06 - Oncologia Flashcards

1
Q

Qual tipo de carcinoma broncogênico, não pequenas células, que acomete mais o paciente não típico?

A

Epidermoide

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2
Q

A conduta no câncer de pulmão não pequenas células varia de acordo com o estágio:

1a: Nódulo pulmonar solitário: ressecção 

1b ou II: ressecção + QT

IIIa: 
Se for ressecável: mesmo do anterior
Se for irressecável: QT + RT

IIIb: mesmo do anterior 

IV: QT paliativa
A

👍🏻

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3
Q

Quais os critérios de irressecabilidade no câncer de pulmão não pequenas células?

A
T4

N3

M1

🚨Exceto T4 com duas lesões no mesmo parênquima
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4
Q

Qual o tratamento recomendado no câncer de pulmão pequenas células em estágio limitado e extenso, respectivamente?

A
QT + RT

QT paliativa
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5
Q

Quais os principais tipos de cânceres de tireoide bem diferenciados?

A

Papilífero e folicular

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6
Q

Quais as principais características do câncer de tireoide papilífero?

A
Mais comum

Mulher de 20-40 anos

Excelente prognóstico

Disseminação linfática

Fator de risco: irradiação
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7
Q

Qual câncer de tireoide o paciente apresenta corpos psamomatosos?

A

Papilífero

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8
Q

O diagnóstico de câncer de tireoide papilífero dá-se através:

A

PAAF

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9
Q

Qual o tratamento do câncer de tireoide papilífero < 1 cm e > 1 cm, respectivamente?

A

Tireoidectomia parcial e total, respectivamente

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10
Q

Como se dá o seguimento dos cânceres de tireoide bem diferenciados(papílifero e folicular)?

A
1. Supressão TSH com T4

2. USG a cada 6 meses 

3. Dosagem de tireoglobulina e cintilografia
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11
Q

Quais as principais características do câncer de tireoide folicular?

A
2º mais comum

Mulher de 40-60 anos

Bom prognóstico

Disseminação hematogênica

Fator de risco: carência de iodo e presença de células foliculares
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12
Q

O diagnóstico do câncer de tireoide folicular dá-se através:

A

Histopatológico

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13
Q

Qual o tratamento de câncer de tireoide folicular < ou = 2 cm e > 2 cm, respectivamente?

A

Tireoidectomia parcial e total, respectivamente

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14
Q

Paciente com diagnóstico de câncer de tireoide foi submetida à tireoidectomia parcial e o histopatológico evidenciou tipo folicular. Qual a próxima conduta?

A

Reoperar o paciente, totalizando a tireoidectomia

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15
Q

Quais os tipos de câncer de tireoide menos diferenciados?

A

Medular e anaplásico

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16
Q

Sobre o câncer medular da tireoide, marque V ou F:

I. Suas principais células são as células C(parafoliculares) produtoras de calcitonina.

II. A principal etiologia é esporádica. Outra etiologia é hereditária(NEM).

III. Seu marcador é a calcitonina.

IV. O diagnóstico se dá através da PAAF.

V. Tem associação com proto oncogene RET.

VI. O tratamento envolve tireoidectomia e linfadenectomia.

A

Todas estão corretas

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17
Q

Após o diagnóstico de CMT em paciente, o que deve ser pesquisado em seus parentes de 1º grau?

A
Proto oncogene RET

Se for ➕: indica-se tireoidectomia profilática
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18
Q

Sobre o câncer de tireoide do tipo anaplásico, marque V ou F:

I. Também é chamado de indiferenciado.

II. É o tipo menos diferenciado.

III. É o tipo mais agressivo.

IV. É o tipo mais raro.

V. É mais comum no idoso.

VI. É resistente ao iodo radioativo.

VII. O diagnóstico se dá através da PAAF.

VIII. O tratamento consiste em TQT associada a QT/RT.

A

Todas estão corretas

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19
Q

Sobre o câncer de próstata, marque V ou F:

I. O tipo mais comum é o adenocarcinoma(95%).

II. Fatores de risco: negro, idade, história familiar e dieta ocidentalizada.

III. As opções de tratamento para o câncer de próstata localizado são: vigilância, radioterapia e prostatectomia.

A

Todas estão corretas

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20
Q

Quais os tipos histológicos do câncer de esôfago?

A
Adenocarcinoma

Carcinoma escamoso
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21
Q

O que é o nódulo pulmonar solitário?

A

É uma lesão assintomática de até 3 cm (ou 6cm, segundo alguns autores) na radiografia de tórax.

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22
Q

No nódulo pulmonar benigno, qual a primeira hipótese diagnóstica?

A

Cicatriz do bacilo de Koch

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23
Q

Qual a conduta no nódulo pulmonar solitário benigno?

A

Raio X, TC ou PET de 3-6 meses por 02 anos

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24
Q

Quais os fatores de risco para malignidade em nódulo pulmonar solitário?

A
Tabagismo

Idade > ou = 35 anos

> 2 cm(> 0,8 cm)

Crescimento em 2 anos❗️

Calcificação e forma ❗️
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25
Q

Quais calcificações de nódulo pulmonar falam a favor de malignidade?

A

Excêntrico e salpicado
🤪 🧂

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26
Q

Quais os fatores de risco mais importantes para malignidade em nódulo pulmonar solitário?

A
Crescimento em 2 anos

Calcificação e forma
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27
Q

Qual a conduta recomendada no nódulo pulmonar solitário maligno?

A

Biópsia ou ressecção(lobectomia)

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28
Q

Qual a denominação do câncer de pulmão?

A

Carcinoma broncogênico

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29
Q

Qual a classificação para o câncer de pulmão?

A
Não pequenas células

Pequenas células
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30
Q

Qual o tipo de câncer de pulmão mais frequente?

A
Não pequenas células(80-85% das vezes)

O câncer de pulmão de pequenas células é cerca de 20%.
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31
Q

Sobre o de câncer de pulmão não pequenas células do tipo adenocarcinoma, marque V ou F:

I. É o tipo mais comum.

II. Acomete paciente não típico: mulher, jovem e não fumante.

III. Tem formação mais periférica, cursando mais frequentemente com derrame pleural.

IV. O diagnóstico se dá através do histopatológico por meio da biópsia percutânea ou toracotomia ou videotoracoscopia, já que tem formação periférica.

V. Bronquioalveolar é uma variante desse tipo. Ela é bem diferenciada, apresenta bom prognóstico e revela imagem em vidro fosco na TC.

VI. Apresenta associação com síndrome paraneoplásica da osteoartropatia hipertrófica pulmonar.

A

Todas estão corretas

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32
Q

Sobre o câncer de pulmão não pequenas células do tipo epidermoide, marque V ou F:

I. Também é chamado de espinocelular ou escamoso.

II. Mais prevalente no paciente idoso e fumante.

III. Por sua formação central, evolui com cavitação.

IV. O diagnóstico é com histopatológico através do escarro ou broncoscopia, pois apresenta formação central.

V. Apresenta associação com a síndrome de Pancoast e síndrome paraneoplásica de hipercalcemia- PTH like.

A

Todas estão corretas

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33
Q

Quais os tipos de câncer de pulmão não pequenas células?

A
Adenocarcinoma

Epidermoide

Grandes células
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34
Q

Sobre o câncer de pulmão pequenas células(oat cell), marque V ou F:

I. É o tipo menos comum de câncer de pulmão.

II. É o tipo mais agressivo de câncer de pulmão.

III. O diagnóstico se dá com histopatológico através do escarro ou broncoscopia, pois tem formação central.

IV. Apresenta associação com síndrome da veia cava superior e síndrome paraneoplásica da miastenia de Eaton-Lambert.

A

Todas estão corretas

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35
Q

Qual a tríade da síndrome de Horner?

A
1. Ptose

2. Miose 👁️

3. Anidrose
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36
Q

A síndrome de Pancoast está mais associada a qual tipo de carcinoma broncogênio?

A

Epidermoide

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37
Q

Sobre a síndrome de Pancoast, marque V ou F:

I. É causada por tumor no sulco superior pulmonar.

II. Ocasiona:

 destruição das 1ªs duas costelas

comprometimento de nervos do plexo braquial

lesão do gânglio simpático estrelado no pescoço(o que explica a síndrome de Horner) 

lesão de C8 e 1ºs nervos torácicos

III. Os pacientes apresentam quadro de dor torácica, compressão do plexo braquial e síndrome de Horner.

IV. Apresenta associação com carcinoma broncogênico epidermoide.

A

Todas estão corretas

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38
Q

Qual síndrome, mais associada ao carcinoma broncogênico oat Cell, em que o paciente apresenta quadro de edema de face, pletora, turgência jugular e varizes no tórax e em membros superiores?

A

Síndrome da veia cava superior

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39
Q

A síndrome paraneoplásica da miastenia de Eaton-Lambert está mais associada a qual carcinoma broncogênico?

A

Oat cell

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40
Q

A síndrome paraneoplásica da osteoartropatia hipertrófica pulmonar está associada a qual carcinoma broncogênico?

A

Adenocarcinoma

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41
Q

A síndrome paraneoplásica de hipercalcemia- PTH like está mais associada a qual carcinoma broncogênico?

A

Epidermoide

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42
Q

Como se dá o diagnóstico do carcinoma broncogênico dos tipos adenocarcinoma ou grandes células?

A

Histopatológico através da biópsia percutânea ou toracotomia ou videotoracoscopia, já que ambos têm formação periférica.

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43
Q

Como se dá o diagnóstico do carcinoma broncogênico dos tipos epidermoide e oat cell?

A

Histopatológico através do escarro ou broncoscopia, pois ambos têm formação central.

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44
Q

De que maneira pode ser feito o rastreio do carcinoma broncogênico?

A

TC de tórax sem contraste anual para os tabagistas entre 55-80 anos, devendo-se interromper após 15 anos sem doença. O Ministério da Saúde, entretanto, não preconiza.

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45
Q

Qual a ferramenta utilizada para o estadiamento do carcinoma broncogênico não pequenas células?

A

TNM

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46
Q

Cite o “T” do TNM no carcinoma broncogênico não pequenas células.

A
T1: < ou = 3 cm (nódulo pulmonar solitário)

T2: 3 a < ou = 5 cm. Não acomete a carina 

T3: 5 a < ou = 7 cm. Acomete:
• pleura ou pericárdio parietal 
• parede torácica 
• nervo frênico 
• nódulo satélite ipsilateral 

T4: > 7 cm
• estrutura adjacente: coração, traqueia, esôfago
• nódulo satélite em lobo diferente
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47
Q

Cite o N do TNM do carcinoma broncogênico não pequenas células.

A
N1: linfonodos hilares do mesmo lado da lesão 

N2: linfonodos mediastinais do mesmo lado da lesão 

N3: linfonodos contralaterais
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48
Q

Como se dá o estadiamento do carcinoma broncogênico oat cell?

A
Limitado: 01 hemitórax

Extenso: bilateral
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49
Q

Qual o tratamento para o carcinoma broncogênico não pequenas células T1a(< ou = 1 cm)?

A

Ressecção

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50
Q

Qual o tratamento para o carcinoma broncogênico não pequenas células T1b(< ou = 2 cm) ou T2?

A

Ressecção + QT

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51
Q

Qual o tratamento para o carcinoma broncogênico não pequenas células T3a?

A
Ressecção + QT ou

QT + RT
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52
Q

Qual o tratamento para o carcinoma broncogênico não pequenas células T3b?

A

QT + RT

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53
Q

Qual o tratamento para o carcinoma broncogênico não pequenas células T4?

A

QT paliativa

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54
Q

Carcinoma broncogênico não pequenas células T4,N3 e M1 é:

A

Irressecável

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55
Q

Qual o tratamento da carcinoma broncogênico oat cell limitado?

