# # # CIRURGIA GERAL # # # Flashcards
Qual o principal quadro de Abdômen Agudo Inflamatório?
Apendicite Aguda
Principal urgência cirúrgica na pop geral, gestante e cças ?
APENDICITE!
Apendicite complicada ?
Apresentação clínica da apendicite
- Dor visceral (inespecífica, difusa, mesogástrica) -> Dor parietal (FID), com DB+
- Sintomas constitucionais (anorexia, febre, n/v
- Sepse
Sintomas atípicos da apendicite ?
(se o apêndice estiver em contato com a bexiga, ureter e delgado)
Falsos ‘‘brandos’’?
- Disúria, piúria, urgência e hematúria
- Dor lombar
- Diarreia
Idosos, desnutridos, imunosupressos, cças ( alta reserva funcional)
Sinal de Blumberg?
Dor à descompressão brusca na FID (ponto de McBurney)
Sinal de Rovsing?
Dor na FID à palpação profunda da FIE
Sinal de Dunphy?
Dor na FID ao tossir
Sinal de Jobert ?
Perda da macicez hepática devido pneumoperitônio (exemplo: apêndice perfurado)
Curiosidade: sinal de CHILAIDITI -> interposição do cólon ou intestino de delgado no espaço hepatodiafragmático
Sinal do Psoas?
Dor à hiperextensão passiva do MID, em DLE.
Obs: apêndices posteriorizados podem não dar sinais de peritonite típicos , por não terem contato com o peritônio parietal, anterior, PORÉM, irritam a musculatura posterior, positivando o sinal do Psoas)
Laboratório na Apendicite:
- Leucocitose + desvio à E
- Aumento de PCR
Obs: EQU não ajuda na suspeita de apendicite; só ‘‘confunde’’ (pode vir alterado)
Quadro clínico de abdômen agudo perfurativo:
Dor súbita (diferente dp abd agudo inflamatório), grave, séptico.
Peritonite difusa, defesa, rigidez, abdômen em tábua , DB +. JOBERT + (perda da maciez hepática)
Principal causa de abdomen agudo perfurativo
Perfuração de úlcera péptica
Obs: investigar uso de AINE
O que a radiografia indica?
Presença de pneumoperitônio
Qual o exame de imagem inicial de escolha na suspeita de abdome agudo perfurativo?
Rx de abdome
Cirurgia no abdomen agudo perfurativo:
Laparotomia exploradora
Urgência
Diagnóstico intraoperatório
Na apendicite, a USG + apresenta ALTO ou BAIXO VPP
ALTO, pois se USG +, confirma apendicite
Na suspeita de apendicite, a USG - apresenta ALTO ou BAIXO VPN
BAIXO, pois se USG (-) não afasta apendicite, devendo-se prosseguir a investigação
A TC, na suspeita de apendicite, apresenta ALTO VPP e ALTO VPN ( V ou F), justifique:
Se TC+, confirma apendicite, logo ALTO VPP
Se TC -, afasta apendicite, logo ALTO VPN
Quadro clínico:
Parada de eliminação de flatos e fezes, distensão abdominal, n/v, RHA+ e ampola retal vazia.
Pensar em?
OBSTRUÇÃO INTESTINAL
A Obstrução Intestinal pode ser classificada em:
ALTA (intestino delgado) X BAIXA (insemino grosso)
Principais causas de obstrução intestinal alta (02) e baixa (02)
ALTA: Aderências/bridas e Hérnia (ing.)
BAIXA: CA e volvo
Radiografia de abdômen, com suspeita de obstrução intestinal, com achado de ‘‘empilhamento de moedas’’, pensar em: (delgado x grosso)
DELGADO
Qual o segmento colônico que mais frequentemente torce em seu próprio eixo (volvo) ?
SIGMÓIDE
Qual o manejo inicial no volvo de sigmoide, em paciente estável, sem sinal de sepse ou peritonite ?
Colonoscopia descompressiva.
