99
Q

No fluxograma de malformações anorretais se na inspeção perineal do RN, não se observe fístula urinária ou perineal e o achado do invertograma consista em gás > 1 cm do ânus, qual a conduta?

A

Colostomia em duas bocas

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100
Q

No fluxograma de malformações anorretais se na inspeção perineal do RN, não se observe fístula urinária ou perineal e o achado do invertograma consista em gás < 1 cm do ânus, qual a conduta?

A

Anoplastia

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101
Q

Menina recém nascida com malformação anorretal sendo observado somente um único orifício durante a inspeção perineal, qual o diagnóstico e conduta?

A

Cloaca e colostomia em duas bocas, respectivamente.

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102
Q

Na avaliação de um RN do sexo masculino, observou uma malformação anorretal. Qual a conduta?

A

Aguardar no mínimo 24 horas, pois esse período é necessário para verificar a existência de fístula, dado que em geral são necessárias 16 a 24 horas para a pressão intraluminal intestinal aumentar suficientemente para eliminar mecônio pela fístula, o que evidencia sua presença e localização. Nesse intervalo, devemos procurar outras anomalias associadas.

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103
Q

RN apresentando ausência de ânus e eliminação de mecônio pela urina. Qual a conduta?

A

Trata-se de uma malformação anorretal alta, por isso está indicada uma colostomia em duas bocas.

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104
Q

RN com ausência de ânus e evidência de fístula perineal. Qual a conduta?

A

Trata-se de malformação anorretal baixa e por isso pode ser submetido ao tratamento definitivo da malformação em um único tempo cirúrgico por meio da anoplastia ou anorretoplastia sagital posterior.

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105
Q

Analise as assertivas acerca da onfalocele:

I. É uma malformação da parede abdominal, onde há formação de um defeito na linha média, de tamanho variável, na altura do anel umbilical.

II. Ela é revestida internamente por peritônio e externamente por âmnio e o cordão umbilical está sempre no ápice do defeito.

III. O tratamento neonatal começa com a preservação da membrana amniótica intacta com gaze estéril,umedecida em solução salina, sempre tomando cuidado com hipotermia. Além disso, está indicada a descompressão gástrica através de sonda, hidratação e antibióticos endovenosos.

IV. Outras anomalias associadas sempre devem ser pesquisadas.

A

Todos os itens estão corretos.

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106
Q

Analise as assertivas acerca da gastroquise:

I. A gastrosquise é um defeito da parede abdominal em que o cordão umbilical está inserido normalmente. O defeito costuma ser pequeno (< 4 cm) e não é recoberto por membrana amnio-peritonial.

II. A gastrosquise é um defeito da parede abdominal paraumbilical, geralmente à direita do cordão, relacionado com a posição anatômica da veia umbilical obliterada à direita.

III. Normalmente, os RN são colocados em ambiente aquecido e envoltos, até a altura dos mamilos, em uma bolsa plástica para órgãos umedecida com soro fisiológico. Essa medida permite a fácil avaliação do conteúdo intestinal eviscerado e evita a perda de fluidos.

IV. Assim como na onfalocele, está indicada hidratação, antibioticoterapia e descompressão gástrica. Em geral, as necessidades de fluidos são maiores que na onfalocele, devido à maior perda.

V. Um fato bastante característico desse defeito refere-se ao fígado, que não se exterioriza, permanecendo em sua posição normal, ao contrário do que acontece em parte dos casos de onfalocele, em que o fígado é exteriorizado em cerca de 30% das vezes.

A

Todos os itens são verdadeiros

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107
Q

É um defeito congênito central da parede abdominal e o defeito fascial é geralmente maior do que 4 cm de diâmetro, com um saco membranoso intacto, composto por uma camada exterior de âmnio e uma camada interior de peritônio:

A

Onfalocele.

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108
Q

Qual defeito congênito apresenta protusão da parede abdominal, paraumbilical e congênito que resulta na extrusão das vísceras, sem revestimento ou bolsa peritoneal?

A

Gastrosquise.

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109
Q

• É recoberta por membrana (âmnio e peritônio).

• Defeito umbilical; cordão umbilical sempre inserido no ápice do defeito.

• Geralmente, o fígado ou parte dele fazem parte do conteúdo herniário.

• Defeito abdominal > 4 cm.

• Frequente associação com outras malformações (> 40%).

A

Onfalocele

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110
Q

• Ausência de membrana amniótica recobrindo as vísceras.

• Defeito paraumbilical, à direita do cordão umbilical.

• Raramente há protrusão do fígado ou de parte dele.

• Defeito abdominal pequeno (< 4 cm).

• Associação com outras malformações é menos frequente (15%). Quando presente, a maioria é representada pelas atresias jejunoileais.

A

Gastroquise

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111
Q

A fibrose cística está presente em 99% dos pacientes com diagnóstico de íleo meconial. Na ausência de fibrose cística, qual é um dos grupos de recém nascidos mais acometidos?

A

RNPT com muito baixo peso.

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112
Q

Assinale os itens corretos acerca da estenose hipertrófica do piloro:

I. É uma anormalidade da musculatura do piloro, causada por uma hipertrofia, principalmente de sua camada circular, de origem desconhecida e que provoca obstáculo ao esvaziamento gástrico.

II. Os sintomas comumente ocorrem entre 2ª a 8ª semanas de vida e se caracterizam por vômitos alimentares(não biliosos) em jato, fome após vomitar, distensão do abdome superior e RN sem ganho de peso.

III. Ao exame físico, observam-se distensão do abdômen superior, palpação da oliva pilórica e visualização das ondas de Kussmaul - peristaltismo abdominal visível e palpável, caracterizando o peristaltismo de luta.

IV. No laboratório, observa-se alcalose metabólica hipoclorêmica pela perda de cloro com os vômitos repetitivos.

V. No USG observa-se o espessamento do piloro > ou = 4 mm, diâmetro > ou = 14 mm e canal > ou = 17 mm.

VI. No raio x simples de abdome evidencia-se a distensão gástrica com pouco ar distal.

VIII. O tratamento preconizado inclui compensação clínica - hidratação, correção dos distúrbios acidobásicos e hidroeletrolíticos - e cirugia - piloromiotomia longitudinal de Fredet-Ramstedt.

A

Todos os itens são corretos.

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113
Q

Frente a uma obstrução intestinal por fecaloma em decorrência da doença de Hirschsprung, o tratamento baseia-se em 3 etapas. Coloque na ordem correta:

I. Cirurgia definitiva

II. Colostomia descompressiva: visa evitar novos episódios de impactação fecal

III. Limpeza mecânica do cólon: visa aliviar rapidamente a obstrução a fim de evitar a enterocolite.

A

III - II - I

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114
Q

Qual a anomalia congênita mais comum da parede abdominal?

A

Gastroquise

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115
Q

Verdadeiro ou falso.

“O divertículo de Meckel é a anomalia congênita mais comum do trato gastrointestinal e resulta da obliteração incompleta do ducto vitelínico, levando à formação de um verdadeiro divertículo do intestino delgado.”

A

Verdadeiro

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116
Q

A hipoplasia pulmonar pode acontecer quando ocorre uma interferência no desenvolvimento do sistema alveolar nos últimos dois meses da gestação. A causa mais frequente de hipoplasia pulmonar é:

A

Hérnia de Bochdalek

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117
Q

Gestante de 24 semanas vem para consulta de rotina pré natal. A USG morfológica evidenciou feto único feminino, artéria umbilical única e polidrâmnio, sem visualização da bolha gástrica. O diagnóstico é:

A

Atresia de esôfago sem fístula, pois a ausência da bolha gástrica é observada somente nos casos sem fístula. Na atresia de esôfago com fístula distal pode ocorrer polidrâmnio, mas a bolha gástrica está presente porque há uma comunicação entre o estômago e a traqueia.

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118
Q

Assinale qual(is) itens são síndromes associadas a onfalocele:

I. Síndrome de Beckwith-Wiedmann - GIG, hiperinsulinemia, visceromegalias do rim, suprarrenal e pâncreas, macroglossia, tumores hepatorrenais e extrofia cloacal.

II. Síndrome de Prune-Belly: ausência de músculos da parede abdominal, criptorquidia e anormalidades genitourinárias.

A

Ambos os itens são verdadeiros.

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119
Q

Verdadeiro ou falso.

“A doença de Hirschsprung também pode ser chamada de megacólon congênito agangliônico.”

A

Verdadeiro.

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120
Q

Verdadeiro ou falso.

“O invertograma é uma radiografia lateral do abdome do recém-nascido, feita de cabeça para baixo com as pernas e coxas fletidas, com o objetivo de determinar a distância de ar do reto ao períneo.”

A

Verdadeiro

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121
Q

Verdadeiro ou falso.

“Nas atresias duodenais, os recém-nascidos apresentam uma distensão da região epigástrica e vômitos biliosos.”

A

Verdadeiro

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122
Q

Verdadeiro ou falso.

“A grande maioria das atresias de esôfago intra-útero são acompanhadas de polidrâmnio.”

A

Falso. A atresia esofágica com fístula traquesofágica tipo III é a mais comum em 90% dos casos. Nela, a fístula permite que o fluido flua para o estômago e, assim o líquido amniótico e os volumes estomacais podem estar normais, e a bolsa esofágica proximal pode estar normal ou apenas transitoriamente dilatada, não se encontrando polidrâmnio.

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123
Q

Acredita-se que a hérnia diafragmática congênita seja resultante da falha no fechamento do canal pleuroperitoneal no feto em desenvolvimento. Nesse contexto, as hérnias póstero-laterais são conhecidas como hérnias de Bochdalek. Qual lado mais acometido desse defeito diafragmático?

A

Esquerdo

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124
Q

Verdadeiro ou falso.

“Recém nascido com distensão abdominal difusa acentuada deve ter no seu diagnóstico diferencial a atresia duodenal.”