A

QT + RT

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56
Q

Qual o tratamento para carcinoma broncogênico oat cell extenso?

A

QT paliativa

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57
Q

O carcinoma medular da tireoide se associa fortemente a qual proto-oncogene?

A

RET

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58
Q

Qual a conduta para paciente em tratamento de câncer de tireoide bem diferenciado, cuja dosagem de tireoglobulina > 1,2 ng/dl e/ou cintilografia +?

A

Ablação I 131

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59
Q

Quais doenças estão presentes no NEM 2A?

A
CMT

Feocromocitoma

Hiperparatireoidismo 1º
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60
Q

Quais doenças estão presentes no NEM 2B?

A
CMT 

Feocromocitoma 

Hábito marfanoide e neuromas de mucosa
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61
Q

Qual variante do câncer de tireoide,mais agressiva que o folicular, cujo tratamento inclui tireoidectomia + linfadenectomia?

A

Carcinoma de células Hurthle

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62
Q

Qual a conduta para nódulo tireoidiano com TSH normal?

A
USG 

Se for < ou 1 cm: seguimento 
> 1 cm: PAAF
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63
Q

Qual a conduta para nódulo tireoidiano com TSH suprimido?

A
Cintilografia 

Se quente 🥵 : adenoma tóxico(Plummer)

Se frio 🥶 : USG
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64
Q

O câncer de tireoide altera a função tireoidiana?

A

Não

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65
Q

Quais características indicam a presença de nódulo tireoidiano suspeito?

A
< 30 anos ou > 60 anos

Irradiação ☢️

História positiva para neoplasia

Rouquidão 
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66
Q

Qual organização indica o rastreio do câncer de próstata e qual não indica?

A

Indica: Sociedade Brasileira de Urologia

Não indica: Ministério da Saúde

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67
Q

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia quando está indicado o rastreio do câncer de próstata?

A
> 50 anos ou 

> 45 anos em negros ou pacientes com história familiar positiva para câncer de próstata
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68
Q

Quando indicado o rastreio do câncer de próstata até qual idade deve ser realizado?

A

76 anos

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69
Q

Quando indicar biópsia transretal da próstata?

A
Toque ➕: próstata endurecida, irregular, nodulações

PSA > 4 ng/ml ou

PSA > 2,5 ng/ml se > 60 anos
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70
Q

Observe os dados abaixo e identifique qual patologia esses valores sugerem:

velocidade de crescimento > 0,75 ng/mL/ano

densidade do PSA > 0,15

fração livre do PSA< 25 %
A

Sugestivo de câncer de próstata

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71
Q

Cite o escore de Gleason para neoplasia de próstata:

A
< ou = 6: diferenciado(baixo risco)

7: intermediário(médio risco) 

8-10: indiferenciado
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72
Q

O que é o escore de Gleason?

A

Consiste na soma de duas histologias mais frequentes na biópsia de próstata.

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73
Q

Quais condições na neoplasia de próstata está autorizada a vigilância como opção de tratamento?

A
PSA < 10 ng/ml e

Gleason < ou = 6
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74
Q

Quais as opções de tratamento no câncer de próstata avançado?

A
Privação androgênica. Há duas opções: 

Cirúrgica: orquiectomia bilateral

Química: análogos de GnRH(ex.: leuprolide, goserelina)
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75
Q

Sobre o câncer de bexiga, marque V ou F:

I. Ele é chamado de tumor urotelial.

II. O tipo mais comum é o carcinoma de células transicionais.

III. Seu principal fator de risco é o tabagismo.

IV. Outros fatores de risco: sexo masculino, > 40 anos e exposição a hidrocarbonetos (pintor, frentista, sapateiro).

A

Todas estão corretas

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76
Q

Homem com > 40 anos apresentando hematúria deve ser investigado para qual neoplasia?

A

Câncer de bexiga

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77
Q

Qual o tratamento no câncer de próstata que não invade a camada muscular?

A
1. Ressecção transuretral da bexiga(RTU - B) e seguimento de 3/3 meses com citologia e citoscopia

2. Após 4 semanas, adjuvância com BCG intravesical se:

• recorrência 
• grandes 
• multifocais(> 40%)
• T1
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78
Q

Qual o tratamento no câncer de bexiga que invade a camada muscular(> ou = T2)?

A
QT neoadjuvante e

Cistectomia e 

Linfadenectomia e

QT adjuvante
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79
Q

Quais os fatores de risco para síndrome de lise tumoral?

A
Sexo masculino

Idade < 25 anos

Doença linfoproliferativa avançada

Hiperleucocitose

Grandes massas tumorais

Hipovolemia

Desidratação

Baixo débito urinário

Aumento de DHL

Aumento de creatinina

Aumento de uricosúria
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80
Q

Qual a principal causa de insuficiência renal na síndrome hemolítica tumoral?

A

Hiperuricemia

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81
Q

Quais as complicações da síndrome de lise tumoral?

A
  • Hiperuricemia,
  • Hiperfosfatemia,
  • Hipocalcemia, pois o fosfato “quela” o Ca,
  • Hipercalemia,
  • Acidose metabólica,
  • Insuficiência renal
  • Arritmia cardíaca
  • Morte súbita
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82
Q

Como deve ser realizada a prevenção da síndrome da lise tumoral nos pacientes com malignidade hematológica de alto grau(linfoma não Hodgkin de alto grau, leucemia mieloide) ou após o início de tratamento com quimioterápicos?

A

Reposição volêmica antes da quimioterapia e continuada por pelo menos 48 h

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83
Q

Sobre o câncer de esôfago, marque V ou F:

I. Tem dois tipos: escamoso e adenocarcinoma.

II. O diagnóstico se dá através da EDA com biópsia.

A

Todas estão corretas

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84
Q

Sobre o câncer de esôfago escamoso, marque V ou F:

I. Sua localização preferencial é médio-proximal.

II. Seus fatores de risco são: tabagismo, etilismo, acalásia, estenose cáustica e tilose.

III. Os principais locais de metástase: pulmão e fígado.

A

Todas estão corretas

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85
Q

O que é tilose?

A

É uma doença hereditária caracterizada pelo aumento de células escamosas em várias partes do corpo.

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86
Q

Sobre o câncer de esôfago adenocarcinoma, marque V ou F:

I. Sua localização é distal.

II. Seus fatores de risco são: DRGE(esôfago de Barret e obesidade).

A

Todas estão corretas

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87
Q

Como se dá o estadiamento do câncer de esôfago?

A
  • T1a: mucosa
  • T1b: submucosa
  • T2: muscular
  • T3: adventícia
  • T4a: adjacentes ressecáveis
  • T4b: adjacentes irressecáveis
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88
Q

Qual o tratamento para o câncer de esôfago T1a?

A

Mucosectomia EDA

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89
Q

Qual o tratamento recomendado para o câncer de esôfago > ou T1b que não seja T4b ou M1?

A

Esofagectomia + linfadenectomia

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90
Q

Quais os tipos de esofagectomia?

A
  • Transtorácica: maior morbidade

* Trans-hiatal: menor morbidade, porém maior recidiva

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91
Q

Sobre o câncer de estômago, marque V ou F:

I. Seu tipo histológico é o adenocarcinoma.

II. Seus principais fatores de risco são: tabagismo; dieta(nitrogenados, defumados), e H.pylori(gastrite atrófica e gastrectomia prévia).

III. O diagnóstico se dá através da endoscopia com biópsia.

A

Adenocarcinoma

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92
Q

Qual denominação de linfonodo supraclavicular esquerdo que pode estar presente no câncer de estômago?

A

Linfonodo de Virchow

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93
Q

Qual denominação de linfonodo axilar esquerdo que pode estar presente no câncer de estômago?

A

Linfonodo de Irish

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94
Q

Qual denominação da infiltração tumoral no ligamento umbilical?

A

Sinal de Mary-Joseph

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95
Q

Qual denominação do implante metastático peritoneal no fundo de saco?

A

Blummer

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96
Q

Qual denominação de tumor metastático para o ovário?

A

Krukenberg

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97
Q

Como se dá a classificação de Borrmann(macro) no câncer de estômago?

A
Tipo 1: polipoide ou não-ulcerado

Tipo 2: ulcerado(bordos nítidos)

Tipo 3: ulcerado infiltrado(bordos não nítidos)

Tipo 4: infiltrante(linite plástica)
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98
Q

Como se dá a classificação de Lauren(micro) para o câncer de estômago?

A

Intestinal e difuso

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99
Q

Quais as principais características do câncer de estômago do tipo intestinal?

A
  • Esporádico,
  • Homem,
  • Idoso,
  • Gastrite atrófica,
  • Diferenciado,
  • Bom prognóstico
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100
Q

Quais as principais características do câncer de estômago do tipo difuso?

A
  • Hereditário;
  • Mulher;
  • Jovem;
  • Sangue tipo A;
  • Indiferenciado;
  • Mau prognóstico
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101
Q

O achado de células em anel de sinete é característico de qual tipo de câncer de estômago?

A

Difuso

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102
Q

Qual a definição do câncer gástrico precoce?

A

Toda lesão T1 independente do acometimento linfonodal

T1a: mucosa
T1b: submucosa

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103
Q

Qual o número mínimo de linfonodos que devem ser retirados numa cirurgia de câncer gástrico?

A

Mais de 15 linfonodos

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104
Q

Qual o exame mais sensível para avaliar implante peritoneal no câncer gástrico?

A

Laparoscopia

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105
Q

Qual o tratamento para o câncer gástrico inicial T1a que seja não ulcerado, tipo intestinal, < 2 cm e sem acometimento de linfonodos?

A

Mucosectomia EDA

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106
Q

Qual o tratamento para o câncer gástrico > ou = T1b?

A

Gastrectomia + linfadenectomia D2

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107
Q

Qual o tipo de gastrectomia indicada para o câncer gástrico proximal(terço superior: cárdia e fundo gástrico; terço médio: corpo gástrico)?

A

Gastrectomia total

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108
Q

Qual o tipo de gastrectomia indicada para o câncer gástrico distal?

A

Gastrectomia subtotal

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109
Q

Qual o tipo histológico do câncer colorretal?

A

Adenocarcinoma

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110
Q

Qual a principal etiologia do câncer colorretal adquirido?

A

Esporádico(80%)

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111
Q

Qual o câncer colorretal hereditário mais comum?

A

Polipose adenomatosa familiar

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112
Q

Paciente com colonoscopia evidenciando > 100 pólipos no cólon, qual hipótese diagnóstica?

A

Polipose adenomatosa familiar

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113
Q

Quais os achados presentes na variante Gardner da polipose adenomatosa familiar?

A
• Dentes supranumerários; 
• Osteomas; 
• Tumores desmoides. 

Dica: Gardner gargalha, mostra os dentes! 😬

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114
Q

Quais os achados encontrados na variante Turcot da polipose adenomatosa familiar?

A

Tumores do SNC

Dica: Turcot lembra do chapeuzinho turco”

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115
Q

Qual o sinônimo de síndrome de Lynch?

A

Síndrome não polipoide hereditária

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116
Q

Qual a diferença entre Lynch I e II?

A
• Lynch I: colorretal

• Lynch II: colorretal associado a câncer de endométrio, ovário, estômago, pâncreas e trato urinário superior.
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117
Q

Qual a síndrome em que o paciente desenvolve pólipos hamartomatosos e fenótipo com manchas melanocíticas em pele e mucosa, podendo apresentar intussussepção, melena e anemia?

A

Síndrome de Peutz- Jeghers

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118
Q

O paciente com síndrome de Peutz-Jeghers apresenta risco alto ou baixo para câncer de cólon?

