Cardiopatias Congênitas Flashcards

1
Q

Cardiopatia congênita possui alta mortaliade e 20% das crianças morrem no primeiro ano de vida. V ou F?

A

Verdadeiro

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2
Q

As cardiopatias congênitas costumam se manifestar clinicamente nos primeiros meses de vida. V ou F?

A

Verdadeiro

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3
Q

Classificação das cardiopatias congênitas quando ao fluxo pulmonar (repercussão que ela causa no pulmão)

A

Hiperfluxo
Normofluxo
Hipofluxo pulmonar

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4
Q

Classificação das cardiopatias congênitas quando às manifestações clínicas

A

Cianóticas
Shunt esquerda-direita
Lesões obstrutivas
Miscelânea

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5
Q

As cardiopatias cianóticas cursam com hiper ou hipofluxo pulmonar?

A

Hipofluxo pulmonar

(Não tem excesso de fluxo chegando ao pulmão e consequentemente não haverá oxigenação adequada do fluxo sanguíneo)

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6
Q

Quais são as cardiopatias congênitas cianóticas?

A

Lesão obstrutiva direita com shunt da direita para a esquerda (T4F) - pouco sangue chegando no pulmão

Conexão ventrículo-arterial discordante (TGA)

Presença de mistura comum (ventrículo único)

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7
Q

Para que é feito o teste de hiperóxia?

A

Faz para diferenciar se a cianose é por causa cardíaca ou pulmonar

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8
Q

Interpretação do teste de hiperóxia

A

Ofertamos O2 a 100% por 5-10 minutos e fazemos uma gasometria:
-Se pO2 aumentou acima de 160 mmHg, é pouco provável que seja de causa cardíaca.
- Se pO2 não melhora, não está chegando sangue no pulmão para ser oxigenado, então é provável que a causa seja cardíaca

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9
Q

Exemplos de cardiopatias congênitas cianóticas

A

Transposição de grandes artérias
Tetralogia de Fallot
Dupla via de saída do VD com EP
Ventrículo único com EP
Tronco arterioso
Atresia pulmonar com septo interventricular íntegro
Drenagem anômala total das veias pulmonares
Atresia tricúspide
Anomalia de Ebstein

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10
Q

Cardiopatia congênita de lesão com shunt-esquerda direita possui hiper ou hipofluxo pulmonar?

A

Hiperfluxo pulmonar
Terá mais sangue chegando ao pulmão
Evolui com IC

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11
Q

Em um paciente com cardiopatia congênita por lesão shunt E-D ou lesão obstrutiva, o que pode desencadear uma IC?

A

Fechamento do canal arterial e redução da resistência vascular pulmonar (que acontece após o bebê nascer)

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12
Q

Cardiopatias congênita que cursam com IC

A

CIV
Estenose aórtica
Transposição de grandes vasos da base
PCA
Defeito do septo AV
Síndrome da hipoplasia do coração esquerdo
Ventrículo único
Truncus arteriosus
Drenagem anômala total das veias pulmonares
Doença de Ebstein
Interrupção do arco aórtico
Origem anômala da coronária esquerda

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13
Q

Cardiopatias congênita miscelânea: como se manifestam?

A

Arritmia
Isquemia
Lesões associadas

Podem ter hipo ou hiperfluxo

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14
Q

O que caracteriza a tetralogia de Fallot?

A

10% de todas as cardiopatias congênitas
Das cianóticas, é a mais frequente

Possui 4 alterações principais:
- Comunicação interventricular
- Estenose da A. pulmonar
- Dextroposição de aorta
- Hipertrofia ventricular direita

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15
Q

Quais as alterações da T4F que mais contribuem para as manifestações clínicas?

A

CIV e estenose da A. pulmonar

A CIV aumenta o fluxo que vai para a A. pulmonar, devido ao shunt, mas a estenose da A. pulmonar vai limitar esse fluxo –> consequentemente, a apresentação clínica vai depender do grau de EP

EP leve: pouca cianose
EP grave: cianose importante

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16
Q

Manifestações clínicas da T4F

A

Sopro cardíaco
Cianose
Crises de hipóxia

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17
Q

T4F cursa com hiper ou hipofluxo pulmonar?

A

Hipofluxo pulmonar

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18
Q

Achados da T4F no Rx de tórax

A

Cardiomegalia (tamanco hoandês)
Hipofluxo pulmonar

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19
Q

Achados da T4F no ECG

A

Eixo desviado para direita devido a hipertrofia de VD

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20
Q

Com que objetivo fazemos angio-TC no paciente com T4F?

A

Para definir a melhor estratégia cirúrgica

21
Q

Tratamento clínico da T4F

A

É para evitar a crise de hipóxia
1. Controlar Hb

22
Q

Tratamento cirúrgico da T4F

A

Fechamento da CIV e ampliação da via de saída do VD

Em geral, é feita a partir dos 6 meses de vida

23
Q

Como manejar a crise de hipóxia da T4F?