A

Falso, pois lactentes com atresia ou estenose duodenal geralmente apresentam distensão somente do segmento gástrico.

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125
Q

_______________ é a malformação congênita da parede abdominal mais associada aos defeitos cromossômicos(10 a 50%).

A

Onfalocele

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126
Q

Verdadeiro ou falso.

“A complicação mais frequente da cirurgia para correção da atresia do esôfago é a estenose da anastomose.”

A

Verdadeiro

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127
Q

Verdadeiro ou falso.

“A anorretoplastia sagital posterior ou cirurgia de Peña é o tratamento preconizado para a malformação anorretal com fístula baixa(perineal).”

A

Verdadeiro

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128
Q

Recém-nascido do sexo masculino, adequado para a idade gestacional, com 38 semanas de gestação, parto normal, apresentou na sala de parto uma aspiração de 40 ml de líquido gástrico no exame após nascimento. A primeira hipótese diagnóstica é:

A

Obstrução intestinal.

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129
Q

Verdadeiro ou falso.

“A obstrução intestinal mecânica pode ser parcial ou completa e pode ocorrer na parte proximal do intestino delgado(obstrução alta) ou na parte distal do intestino delgado(obstrução baixa). Os pacientes com obstrução intestinal alta apresentam vômitos precoces e a desidratação pode vir acompanhada de hipocloremia, hipopotassemia e alcalose metabólica. Já aqueles com obstrução distal, ocorre uma inflamação local devido à dificuldade de oxigenação, com consequente aumento da permeabilidade vascular e perda de eletrólitos e água para dentro da luz intestinal e para as células do intestino. Isso faz com que haja uma hipovolemia e, por vezes, um aumento da osmolaridade sérica que desencadeia a secreção do ADH, que, por sua vez, age nos ductos coletores renais e retém água livre. A água livre reabsorvida dilui o sódio sérico, gerando hiponatremia. Em vigência do metabolismo anaeróbico que produz ácido lático, ocorre acidose metabólica. Outro distúrbio presente é a hipocalemia em caso de vômitos de repetição como mecanismo de compensação, pois na vigência de vômitos, perde-se grande quantidade de H+, o rim passa então a reabsorver o H+ presente na urina em troca de K+ presente na circulação, ou seja, as células tubulares “pegam de volta”’o H+ que estava indo embora na urina e, em troca, “jogam” um K+ para fora do corpo.”

A

Verdadeiro

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130
Q

Qual é o perfil epidemiológico típico do paciente com enterocolite necrosante?

A

RNs prematuros de muito baixo peso.

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131
Q

Qual é a emergência gastrointestinal mais frequente no período neonatal?

A

Enterocolite necrosante.

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132
Q

RNPT apresenta aos 10 dias de vida, distensão abdominal, vômitos e radiografia de abdômen com ar entre as alças intestinais. Qual o diagnóstico provável?

A

Enterocolite necrosante.

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133
Q

Qual é o sinal sugestivo de enterocolite necrosante na radiografia de abdome?

A

Pneumatose intestinal(ar na parede intestinal), sendo a composição do gás predominantemente hidrogênio, proveniente da fermentação bacteriana.

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134
Q

Qual é o exame de imagem inicial para o diagnóstico de enterocolite necrosante?

A

Radiografia simples de abdômen

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135
Q

Atualmente, qual a causa mais comum de síndrome do intestino curto em crianças?

A

Enterocolite necrosante

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136
Q

Sob o ponto de vista anatômico, qual o local mais frequentemente acometido pela enterocolite necrosante?

A

Íleo terminal, seguido do cólon.

137
Q

De acordo com a etiopatogênese da enterocolite necrosante, analise se está na ordem de acontecimento:

I. Imaturidade intestinal e exposição a alimentação enteral.

II. Colonização bacteriana anômala e neutralização inadequada de toxinas.

III. Produção local de mediadores da resposta inflamatória.

IV. Ativação de neutrófilos e vasoconstrição

V. Liberação de radicais livres

VI. Lesão intestinal

A

Está correta!

138
Q

Sobre a enterocolite neceosante marque V ou F:

I. Tipicamente ocorre durante os 1ºs 10 dias de vida de um RN prematuro, após o início da alimentação.

II. As principais características incluem: letargia, distensão abdominal, intolerância à alimentação, sangue macroscopicamente visível ou oculto nas fezes, irritabilidade, instabilidade térmica(febre ou hipotermia) e episódios de apneia ou bradicardia.

III. Nas fases mais avançadas, podemos observar edema e eritema da parede abdominal, geralmente periumbilical, que indicam abscesso subjacente, peritonite ou gangrena intestinal.

IV. Do ponto de vida laboratorial, a contagem de leucócitos pode estar normal, entretanto a queda absoluta de granulócitos é sinal de mau prognóstico.

V. A presença de plaquetopenia aguda é sinal de mau prognóstico e está associada a necrose intestinal.

A

Todos são verdadeiros.

139
Q

No recém nascido prematuro com enterocolite necrosante, qual sinal radiológico está relacionado à necrose de alça com perfuração?

A

Pneumoperitônio, tipicamente sobre a cúpula hepática.

140
Q

Sobre a estenose hipetrófica do piloro marque V ou F:

I. O quadro clínico inicia-se comumente entre as idades de 2ª a 8ª semana de vida.

II. É 4 vezes mais comum no sexo masculino.

III. Há maior incidência em pacientes brancos e forte influência hereditária.

IV. Um sinal ultrassonográfico sugestivo é chamado de duplo trilho, identificado quando linhas anecoicas de líquido ficam interpostas às dobras de mucosa redundante ecogênica do canal pilórico alongado, sendo essas linhas visualizadas como 2 trilhos.

A

Todos os itens são corretos.

Obs.: os vômitos são não biliosos porque ocorrem antes da papila de Vater.

141
Q

Qual o distúrbio ácido-básico está presente na estenose hipertrófica do piloro?

A

Alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica. Como há vômitos repetidos, há depleção de suco gástrico, rico em HCL. No rim, ocorre reabsorção do H+ com a espoliação do K, por isso hipocalemia.

142
Q

Qual achado é considerado patognomônico de estenose hipetrófica do piloro em paciente com quadro clínico compatível?

A

Oliva pilórica, ou seja, a palpação de um tumor pilórico em formato de azeitona no epigástrico ou QSD.

143
Q

Lactente de 3 semanas com massa palpável em região epigástrica, vômitos não biliosos em jato e progressivos. Qual o diagnóstico provável?

A

Estenose hipetrófica do piloro.

144
Q

Qual é o exame radiológico de escolha para o diagnóstico de estenose hipetrófica do piloro?

A

USG de abdome.

Obs.: são achados positivos no exame:
• espessamento persistente do músculo pilórico de mais de 3 - 4 mm;
• comprimento pilórico de mais de 15-18 mm, na presença de obstrução clínica da via de saída gástrica.

145
Q

Qual é o tratamento definitivo da estenose hipetrófica do piloro?

A

Piloromiotomia longitudinal(cirugia de Fredet-Ramstedt)

146
Q

Verdadeiro ou falso.

“A acidúria paradoxal é um fator de gravidade em relação à estenose hipetrófica do piloro.”

A

Verdadeiro. A acidúria paradoxal ocorre quando temos alcalose na presença de hipovolemia, hipocloremia e hipocalemia. Na alcalose, espera-se que a urina seja alcalina(bicarbonatúria), mas, na presença dessas condições associadas, a urina mantém-se ácida, visto que a hipovolemia e a hipocloremia impedem a excreção renal de bicarbonato e a hipocalemia aumenta a secreção tubular de H+.

Explicação mais detalhada: em vigência de uma alcalose, os rins desejam eliminar o excesso de bicarbonato, entretanto frente à hipovolemia, o néfron está ávido para reabsorver sódio, e ele o reabsorve junto com o bicarbonato. Normalmente, o sódio é reabsorvido em troca de potássio e hidrogênio, e como na hipocalemia há pouco K , o H+ é excretado no lugar, resultando na perda de H+, perpetuando a alcalose.

147
Q

Qual é a faixa etária típica das crianças com intussuscepção intestinal?

A

Lactentes menores de 2 anos, especialmente < 1 ano.

148
Q

Qual é a causa mais comum de invaginação intestinal em lactentes?

A

Idiopática(90% dos casos).

Obs.: nos adultos, a intussuscepção quase sempre está relacionada a uma cabeça de invaginação, por exemplo, uma neoplasia.

149
Q

Quando a intussuscepção está relacionada a uma lesão anatômica que atua como cabeça da invaginação é chamada de intussuscepção secundária. Nesse contexto, qual a patologia mais relacionada?

A

Divertículo de Meckel.

150
Q

Qual é a região do intestino em que a intussuscepção ocorre com maior frequência?

A

Região íleocecal em 80% dos casos.

151
Q

Lactente de 8 meses com choro agudo súbito seguido por intervalos de acalmia associado a massa abdominal palpável em QSD e sinal de Dance, ou seja, FID vazia ou escafoide, além de evacuação com muco e sangue(aspecto de geleia de morango). Qual o provável diagnóstico?

A

Intussuscepção intestinal.

152
Q

Qual é a alteração característica na USG da intussuscepção intestinal?

A

Imagem em alvo, que corresponde a camadas concêntricas de ecogenicidades diferentes, em visão transversal à USG.

Obs.: outro achado possível é o pseudo-rim, que corresponde à imagem da secção longitudinal da área de intussuscepção.

153
Q

Qual é o exame de imagem inicial para o diagnóstico de intussuscepção intestinal?

A

USG de abdome.

154
Q

Qual é o tratamento de eleição da intussuscepção intestinal sem sinais de complicação?

A

Redução por enema utilizando-se contraste ou ar(pneumostática ou hidrostática)

Obs.: a intussuscepção do intestino delgado não costuma ser reduzida com sucesso através do enema. Além disso, nesses casos costuma haver uma lesão condutora associada à invaginação e, portanto, há necessidade de investigação adicional.