A

Baixo

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119
Q

Quais os fatores de risco para câncer de cólon?

A
• Idade; 
• História familiar; 
• Síndrome hereditárias; 
• DII
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120
Q

A partir de qual idade está indicada à colonoscopia como rastreio para o câncer colorretal no paciente com história familiar?

A

> ou = 40 anos

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121
Q

A partir de qual idade está indicada à colonoscopia como forma de rastreio do câncer colorretal nos pacientes com Lynch I e II?

A

Maior ou = 20 anos

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122
Q

A partir de qual idade está indicada à colonoscopia ou retoscopia como rastreio do câncer colorretal no paciente com polipose adenomatosa tamiliar?

A

> ou = 10 anos

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123
Q

Qual o tratamento recomendado para o câncer de cólon?

A

Colectomia + linfadenectomia

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124
Q

Qual o tratamento recomendado para o câncer retal T1?

A

Excisão endoscópica alta ou baixa(local)

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125
Q

Qual o tratamento para o câncer retal > ou = T2 que esteja localizado mais que 5 cm da margem anal?

A

QT + RT neoadjuvante

  • Anastomose +/- ostomia de proteção(“2 bocas”);
  • RAB - ressecção abdominal baixa + excisão total do mesorreto(= linfadenectomia)
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126
Q

Qual o tratamento para o câncer retal > ou = T2 localizado a menos ou igual a 5 cm da margem anal?

A

QT + RT neoadjuvante

Colostomia definitiva pois é necessário:

RAP - ressecação abdominoperineal ou amputação abdominoperineal ou cirurgia de Miles

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127
Q

Qual o tipo histológico do câncer de pâncreas?

A

Adenocarcinoma ductal

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128
Q

Quais os fatores de risco para o câncer de pâncreas?

A
  • Tabagismo;
  • Idade;
  • História familiar;
  • Lynch II
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129
Q

Qual a síndrome associada ao câncer de pâncreas em que o paciente apresenta tromboflebite migratória?

A

Síndrome de Trousseau

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130
Q

Qual o exame solicitado para o diagnóstico do câncer de pâncreas?

A

TC de abdome

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131
Q

Qual o marcador usado para acompanhar o câncer de pâncreas?

A

CA 19.9

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132
Q

Qual a clínica do paciente com câncer da cabeça de pâncreas?

A

Icterícia + sinal de Curvoisier

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133
Q

Qual o tratamento indicado para o câncer da cabeça de pâncreas?

A

Duodenopancreatectomia(cirurgia de Whipple)

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134
Q

Qual o tratamento indicado para o câncer do corpo de pâncreas?

A

Pancreatectomia distal + esplenectomia

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135
Q

Qual o tumor hepático benigno mais comum?

A

Hemangioma

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136
Q

Quais os tumores hepáticos benignos?

A
  • Hemangioma;
  • Hiperplasia nodular focal;
  • Adenoma.
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137
Q

Qual o tumor hepático maligno mais comum?

A

Metastático

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138
Q

O tumor hepático predomina em qual sexo?

A

Feminino

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139
Q

Qual o tumor hepático apresenta associação com a rara síndrome de Kasabach-Merrit, em que o paciente apresenta trombocitopenia e coagulopatia de consumo?

A

Hemangioma

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140
Q

Qual tumor hepático, caracteristicamente, na fase arterial apresenta uma cicatriz central ou “estrelada” ou “em roda de carruagem”?

A

Hiperplasia nodular focal

141
Q

Quais tumores hepáticos predominam na mulher jovem?

A
  • Hemangioma;

* Hiperplasia nodular focal.

142
Q

Quais associações são clássicas do adenoma hepático?

A

ACO e anabolizantes

143
Q

Quais complicações possíveis do adenoma hepático?

A

Ruptura e malignização

144
Q

Qual a conduta para o adenoma hepático < ou = 5 cm?

A

Suspender o ACO

145
Q

Qual a conduta para o adenoma hepático > 5 cm?

A

Cirurgia

146
Q

Quais os principais fatores de risco para o hepatocarcinoma?

A
  • Cirrose;

* Hepatite B.

147
Q

Como se dá o diagnóstico do hepatocarcinoma?

A
  • TC dinâmica: wash out + cirrose;

* Alfafetoproteína > 400

148
Q

Paciente com metástase hepática deve-se inicialmente pensar em qual neoplasia?

A

Câncer colorretal

149
Q

Quais os critérios para ressecção cirúrgica no hepatocarcinoma?

A
  • Child A
  • Ausência de hipertensão porta
  • Lesão única
150
Q

O Sorafenid é usado para qual perfil de pacientes com hepatocarcinoma?

A

Doença avançada

151
Q

Qual o local mais comum do GIST(gastrointestinal stromal tumor)?

A

Estômago

2º: delgado
3º: cólon

152
Q

A maioria dos Tumores GIST são benignos ou malignos?

A

Benignos

153
Q

Quais origem dos tumores GIST?

A

Células de Cajal localizadas na muscular própria e são consideradas o marca-passo do tubo digestivo

154
Q

Verdadeiro ou falso. “Os tumores GIST não tem preferência por sexo e geralmente ocorrem na 6ª década de vida.”

A

Verdadeiro

155
Q

Qual o tratamento indicado para os tumores GIST(tumor estromal gastrointestinal)?

A

Ressecção com margens livres sem linfadenectomia

156
Q

Qual o tratamento indicado para os tumores GIST irressecáveis ou metastáticos?

A

Musilato de imatinibe

157
Q

Geralmente em até quanto tempo ocorrem as recidivas do Câncer de Cólon?

A

2 anos após a ressecção

158
Q

Qual o sinônimo de USG endoscópico?

A

Ecoendoscopia

159
Q

Considerando-se que cerca de 20% dos pacientes com câncer de pâncreas conseguem realizar a ressecção, quais as suas exigências?

A
  • sem metástase a distância;
  • sem invasão vascular:
    • artéria mesentérica superior
    • tronco celíaco
160
Q

Quando é possível a cirurgia no câncer do corpo e cauda do pâncreas, qual o procedimento recomendado?

A

Pancreatectomia corpocauda + esplenectomia

161
Q

Qual o tipo mais frequente de pólipo intestinal epitelial não neoplásico?

A

Pólipo hiperplásico

162
Q

Quais as principais características do pólipo intestinal(epitelial) hiperplásico?

A
• < 1 cm(infracentimétrico);

• Rosados;

• Abobadais;

• Mais comum nos idosos;

• Local mais comum: retossigmoide.
163
Q

Qual local mais frequente de pólipo intestinal hiperplásico?

A

Retossigmoide

164
Q

Qual o pólipo intestinal neoplásico adenoma com menor risco de malignização?

A

Adenoma tubular

165
Q

Qual o pólipo intestinal neoplásico adenoma com maior risco de malignização?

A

Adenoma viloso

166
Q

Verdadeiro ou falso.

“Quanto à frequência dos pólipos intestinais neoplásicos, o adenoma tubular corresponde a 65 a 80%, o adenoma tubuloviloso 10 a 25% e o adenoma viloso 5 a 10%.”

A

Verdadeiro

167
Q

Sobre as características que definem um adenoma avançado, ou seja, aquele com risco aumentado de progressão para uma neoplasia maligna, no caso, um câncer colorretal, marque V ou F:

I. Presença de componente viloso

II. Displasia alto grau

III. > 1 cm

A

Todas estão corretas.

168
Q

Verdadeiro ou falso.

“Os pólipos hiperplásicos não sendo neoplásicos, não são precursores de câncer cólon retal.”

A

Verdadeiro

169
Q

Verdadeiro ou falso.

“Os pólipos ou adenomas serrilhados sésseis estão relacionados à mutação K-RAS, enquanto os adenomas serrilhados tradicionais se associam à mutação BRAF com instabilidade microssatélites.”

A

Verdadeiro

170
Q

Coloque a ordem correta da sequência adenoma-carcinoma intestinal:

I. Mutação gene DCC

II. Ativação K-RAS

III. Mutação do gene APC

IV. Mutação gene P53

A

III - II - I - IV

171
Q

Sobre a classificação de Haggitt marque V ou F:

“Nível 0: carcinoma que não invade a muscular da mucosa - carcinoma in situ

Nível 1: carcinoma invade a muscular da mucosa, penetra na submucosa, mas é limitado à cabeça do pólipo.

Nível 2: carcinoma invade o colo do pólipo - junção entre a cabeça e a haste

Nível 3: carcinoma invade qualquer parte da haste

Nível 4: carcinoma invade a submucosa, abaixo da haste, mas acima da muscular própria. “

A

Verdadeiro

172
Q

Sobre as síndromes de polipose adenomatosa familiar marque V ou F:

“Existe a polipose adenomatosa familiar e a polipose associada ao MUTYH. A primeira é subdividida em PAF clássica, PAF atenuada, síndrome de Gardner e síndrome de Turcot.”

A

Verdadeiro

173
Q

Qual a polipose adenomatosa familiar caracterizada por tumores extraintestinais benignos e anormalidades dentárias?

A

Síndrome de Gardner

174
Q

Qual a polipose adenomatosa familiar associada a tumores do SNC, principalmente meduloblastoma?

A

Síndrome de Turcot

175
Q

Sobre a polipose adenomatosa familiar marque V ou F:

“O indivíduo com polipose adenomatosa familiar tem risco 100% de evoluir com câncer colorretal.”

A

Verdadeiro

176
Q

Verdadeiro ou falso.

“Os pólipos intestinais inflamatórios têm risco de malignização sendo indicada sua remoção.”

A

Falso, pois os pólipos inflamatórios são essencialmente benignos, não sendo necessária sua remoção.

177
Q

Sobre os pólipos hamartomatosos ou hamartomas marque V ou F:

I. São lesões relativamente raras, ocorrendo com mais frequência em menores de 20 anos.

II. Os pólipos juvenis, causa de hemorragia digestiva baixa em crianças, são pólipos hamartomatosos, ocorrendo em pequena quantidade.

III. Estão, muitas vezes, associados a síndromes genéticas, como a síndrome de Peutz-Jeghers, síndrome de Cronhkite-Canada e síndrome de polipose juvenil.

A

Todas as afirmativas estão corretas.

178
Q

Qual o tipo de pólipo intestinal neoplásico mais frequente?

A

Adenoma, correspondendo a 2/3 dos pólipos intestinais.

179
Q

Sobre os pólipos intestinais do tipo adenoma marque V ou F:

I. Os adenomas podem se associar a síndromes genéticas que predispõem ao câncer colorretal.

II. Os adenomas são classificados quanto ao seu tipo histológico em adenoma tubular, adenoma viloso e adenoma tubuloviloso.

III. Mesmo que o subtipo adenoma tubular apresente menor risco de malignização, o risco não deve ser negligenciado.

IV. 30 a 50% dos pacientes com um adenoma apresentam um segundo adenoma sincrônico, ou seja, lesão detectada ao mesmo tempo ou, no máximo, em um intervalo temporal de 6 meses.

V. São fatores de risco para seu desenvolvimento: idade avançada, sedentarismo, obesidade, sexo masculino e afrodescendentes(dica: homem negro idoso, obeso, sedentário)

VI. Todos os adenomas apresentam algum grau de displasia.

A

Todas as afirmações estão corretas.

Obs.: lesões mecatrônicas são aquelas detectadas em intervalo de tempo superior a 6 meses.

180
Q

Verdadeiro ou falso.