A

Posição genu-peitoral (aumenta a RVP e aumenta o retorno venoso)
Oxigênio
Morfina (sedação e vasodilatação das coronárias, perfundindo melhor o coração)
BB/Vasoconstritores (adrenalina) - aumenta a RVP
Cetamina
Bicarbonato de sódio
Cirurgia de derivação sistêmico-pulmonar

24
Q

Qual a apresentação mais clássica da cardiopatia congêntica de ventrículo único?

A

Uma cavidade dominante e uma hipoplásica que se ligam por uma CIV

25
Q

Cardiopatia congênita de ventrículo único e EP associada: qual o quadro clínico?

A

Hipofluxo pulmonar
Cianose precoce e intensa

26
Q

Cardiopatia congênita de ventrículo único sem EP associada: qual o quadro clínico?

A

Hiperfluxo pulmonar
Mais sangue oxigenado, com menos cianose
Quadro de IC

27
Q

O que ocorre na cardiopatia congênita atresia de tricúspide?

A

Ausência completa da conexão AV direita
O assoalho do AD é totalmente muscular (fechado) e o VD é hipoplásico

A CIA, CIV ou PCA são necessárias para a sobrevida do paciente

28
Q

Quadro clínico da atresia tricúspide (cardiopatia congênita)

A

Cianose central
Crises de hipóxia (por fechamento do CIV, do canal arterial ou piora da estenose pulmonar)
Sinais de IC (se hiperfluxo pulmonar)

29
Q

Quadro clínico da cardiopatia congênita de Comunicação Interatrial (CIA)

A

Maoria é assintomática
Sopro e desdobramento fixo de B2
Palpitaçoes, fadiga
Infeccoes respiratorias de repetição
Raramente sinais de IC e atraso no crescimento
Sintomais mais graves e precoces no tipo OP

30
Q

Tratamento da CIA

A

Cirurgia ou Cateterismo intervencionista

31
Q

Qual a cardiopatia congênita mais frequente de todas?

A

Comunicação interventricular (CIV)

32
Q

Quadro clínico da Comunicação Interventricular (CIV)

A

Depende do shunt. Em geral se manifesta ao final do 1° mês de vida

CIV pequena: assintomático
CIV moderada: sintomas discretos
CIV grave: sintomas intensos
CIV com aumento da RVpulmonar (Sd de Eisenmenger): hipertensão pulmonar

33
Q

Tratamento da Comunicação interventricular (CIV)

A

Manejo da IC
Cirurgia se: IC refratária, retardo de crescimento e hipertensão pulmonar

34
Q

O que é o canal arterial?

A

No feto, o canal arterial conecta a Artéria Pulmonar à Aorta Descendente

35
Q

Quando costuma acontecer o fechamento do canal arterial?

A

Fechamento funcional: 12-15h de vida
Fechamento anatômico: 5-7° dia de vida (até 21°)

36
Q

Quadro clínico da persistência do canal arterial

A

Shunt E-D: hiperfluxo pulmonar

37
Q

Tratamento da persistência do canal arterial

A

Manejo da IC
Cirurgia conforme a repercussão clínica

38
Q

Tratamento da persistência do canal arterial

A

Manejo da IC
Cirurgia conforme a repercussão clínica

39
Q

Qual cardiopatia representa 30% das cardiopatias congênitas de pessoas com Síndrome de Down?

A

Defeito de septo atrioventricular (DSAV)

*Anormalidade no desenvolvimento dos coxins endocárdicos

40
Q

Quadro clínico do Defeito de septo atrioventricular (DSAV)

A

Semelhante ao da CIV

41
Q

Qual a cardiopatia mais comum na Síndrome de Turner?

A

Coarctação de Aorta

42
Q

Quadro clínico da coarctação de aorta em RN e crianças

A

RN com quadro grave: IC/Choque cardiogênico associado a ausência de pulsos na 2ª ou 3ª semana de vida (fechamento do canal arterial)

Criança: assintomáticas, com diferença de pulso entre os membros e HAS

43
Q

Tratamento da coarctação de aorta

A

Tratamento é de urgência em RN e lactentes com IC (tratar choque cardiogênico e prostaglandina para manter o canal arterial aberto)

Tratamento é eletivo em assintomáticos

Tratamento invasivo: dilatação ou cirurgia

44
Q

Quadro clínico da hipoplasia de VE

A

Início súbito após 24h de vida (síndrome de baixo débito, acidose metabólica, hipoglicemia, anúria e choque)

Óbito em poucas horas se não tratado

45
Q

Tratamento da hipoplasia de VE

A

Prostaglandina para aumentar o canal arterial aberto e seguir para a cirurgia

46
Q

Quadro clínico da estenose aórtica em RNs

A

Estenose crítica: quadro semelhante ao de hipoplasia de VE
IC
Pode ser sintomática

47
Q

Tratamento da estenose aórtica em RNs

A

Manejo da IC
Dilatação com balão e cirurgia

48
Q

Quadro clínico da estenose pulmonar em RNs

A

Ocorre hipertrofia de VD
Fluxo pulmonar normal ou reduzido
Pode ser assintomática
Dispneia aos esforços, fadiga, dor precordial e síncope

Estenose crítica: cianose central e morte súbita