155
Q

Quais as indicações de tratamento cirúrgico na intussuscepção intestinal?

A

• Falha da redução por enema.

• Instabilidade hemodinâmica;

• Peritonite.

156
Q

Qual a causa mais frequente de abdome agudo na infância?

A

Apendicite aguda.

157
Q

Verdadeiro ou falso acerca da apendicite aguda na criança:

“O principal fator desencadeante é a obstrução da luz apendicular após um processo viral que provoca hiperplasia linfoide e obstrução do lúmen apendicular.”

A

Verdadeiro

158
Q

Qual é a complicação pós-apendicectomia mais comum na faixa pediátrica?

A

Infecção da ferida operatória.

159
Q

Verdadeiro ou falso.

“O diagnóstico da apendicite aguda é essencialmente clínico.”

A

Verdadeiro.

160
Q

Qual é o exame de imagem de escolha inicial para o diagnóstico de apendicite aguda em crianças?

A

USG de abdome.

161
Q

Qual é o tratamento da apendicite aguda na faixa etária pediátrica?

A

Apendicectomia(por meio da incisão de McBurney) e antibioticoterapia em dose única no pré operatório nos casos não complicados ou antibioticoterapia no pós operatório até que o paciente esteja afebril nos casos complicados, em vigência de apendicite gangrenosa ou perfurada, por exemplo.

162
Q

Qual é a anomalia congênita mais comum do trato gastrointestinal?

A

Divertículo de Meckel. Trata-se de um remanescente do conduto onfalomesentérico embrionário.

163
Q

O seio(sinus) umbilical é formado por:

A

Persistência do conduto onfalomesentérico distal.

164
Q

Identifique os itens verdadeiros acerca do divertículo de Meckel:

I. Ocorre em 2% da população e tem predomínio do sexo masculino.

II. É um divertículo verdadeiro, ou seja, composto por mucosa, muscular e serosa.

III. Tipicamente se localiza na borda antimesentérica do íleo, entre 45 a 60 cm da válvula ileocecal.

IV. Mais de 70% dos pacientes sintomáticos têm mucosa gástrica ectópica no divertículo.

A

Todos são verdadeiros.

165
Q

Qual é a causa mais frequente de sangramento gastrointestinal inferior em crianças menores de 5 anos, manifestando-se normalmente por enterorragia maciça e indolor?

A

Divertículo de Meckel.

166
Q

O divertículo de Meckel é a anomalia congênita mais frequente do trato gastrointestinal e costuma causar problemas por suas complicações. O sangramento vermelho vivo é uma das formas de apresentação mais comum. A fisiopatologia desse sangramento é:

A

Ulceração.

A enterorragia secundária ao divertículo de Meckel em 90% dos casos está associada à presença de mucosa gástrica ectópica, secretora de suco gástrico, que provoca ulcerações na mucosa ileal que evoluem com sangramento, geralmente súbito e indolor.

167
Q

Criança de 3 anos com enterorragia maciça e indolor e dor abdominal. Qual é a hipótese diagnóstica?

A

Divertículo de Meckel.

168
Q

Qual é o tratamento do divertículo de Meckel sintomático?

A

Ressecção cirúrgica.

169
Q

Criança menor de 5 anos com sangramento gastrointestinal maciço e indolor, foi solicitado a cintilografia com 99mTc-pertecnetato. Qual é a hipótese diagnóstica e a justificativa para a solicitação desse exame?

A

Divertículo de Meckel. O exame detecta a mucosa gástrica ectópica, dado que a enterorragia secundária ao divertículo de Meckel em 90% dos casos está associada à presença de mucosa gástrica ectópica.

170
Q

Qual é a regra dos “2” no divertículo de Meckel?

A

• Incide em 2% da população;

• 2 tipos de mucosa ectópica;

• Localizados a até 2 pés da válvula íleocecal;

• 2 polegadas de comprimento;

• Assintomáticos até os 2 anos.

171
Q

Lactente em bom estado geral, 6 semanas de vida, tem piora progressiva de icterícia, colúria e acolia. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável?

A

Atresia de vias biliares.

Obs.: a icterícia ocorre às custas da bilirrubina direta, solúvel que será filtrada pelos rins e eliminada na urina sendo observada colúria, enquanto a acolia fecal é devido à ausência de bilirrubina nas fezes, uma vez que a via biliar obstruída impede que a bile seja derramada no intestino.

172
Q

Qual é o exame inicial na suspeita de atresia de vias biliares?

A

USG de abdome.

Obs.: a não visualização da vesícula(vesícula atrófica ou ausente) é altamente sugestiva da doença. Pode ser identificada uma área triangular 🔺hiperecogênica junto a bifurcação portal, chamada de “triângulo fibroso”, patognomônico da doença.

173
Q

Qual é o exame padrão-ouro no diagnóstico de atresia de vias biliares?

A

Biópsia hepática percutânea. Pode ser feita com segurança sob anestesia local e as principais características histopatológicas incluem: preservação da arquitectura hepática, proliferação ductal, colestase em ductos e fibrose portal.

174
Q

Qual é o tratamento inicial na atresia de vias biliares?

A

Cirurgia de Kasai(hepatoportoenterostomia).

175
Q

Qual é a idade limite ideal para o tratamento cirúrgico da atresia das vias biliares?

A

Até 12 semanas de vida.

176
Q

Qual é a tríade clássica dos cistos de colédoco?

A
  1. Icterícia
  2. Dor abdominal
  3. Massa palpável no QSD

Obs.:Uma hipótese aceita para os cistos do colédoco é que o refluxo pancreatobiliar permite ativação de enzimas pancreáticas no interior das vias biliares e a resposta inflamatória a esse refluxo comprometeria a integridade da parede dos ductos e isso resultaria na dilatação. Os cistos do colédoco são mais comuns no sexo feminino e são classificados de acordo com sua localização na classificação de Todani.

177
Q

Qual é o tipo mais comum de hérnia inguinal na infância?

A

Hérnia inguinal indireta.

178
Q

Qual a causa da hérnia inguinal indireta/hidrocele comunicante?

A

Persistência do conduto peritoneovaginal.

179
Q

Qual é o melhor momento para correção cirúrgica de hérnias inguinais indiretas em crianças?

A

No momento do diagnóstico.

180
Q

Qual é o tratamento da hérnia inguinal indireta em crianças?

A

Hernioplastia inguinal por inguinotomia sem tela.

181
Q

Qual o tratamento da hidrocele comunicante até o 10° mês de vida?

A

Expectante, pois frequentemente ocorre a cura espontânea da hidrocele com a reabsorção do líquido em torno do testículo e fechamento do conduto peritônio vaginal.

182
Q

Qual o tratamento da hidrocele comunicante após o 10° mês de vida?

A

Hidrocelectomia eletiva por acesso inguinal(inguinotomia).
Ou
Ligadura do conduto peritoneovaginal por acesso inguinal.

183
Q

Você examina lactente com aumento do volume escrotal irredutível e teste da transiluminação positivo. Qual a hipótese diagnóstica?

A

Hidrocele comunicante.

184
Q

Qual é o momento indicado para o reparo das hérnias umbilicais infantis?

A

Reparo eletivo por volta de 5 anos de idade, pois 80% das hérnias umbilicais infantis fecham-se espontaneamente.

185
Q

Verdadeiro ou falso.

“A cirurgia de Kasai considerada o procedimento de escolha para tratamento da atresia de vias biliares cura essa condição.”

A

Falso, pois em mais de 70% das crianças com atresia das vias biliares inevitavelmente ocorrerá a progressão da doença. A velocidade com isso que ocorre é acelerada por colangites de repetição.

186
Q

De acordo com a classificação de Todani, tipo V, no qual se observam múltiplos cistos intra-hepáticos sem doença extra-hepática ocorre na doença:

A

De Caroli

187
Q

Classificação para os cistos do colédoco - Classificação de Todani:

Tipo I: cisto simples que pode envolver qualquer parte do ducto biliar comum.

Tipo II: divertículo originado na parede do colédoco.

Tipo III: dilatação confinada à porção distal intra-hepática do colédoco também conhecidos como coledococeles.

Tipo IV: envolve as vias biliares intra e extra-hepáticas
IVa: múltiplos cistos das vias biliares intra e extra-hepáticas
IVb: múltiplos cistos da via biliar extra-hepáticas

Tipo V: múltiplos cistos intra-hepáticos(doença de Caroli).

A

Ok!

188
Q

Os cistos do colédoco podem apresentar várias complicações como colangite, pancreatite e peritonite biliar secundária à ruptura do cisto. Nesse contexto, qual a complicação mais temida associada a eles?

A

Colangiocarcinoma, dado que os cistos do colédoco são consideradas lesões pré-malignas. Assim, a excisão imediata dos cistos é recomendada seguida da hepaticojejunostomia em Y de Roux realizada para a reconstrução do trânsito biliar.

189
Q

Quais são os cistos do colédoco mais comuns?

A

Tipo I(50-85%): cistos simples que podem envolver qualquer parte do ducto biliar comum.

Seguido pelo IV: que envolve vias biliares intra e extra-hepáticas.

190
Q

A hérnia inguinal é mais comum em qual lado?

A

Direito, provavelmente devido à demora na atrofia do processo vaginal após a descida mais lenta normal do testículo direito para o escroto durante o desenvolvimento fetal.

191
Q

A hérnia inguinal apresenta prevalência por qual sexo?

A

Masculino

192
Q

Assinale os itens relacionados ao conduto peritônio-vaginal patente:

I. Hérnia inguinal indireta.

II. Hidrocele comunicante.

III. Cisto de cordão espermático.

A

Todos os itens estão corretos.

193
Q

Quais os limites do triângulo de Hesselbach?