“Existe uma síndrome genética associada aos pólipos serreados, que recebe o nome de síndrome de polipose serreada ou síndrome de pólipos hiperplásicos e se trata de uma condição pré-neoplásica. Para seu diagnóstico é necessária a presença de mais de 20 pólipos serreados de qualquer tamanho distribuídos por todo o cólon e mais ou = 5 pólipos localizados do cólon proximal ao reto com > 5 mm ou > ou = 2 pólipos medindo > ou = 10 mm.”

A

Verdadeiro

181
Q

Verdadeiro ou falso.

“Os adenomas serrilhados tradicionais tornam-se malignos por meio de uma via que se origina na mutação KRAS, ao passo que os adenomas serrilhados sésseis são originados por uma via diferente, profunda na mutação BRAF e cursando com alterações características, como a instabilidade de microssatélites e o fenótipo CIMP.”

A

Verdadeiro

182
Q

O pólipo colônico com potencial de malignização cuja mutação está associada à instabilidade de microssatélites e defeitos nos mecanismos de reparo do DNA é o:

A

Adenoma séssil serreado.

183
Q

Na sequência adenoma-carcinoma, qual gene supressor de tumor corresponde à mutação mais precoce, dando início a sequência?

a) mutação do gene p53
b) ativação do K-RAS
c) mutação do gene DCC
d) mutação no gene APC

A

Mutação no gene APC

184
Q

Verdadeiro ou falso.

“O estadiamento de Haggitt é uma classificação para pólipos contendo câncer, que leva em consideração a profundidade de invasão da neoplasia. O carcinoma é considerado invasivo quando as células malignas se estendem por meio da muscular da mucosa do pólipo.”

A

Verdadeiro

185
Q

O termo “carcinoma invasivo” do cólon é usado na situação em que células malignas se estendem através da:

A

Muscular da mucosa.

186
Q

Qual a etiologia mais comum dos cânceres colorretais?

A

Esporádica. Entretanto, cerca de 15% deles estão relacionados à síndromes hereditárias específicas.

187
Q

Complete a frase:

“A Polipose Adenomatosa Familiar trata-se de um distúrbio autossômico _______________ causado por mutação no gene ______, um importante supressor tumoral.”

A

Dominante

APC

188
Q

Sobre as manifestações clínicas da polipose adenomatosa familiar clássica marque V ou F:

I. Centenas a milhares de pólipos colorretais(adenomas), duodenais(adenomas) e gástricos(maioria dos pólipos gástricos são hiperplásicos).

II. Presença de osteomas, tumores desmoides, cistos epidérmicos, lipomas, angiofibromas e dentes supranumerários.

III. Os osteomas são tumores benignos em sua maioria, representados por proeminências palpáveis no crânio, mandíbula e tíbia.

IV. Os tumores desmoides estão presentes no retroperitônio ou parede abdominal e costumam ser localmente invasivos(mesentério, ureter e intestino delgado)

V. Hipertrofia congênita do epitélio retiniano.

A

Todas são verdadeiras.

189
Q

Qual a técnica cirúrgica de escolha para os portadores de polipose adenomatosa familiar clássica?

A

Protocolectomia com anastomose ileoanal.

Obs.: também pode ser chamada de protocolectomia de restabelecimento, com anastomose de bolsa ileal anal associada à mucosectomia retal distal.

190
Q

Considerada uma variante da polipose adenomatosa familiar e está relacionada a mutação no gene APC, cursando com múltiplos pólipos adenomatosos intestinais associados a vários “tumores” extra intestinais benignos, como osteomas, lipomas e outras lesões cutâneas, tumores desmoides, adenomas adrenais, angiofibromas nasais e anormalidades dentárias:

A

Síndrome de Gardner

191
Q

Sobre a síndrome de Cowden marque V ou F:

I. Os pacientes portadores dessa condição costumam apresentar múltiplos pólipos do tipo hamartomatoso na mucosa do trato gastrointestinal e na pele.

II. Tal condição ocorre por mutação no gene PTEN, sendo de herança autossômica dominante.

III. As principais manifestações extraintestinais são mucocutâneas como os triquilemomas, queratomas acrais e papilomas orais.

IV. Cerca de 13% dos pacientes evoluem com câncer colorretal.

V. Os pacientes também exibem risco aumentado para outros carcinomas como câncer de mama(mais comum excetuando o câncer colorretal), tireoide, útero e rim.

A

Todas estão corretas.

192
Q

Sobre a síndrome de Bannayan-Riley-Ruvalcaba marque V ou F:

I. Ocorre por desordem autossômica dominante que culmina com mutação do gene PTEN.

II. Faz parte das síndromes tumorais PTEN-hamartoma.

III. Os pacientes apresentam pólipos gastrointestinais hamartomatosos, macrocefalia, lentigos(máculas pigmentadas) no pênis, lipomas, distúrbios da tireoide, atraso ou déficit leve no desenvolvimento neuropsicomotor, miopatia muscular proximal e palato em ogiva.

IV. As manifestações clínicas costumam surgir mais precocemente que o observado na síndrome de Cowden.

A

Todas estão corretas.

193
Q

Sobre a polipose juvenil marque V ou F:

I. Trata-se de doença hereditária autossômica dominante.

II. Causada por mutação no gene SMAD4 e BMPR1A.

III. Cursa com múltiplos pólipos hamartomatosos no trato gastrointestinal.

IV. Os portadores dessa condição apresentam maior risco de evoluírem com câncer gástrico e colorretal.

A

Todas são verdadeiras.

194
Q

Sobre a síndrome de Peutz-Jeghers marque V ou F:

I. Trata-se de doença autossômica dominante.

II. Causada por mutação no gene STK11.

III. Os pacientes comumente apresentam múltiplos pólipos hamartomatosos gastrointestinais.

IV. Dentre as manifestações extraintestinais, destacam-se as mucocutâneas, caracterizadas por máculas pigmentadas principalmente nos lábios, região perioral, palmas, planas e mucosa oral. Costumam ocorrer na nos primeiros anos de vida.

V. Os portadores dessa condição evoluem com intussuscepção intestinal com maior frequência.

A

Todas estão corretas.

195
Q

Qual hipótese deve ser aventada para paciente em que vários familiares tiveram câncer colorretal?

A

Síndrome de Lynch

196
Q

Classifique como verdadeiro ou falso acerca da síndrome de Lynch:

I. É uma doença de herança autossômica dominante.

II. Cursa com mutações em genes de reparo do DNA, principalmente MLH1 e MSH2.

III. Do ponto de vista gastrointestinal, os portadores da síndrome apresentam-se assintomáticos e, geralmente, os primeiros sintomas apresentados já ocorrem em consequência da neoplasia maligna instalada.

IV. O câncer colorretal ocorre mais comumente a direita.

V. Seu sinônimo é câncer colorretal não polipoide hereditário.

VI. Para seu diagnóstico são usados os critérios de Amsterdã II que preconiza que a síndrome deve ser suspeita na presença de TODOS os critérios a seguir:
3-2-1
• 3 ou mais familiares com cânceres associados a síndrome de Lynch, com confirmação histológica.
• 2 gerações apresentando cânceres associados à síndrome de Lynch.
• 1 dos portadores de câncer teve a neoplasia maligna diagnosticada < 50 anos.

VII. Malignidades extraintestinais também costumam ocorrer com mais frequência, destacando-se o câncer de endométrio.

A

Todos os itens são verdadeiros.

197
Q

Verdadeiro ou falso.

“A síndrome de Muir-Torre é uma variante da síndrome de Lynch em que os portadores cursam caracteristicamente com neoplasias das glândulas sebáceas, como adenomas sebáceos, epiteliomas, carcinomas sebáceos, além de queratoacantomas.”

A

Verdadeiro

198
Q

Nos pacientes com síndrome de Lynch o rastreio para câncer colorretal deve se iniciar aos…

A

20-25 anos .

199
Q

Qual a mutação relacionada a síndrome de Peutz-Jeghers?

A

Mutação do gene STK11.

200
Q

Segundo as estimativas atuais do INCA, as neoplasias do aparelho digestivo mais prevalentes no Brasil são as de:

A

Cólon e estômago.

Obs.: o câncer colorretal é a 3ª neoplasia maligna mais incidente nos homens e a 2ª mais incidente nas mulheres.

201
Q

Analise os itens acerca do câncer colorretal:

I. É a neoplasia maligna mais comum nos idosos.

II. Acomete homens com frequência maior do que mulheres.

III. Comumente afeta regiões mais desenvolvidas.

IV. Sua principal etiologia é esporádica(70 - 80%).

V. É a neoplasia gastrointestinal mais incidente no Brasil e no mundo.

VI. Idade é o principal fator de risco, sendo que 90% dos casos ocorrem em indivíduos com idade superior a 50 anos.

A

Todos estão corretos.

202
Q

Identifique quais itens configuram fatores de risco para câncer colorretal:

I. Idade

II. Obesidade.

III. DM aumenta em 38% o risco de câncer de cólon e em 20% o risco neoplasia de reto em relação a indivíduos não diabéticos.

IV. Tabagismo.

V. Etilismo.

VI. Consumo de carne vermelha(controverso).

VII. Terapia de bloqueio androgênico, ou seja, a orquiectomia ou o bloqueio androgênico com uso de agonista do GnRH parece aumentar o risco dessa neoplasia.

VIII. Síndrome de Lynch e polipose adenomatosa familiar.

IX. História familiar de câncer colorretal.

X. História pessoal de câncer colorretal ou pólipos adenomatosos.

XI. Doenças inflamatórias intestinais, especialmente a retocolite ulcerativa, sendo que quanto maior a extensão, a atividade e a duração, maior o risco de transformação maligna.

XII. Pacientes afro-americanos.

XIII. Alguns estudos apontam também colecistectomia, acromegalia, transplante renal, fibrose cística e radioterapia abdominopélvica.

A

Todos estão corretos.

203
Q

Verdadeiro ou falso sobre a incidência do câncer colorretal:

“Pólipos intestinais > 1 cm, subtipo viloso e displasia de alto grau contribuem significativamente com o incremento da incidência desse câncer.”

A

Verdadeiro.

204
Q

Identifique quais itens configuram fatores de proteção para câncer colorretal:

I. Atividade física.

II. Alguns estudos apontam dieta rica em fibras, frutas e verduras, consumo de vitamina B6, cálcio, vitamina D, magnésio, alho e ômega 3.

III. Ácido fólico, estatinas, bifosfonados, BRA são controversos.

IV. AAS e AINES.

V. Terapia de reposição hormonal na pós-menopausa, sobretudo estrogênio e progesterona.

A

Todos os itens estão corretos.

205
Q

Qual a diferença de sangramento no câncer de cólon direito e esquerdo?

A

No câncer de colo direito, o sangramento é mais escurecido(melena), ao passo que no câncer de cólon esquerdo e reto o sangramento é vermelho vivo.

Explicação: isso ocorre porque o cólon direito apresenta maiores dimensões comparado com o cólon esquerdo e os tumores do primeiro podem ulcerar e determinar perda sanguínea e anemia. Como o sangue ali perdido irá passar por grande parte do cólon, ele costuma não ser visualizado nas fezes ou apresentar-se como melena.

206
Q

Tratando-se do câncer colorretal, qual a localização mais comum(direita ou esquerda)?

A

Esquerda.

Obs.: 40% de todas as lesões malignas do cólon situam-se no reto e cólon descendente distal.

207
Q

Verdadeiro ou falso sobre o câncer colorretal:

“A alteração do hábito intestinal com diarreia, constipação ou alternância das duas sintomatologias é mais comum no contexto do câncer colorretal de localização distal, uma vez que nessa localização o calibre colônico é menor, facilitando a ocorrência de estenose com constipação progressiva.”

A

Verdadeiro.

208
Q

Qual a sintomatologia mais frequente no câncer colorretal direito?