Obs: caso houvesse instabilidade -> cirurgia HARTMANN (retossigmoidectomia + colostomia terminal + sepultamento coto retal)
CÂNCER RENAL
Qual o tipo mais comum (70 % dos casos) ?
Carcinoma de céls renais (CCR) ou carcinoma de céls claras (túbulo renal)
Fatores de risco: MASC, 50-70a, Síndrome de Von Hippel Lindau ( autoss dom)
Quadro clínico do CA renal? Diagnóstico?
Maioria é a assintomático
Tríade clássica: hematúria + dor lombar + massa palpável
Diagnóstico é com TC c/c ( massa sólida com realce e rápida eliminação). Obs: lembrar da classificação de Bosniak
Como é o estadiamento do CA de rim?
TC tórax, abd e pelve
Se pct tem sintomas relacionado a osso: Cintilografia
Se pct tem sintoma relacionado a SNC: TC crânio
Pólipos hiperplásicos
1.raros ou comuns?
2. pequenos ou grandes?
3. com ou sem displasia?
4. BENIGNO ou MALIGNO?
- Comuns (prox de 50%)
- Pequenos
- SEM
- BENIGNOS
Tipos de ADENOMA (03) de cólon?
Quais deles estão mais associados ao risco de neoplasia?
-> TUBULAR, VILOSOS e TUBULOVILOSOS
-> Maior risco: VILOSOS e TUBULOVILOSOS
Qual o principal pólipo colônico pré-neoplásico?
ADENOMATOSO
(Risco de conversão adenoma -> adenocarcinoma, em 8-10a)
Quais os pólipos com risco de malignização (03)?
ADENOMATOSO VILOSO e TUBULOVILOSO
SERRILHADO
obs: pólipos inflamatórios são do tipo NÃO neoplásicos
Quais fatores estão associados a ALTO RISCO de malignização dos pólipos?
> o = 3 adenomas
Adenomas grandes ( > 10mm)
Adenoma VILOSO ou SERRILHADO
Principal complicação do pólipo hamartomatoso?
SANGRAMENTO ( pois são muito vascularizados)
obs: comuns na síndrome de Peutz-jeghers (presença de múltiplos pólipos hamartomatosos)
Periodicidade para COLONOSCOPIA em pólipos com ALTO RISCO de malignização?
Repetir colono em 3 anos
Se a histologia de um adenoma excisado em uma colonoscopia mostrar displasia ou carcinoma in situ, a polipectomia é considerada curativa? (V ou F)
VERDADEIRO
Qual a conduta após polipectomia de adenoma com carcinoma in situ?
Vigilância endoscópica (em 3 a)
POLIPOMATOSE ADENOMATOSA FAMILIAR (PAF)
Qual a principal característica genética do quadro?
DÇ AUTOSSÔMICA DOMINANTE
POLIPOMATOSE ADENOMATOSA FAMILIAR (PAF)
Qual o risco de CA intestino?
Tto?
Critério diagnóstico na colonoscopia?
100%
Proctocolectomia total com bolsa ileal ( OU proctocolect. total com ileostomia terminal)
> 100 pólipos
Quais as 03 principais lesões hepáticas benignas*?
ADENOMA (muuuito raro; risco de conversão p/ adenocarcinoma), HNF e HEMANGIOMA (mais comum)
Obs1: todas são mais comuns em mulheres
Obs2: achados incidentais no exame de imagem
Como é feito o diagnóstico do ADENOMA hepático?
US e TC
Se dúvida, RNM c/c ( contraste hepatoespecífico - Gadolíneo ou Primovist)
Obs: bx não é necessário para o diagnóstico
ADENOMA HEPÁTICO
Há risco de degeneração maligna?
SIM ( sequência adenoma -> adenocarcinoma)
ADENOMA HEPÁTICO
Qual o tratamento (em H/M)?
Homem -> CIRURGIA (sempre)
Mulher -> Suspender ACO; se > 4-5cm, cirurgia
Qual a lesão hepática benigna + comum?
HEMANGIOMA (5M:1H), assintomática, baixo risco de rotura, sem risco de malignização