A

• Medial: músculo reto abdominal

• Lateral: vasos epigástricos inferiores

• Inferior: ligamento inguinal ou de Poupart.

194
Q

Qual é a relação da hérnia inguinal direta com os vasos epigástricos inferiores?

A

A hérnia inguinal direta está medial em relação aos vasos epigástricos inferiores.

MD.

195
Q

Verdadeiro ou falso.

“Lactente de 5 meses com suspeita de hérnia inguinal direita encarcerada deve ser encaminhado imediatamente ao procedimento cirúrgico pelo risco de progredir para estrangulamento.”

A

Falso, pois no caso de hérnia inguinal encarcerada na população pediátrica, a menos que haja evidência de peritonite, deve-se fazer inicialmente a redução manual que é bem sucedida na maioria dos casos. Uma vez reduzida a hérnia, o paciente é admitido para observação e herniorrafia em 24-48 h, quando o edema do tecido local for resolvido.

196
Q

No sexo feminino, o cisto de canal inguinal é chamado de:

A

Cisto de Nuck.

197
Q

Qual é o exame útil para distinguir entre hidrocele, cisto de cordão espermático e hérnias inguinoescrotais?

A

Transiluminação do escroto, pois ao iluminarmos o escroto com uma lanterna, observa-se a passagem do feixe de luz pelo conteúdo líquido, fenômeno ausente quando o conteúdo da bolsa escrotal é sólido, como nas hematoceles, no tumor testicular e na hérnia inguinoescrotal.

198
Q

Verdadeiro ou falso.

“Na hidrocele comunicante, recomenda-se a aspiração.”

A

Falso

199
Q

Qual é a conduta para o cisto de cordão espermático em qualquer idade?

A

Exploração cirúrgica através da inguinotomia, com ressecção do cisto e de todo o conduto peritônio vaginal.

200
Q

Qual é o fator de risco mais importante para a enterocolite necrosante?

A

Prematuridade

201
Q

Qual deve ser o manejo inicial da enterocolite necrosante?

A

• Interromper a nutrição enteral;

• Descompressão com sonda orogástrica;

• Ressuscitação hidroeletrolítica;

• Transfusão de sangue e plaquetas conforme necessidade;

• Antibióticos de amplo espectro por 7-10 dias.

Após a compensação clínica e controle hemodinâmico, está indicada à administração de nutrição parenteral.

202
Q

Qual o exame padrão-ouro para o diagnóstico de divertículo de Meckel?

A

Teste com isótopo radioativo(99mTC- pertecnetato)

203
Q

Verdadeiro ou falso.

“As manifestações do divertículo de Meckel podem ocorrer em qualquer idade, porém decrescem com o passar dos anos.”

A

Verdadeiro

204
Q

Sobre a criptorquidia, marque V ou F:

“Aproximadamente 70-77% dos testículos crípticos completam a descida espontânea ao escroto até o 3º mês de vida, porém isso ocorre raramente após o 1º ano de vida. Dessa forma,as crianças com testículos não palpáveis, após o período inicial de espera para a descida espontânea, serão submetidas à exploração cirúrgica idealmente entre os 6 meses e 1 ano de idade.”

A

Verdadeiro

205
Q

Sobre a fimose, avalie as afirmativas abaixo:

I. A aderência balano-prepucial é fisiológica até os 3 a 5 anos de idade.

II. Até os 3 anos de idade, 90% dos meninos apresentam resolução da fimose fisiológica e conseguem expor a glande sem dificuldade.

III. Nos 1ºs anos de vida, apenas a higiene do pênis deve ser orientada pelo pediatra.

IV. O tratamento cirúrgico está indicado em caso de fimose persistente(após 4-5 anos), balanopostites de repetição, balanite xerótica obliterante, balonamento para urinar ou episódios de ITU de repetição.

A

Todas estão verdadeiras.

206
Q

Na insuficiência adrenal, o que ocorre com o K?

A

Hipercalemia

207
Q

As hérnias inguinais diretas se insinuam__________

A

No triângulo de Hesselbach e decorrem de alterações na constituição da fáscia relacionada com o envelhecimento.

208
Q

Sobre a estenose hipertrófica do piloro, marque V ou F:

“A palpação da oliva pilórica não exclui a necessidade de imagem.”

A

Falso, a oliva pilórica é patognomônica e se presente, nenhum exame adicional é necessário para o diagnóstico da estenose hipertrófica do piloro.

209
Q

Sobre os cistos de colédoco marque V ou F:

I. Também conhecidos como cistos da via biliar.

II. São uma patologia rara.

III. São mais comuns em descendentes de asiáticos.

IV. Acometem mais o sexo feminino que o masculino, numa razão de 3:1.

V. O diagnóstico é mais comum na população pediátrica, sendo que a maioria dos pacientes apresentará cistos biliares antes dos 10 anos de idade.

VI. Os cistos biliares apresentam a tríade clássica: dor abdominal, icterícia e massa palpável.

VII. A USG é o exame inicial mais indicado, mas o exame de escolha para o diagnóstico é a colangioressonância.

VIII. A confluência biliopancreática acima da ampola de Vater é a principal hipótese do custo de colédoco, devido à inflamação crônica da via biliar pelo reflexo das enzimas pancreáticas.

A

Todas estão corretas.

210
Q

O tratamento dos cistos da árvore biliar está diretamente relacionado com sua localização. Assim, qual o tratamento recomendado para os cistos:

• tipo I(dilatação fusiforme extra-hepática; 50-85%),

• II(dilatação verticular/sacular extra-hepática, 2%) e

• IV
IVA- cistos intra-hepáticos e extra-hepáticos;
IVB - múltiplos cistos extra-hepáticos; 15-35%)?

A

Ressecção da via biliar extra-hepática: colecistectomia e anastomose hepático-jejunal em Y-de-Roux.

No caso de envolvimento de ductos biliares intra-hepáticos, como nos cistos tipo IVA, a ressecção hepática associada pode ser necessária.

211
Q

O tratamento dos cistos da árvore biliar está diretamente relacionado com sua localização. Assim, qual o tratamento recomendado para os cistos tipo III(cisto na porção intraduodenal do colédoco), que corresponde a 1-5% dos casos?

A

Por não estar associado à junção biliopancreática anômala, a esfincterotomia endoscópica ou papilotomia endoscópica é o recomendado.

212
Q

O tratamento dos cistos da árvore biliar está diretamente relacionado com sua localização. Dessa maneira, qual o tratamento recomendado para os cistos tipo V(múltiplos cistos intra-hepáticos ou doença de Caroli), que corresponde a 20% dos casos?

A

O tratamento varia desde a ressecção hepática se a doença for restrita a um lobo hepático, até o transplante hepático em caso de doença difusa.

213
Q

Quando há indicação de cirurgia imediata frente ao diagnóstico de hérnia encarcerada?

A

No paciente adulto. Na criança, a primeira conduta é tentativa de redução manual, desde que não haja sinais de estrangulamento.

214
Q

Quando ocorre encarceramento de hérnia inguinal infantil em meninas, qual órgão é tipicamente envolvido?

A

Ovário

215
Q

Sobre a intussuscepção intestinal, marque V ou F:

I. É quando um segmento proximal de alça intestinal penetra em um segmento distal.

II. Ocorre na região íleocecal em 80% dos casos.

III. O pico de incidência na criança é do 5º ao 9º mês de vida.

IV. Na criança, 90% dos casos são de etiologia idiopática, enquanto no adulto há uma cabeça de invaginação como adenoma ou GIST.

V. A clínica clássica é dor abdominal em cólicas, vômitos e fezes com muco e sangue(“geleia de morango”). Ao exame físico: massa alongada, tubuliforme no QSD ou epigástrio.

VI. O tratamento de eleição na criança é a redução realizada sob orientação fluoroscópica, usando enema hidrostático(solução salina ou constraste) ou pneumático(ar). A orientação por USG também é uma opção cada vez mais utilizada que tem a vantagem de evitar a radiação ionizante.

VII. No adulto, o tratamento é cirúrgico.

A

Todas são verdadeiras

216
Q

Qual a indicação absoluta para tratamento cirúrgico da enterocolite necrosante?

A

Perfuração intestinal, revelada pela presença de pneumoperitônio à radiografia de abdome.

Outras indicações: deterioração clínica; celulite da parede abdominal; piora da acidose; diminuição da contagem de plaquetas; massa abdominal palpável e alça intestinal fixa na radiografia de abdome.

A cirurgia consiste na ressecção do segmento necrótico com anastomose primária.

217
Q

Verdadeiro ou falso.

“A estenose hipertrófica do piloro pode ser efeito adverso da eritromicina e azitromicina.”

A

Verdadeiro

218
Q

Sobre a alergia à proteína do leite de vaca, marque V ou F:

I. O diagnóstico deve ser considerado em todo lactente jovem com hematoquezia.

II. Ela é a alergia alimentar mais comum nas crianças.

III. A proctite ou proctocolite é o sintoma mais comum da alergia à proteína do leite de vaca e é uma reação não IgE mediada. Ela se caracteriza por diarreia crônica, que pode vir com sangue, associada a cólica, irritabilidade, choro e assadura ou úlcera perianal.

IV. O tratamento é dieta de exclusão pela mãe. Caso a alimentação seja por fórmula infantil, é indicado utilizar as fórmulas de proteínas extensamente hidrolisadas, na qual as proteínas são quebradas e perdem seu potencial alérgeno.

V. O prognóstico da doença é bom, sendo que o quadro tende a melhorar com a idade. Mais de 85-90% dos casos resolvem-se até os 3 anos de idade.

A

Todas estão corretas.

219
Q

Qual é a tríade característica do vólvulo?

A
  1. Vômitos biliosos 🤮
  2. Eliminação de sangue pelas fezes 🩸💩
  3. Massa abdominal palpável 🤰
220
Q

Sobre cisto de cordão espermático marque V ou F:

I. Ocorre devido a obliteração parcial do conduto peritônio vaginal, que ocasiona o acúmulo de líquido peritoneal no funículo espermático.