A

O cólon direito apresenta maiores dimensões que o cólon esquerdo, portanto tumores que se situam à direita dificilmente causam obstrução intestinal ou constipação. Assim, esses tumores podem ulcerar e determinar perda sanguínea crônica e anemia. Como o sangue ali perdido ainda irá passar por grande parte do cólon, ele costuma não ser visualizado nas fezes ou apresentar-se como melena. Por esse motivo, anemia é uma importante característica das neoplasias situadas à direita, geralmente associada à fadiga.

209
Q

Qual a sintomatologia mais frequente no câncer colorretal esquerdo?

A

O cólon esquerdo por ser mais estreito e receber fezes mais sólidas, obstrui e promove constipação. Assim, alteração do hábito intestinal(constipação), obstrução e hematoquezia são importantes características das neoplasias situadas à esquerda.

210
Q

Nos tumores restritos ao reto, qual a sintomatologia mais frequente?

A

Tenesmo, dor retal e redução do calibre das fezes, que se tornam finas e longas ou “fezes em fita”, em decorrência do estreitamento provocado pela presença da neoplasia.

211
Q

Qual o rastreio indicado no câncer colorretal na população de médio risco?

A

Colonoscopia a partir dos 50 anos, com intervalo a cada 10 anos e sangue oculto nas fezes anual.

212
Q

Verdadeiro ou falso.

“O Ministério da Saúde preconiza o rastreio do câncer colorretal por meio da pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia ou sigmoidoscopia nos adultos entre 50-75 anos.”

A

Verdadeiro.

213
Q

Sobre o rastreamento do câncer colorretal marque V ou F:

“Novo guideline da US Preventive Services Task Force, recomenda, com grau de evidência B, que o rastreio também seja realizado em adultos dos 45-49 anos.”

A

Verdadeiro.

214
Q

Paciente com câncer colorretal ou adenoma avançado em parente de 1º grau com diagnóstico em idade > ou = 60 anos. Como deve ser o rastreio?

A

Colonoscopia aos 40 anos e repetir a cada 10 anos.

215
Q

Paciente com câncer colorretal ou adenoma avançado em parente de 1º grau com diagnóstico em idade < 60 anos. Como deve ser o rastreio?

A

Colonoscopia aos 40 anos ou 10 anos antes da idade de diagnóstico do caso mais jovem da família(o que vier primeiro) e repetir a cada 5 anos.

216
Q

Paciente com câncer colorretal ou adenoma avançado em dois parentes de 1º grau em qualquer idade. Como deve ser o rastreio?

A

Colonoscopia aos 40 anos ou 10 anos antes da idade de diagnóstico do caso mais jovem da família(o que vier primeiro) e repetir a cada 5 anos.

217
Q

Idosa cujo exame revelou lesão plana de 3 x 2,5 cm,que foi ressecada endoscopicamente de forma fragmentada e o anatomopatológico evidenciou adenoma tubuloviloso, com displasia de baixo grau e margens livres. Quando deverá ser realizada nova colonoscopia?

A

Sempre que for ressecada endoscopicamente lesão polipoide adenomatosa > ou = 2 cm de forma fragmentada, uma nova colonoscopia deverá ser repetida em 6 meses.

218
Q

No que tange ao rastreio do câncer colorretal, qual a recomendação para paciente com doença inflamatória intestinal?

A

Iniciar colonoscopia 8-10 anos após o diagnóstico da doença inflamatória intestinal e repeti-la a cada 1-2 anos.

219
Q

Qual a recomendação para o rastreio do câncer colorretal em paciente com síndrome de Lynch?

A

Colonoscopia a partir dos 20-25 anos ou 2 a 5 anos antes do caso mais jovem de câncer colorretal na família, caso o diagnóstico tenha sido antes dos 25 anos. Deve-se repetir o exame a cada 1-2 anos.

220
Q

Qual a recomendação de rastreio do câncer colorretal para indivíduo com síndrome de Peutz-Jeghers?

A

• Colonoscopia de base: 8 anos e se pólipos, repetir a cada 1-3 anos.

• Colonoscopia de rotina: 18 anos e repetir a cada 1-3 anos.

221
Q

Qual a recomendação de rastreio do câncer colorretal para indivíduo com síndrome de polipose juvenil?

A

Colonoscopia aos 12-15 anos e repetir a cada 1 a 3 anos.

222
Q

Qual a recomendação de rastreio do câncer colorretal para indivíduo com polipose adenomatosa familiar?

A

Colonoscopia aos 12-14 anos ou 10-15 anos e repetir a cada 1-2 anos.

223
Q

Verdadeiro ou falso.

“A pesquisa de sangue oculto nas fezes também recebe o nome de hemoglobina nas fezes ou teste imunológico para sangue oculto nas fezes. Essa pesquisa pode ser realizada por meio do teste da o-toluidina ou guaiaco e o teste imunológico.”

A

Verdadeiro.

224
Q

Analise os itens acerca da pesquisa de sangue oculto nas fezes:

I. Pode ser realizada por meio do teste da o-toluidina ou guaiaco e baseia-se na atividade pseudo-peroxidase que a hemoglobina exibe. Como desvantagem, pode haver interferência de certos alimentos, medicamentos, vitaminas e outras substâncias.

II. Pode ser realizado por meio do teste imunológico ou imunocromatografia que não necessita de dieta específica e apresenta melhor sensibilidade e especificidade.

A

Ambos verdadeiros.

225
Q

Verdadeiro ou falso sobre o rastreio do câncer colorretal:

“A análise do DNA fecal destina-se a identificar alterações no DNA de células presentes em amostra fecal, sendo de grande utilidade para o rastreio do câncer colorretal.”

A

Verdadeiro

226
Q

Verdadeiro ou falso acerca da vitamina C e a pesquisa de sangue oculto nas fezes:

“A vitamina C, por ser antioxidante, é causa de exame falso-negativo.”

A

Verdadeiro.

Como o teste é baseado na oxidação química entre a porção gene do sangue e o ácido alfa guaiacônico e a vitamina C é antioxidante pode dar falso negativo.

227
Q

Acerca dos exames endoscópicos e o câncer colorretal avalie as assertivas:

I. A retossigmoidoscopia rígida é um exame para avaliação do interior do intestino grosso que permite a visualização do reto e sigmoide por uma extensão aproximada de 25 cm. Tem a capacidade de mensurar a exata distância entre a lesão e a borda anal, pelo fato de ser rígida.

II. A retossigmoidoscopia flexível permite a avaliação do intestino grosso até cerca de 60 cm da margem anal. Portanto, é excelente para visualização de câncer localizado à esquerda, lembrando que cerca de 40% dos casos de câncer colorretal ocorrem no reto e cólon sigmoide. Sua desvantagem é que não permite a visualização do colo direito.

A

Ambas são verdadeiras.

228
Q

O sinal da “maçã mordida” no enema baritado com duplo contraste sugere:

A

Neoplasia maligna.

Esse sinal representa falha de enchimento irregular, concêntrica e estenosante causada pela presença de tumor no cólon ou reto, obstruindo parcialmente a passagem do contraste e formando essa imagem.

229
Q

Homem, 53 anos, queixa-se de dor abdominal, mudança do ritmo intestinal e emagrecimento. A TC revela múltiplos nódulos sólidos no fígado. Para esclarecer o diagnóstico deve-se solicitar:

A

Colonoscopia.

Justificativa: paciente com > 50 anos, mudança do hábito intestinal e emagrecimento pronunciado, ou seja, deve ser investigado para câncer colorretal.

230
Q

Sobre a anatomia do cólon marque V ou F:

I. As camadas do cólon da mais superficial para mais profunda são: mucosa, muscular da mucosa, submucosa, muscular própria e serosa.

II. Os linfonodos epicólicos são comumente os primeiros acometidos no câncer colorretal. Os linfonodos se localizam nos ramos de grandes vasos intestinais, enquanto os linfonodos primários estão em contato direto com artéria mesentérica superior e inferior.

III. Os vasos linfáticos fazem trajeto paralelo as artérias que irrigam o cólon.

IV. O cólon ascendente e o colo transverso na sua porção proximal irão emitir veias que irão drenar para a veia mesentérica superior. Já o cólon transverso na sua porção mais distal, cólon descendente, sigmoide e reto superior vão emitir veias que irão drenar para veia mesentérica inferior que, por sua vez, irá drenar para esplênica.

V. A veia mensetérica superior e veia esplênica irão drenar para a veia porta.

VI. As veias retais média e inferior irão drenar para a veia cava inferior(circulação sistêmica).

A

Todos estão corretos.

231
Q

Sobre o câncer de colo marque V ou F:

I. Se o câncer de colo está numa localização que drena para o sistema porta, é esperado que a primeira metástase seja hepática.

A

Todos são verdadeiros.

232
Q

Qual o principal sítio de disseminação hematogênica no câncer colorretal?

A

Fígado

233
Q

Quanto a disseminação hematogênica de câncer colorretal em cólon direito e transverso proximal, qual o sítio metastático primário esperado?

A

Fígado, dado que o cólon direito e o transverso drenam para a veia mesentérica superior, que, por sua vez, drenam para o fígado.

234
Q

Quanto a disseminação hematogênica de câncer colorretal em cólon transverso distal, descendente e parte do reto proximal, qual o sítio metastático primário esperado?

A

Fígado, pois as três localizações irão drenam para a veia mesentérica superior que, por sua vez, irá drenar para a veia porta.

235
Q

Quanto a disseminação hematogênica de câncer colorretal em reto distal, qual o sítio metastático primário esperado?

A

Pulmão, dado que o reto distal irá drenar para as veias médias e inferiores irão drenar para a veia ilíaca interna, que por sim ida drenar para a veia cava inferior.

236
Q

O local mais frequente de metástase mediada pelo sangue em cânceres corretais primários é:

A

Fígado

237
Q

Sobre os tumores retais marque V ou F:

“O toque retal é capaz de diagnosticar cerca de 50% dos tumores retais.”

A

Verdadeiro. Além disso, o toque retal consegue estimar o acometimento do esfíncter, distância do tumor até a borda anal e a mobilidade do tumor, dado que lesões superficiais são mais móveis.

238
Q

Quanto ao estadiamento do câncer retal, qual exame avalia invasão da parede retal e linfonodos satélites, tendo acurácia semelhante da ressonância na avaliação da profundidade do tumor, tendo melhor acurácia que essa para tumores T1 e T2 e limitado na avaliação de lesões maiores(T4)?

A

USG endorretal

239
Q

Qual o marcador tumoral mais importante no contexto do câncer colorretal?

A

CEA(antígeno carcinoembrionário).

240
Q

Sobre o CEA(antígeno carcinoembrionário) marque V ou F:

I. Além do câncer retal, outras neoplasias e condições benignas cursam com o aumento desse marcador. Exemplos: neoplasia de tireoide, linfoma, melanoma, neoplasia e fígado e pâncreas, úlcera péptica, diverticulite e DPOC.

II. Os valores normais são: 3-5 UG/ml com a ressalva de que tabagistas costumam ter CEA com valor um pouco mais elevado.

III. É um marcador pouco útil para rastreio e diagnóstico de câncer colorretal.

IV. Útil para seguimento de câncer colorretal.

V. Níveis acima de 10 ug/mL ao diagnóstico sugerem maior possibilidade de metástases ou de tumor localmente avançado.

A

Todas estão corretas.

241
Q

Sobre a irrigação do cólon marque V ou F:

I. A artéria mesentérica superior é responsável pela vascularização de todo o intestino delgado e emite três ramos colônicos principais: artéria ileocólica, que irriga o íleo terminal, o ceco e o apêndice; a artéria cólica direita, que supre o cólon ascendente e a flexura hepática do cólon; e a artéria cólica média, dividida em ramos direito e esquerdo, que irrigam o cólon transverso proximal e distal, respectivamente.

