Aula 9.3 - Maturação linfocitária T Flashcards
Maturação das células T
Teoria da seleção clonal de burnet
Cada linfócito tem um tipo de recetor único, cuja interação com o antigénio promove a sua ativação.
Assim, a diferenciação de células efetoras derivadas de um linfócito vão levar a uma população com recetores idênticos.
Maturação das células T
Inicio do desenvolvimento do progenitor linfoide (local)
medula
Maturação das células T
Processo de maturação (local)
Timo
Maturação das células T
Complexos enzimáticos
RAG recombinases e TDT (enzima de reparação)
Maturação das células T
Processos de recombinação do DNA
-cadeia beta- segmentos VDJ
cadeia alfa- segmentos DJ
Maturação das células T
Timocito (e expressão de recetores de superfície)
Linfócitos T imaturos que na fase inicial não têm recetores à superfície, mas quando se recombina a cadeia beta fazem a expressão do pré-TCR, ao qual se segue a expressão do TCR na fase da cadeia alfa recombinada (duplo positivo).
Rearranjo somático dos genes do TCR (cadeia beta)
- No cromossoma 7 temos sinalização por RSSs (recombination signal sequences) que são pequenas sequências das quais as enzimas de recombinação poderão atuar, mas depois a atuação a TDT vão adicionar nucleótidos para reparar os cortes que se fizeram.
- A zona onde houve a ação da enzima, vai ser cortada e será removida da sequência do DNA para que possam ser escolhidos alguns segmentos a serem transcritos
- temos à superfície do
timócito, uma cadeia disponível para ser expressa à superfície (recetor pre TCR)
Checkpoint pre tcr
- emparelhar a cadeia beta com uma pré cadeia alfa inicial, para que se possa testar a sinalização enviada pelo pré-TCR
- cadeias CD3 rodeiam pre tcr, este envia sinais para a celula, que pára recombinacao cadeia beta e inicia a da alfa
Rearranjo cadeia alfa
-a partir dos segmentos V e J faz-se uma tentativa erro para tentar formar uma cadeia funcional (exclusão alélica).
-Após termos as duas cadeias funcionais (ligadas por pontes dissulfito) para dar origem ao TCR na superfície da célula T.
Processo de deleção clonal
seleção positiva
seleção negativa
Maturação linfocitária T
Seleção positiva
-
células T selecionadas têm
de ter alguma ligação com as moléculas MHC (afinidade testada no cortex do timo com as celulas corticais) - linfócitos cujos recetores tenham baixa afinidade em interações com o self e a molécula MHC sejam eliminados
Maturação linfocitária T
Seleção negativa
- detetar células cujos recetores tenham uma elevada afinidade ao self, também não permitindo ter células autorreativas
- presenca do gene AIRE
Gene AIRE
(autoimmune regulator) que vai
promover uma expressão de antigénios nos tecidos ao nível das células tímicas,
permitindo que as mesmas expressem nas suas moléculas de MHC antigénios do
self, para que o reportório da célula T possa ser testado.
Seleção da linhagem pelos linfócitos T
(3 modelos)
instrutivo, estocastico, cinetico
Processo de selecao “rigido”
- Gene aire imp para prevenir doencas autoimunes
- Importante também a especificidade e avidez (força de todas as interações dos linfócitos
com o antigénio) - QUASE TODAS AS CÉLULAS MORREM POR APOPTOSE (95%)