II. Também é chamado de hidrocele de cordão ou cisto de canal inguinal.

III. Apresenta-se como uma tumoração de consistência cística, móvel, pouco dolorosa, que às vezes pode ser confundida com uma hérnia inguinal estrangulada.

IV. Indica-se, em qualquer idade, a exploração cirúrgica através da inguinotomia, com ressecção do cisto e de todo o conduto peritônio vaginal.

A

Todas estão corretas.

221
Q

Menino de 1 ano e 2 meses, com história de abaulamento inguinal esquerdo, indolor, notado pela mãe há 20 dias, durante o banho. Na palpação, nota-se tumoração tensa, não dolorosa, irredutível, em canal inguinal esquerdo. Qual é a provável hipótese diagnóstica?

A

Cisto de cordão espermático ou hidrocele de cordão ou cisto de canal inguinal.

Obs.: pensando em uma possível hérnia encarcerada como diagnóstico diferencial, a criança estaria irritada, chorosa e até mesmo com sinais de obstrução intestinal(sintomas ausentes na criança).

222
Q

Sobre as hérnias inguinais e umbilicais na infância, marque V ou F:

I. Hérnia inguinal diagnosticada em criança sempre tem indicação cirúrgica, independente da idade.

II. Há maior risco de encarceramento na hérnia inguinal e é mais comum no sexo masculino.

III. 85% das hérnias umbilicais tem fechamento espontâneo até os 2 anos de idade.

IV. Indicações cirúrgicas para hérnia umbilical são: encarceramento; estrangulamento; colo > 2 cm; se tiver hérnia inguinal associada, pois opera junto.

V. Sabiston recomenda que para a hérnia umbilical deve-se aguardar até os 5 anos para indicar o tratamento cirúrgico.

VI. A hérnia inguinal afeta aproximadamente 6 vezes mais os meninos do que as meninas.

A

Todas estão corretas.

223
Q

Sobre a estenose hipertrófica do piloro marque V ou F:

I. Geralmente é diagnosticada entre 4 a 6 semanas de vida.

II. O exame complementar de escolha é o ultrassom, entretanto o diagnóstico é essencialmente clínico, assim no sintomático típico, com oliva pilórica palpável, dispensa-se o estudo de imagem para confirmação diagnóstica.

III. O quadro clínico se caracteriza por vômitos pós-prandiais precoces, sem bile e preservação da fome após os vômitos.

A

Todos estão corretos.

224
Q

Verdadeiro ou falso.

“A atresia pilórica tem uma apresentação clínica muito semelhante à estenose hipertrófica do piloro. A grande diferença entre esses dois diagnósticos é que a atresia pilórica é congênita, ou seja, os sintomas aparecem horas após o nascimento, enquanto que na estenose hipertrófica do piloro os sintomas aparecem, tipicamente, entre 4 a 6 semanas.”

A

Verdadeiro

225
Q

Sobre a apendicite ajuda marque V ou F:

“O achado ultrassonográfico mais preciso para o diagnóstico da apendicite aguda é um diâmetro apendicular superior a 6 mm. Outros critérios em pacientes pediátricos são: estrutura tubular não compressiva no QID; espessura da parede apêndice > 2 mm; espessamento do mesentério e presença de apendicólito calcificado.”

A

Verdadeiro

226
Q

Sobre a intussuscepção intestinal marque V ou F:

“Nos pacientes com idade abaixo de 5 meses ou acima de 5 anos é comum haver uma causa secundária associada à intussuscepção, o que diminui o sucesso dos métodos de redução hidrostática e pneumática. Dessa forma, nessas faixas etária há uma tendência maior à escolha pelo tratamento operatório.”

A

Verdadeiro

227
Q

Qual é a causa mais frequente de massa abdominal palpável em RN?

A

Hidronefrose

228
Q

Qual a conduta obstétrica indicada para fetos com hidronefrose unilateral sem outras complicações?

A

Não antecipar o parto e fazer investigação pós-natal.

229
Q

Marque V ou F na assertiva abaixo:

“Lactentes com hidronefrose pós-natal persistente grave(> 15 mm) devem realizar renograma com diurético - exame renal com tecnécio-99-m-mercaptoacetiltriglicina. O objetivo do exame é detectar possíveis obstruções e ele avalia também a contribuição relativa de cada rim para a função renal global.”

A

Verdadeiro

230
Q

Qual a principal causa de hidronefrose pélvica?

A

Obstrução da junção uretero-pélvica ou ureteropiélica.

231
Q

Sobre a obstrução uretero-pélvica marque V ou F:

I. É a uropatia obstrutiva mais comum da infância.

II. Acomete de 2-3 vezes mais o sexo masculino.

III. Lado esquerdo é o mais afetado.

IV. Pode ser classificada como intrínseca ou extrínseca.

V. A estenose do segmento de 1 a 2 cm do ureter proximal é a principal causa de obstrução e é classificada como etiologia intrínseca.

VI. Quando o diagnóstico não ocorre precocemente pode ser suspeitado por meio da palpação de massa em flanco, sinal mais frequente em lactentes.

A

Todas estão corretas.

232
Q

Qual o procedimento cirúrgico indicado para a obstrução uretero-pélvica?

A

Pieloplastia que consiste em ressecar o segmento estenótipo e recolocar o ureter sadio na pelve renal, aliviando a obstrução.

233
Q

Qual a anomalia congênita obstrutiva urinária mais comum no menino?

A

Válvula de uretra posterior

234
Q

Recém-nascido do sexo masculino com criptorquidia bilateral, hidronefrose bilateral e musculatura abdominal deficiente apresenta síndrome:

A

Prune-Belly ou Eagle-Barrett ou “síndrome do abdome em ameixa seca”(ameixa seca reflete a aparência da parede abdominal)

235
Q

Qual é o exame de imagem padrão-ouro para a detecção de cicatriz renal?

A

Cintilografia renal estática(DMSA)

236
Q

Qual é o exame indicado para a investigação de pacientes com hidronefrose pós-natal persistente grave(> ou = 15 mm)?

A

Renograma com diurético.

237
Q

Que exame de imagem permite avaliar tanto função renal quanto obstrução das vias urinárias?

A

Cintilografia renal dinâmica(DTPA)

238
Q

Menino de 11 meses com ITU de repetição e hidronefrose unilateral sem dilatação do ureter ipsilateral. Qual o provável diagnóstico?

A

Obstrução da junção uretero-pélvica ou ureteropiélica.

239
Q

Recém-nascido masculino com globo vesical palpável, bexiga espessada e jato urinário fraco ou com infecções de repetição no 1º ano de vida. Qual o provável diagnóstico?

A

Válvula de uretra posterior

240
Q

Qual o exame indicado para o diagnóstico de válvula de uretra posterior após o nascimento?

A

Uretrocistografia miccional ou uretroscopia.

241
Q

Qual é o tratamento para válvula de uretra posterior?

A

Eletrofulguração transuretral da válvula.

242
Q

Qual a principal causa de pielonefrite aguda na infância?

A

Refluxo vesicoureteral

243
Q

Qual o exame indicado para o diagnóstico de refluxo vesicoureteral?

A

Uretrocistografia miccional

244
Q

Qual o exame útil para avaliar a função tubular renal, sendo também o melhor exame para quantificar a função relativa de cada rim e diagnosticar áreas não funcionantes(“cicatrizes renais”)?

A

Cintilografia renal com DMSA ou cintilografia estática

245
Q

Sobre o refluxo vesicoureteral marque V ou F:

I. Está associado a episódios repetidos de pielonefrite e, por isso está indicada à quimioprofilaxia até sua resolução.

II. Se a infecção renal não for imediatamente tratada, os focos de pielonefrite evoluem para áreas cicatrizes de fibrose.

III. O refluxo vesicoureteral de grau I a III tende a regredir espontaneamente com o crescimento da criança.

IV. A cura do refluxo é confirmada quando existem duas uretrocistografias miccionais normais com intervalo de 1 ano entre elas.

A

Todas estão corretas.

246
Q

Qual é a idade em que a maioria dos testículos crípticos descem espontaneamente?

A

Até 3 meses de vida, contudo isso raramente ocorre após o 1º ano de vida.

247
Q

Qual a idade ideal para a correção cirúrgica da criptorquidia?

A

Entre 6-12 meses de vida

248
Q

Qual o tratamento da criptorquidia com testículo palpável(80-90% dos casos)?

A

Orquidopexia aberta por inguinotomia, na região do anel inguinal externo.

249
Q

Qual o tratamento da criptorquidia com testículo não palpável?

A

Orquidopexia videolaparoscópica dos testículos viáveis

250
Q

O que é a hipospádia?

A

Abertura ectópica da uretra

251
Q

Nos casos de criptorquidia com testículos impalpáveis associado a hipospádia, o que deve ser avaliado?

A

Avaliações cromossômicas e hormonais, pois nesses casos as chances de haver distúrbio de diferenciação sexual são de 15-50%.

252
Q

Frente a paciente pediátrico com criptorquidia e testículos não palpáveis, qual exame mais adequado para a investigação diagnóstica?

A

Videolaparoscopia

253
Q

Sobre a criptorquidia marque V ou F:

I. Está associada à malignidade testicular, infertilidade, hérnia inguinal e torção de testículo.

II. Pacientes com criptorquidia bilateral apresentam taxas de paternidade menores que a população geral, o que não ocorre para os pacientes com doença unilateral.

III. A hérnia inguinal está presente em 90% dos casos de criptorquidia.

A

Todas são verdadeiras

254
Q

Qual a principal causa de escroto agudo na faixa etária pediátrica?

A

Torção testicular

255
Q

O que significa sinal de Prehn negativo?

A

Dor testicular que não melhora ou se agrava quando o examinador eleva o testículo manualmente.