II. A artéria mesentérica inferior origina a artéria cólica esquerda que irriga a porção distal do cólon transverso, a flexura esplênica, e o cólon descendente.

A

Todos são verdadeiros.

242
Q

Verdadeiro ou falso.

“Na neoplasia colorretal a disseminação linfonodal em ordem descrente é: linfonodos epicólicos, paracólicos, intermediários e primários, respectivamente.”

A

Verdadeiro

243
Q

Qual a forma mais comum de disseminação metastática no câncer colorretal?

A

Linfática sendo o estágio T o préstito mais significativo da disseminação para os nódulos linfáticos.

244
Q

No câncer colorretal associado à metástase hepática, qual a anormalidade isolada mais comum?

A

Elevação da fosfatase alcalina.

245
Q

Sobre o câncer colorretal marque V ou F:

I. O maior índice de recidivas é após 2 anos da cirurgia do câncer colorretal.

II. O papel da PET-CT está mais bem estabelecido em pacientes com câncer colorretal no planejamento da ressecção de metástases hepáticas, para descartar disseminação extra-hepática não detectada nos métodos convencionais, quando seu uso pode selecionar os melhores candidatos à metastasectomia hepática.

III. Aproximadamente 75% dos adenocarcinomas obstrutivos situam-se no cólon esquerdo, abaixo da flexura esplênica.

A

Todas estão corretas.

246
Q

Sobre o estadiamento do câncer de colo avalie assertiva abaixo:

“Retossigmoidoscopia flexível com biópsia pode ser realizada e não necessita de sedação ou preparo externo do cólon. Mas, caso o diagnóstico de câncer retal tenha sido realizado por meio da retossigmoidoscopia, é obrigatório submeter esse paciente à colonoscopia, uma vez que lesões sincronizas no cólon pode estar presentes em até 5% dos casos e podem modificar os planos de tratamento.”

A

Verdadeiro

247
Q

Quanto ao estadiamento do câncer colorretal - estádio T avalie os itens abaixo:

TX: tumor 1º não pode ser avaliado.

T0: nenhuma evidência de tumor 1º.

Tis: carcinoma in situ - intraepitelial ou invasão da lâmina própria, sem penetrar a muscular da mucosa.

T1: tumor invade a submucosa.

T2: tumor invade a muscular própria.

T3: tumor se infiltra através da muscular própria até os tecidos pericolorretais.

T4
• T4a: tumor penetra a superfície do peritônio visceral.
• T4b: tumor invade diretamente ou adere a outros órgãos ou estruturas.

A

Todos estão corretos

248
Q

Quanto ao estadiamento do câncer colorretal - estádio N avalie os itens abaixo:

NX: os linfonodos regionais não podem ser avaliados.

N0: nenhuma metástase em linfonodo regional.

N1: metástase em 1-3 linfonodos regionais.
• N1a: metástase em 1 linfonodo regional.
• N1b: metástase em 2 ou 3 linfonodos regionais.
• N1c: o tumor se deposita na subserosa, tecido mesentérico ou não peritonealizado pericólico ou perirretal sem metástases para linfonodos regionais ou mesentério.

N2: metástase em 4 ou mais linfonodos regionais:
• N2a: metástase em 4-6 linfonodos regionais.
• N2b: metástases em sete ou mais linfonodos regionais.

A

Todos estão corretos.

249
Q

Quanto ao estadiamento do câncer colorretal - estádio M avalie os itens abaixo:

M0: sem metástases a distância.

M1: metástases a distância.
• M1a: metátese confinada a um órgão ou local(fígado, pulmão, ovário), sem metástases peritoneais.
• M1b: metástase em 2 ou mais órgãos ou locais, sem metástases peritoneais.
• M1c: metástases para a superfície peritoneal.

A

Todos estão corretos.

250
Q

Memorize sucintamente o estadiamento do câncer de colo colorretal:

• Estádio I: pacientes com tumor limitado ao cólon, T1 ou T2.

• Estádio II: tumor localmente avançado, T3 ou T4, que pode invadir órgãos adjacentes, mas não acomete linfonodos regionais.

• Estádio III: N positivo, ou seja, linfonodos regionais estão acometidos.

• Estádio IV: M positivo.

A

Ok

251
Q

O estadiamento de Dukes para o câncer colorretal não é mais tão utilizado na prática clínica, visto que não leva em consideração o número de linfonodos comprometidos. Como algumas bancas ainda cobram, observe-o abaixo:

• ESTÁDIO A: limitado à submucosa, sem acometer linfonodos.

• ESTÁDIO B1: limitado à muscular própria, sem acometer linfonodos.
• ESTÁDIO B2: penetra toda a parede, sem acometer linfonodos.
• ESTÁGIO B3: invade órgãos adjacentes, sem acometer linfonodos.

• ESTÁDIO C1: limitado à muscular própria, com comprometimento de linfonodos regionais.
• ESTÁDIO C2: penetra toda a parede, com comprometimento de linfonodos regionais.
• ESTÁDIO C3: invade órgãos adjacentes com comprometimento de linfonodos regionais.

• ESTÁDIO D: metástases a distância

A

👍🏻

252
Q

Sobre o tratamento do câncer colorretal marque V ou F:

I. A ressecção curativa desse câncer envolve colectomia segmentar associada à linfadenectomia regional.

II. A linfadenectomia regional fornece informações prognósticas e orienta o manejo pós-operatório do paciente, como a necessidade de QT adjuvante.

III. As diretrizes recomendam que pelo menos 12 linfonodomegalia sejam recuperados e avaliados na linfadenectomia.

IV. QT adjuvante deve ser oferecida àqueles que têm menos de 12 linfonodo examinados, mesmo que não apresentem doença metastástica demonstrável nos linfonodos examinados.

A

Todos estão corretos

253
Q

Qual o procedimento cirúrgico empregado para o câncer no ceco e cólon ascendente?

A

Hemicolectomia direita(ou colectomia direita) + íleo-transverso-anastomose 1ª

254
Q

Qual o procedimento cirúrgico empregado para o câncer colorretal na flexura hepática do cólon?

A

Colectomia direita estendido + íleo-transverso-anastomose 1ª(anastomose 1ª entre íleo distal e cólon transverso distal).

255
Q

Qual o procedimento cirúrgico empregado para o câncer no cólon transverso médio?

A

Transversectomia + anastomose 1ª colocolônica

256
Q

Qual o procedimento cirúrgico empregado para o câncer no cólon descendente e flexura esplênica do cólon?

A

Hemicolectomia esquerda(ou colectomia esquerda) + colorretoanastomose 1ª

257
Q

Qual o procedimento cirúrgico empregado para o câncer de cólon sigmoide?

A

Sigmoidectomia + colorretoanastomose 1ª(anastomose 1ª entre cólon descendente e reto superior)

258
Q

Avalie quantos itens a seguir fazem parte dos princípios da ressecção oncológica do cólon:

I. As margens de ressecção proximal e distal devem estar a pelo menos 5 a 7 cm do tumor, de forma a permitir uma ressecção adequada do segmento intestinal que contém o câncer, com seu suprimento vascular e linfático associado.

II. Devem ser obtidas margens livres de tumor, o que pode exigir a associação de uma duodenectomia, pancreatectomia, histerectomia abdominal, nefrectomia parcial ou total, além da ressecção do cólon.

III. Ligadura alta dos vasos sanguíneos.

IV. Linfadenectomia regional adequada.

V. Mais de 12 linfonodos devem ser recuperados na peça cirúrgica.

A

Todos estão corretos.

259
Q

Qual a conduta cirúrgica para indivíduo com polipose adenomatosa familiar?

A

Ele deve ser submetido profilaticamente à proctoxolectomia total, ou seja, todo o cólon, reto e ânus são removidos. Para evitar ileostomia terminal, confecciona-se um neorreto, ou um reservatório ileal em “J”.

260
Q

Qual a conduta cirúrgica para indivíduo com câncer colorretal hereditário sem polipose(síndrome de Lynch)?

A

Colectomia total + anastomose ileorretal.

261
Q

Quanto a QT adjuvante no tratamento do câncer colorretal quais itens abaixo constituem indicações:

I. Estádio III(envolve linfonodos) para todos os pacientes.

II. Estádio II:
• < 12 linfonodo recuperados na peça cirúrgica;
• T4
• Tumores perfurados ou obstruídos
• Histologia pouco diferenciada
• Invasão linfovascular ou perobeiras

A

Ambos itens são indicações.

262
Q

Verdadeiro ou falso sobre o tratamento do câncer colorretal:

“A radioterapia faz parte do arsenal terapêutico no câncer de cólon não fetal.”

A

Falso, a radioterapia não é usada nessa localização devido à sua proximidade com o intestino delgado, que é extremamente sensível a radiação.

263
Q

Completei frase:

“A radioterapia neoajuvante nos tumores de cólon:

A

Não é indicada.”

264
Q

Qual o tratamento para câncer colorretal estádio I e II de baixo risco(N0)?

A

Colectomia segmentar + linfadenectomia regional.

265
Q

Qual o tratamento para câncer colorretal estádio II alto risco(menos que 12 linfonodos recuperados na peça cirúrgica, T4, perfuração, obstrução, pouco diferenciados ou com invasão angiolinfática)?

A

Colectomia segmentar + linfadenectomia regional + QT adjuvante

266
Q

Qual o tratamento para câncer colorretal estádio IV, ou seja, com metástase?

A

QT paliativa.

267
Q

Sobre a neoplasia de reto marque V ou F:

I. A invasão do mesorreto identificada durante o estadiamento clínico constitui indicação para tratamento neoadjuvante.

II. A ressecção mesorretal total faz parte da cirurgia oncológica do reto e essa manobra mostrou-se capaz de reduzir a incidência da recorrência.

III. Os cânceres retais em estádio II ou III, aqueles que invadem o mesorreto ou que se localizam no teto baixo em proximidade com o aparelho esfincteriano, são tratados em sua maioria com terapia multimodal sequenciada(radioterapia com QT incisional concomitante com fluoropirimidina) durante um período de 5 a 6 semanas, seguidas por ressecção cirúrgica radial.

A

Todas essas corretas.

268
Q

Sobre o tratamento do câncer retal quais itens abaixo são indicações para a ressecção transanal que consiste na excisão do tumor com margem de 1 cm até tecido adiposo perirretal com sutura posterior do defeito:

I. Tumores 3-4 cm, móveis, com menos de 40% da circunferência anal, até 6/8 cm da margem anal;

II. T1 bem diferenciados, sem invasão linfovascular e sem doença linfonodal.

A

Ambos estão corretos

269
Q

Verdadeiro ou falso.

“No tratamento cirúrgico do câncer retal, a ressecção radical pode ser dirigida em duas formas:

  1. Ressecção anterior baixa que é a de escolha, contudo só está indicada para tumores retais com ausência de invasão de esfíncter anal e músculos elevadores.
  2. Ressecção abdominoperineal(procedimento de Miles) está indicada para tumor muito próximo ou há comprometendo esfíncteres e na impossibilidade de controle pós-operado dos esfíncteres.”
A

Verdadeiro

270
Q

Sobre o câncer de reto marque V ou F:

“A ressecção anterior baixa consiste na ressecção do reto abaixo da reflexão peritoneal, anastomose colocando ou colorretal e colostomia temporária, enquanto o procedimento de Miles consiste na ressecção do reto e ânus e fechamento orifício anal e colostomia definitiva.”

A

Verdadeiro

271
Q

Qual o tratamento empregado para o câncer de reto estádio 1?