256
Q

Sobre a torção testicular marque V ou F:

I. Reflexo cremastérico diminuído ou abolido.

II. Testículo em posição alta na bolsa escrotal(sinal de Brunzel).

III. Horizontalização da gônada(sinal de Angell).

IV. Sinal de Prehn negativo.

V. Os testículos recuperáveis são aqueles operados com 4-6 horas de evolução.

VI. Em todos os casos, o testículo contralateral também deve ser submetido à orquidopexia no mesmo ato cirúrgico, visto que o defeito anatômico que permitiu a torção, em geral, existe bilateralmente.

VII. Caracteriza-se por dor testicular súbita e intensa.

VIII. USG doppler: ausência de fluxo vascular no testículo acometido.

A

Todas estão corretas

257
Q

Na maioria das vezes, a anamnese e o exame físico são suficientes para confirmar o diagnóstico de torção testicular. Quando o diagnóstico não é claro, qual exame deve ser utilizado?

A

USG com doppler da bolsa escrotal. O achado de gônada avascular ou com severa redução do seu fluxo sanguíneo confirma a torção testicular.

258
Q

Testículos fixados no escroto chama-se_________.

A

Orquidopexia

259
Q

Sobre a orquiepididimite marque V ou F:

I. É uma condição inflamatória do epidídimo, mas, geralmente, em menos de 24 horas, há envolvimento do testículo.

II. Geralmente é de etiologia infecciosa, bacteriana.

III. Em crianças, os micro-organismos causadores geralmente são os gram-negativos entéricos, enquanto nos adultos predominam os organismos sexualmente transmissíveis, como a clamídia.

IV. É a causa mais comum do escroto agudo no adulto.

V. Além da dor testicular de início insidioso, o paciente apresenta sintomas urinários, tais como disúria, urgência miccional e febre.

VI. Ao exame físico, o sinal de Prehn é positivo, ou seja, há melhora dos sintomas álgicos com a elevação do testículo acometido. Reflexo cremastérico normal.

VII. USG doppler revela aumento da vascularização do testículo acometido, devido ao intenso processo inflamatório.

VIII. O tratamento envolve suspensão escrotal, analgésicos, AINE e antibioticoterapia.

IX. O regime de antibióticos varia de acordo com a faixa etária e condições associadas, por exemplo, idosos com sintomas prostáticos e meninos pré-púberes com malformações no trato urinário associadas podem ser tratados com SMX+TMP. Adultos ou adolescentes sexualmente ativos devem receber cobertura para clamídia, sendo recomendada doxiciclina 100 mg VO 12/12 por 7-10 dias.

A

Todas estão corretas

260
Q

Menino de 8 anos com quadro de dor escrotal aguda que se iniciou insidiosamente. O exame físico revelou testículo bem posicionado na bolsa, sinal de Angell negativo e presença do “sinal da mancha azul” ou blue dot sig” - massa palpável no polo superior do testículo. Qual a provável hipótese diagnóstica?

A

Torção do apêndice testicular

261
Q

Menino de 3 anos com aumento unilateral, firme e indolor do testículo há 3 meses, além de teste da transiluminação negativo. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?

A

Tumor testicular

262
Q

Qual é o passo inicial mais comum no manejo de crianças com tumores testiculares?

A

Orquiectomia inguinal radical.

263
Q

Até que idade a fimose é considerada fisiológica?

A

Até 3-5 anos de idade.

264
Q

Qual é o tratamento de escolha da fimose?

A

Postectomia em torno dos 3-5 anos de idade.

265
Q

Qual a complicação aguda mais grave da fimose?

A

Parafimose, que ocorre quando é feita a exteriorização da glande na presença de anel de constrição fibrótico da fimose. Isso leva ao garroteamento da glande, provocando edema devido à obstrução de sua drenagem venosa e linfática.

266
Q

Sobre tumor testicular marque V ou F:

“Diante da suspeita de neoplasia testicular, o primeiro exame a ser realizado é a USG e, confirmando tratar-se de massa sólida testicular, procede-se à investigação com TC, fundamental para avaliar a presença de linfadenopatia retroperitonial e doença metastástica torácica ou abdominal.”

A

Verdadeiro

267
Q

Qual o tratamento da hipospádia?

A

Cirúrgico preferencialmente no 2º semestre de vida.

268
Q

Qual o tratamento da parafimose?

A

Redução manual seguida da postectomia eletiva.

269
Q

Qual o tumor sólido extracraniano pediátrico mais comum?

A

Neuroblastoma, tumor que surge a partir de células da crista neural e consiste em uma neoplasia maligna do sistema nervoso simpático.

270
Q

Menino de 2 anos com massa em flanco esquerdo que ultrapassa a linha média, equimose periorbitária, hipertensão arterial e aumento urinário de metabólitos das catecolaminas. Qual o provável diagnóstico?

A

Neuroblastoma.

Em quase 65% dos casos os tumores são encontrados no abdome e em 50% estão localizados na glândula adrenal. A TC é o exame padrão-ouro para o diagnóstico, sendo que o diagnóstico histológico é feito por meio da demonstração de pequenas células azuis redondas indiferenciadas. Quanto menor a idade do diagnóstico, melhor a taxa de sobrevida. Grande parte dos pacientes apresenta doença metastática ao diagnóstico.

271
Q

Sobre o nefroblastoma marque V ou F:

I. Também conhecido como tumor de Wilms.

II. Apresenta associação com Beckwith-Wiedemann, Li-Fraumeni, Denys-Drash e neurofibromatose.

III. Apresenta associação com anomalias congênitas, conhecidas coletivamente síndrome de WAGR.

IV. Idade média de acometimento de 5 anos.

V. Ao exame físico, apresenta-se como massa de superfície lisa e regular, ocupando a loja renal, sem ultrapassar a linha média.

VI. A TC abdominopélvica é um exame importante para diferenciá-lo do neuroblastoma.

A

Todos estão corretos.

272
Q

Qual o principal fator de pior prognóstico para crianças com tumor de Wilms(nefroblastoma)?

A

Presença de anaplasia na histologia.

273
Q

Menino de 4 anos com massa abdominal indolor que não cruza a linha média, associada a hematúria e radiografia revelando nódulo pulmonar. Qual o provável diagnóstico?

A

Tumor de Wilms(nefroblastoma).

Os pacientes com esse tumor geralmente apresentam sintomas constitucionais menos frequentes que no neuroblastoma.

274
Q

Criança com 2 episódios de infecção urinária nos últimos 3 meses. Ao exame físico: massa palpável em flanco D. USG revelou dilatação de pelve e cálices renais a D. Ureter com calibre normal. Tendo em vista que se trata de uma hidronefrose sem dilatação do ureter ipsilateral, qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Estenose da junção pieloureteral

275
Q

Sobre o neuroblastoma marque V ou F:

I. É o tumor sólido extracraniano mais comum em lactentes e crianças.

II. A idade média de diagnóstico é 22 meses.

III. Ao exame físico, observa-se massa abdominal, de consistência endurecida, irregular e que atravessa a linha média.

IV. Sintomas constitucionais são frequentes.

V. As metástases para a medula óssea e esqueleto são as formas mais comuns de disseminação, acometendo particularmente o crânio e as diálises distais dos fêmures e úmeros, de forma simétrica e bilateral.

VI. As órbitas são frequentemente envolvidas - surgem edema e equimose periorbitáriis e proptose e disseminação para a pele leva ao aparecimento de nódulos subcutâneos azuis(síndrome do muffin de blueberry) mais frequentes no período neonatal.

A

Todas estão corretas

276
Q

Verdadeiro ou falso:

“A torção testicular também pode ser chamada de torção de cordão.”

A

Verdadeiro

277
Q

Sobre a hipospádia marque V ou F:

I. Corresponde à ectopia do meato uretral, que se abre em algum ponto da região central do pênis - desde o sulco balanoprepucial(formas distais) até o escroto ou períneo(formas proximais).

II. As formas distais são as mais frequentes correspondendo a 70% dos casos.

III. As hipospádias proximais, especialmente quando associadas à criptorquidia, uni ou bilateral, devem conduzir a suspeita e investigação de anomalias de diferenciação sexual.

IV. É uma malformação bastante frequente, estimando-se sua incidência em um caso para cada 300 recém-nascidos do sexo masculino.

A

Todas estão corretas

278
Q

Sobre a torção testicular marque V ou F:

I. A torção testicular intravaginal, mais frequente, está associada a deformidade congênita “em badalo de sino”. Nesta anormalidade, o testículo não tem a fixação normal à túnica vaginal(permitindo maior mobilidade) e repousa transversalmente dentro do escroto.

II. A torção testicular extravaginal, corresponde a cerca de 10% dos casos e ocorre em recém-nascidos ou ainda intra-útero. Neste caso, há torção do cordão espermático ao longo do seu curso, por fora da túnica vaginal.

A

Ambas estão corretas

279
Q

Verdadeiro ou falso.

“As hérnias supra-umbilicais são principalmente incisionais, ou seja, adquiridas.”

A

Verdadeiro

280
Q

Verdadeiro ou falso.

“Recém-nato apresenta saída de mecônio e muco através da cicatriz umbilical. Nesse caso, está indicada ressecção cirúrgica do conduto onfalomesentérico pérvio.”

A

Verdadeiro

281
Q

Sobre a atresia de vias biliares marque V ou F:

I. A hepatoportoenterostomia de Kasai é um procedimento cirúrgico de escolha. Neste procedimento, a dissecção do remanescente biliar extra-hepático é continuada até a superfície capsular do fígado na birfucação da veia porta. A secção dos ductos é realizada ao nível do porta hepatis(placa portal). A reconstrução é realizada através de hepaticojejunostomia em Y de Roux.

II

III

IV

A
282
Q

Malformação congênita, localizada na borda antimesentérica do íleo terminal refere-se a:

A

Divertículo de Meckel

283
Q

A hérnia inguinal cujo conteúdo é o divertículo de Meckel é conhecida como hérnia de:

A

Littré

284
Q

Verdadeiro ou falso.