A

Cirugia

272
Q

Qual o tratamento empregado para o câncer de reto estádio 1 ou estádio 3?

A

QRT neoadjuvante + cirurgia + QT adjuvante.

273
Q

Qual o tratamento empregado para o câncer de reto estádio 4 irressecável?

A

QT paliativa.

274
Q

Sobre a relação do câncer colorretal e metástases hepáticas marque V ou F:

I. Mais de 50% dos pacientes com câncer colorretal terão metástase hepática em algum momento.

II. Indivíduo com metástases hepáticas não tratadas tem sobrevida de 6-12 meses.

III. Metástases sincrônicas correspondem a 5-25% e são aquelas detectadas antes, ao mesmo tempo ou até 6 meses o diagnóstico do tumor.

IV. Metástases metacrônicas correspondem a 12-40% e são aquelas detectadas com mais de 6 meses após o diagnóstico do tumor.

V. A metástase hepática é dita ressecável quando ela permite a exérese total das lesões mantendo 20-25% do parênquima hepático.

A

Todas estão corretas.

275
Q

Quanto à radioterapia e à cirurgia em câncer de reto baixo, marque V ou F a assertiva abaixo:

“Deve-se realizar a radioterapia neoadjuvante e operar após um período de 6 a 10 semanas para submeter o paciente à ressecção cirúrgica do tumor porque esse intervalo permite a resposta tumoral máxima e proporciona tempo para que o paciente se recupere das toxicidades associadas ao tratamento.”

A

Verdadeiro

276
Q

Qual a conduta cirúrgica para paciente com adenocarcinoma retal com sintomas de suboclusão intestinal?

A

Colostomia em alça seguida da quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes

277
Q

Sobre a anatomia do fígado, qual lado corresponde aos seguimentos abaixo:

I, II III IV:

V VI VII VIII:

A

Esquerdo e direito, respectivamente.

278
Q

Sobre as neoplasias de delgado marque V ou F:

I. São raras correspondendo a apenas 3% de todas as neoplasias do trato gastrointestinal.

II. Segundo Sabiston, o adenocarcinoma é o tumor maligno mais prevalente no intestino delgado, estando o tumor neuroendócrino em 2º lugar.

III. O adenocarcinoma de delgado é usualmente diagnosticado entre 50 e 70 anos, com predomínio em homens.

IV. O tumor neuroendócrino considerado por alguns autores o tumor mais prevalente localiza-se preferencialmente no íleo. Geralmente é bem diferenciado.

V. O intestino delgado é o segundo sítio mais comum de incidência de linfomas do trato gastrointestinal, perdendo apenas para o estômago.

A

Todas estão corretas.

279
Q

Sobre os tumores estromais gastrointestinais malignos(GIST) marque V ou F:

I. Proveniente do tecido mesenquimal, o GIST é o tumor estromal maligno mais frequente.

II. Correspondem a cerca de 20% dos tumores malignos do delgado.

III. Mais comuns no jejuno e íleo.

IV. Os tumores estromais foram detalhadamente estudados no livro Neoplasias de estômago e esôfago.

A

Todos estão corretos.

280
Q

Sobre os tumores estromais marque V ou F:

I. Originados da célula intersticial de Cajal, de origem mesodérmica.

II. Podem ser 3 a 4 vezes mais comuns que os GISTs malignos.

III. 60% dos tumores estromais são localizados no estômago, ao passo que 30% estão no jejuno e íleo é apenas 5% no duodeno.

IV. A grande maioria expressa o marcador imuno-histoquímico CD117.

A

Todos estão corretos.

281
Q

Como deve ser o rastreio para paciente no contexto da síndrome de Lynch?

A

Realização da colonoscopia e repetição a cada 1-2 anos.

282
Q

Qual o principal marcador tumoral envolvido no diagnóstico e acompanhamento do carcinoma hepatocelular, estando aumentado também em alguns tumores de células germinativa?

A

Alfafetoproteína

283
Q

Paciente de 65 anos com perda ponderal de 5%, icterícia e dor epigástrica. A elevai de qual marcador sugere adenocarcinoma de pâncreas?

A

CA 19.9

284
Q

Verdadeiro ou falso sobre a assertiva abaixo:

“Pacientes com queixa de sangramento anal eventual e sem antecedentes familiares de pólipos ou câncer colorretal devem ser rastreados com pesquisa de sangue oculto a partir dos 50 anos.”

A

Falso, pois se o paciente apresenta sintomas de sangramento anal, não há motivo para realizar pesquisa de sangue oculto, afinal o sangue está visivelZ

285
Q

Qual a conduta mais indicada para um indivíduo com diagnóstico de polipose adenomatosa familiar?

A

Proctocolectomia + bolsa ileal + ileostomia.

286
Q

Para o estadiamento do câncer colorretal quais exames abaixo estão indicados?

I. USG endorretal.

II. RNM pélvica.

III. TC de tórax.

IV. TC de abdômen e da pelve.

V. CEA.

VI. Colonoscopia.

A

Todos estão corretos.

287
Q

A radioterapia combinada com quimioterapia oferece benefício significativo para muitos pacientes com câncer retal. Quais itens abaixo correspondem a um dos beneficios dessa modalidade de tratamento:

I. Reduz taxa de recorrência local.

II. Melhora da sobrevida global.

III. Downstaging da lesão.

IV. Preservação esfincteriana.

V. Mudança na conduta cirúrgica.

A

Somente a II está incorreta porque embora reduza a sobrevida livre de doença, não demonstrou redução significativa na sobrevida global.

288
Q

Homem submetido a cirurgia abdominal para a ressecção de um câncer de colo esquerdo em que o exame anatomopatológico revelei a presença de neoplasia metastática em dos 15 linfonodos examinados. Qual o estacionamento da doença?

A

Estádio III

289
Q

Verdadeiro ou falso acerca dos pólipos serrilhados:

“A maioria dos pólipos serrilhados são pólipos hiperativo que se situam no cólon proximal(ou seja, lado direito do cólon) e apresentam risco de degeneração adenomatosa com evolução maligna. Tabagismo, etilismo e obesidade são fatores de relacionados à ocorrência de pólipos serrilhados.”

A

Verdadeiro

290
Q

Homem cuja colonoscopia revelou pólipos intestinais hamartomatosos, lesões nodulares na mucosa oral e ceratose palmo-plantar. Qual a síndrome desse paciente?

A

Síndrome de Cowden.

Obs.:também conhecida como síndrome dos hamartomas múltiplos, é genodermatose de herança autossômica dominante associada a mutações no gene PTEN. Associa-se a risco aumentado para malignidades como mama e tireoide.

291
Q

Marque V ou F:

“A tilose é um distúrbio autossômico dominante associado a hipercorretos palmo-plantar e com risco aumentado para câncer de esôfago.”

A

Verdadeiro

292
Q

Em relação ao adenocarcinoma retal marque V ou F:

“A irradiação pré-operatória oferece vantagens em relação à terapia adjuvante(pós-operatória), pois além de promover a redução tumoral possibilitando a preservação da continência retal, dentre as vantagens teóricas inclui-se o fato de oferecer radiação ionizante em tecidos com melhor oxigenação e perfusão, comparado ao tecido de área recém-operada, e o aumento da tolerância a esse tratamento quando ele é realizado antes do tratamento cirúrgico.”

A

Verdadeiro

293
Q

A hipertrofia congênita do epitélio pigmentar retiniano, está associada a qual síndrome de câncer hereditário?

A

Polipose adenomatosa familiar.

Obs.: além de predispor ao câncer colorretal, essa condição aumenta o risco de neoplasia maligna de tireoide, hepatoblastoma e tumores do SNC.

294
Q

Tumor benigno mais comum no intestino delgado:

A

Adenoma.

Obs.: os adenomas são lesões polipoides que podem ocorrer em qualquer porção do trato gastrointestinal e que, apesar do seu potencial de malignização, são considerados benignos. Os lipomas são o 2º tipo mais comum de tumores benignos que afetam o delgado e ocorrem mais frequentemente no íleo e duodeno.

295
Q

O tumor maligno mais comum do intestino delgado é:

A

Adenocarcinoma. Segundo a 20ª edição do Sabiston. Por outro lado, o UptoDate traz a atualização de que tumores neuroendócrinos ou carcinoides configuram a neoplasia mais comum do intestino delgado.

296
Q

Sobre à instabilidade de microssatélites marque V ou F:

I. Ocorre através da mutação de genes de reparo, denominados de genes guardiões, que teriam papel fundamental na manutenção da integridade do genoma e na correção dos erros de replicação do DNA.

II. Tem maior expressividade no contexto da síndrome de Lynch, a qual cursa principalmente com câncer colorretal a direita.

III. Aparentemente, a instabilidade de microssatélites está associada tumores de bom prognóstico em estádios iniciais.

A

Todas estão corretas.

297
Q

Nos tumores de reto baixo, como opções terapêuticas, exceto?

a. Ablação por radiofrequência
b. Excisão transanal
c. Amputação abdomino-perineal do reto
d. Radioterapia e quimioterapia

A

A. Ablação por radiofrequência não está entre os procedimentos terapêuticos que empregamos para o câncer do reto. Trata-se de um método empregado para tratamento das metástases hepáticas do câncer colorretal, através de necrose coagulativa hipertérmica.

298
Q

No rastreio dos tumores de cólon e reto, na população geral, qual a recomendação para a colonoscopia?

A

Colonoscopia dos 50 aos 75 anos, com intervalo a cada 10 anos.

299
Q

Verdadeiro ou falso:

“Os pólipos juvenis são lesões polipoides hamartomatosas que apresentam lâmina própria e glândulas císticas dilatadas, sem aumento do n° de células epiteliais.”

A

Verdadeiro

300
Q

Sempre que for ressecada endoscopicamente lesão polipoide adenomatosa de tamanha igual ou superior a 20 mm de forma fragmentada, uma nova colonoscopia deve ser repetida em:

A

6 meses

301
Q

Quando deve ser o rastreio no indivíduo com polipose adenomatosa clássica?

A

Retossigmoidoscopia ou colonoscopia aos 10-12 anos.’

302
Q

Quando deve ser o rastreio no indivíduo com polipose adenomatosa atenuada?

A

Colonoscopia aos 25 anos.

303
Q

Síndrome da Polipose Intestinal Hereditária também é conhecida como:

A

Síndrome de Peutz-Jeghers.

304
Q

Verdadeiro ou falso:

“A síndrome de Lynch é uma doença hereditária autossômica dominante que cursa com mutações do gene de reparo do DNA(MLH1,MSH2,MSH6 e PMS2).”

A

Verdadeiro

305
Q

A polipose adenomatosa familiar associada a cistos epidermóides e osteoma é comumente referida como:

A

Síndrome de Gardner

306
Q

Verdadeiro ou falso:

“Homem de 55 anos foi diagnosticado com adenocarcinoma pouco diferenciado do reto a cerca de 5 cm da borda anal. A conduta recomendada para esse paciente inclui quimiorradioterapia neoadjuvante seguindo de ressecção anterior do reto com excisão total do mesorreto.”

A

Verdadeiro

307
Q

Quais dos tumores abaixo estão mais comumente associados ao câncer colorretal hereditário não polipoide(síndrome de Lynch)?

A

Endométrio e ovário.

308
Q

No que diz respeito às metástases hepáticas, em que situação abaixo a quimioterapia de conversão está melhor indicada:

A

Tumor de cólon

309
Q

Em ressecção de adenocarcinoma do ângulo esplênico, os troncos vasculares a serem ligados são:

A

Cólica média e cólica esquerda

310
Q

Verdadeiro ou falso:

“A pesquisa de sangue oculto nas fezes no adulto apresenta alta sensibilidade.”

A

Falso

311
Q

Verdadeiro ou falso.

“A polipose adenomatosa familiar está associada a 80% de evoluir com carcinoma colorretal.”

A

Verdadeiro

312
Q

Paciente portador de adenocarcinoma de ceco será submetido à colectomia direita convencional. As principais artérias que deverão ser ligadas durante o procedimento cirúrgico são:

A

Ileocólica, cólica direita e ramo direito da artéria cólica média.

313
Q

Complete a frase:

A_______________ irriga todo o intestino delgado, originando 12 a 20 ramos jejunais e ileais e, até três ramos colônicos principais: a ________________, que irriga o íleo terminal, o ceco e o apêndice; a ________________, que supre o cólon ascendente e a flexura hepática do cólon e a __________________ que se divide em ramos direito e esquerdo, que irrigam o cólon transverso proximal e distal, respectivamente.

A

Artéria mesentérica superior, artéria ileocólica, artéria cólica direita e artéria cólica média, respectivamente.

314
Q

Complete a frase:

A_______________ origina a ______________que irriga a porção distal do cólon transverso, a flexura esplênica, e o cólon descendente; dois a seis ramos sigmoideos formam arcadas que suprem o cólon sigmoide e contribuem para irrigação do cólon descendente e termina na _______________, que faz um trajeto retrorretal no mesorreto, ramificando-se e então penetrando na submucosa retal.

A

Artéria mesentérica inferior, artéria cólica esquerda e artéria retal superior(ou hemorroidária superior), respectivamente.

315
Q

Sobre o câncer colorretal marque V ou F:

“A maioria dos rumores se origina dos pólipos vilosos.”

A

Falso, pois os carcinomas surgem, em sua grande maioria, a partir da progressão de um pólipo inicialmente benigno que, por meio de alterações genéticas específicas são conduzidos a um processo de transformação epitelial até gerarem o câncer invasivo. Ao processo transformação epitelial através do qual um pólipo adenomatoso benigno vira um câncer, chamamos de “sequência adenoma-carcinoma.”

316
Q

Sobre o câncer colorretal marque V ou F:

“O câncer colorretal é mais frequente do lado esquerdo, de forma que 40% de todas as lesões malignas do cólon se situam na topografia de reto e cólon descendente distal.”

A

Verdadeiro

317
Q

Um tumor colorretal que invade a serosa é considerado:

A

T4

318
Q

O pólipo colônico com potencial de malignização cuja mutação está associada à instabilidade de microssatélites e defeitos nos mecanismo de reparo do DNA é o:

A

Adenoma séssil serreado.

319
Q

É o método que melhor avalia o grau de penetração transmural dos tumores retais:

A

USG transretal.

320
Q

Verdadeiro ou falso.

“Entre os tumores malignos do intestino delgado, o mais comum é o o adenocarcinoma, localizando-se principalmente no duodeno.”

A

Verdadeiro

321
Q

Marque V ou F:

“O intestino delgado representa 90% da superfície do trato gastrointestinal, entretanto malignidades aí presentes são bastante raras. Uma série de fatores tenta explicar essa “proteção” que o intestino delgado apresenta o neoplasia ao desenvolvimento de neoplasias malignas, entre os quais citamos: conteúdo luminal mais diluído, culminando com menor irritação da mucosa, rapidez do trânsito gastrointestinal com menor tempo de exposição aos carcinógenos luminosos, maior tecido linfoide e menor flora bacteriana gerando menos conversão dos ácidos biliares em substâncias carcinogênicas.”

A

Verdadeiro

322
Q

A região mais afetada pelo adenocarcinoma colorretal é a região ______________, embora ele possa atingir qualquer região do cólonX

A

Retossigmoideana

323
Q

Verdadeiro ou falso:

“O antígeno carcinoembrionário tem valor prognóstico no câncer colorretal.”

A

Verdadeiro

324
Q

Verdadeiro ou falso:

“A síndrome de Lynch é caracterizada por pequeno número de pólipos colorretais e aumento do risco também de câncer de endométrio e ovário.”

A

Verdadeiro

325
Q

Sobre a síndrome de Lynch também chamada de câncer colorretal hereditário não-poliposo marque V ou F:

I. É uma doença de herança autossômica dominante que cursa com mutações em genes de reparo do DNA(MLH1, MSH2, MSH6, PMS2), principalmente MLH1 e MSH2(murados em mais de 90% dos portadores da síndrome).

II. Caracteristicamente, não cursa com número aumentado de pólipos aumentados no trato gastrointestinal.

III. O risco de um paciente portador de síndrome de Lynch desenvolver colorretal ao longo da vida é 10 a 47%, com idade média de diagnóstico entre 45 e 60 anos.

IV. Malignidades extraintestinais também costumar ocorrer mais frequência, destacando-se o câncer de endométrio. Maior incidência de câncer de ovário, estômago, intestino delgado, pelve, ureteres, hepático e biliar é observada nesses pacientes.

A

Todas estão corretas.

326
Q

O câncer colorretal hereditário não poliposo pode ser diagnóstico através de testes genéticos e da aplicação dos critérios de Amsterdam II e Bethesda. Qual dos tumores extracolônicos abaixo NÃO faz parte dessa condição autossômica dominante?

a. Intestino delgado
b. Endométrio
c. Pelve renal
d. Ovário
e. Tireoide

A

Tireoide.

Obs.: outros cânceres observados nesses pacientes: estômago, ureteres, hepático e biliar.

327
Q

Paciente com história familiar de câncer de colo realiza colonoscopia que revela um pólipo em sigmoide. A biópsia demonstra um resultado de adenoma tubular com displasia de baixo grau ressecado com margens livres. Quando deve ser realizada nova colonoscopia?

A

3 anos.

328
Q

Segundo o documento “Estimativa 2016: Incidência de câncer no Brasil”, do INCA:

I. O câncer de colo e reto é considerado uma doença do “estilo de vida”, em que a incidência é maior em países com hábito alimentar rico em consumo de carnes vermelhas e carnes processadas, pouca ingestão de frutas, legumes e verduras, alfa prevalência de obesidade e sobrepeso, inatividade física, consumo de álcool e tabagismo.

II. Apesar de o padrão da incidência ser semelhante entre os sexos, as maiores taxas foram do sexo masculino na maioria das regiões geográficas. Assemelhando-se à incidência, as taxas de mortalidade foram mais baixas em mulheres do que nos homens, exceto no continente africano.

III. A história natural do câncer de cólon e reto propicia condições ideias para prevenção e detecção precoce da doenças.

IV

V

A

👍🏻

329
Q

Quando deverá se repetida a colonoscopia caso seja realizada ressecção fragmentada de adenoma de tamanho de 20 mm ou superior?

A

6 meses

330
Q

Quando deverá se repetida a colonoscopia caso sejam localizados mais de 10 adenomas em um único exame?

A

1 ano

331
Q

Quando deverá se repetida a colonoscopia caso sejam encontrados de 1 a 2 adenomas tubulares < 10 mm?

A

7-10 anos

332
Q

Paciente com câncer colorretal ou adenoma avançado em parente de 1º grau com diagnóstico em idade > ou = 60 anos. Qual a recomendação para o rastreio?

A

Colonoscopia aos 40 anos com repetição a cada 10 anos e pesquisa de sangue oculto nas fezes anualmente.

333
Q

Paciente com câncer colorretal ou adenoma avançado em dois parentes de 1º grau com diagnóstico em qualquer idade. Qual a recomendação para o rastreio?

A

Colonoscopia aos 40 anos ou 10 anos antes da idade do diagnóstico do caso mais jovem da família, o que vier primeiro. Nesse caso, deverá ser realizada colonoscopia a cada 5 anos.

334
Q

Paciente com câncer colorretal ou adenoma avançado em parente de 1º grau com diagnóstico com menor de 69 anos. Qual a recomendação para o rastreio?

A

Colonoscopia aos 40 anos ou 10 anos antes da idade do diagnóstico do caso mais jovem da família, o que vier primeiro. Nesse caso, deverá ser realizada colonoscopia a cada 5 anos.

335
Q

O câncer colorretal é o tumor mais comum do trato digestivo no mundo ocidental. Do ponto de vista genético, 80% dessas neoplasias são:

A

De forma esporádica.

336
Q

Verdadeiro ou falso:

“A síndrome de Lynch classificasse em Lynch I quando não há ocorrência de tumores extracolônicos e Lynch II quando há ocorrência de tumores extracolônicos.”

A

Verdadeiro

337
Q

Verdadeiro ou falso:

“A chance de um paciente com síndrome de Lynch evoluir com câncer colorretal ao longo da vida é de 70-80%. No entanto, a síndrome de Lynch está realizada a apenas 3% dos casos de colorretal.”

A

Verdadeiro

338
Q

O teste genético indicado no rastreamento de pacientes com suspeita de polipose adenomatosa familiar é:

A

Mutação no gene APC.

339
Q

Verdadeiro ou falso:

“A melanosis coli consiste na hipercromia de mucosa intestinal, que assume aspecto amarronzado, em decorrência da presença de pigmento marrom em macrófagos intestinais. Existe uma forte associação entre melanosis coli e o uso de laxativos a base de antraquinona. Ela não se correlaciona com risco aumentado para adenocarcinoma colorretal.”

A

Verdadeiro

340
Q

Na epidemiologia do adenocarcinoma pancreático, considera-se como fator de risco mais significativo, predispondo ao seu aparecimento:

A

Tabagismo

341
Q

Quais os locais metastáticos mais acometidos nas crianças com diagnóstico de neuroblastoma?

A

Medula óssea e esqueleto, acometendo particularmente o crânio e as diáfises distais dos fêmures e úmeros, de forma bilateral e simétrica.

342
Q

Quais os tumores abdominais mais frequentes em pediatria?

A

Neuroblastoma e nefroblastoma(tumor de Wilms)

343
Q

Verdadeiro ou falso:

“A abordagem do tumor de Wilms inclui radioterapia adjuvante para tratamento total do tumor.”

A

Falso. O principal tratamento para o tumor de Wilms é a cirurgia e a quimioterapia. A exploração cirúrgica é necessária para o estadiamento formal, é uma nefrectomia radical é o padrão. Para a grande maioria das crianças com o tumor nos estágios I-III, a cirurgia associada à quimioterapia pós-operatória é curativa. Para alguns pacientes do estágio III, pode-se associar a radioterapia adjuvante no leito tumoral.

344
Q

Criança 5 anos, apresentando febre, claudicação e dor no quadril, hepatomegalia, diarreia, ptose unilateral, miose e anidrose. Além do mais, observou-se elevação do ácido vanilmandélico(VMA) na urina. Qual o provável diagnóstico?

A

Nefroblastoma. O VMA é um metabólito dás catecolaminas.

345
Q

Hidronefrose bilateral associada a dilatação vesical e bexiga com paredes espessadas está presente na…

A

Válvula uretral posterior

346
Q

Verdadeiro ou falso:

“O neuroblastoma tem associação com doença de Hirschsprung, síndrome de hipoventilação central congênita ou maldição de Ondina), neurofibromatose tipo I e síndrome de Beckwith-Wiedemann.”

A

Verdadeiro

347
Q

Verdadeiro ou falso:

“A síndrome de Denys-Drash consiste na tríade de doença renal progressiva, pseudo-hermafroditismo masculino e tumor de Wilms.”

A

Verdadeiro

348
Q

Nos pacientes com hipospádia o distúrbio de diferenciação sexual deve ser investigado quando houver hipospãdia associada à:

A

Criptorquidia uni ou bilateral.

349
Q

Qual a causa anatômica mais comum da hidronefrose pré natal?

A

Estenose da junção uretero-piélica