“Ao contrário da hérnia umbilical, geralmente a hérnia epigástrico costuma ser sintomática e, caracteristicamente, a hérnia raramente é redutível. A hérnia epigástrica se caracteriza pela proteção de gordura pré-peritoneal através de pequeno defeito na linha média da aponeurose anterior.”

A

Verdadeiro

285
Q

Paciente masculino, 8 anos de idade apresentando quadro de intussuscepção intestinal. Qual a conduta recomendada?

A

Em pacientes com idade inferior a 5 meses ou acima de 5 anos, há uma tendia para abordagem operatória, dado que nessa faixa etária a intussuscepção habitualmente está associada a causas secundárias e a taxa de sucesso cima redução hidrostática ou pneumática é menor.

286
Q

O seio(sinus) umbilical é formado por:

A

Persistência do conduto onfalomesentérico(ou ducto vitelino)DISTAL. Quando a porção proximal do ducto vitelino permanece patente, a anormalidade resultado é o divertículo de Meckel.

287
Q

Verdadeiro ou falso:

“Doenças associadas à PMT, tais como as pulmonares, têm implicação no desenvolvimento da hérnia inguinal.”

A

O uso prolongado de ventilação mecânica favorece, pelo aumento da pressão intra-abdominal, o aparecimento da hérnia inguinal, portanto, as doenças pulmonares associadas à PMT podem ter implicação no seu desenvolvimento.

288
Q

Qual a causa mais comum de obstrução do óstio apendicular na apendicite aguda nos adolescentes?

A

Fecalitos ou apendicolitos.

289
Q

Quando o pediatra não identifica um ou ambos os testículos na bolsa escrotal, as possibilidades são: testículo retrátil, ectópico, retido ou realmente o testículo pode não ser palpável porque se encontra nitra-abdominal ou ainda porque é atrófico ou ausente. Quando, após examinar a criança, o testículo permanecer não palpável qual o exame indicada para a investigação diagnóstica?

A

Videolaparoscopia, que permite o diagnóstico da condição exata(presença ou não de testículo), bem como o tratamento.

290
Q

Quais as principais complicações relacionadas à criptorquidia?

A

• Infertilidade

• Câncer de testículo

• Torção de testículo

• Hérnia inguinal

291
Q

Verdadeiro ou falso.

“A epispádia é diagnosticada quando o meato uretral é encontrado na face dorsal do pênis.”

A

Verdadeiro

292
Q

Paulo, 2 anos, deu entrada na urgência com quadro de dor e edema no pênis, grande irritabilidade, com anel estenótipo que impede a redução do prepúcio e dificuldade para urinar há cerca de 3 horas. Qual o diagnóstico?

A

Parafimose.

Revisão: a parafimose é a complicação mais grave da fimose. Ocorre quando se tenta a exteriorização da glande na presença de anel de constrição fibrótico. Ocorre garroteamento da glande, o que provoca grande edema, devido à obstrução de sua drenagem venosa e linfática, com risco de isquêmica da mesma. O tratamento envolve a aplicação de técnicas para redução do edema da glande, permitindo a redução, conseguida fixando-se e tracionando-se o anel da parafimose entre o 2º e 3º dedos, ao mesmo tempo em que a glande é emperrada com o polegar. Trata-se de um procedimento rápido, feito habitualmente sob anestesia local e leve sedação. Após a parafimose ser reduzida, deve-se programar postectomia eletiva, quando da reversão completa do edema.

293
Q

Paciente com suspeita de torção testicular, realizou-se USG com doppler da bolsa escrotal revela gônada avascular ou com severa redução do fluxo sanguíneo. O que se pode dizer acerca do diagnóstico?

A

Está confirmada torção testicular.

294
Q

Complete a frase:

Nos casos de torção testicular, os testículos recuperáveis são operados com _____________ horas de evolução.

A

4 a 6 horas

295
Q

Sobre a torção testicular marque V ou F:

I. Ocorre com maior frequência no final da infância e início da adolescência, com pico de incidência aos 14 anos.

II. Geralmente os pacientes referem dor testicular súbita, unilateral, que geralmente ocorre de forma espontânea.

III. Ao exame físico, além de edema escrotal e sensibilidade local, o reflexo cremastérico está diminuído ou abolido.

IV. O testículo acometido pode encontrar-se aumentado, mais elevado na bolsa escrotal(sinal de Brunzel) e horizontalizado(sinal de Angell) e a pesquisa do sinal de Prehn negativo.

A

Todos estão corretos.

296
Q

Criança 4 anos, apresenta massa palpável no flanco esquerdo. Os seus exames radiográficos revelam deslocamento renal com pequenas distorções do sistema pielocalicial. Após investigação mais detalhada, diagnostica-se que o paciente tem lesões metastáticas nos ossos e fígado. Qual é o diagnóstico etiológico mais provável?

A

Tumor de Wilms.

Observe “distorções do sistema pielocalicial.”

297
Q

Sobre o refluxo vesicoureteral(RVU) marque V ou F:

I. O RVU pode ser 1º, por deficiência estrutural congênita ou retardo na maturação da JUV; ou secundário, que decorre de obstrução infravesical mecânica, como ocorre na válvula de uretra posterior ou ureterocele, ou ainda na obstrução infravesical funcional, na bexiga neurogênica.

II. O RVU pode ser encontrado em 30 a 45% das crianças com infecções febris do trato urinário.

III. Aproximadamente 80% dos recém-nascidos com RVU são meninos, podem, após os primeiros meses, a incidência no sexo feminino aumenta e ultrapassa a do masculino em uma proporção de 4:1.

IV. O pico de detecção do RVU situa-se entre 3 e 6 anos de idade, quando 85% dos pacientes são do sexo feminino.

V. O diagnóstico de certeza do RVU é feito pela uretrocistografia miccional, que caracteriza o lado e a intensidade da afecção, além de identificar anormalidades associadas, como a válvula de uretra posterior.

A

Todos estão corretos.

298
Q

Qual a principal causa de pielonefrite na infância?

A

Refluxo vesicoureteral, que pode estar presente em até 60% das crianças com pielonefrite aguda. Nos portadores de RVU, na vigência de ITU, ocorre ascensão de bactérias ao trato urinário superior, predispondo a episódios de pielonefrite. Os surtos repetidos de inflamação podem culminar com fibrose(cicatrizes renais), com retração e afilamento do parênquima renal. Tardiamente, os rins diminuem de tamanho e adquirem superfície irregular. Ou seja, essas crianças evoluem com nefropatia por refluxo, que é a principal causa de hipertensão arterial na infância, é que pode culminar na IRC.

299
Q

Qual a causa mais frequente de obstrução uretral em crianças?

A

Válvula de uretra posterior.

300
Q

Sobre a válvula de uretra posterior marque V ou F:

I. É uma malformação fetal, que apresenta uma membrana na uretra, em sua porção próxima à bexiga.

II. Na maioria das vezes, é diagnosticada através da USG a partir da 20ª semana de gestação.

III. No recém-nascido realiza-se a USG logo após o nascimento e a uretrocistografia miccional deve ser realizada tão logo as condições clínicas permitam, visto que confirma o diagnóstico.

IV. Os achados que confirma o diagnóstico na uretrocistografia miccional são: dilatação da uretra prostática, hipertrofia do colo vesical, pouco fluxo distal, bexiga irregular e refluxo vésico-ureteral.

V. Caso não haja resolução espontânea, o tratamento cirúrgico é indicado com dilatação endoscópica da junção védico-uretral ou reimplante uretral.

A

Todas estão corretas

301
Q

Qual a conduta mais adequada para uma criança com testículo não palpável?

A

Laparoscopia diagnóstica

302
Q

Qual o diagnóstico mais provável para uma criança de 2 anos de idade que apresenta volumosa massa sólida tumoral no abdome?

A

Neuroblastoma

303
Q

Sobre a criptorquidia marque V ou F:

I. Apresenta associação com risco de infecção urinária de repetição.

II. A neoplasia maligna(tumor de células germinativa, principalmente o seminoma) é mais frequente em homens que foram criptorquidia na infância.

A

I é falsa!!
II é verdadeira.

304
Q

RN de 25 dias com quadro de obstrução intestinal alta, pois apresenta vômitos biliosos. Exame físico: abdome levemente distendido e na radiografia simples do abdome há “pobreza” de gás intestinal. Qual a provável hipótese diagnóstica?

a. Volvo do intestino médio
b. Estenose hipertrófica do piloro
c. Atresia jejuno ileal tipo 1
d. Invaginação intestinal aguda

A

A.

B. F, pois os vômitos são biliosos.
C. O dado importante que há pobreza de gás intestinal na radiografia simples de abdome, ou seja, a obstrução é mais alta, o que praticamente exclui o diagnóstico de atresia jejuno ileal, na qual há importante distensão gasosa intestinal até o ponto de obstrução, na transição jejuno ileal.

305
Q

Recém nascido a termo de parto cesárea, com história de polidrâmnio. No 2º dia de vida, após a mamada, apresentou peristaltismo de luta e vômitos biliosos, sem distensão abdominal. Qual o exame de imagem inicial a ser solicitado e qual provável diagnóstico?

A

Radiografia simples de abdome, pensando em atresia duodenal. A suspeita se justifica pela presença de vômitos biliosos então distensão abdominal. Essa condição está associada a síndrome de Down e a prematuridade.

306
Q

Verdadeiro ou falso:

As hérnias diafragmáticas congênitas posterolaterais são conhecidas como hérnias de Bochdalek.

A

Verdadeiro, enquanto as anteromediais são chamadas de hérnias de Morgani.

307
Q

A síndrome de Beckwith-Wiedemann é uma condição congênita de hipercrescimenfk caracterizada por macroglossia, gigantismo, visceromegalia e aumento no risco de neoplasias embrionárias, está associada à onfalocele e não gastroquise.

A

👍🏻

308
Q

Sobre a hérnia diafragmática congênita marque V ou F:

I. Ocorre em cerca de 1 a cada 2500 a 4000 nascidos vivos.

II. Possui incidência semelhante entre os sexos.

III. É mais comum do lado esquerdo.

IV. As hérnias do lado direito possuem pior prognóstico devido à herniação do fígado para dentro do tórax, o que dificulta a sua correção e aumenta o tempo de cirurgia.

V. A maioria dos casos têm a primeira suspeita diagnóstica levantando ainda na USG obstétrica de rotina, entre 18 a 22 semanas de gestação. No entanto, a partir de 15 semanas já é possível visualizar alterações como desvio de mediastino controlateral ao defeito e massas intratorácicas.

A

Todas estão corretas.

309
Q

Sobre as obstruções intestinais congênitas marque V ou F:

I. As instruções duodenais ocorrem mais comumente na 2ª porção do duodeno, distais à ampola de Vater em mais de 85% dos casos.

II. As atresias duodenais são mais frequentes que as estenoses duodenais.

A

Todas estão corretas.

310
Q

O sinal da “dupla bolha” na radiografia de abdome é característico de qual condição?

A

Atresia duodenal, evidenciado pelo estômago dilatado e a 1ª porção do duodeno distendida com níveis hidroaéreos.

311
Q

Verdadeiro ou falso:

A ausência de eliminação completa do contraste instilado após 24 horas é um indicador da doença de Hirschsprung.

A

Verdadeiro

312
Q

Neonato com 2 horas de vida, a termo, apresenta desconforto respiratório agudo, é submetido à radiografia de tórax sob suspeita de hérnia diafragmática. A lesão congênita localizada ântero-medial que caracteriza um defeito da junção esternocondral é mais comum na hérnia de:

A

Morgagni, também chamada de retroesternal ou paraesternal.

313
Q

Sabendo que o procedimento de Ladd é de eleição para a correção volvo, assinale os itens que fazem parte desse procedimento:

I. O intestino é eviscerado e o vólvulo é desfeito em sentido anti-horário.

II. A raiz mesentérica deve ser inspecionada.

III. O anexo peritoneal entre o ceco e o retroperitônio(banda de Ladd) é dividido. Ao dividir as bridas mediais, o ceco é mobilizado e a base mesentérica é expandida, para previnir o vólvulo recorrente.

IV. Uma apendicectomia é associada, pois, ao final do procedimento, o ceco estará do lado esquerdo do abdome.

A

Todos estão corretos.

314
Q

Sobre o diagnóstico diferencial da hérnia diafragmática congênita, avalie as assertivas:

I. A doença adenomatoide cística ou malformação adenomatoide cística é uma afecção que acomete todo um lobo pulmonar e caracteriza-se pela substituição do parênquima pulmonar por uma massa multicística.

II. A eventração diafragmática é o termo utilizado para se referir a uma elevação anormal do diafragma; pode ser congênita ou adquirida, esta última geralmente secundária à lesão do nervo frênico.

A

Ambas estão corretas.

315
Q

Diante de um neonato com desconforto respiratório grave, o exame subsidiário mais útil para confirmar o diagnóstico de enfisema lobar congênito é:

A

Raio X de tórax

316
Q

Um recém-nascido, nascido via parto normal, a termo, pré-natal sem intercorrências, apresenta quadro de evisceração das alças intestinais através de defeito paraumbilical. A principal hipótese diagnóstica é:

A

Gastroquise

317
Q

Sobre o íleo meconial marque V ou F:

I. Acomete aproximadamente 20% dos portadores de fibrose cística.

II. Apresenta baixa incidência em nosso meio.

A

Todas estão corretas.

318
Q

Sobre a extrofia da cloaca marque V ou F:

I. Essa malformação é extremamente rara.

II. Consiste de uma falha da parede inferior do abdome, onde se insere uma onfalocele de proporções variadas, seguida inferiormente da extrofia de duas hemiplacas da bexiga.

A

Todas estão corretas.

319
Q

Sobre a doença de Hirschsprung marque V ou F:

I. A manifestação mais precoce é a ausência d eliminação do mecônio nas primeiras 48 horas após o nascimento.

II. Há predominais do sexo masculino nas formas clássicas.

A

Todas estão corretas.

320
Q

Sobre o enfisema lobar congênito marque V ou F:

I. É uma malformação pulmonar rara.

II. Metade dos casos não há uma causa definida.

III. Possíveis causas: deficiência no desenvolvimento das cartilagens brônquicas; compressão extrínseca da via aérea.

IV. Acomete principalmente os lobos superiores, sendo o lobo esquerdo e o lobo médio os mais acometidos em ordem decrescente.

V. A maioria dos pacientes apresenta sintomas antes dos 6 meses de vida.

VI. O tratamento é cirúrgico e o tratamento de escolha é lobectomia em pacientes sintomáticos. Pacientes com sintomas leves, o tratamento pode ser conservador.

A

Todas estão corretas.

321
Q

RN com quadro obstrutivo intestinal caracterizado por distensão abdominal, comidos e atraso na eliminação de mecônio. Houve a presença de grande eliminação de mecônio após o toque retal. Qual o provável diagnóstico?

A

Rolha meconial. Trata-se de um quadro obstrutivo distal, funcional e benigno, em que ocorre obstrução transitória por mecônio espesso. A lavagem intestinal oi ou enema aquecido é indicado para alívio dos sintomas.

322
Q

Sobre a onfalocele e a gastroquise marque V ou F:

I. A sobrevida em relação a gastroquise é de 97,8% enquanto na onfalocele é de 82%.

II. Na onfalocele, deve-se proteger o saco herniário com compressas aquecidas com o intuito de evitar a perda de calor e hipotermia.

III. Na gastroquise, o fechamento primário é bem sucedido em 70% dos casos.

IV.

A

Todas estão corretas.

323
Q

RN cuja mãe apresentou polidrâmnio durante a gestação e que durante a primeira mamada, apresenta salivação excessiva, tosse e engasgos?

A

Atresia do esôfago

324
Q

Sobre a atresia de esôfago marque V ou F:

I. As crianças com essa condição apresentam distensão gástrica e vômitos biliosos, imediatamente após o nascimento.

II. Está frequentemente associada à síndrome de Down e a prematuridade.

III. Na radiografia contrastada, observa-se classicamente o sinal da dupla bolha.

IV. O tratamento envolve a compensação clínica(hidratação e correção distúrbios ácidos básicas e eletrolíticos) e cirurgia(bypass da obstrução duodenal/ duodeno-duodenostomia)

A

Todas estão corretas.

325
Q

Verdadeiro ou falso:

A grande maioria das atresias de esôfago, intraútero, são acompanhadas de polidrâmnio.

A

Falso, pois como a atresia de esôfago mais comum é a atresia esofágica com fístula traqueoesofágica(tipo III), a fístula permite que o fluido flua para o estômago, portanto, o líquido amniótica e os volumes estomacais podem estar nomeias.

326
Q

A maioria dos casos de volvo do intestino médio ocorre…

A

Durante o primeiro ano de vida.

327
Q

Os recém-nascidos que apresentam distensão abdominal difusa acentuada devem ter incluídos no diagnóstico diferencial todas as opções abaixo, EXCETO:

a. Atresia ileal
b. Atresia colônica
c. Megacolon congênito
d. Síndrome do cólon esquerdo congênito
e. Atresia duodenal

A

E. Como a atresia é somente do segmento gástrico, não é pronunciada.

328
Q

Verdadeiro ou falso:

A onfalocele está mais associada a possibilidade de defeitos cromossômicos como trissomia 12, qr, 15, 18 e 21.

A

Verdadeiro

329
Q

Ao realizar o exame físico imediatamente antes da alta hospitalar em uma RN de dois dias, nascida de parto cesáreo a termo, palpa-se uma massa abdominal, pôde-se afirmar que causa mais frequente de massa abdominal palpável nesta faixa etária é:

A

Hidronefrose

330
Q

Sobre a torção do testículo marque V ou F:

I. É a emergência cirúrgica geniturinária mais comum na infância.

II. Ocorre com maior frequência no final da infância e início da adolescência.

III. São caracterizados dois tipos de torção: extra e intravaginal.

IV. A torção intravaginal é o tipo mais frequente e está associada a deformidade congênita em “badalo de sino”.

V. A torção extravaginal corresponde a cerca de 10% dos casos e ocorre em recém-nascidos ou ainda intraútero. Nesses casos, há torção do cordão espermático ao longo do seu curso por fora da túnica vaginal.

A

Todas estão corretas

331
Q

Na criptorquidia, em que o testículo é impalpável, qual exame é o padrão-ouro?

A

Laparoscopia

332
Q

Qual a uropatia obstrutiva mais comum da infância?

A

Estenose da junção pieloureteral

333
Q

Qual é a principal causa de hidronefrose unilateral?

A

Estenose da junção pieloureteral

334
Q

Diante de hidronefrose sem dilatação do ureter ipsilateral, qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Estenose da junção pieloureteral

335
Q

A partir de quando a fimose é considerada patológica?

A

3 anos de idade

336
Q

O recém-nascido com testículos localizados no canal inguinal apresenta descida espontânea dos mesmos com localização no saco escrotal geralmente até a idade de:

A

3 meses

337
Q

Qual é a neoplasia mais frequente entre os lactentes?

A

Neuroblastoma

338
Q

Sobre o reflexo vesicoureteral marque V ou F:

I. Pode ser primário por deficiência por deficiência estrutural congênita ou retardo na maturação da JUV.

II. O secundário decorre de obstrução infravesical mecânica, como ocorre na válvula de uretra posterior ou ureterocele, ou ainda na obstrução infravesical funcional, na bexiga neurogênica.

III.

A

Todas estão corretas.