Aula 1 - Logística Internacional Flashcards

1
Q

Introdução:

A

A logística é a parte da cadeia que planeja e executa de forma hábil/segura e com o melhor retorno possível as
operações internacionais (exportação e importação).

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Q

1 Logística Internacional:

A

O estágio ao qual se encontra a globalização requer que as empresas sejam competitivas e eficientes de modo a concorrer e, se possível, diferenciar-se dos outros players globais e é nesse contexto que o profissional preparado se destaca ao utilizar o conhecimento (expertise) em prol do ganho competitivo.

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Q

2 Contexto econômico:

A

Os destaques econômicos do cenário internacional apontam para o surgimento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), conhecido como Banco Mundial. Observa-se que esses dois organismos surgiram entre as duas grandes guerras (Primeira e Segunda) em meio a um cenário proeminente para a reconstrução dos países dizimados pelo conflito. Ressalta-se que ambos foram idealizados
pelo Acordo de Bretton Woods, de 1944. Para o ano de 1947, tinha-se a proposta de um organismo com o objetivo de balizar um sistema multilateral de comércio, cuja denominação seria Organização Internacional do Comércio (OIC). Entretanto, algumas controvérsias
inviabilizaram seu estabelecimento, entre as quais se destacam:
• O modelo sistemático para as relações de comércio, que para os Estados Unidos
traduzia-se em eliminação das taxas de importação, e das preferências tarifárias de
forma progressiva.
• O modelo defendido pelos países da Europa, que preconizava a manutenção do status
quo, em relação à perda de competitividade em função do período de guerra, além
da manutenção dos sistemas preferenciais sustentados em relação a suas colônias.
O Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, em inglês, General Agreement on Tariffs and Trade — GATT, foi concebido prioritariamente com prazo de validade a partir do ano de 1947, e com o objetivo de regular as trocas internacionais, constituído quase com personalidade jurídica de organismo internacional, teve sua atuação estendida por quase cinquenta anos e
testemunhou intercorrências expressivas na economia global como um todo.
A relevância do papel do GATT para a evolução das relações comerciais entre países se dá à medida que é possível observar a abertura do debate que facilitou a construção de regras comuns para o comércio internacional, evidenciadas pelo protagonismo nas oito
rodadas em que se discutiam mudanças nas barreiras comerciais das partes contratantes.
Ao logo do tempo, as tarifas foram universais no que tange as discussões e negociações, mas após cinco rodadas, especificamente em meados do ano de 1967, o combate ao antidumping emergiu nas contendas comerciais multilaterais porque a redução tarifária tornou-se tão genérica ao ponto de provocar o aparecimento de novas barreiras, as chamadas
“não tarifárias”, que objetivaram frear o fluxo do livre comércio tomando o lugar das tarifas como obstáculos diretos e inibidores do livre fluxo do comércio, com o propósito de transitar na contramão dos esforços do GATT até então. Outra observação importante é que a partir da rodada de Tóquio (1973-1979), os assuntos relacionados às barreiras não tarifárias ganharam
status permanente nas negociações. A Organização Mundial do Comércio (OMC) surgiu com a extinção do GATT; analisaremos a seguir sua estrutura.

2.1 OMC

Do ponto de vista funcional, a OMC traduz-se em uma conferência ministerial, a partir da qual seus prepostos deliberam em encontro bienais sobre qualquer que seja o assunto relacionado ao comércio mundial e a seus acordos multilaterais.
A OMC iniciou suas atividades em janeiro de 1995, e cotidianamente orquestra ainda as reuniões realizadas pelo mais diversificado rol de assuntos, entre os quais assinalam-se o comércio e o meio ambiente, comércio e desenvolvimento, restrições de balanço de pagamentos, e administração e orçamento da própria entidade.

2.2 Blocos econômicos

Muitos foram os fatores que contribuíram para o surgimento de blocos econômicos. O desenvolvimento do comércio exterior e dos organismos reguladores faz parte deste contexto. A internacionalização da economia proporcionada pelo avanço das transações
entre países e a abertura de fronteiras a partir da queda de barreiras ao comércio podem ser considerados elementos propulsores para a formatação dos referidos blocos. Ademais, há que se considerar como resultantes a massificação cultural, a disseminação das estratégia da propaganda, mídia e internet e a difusão do consumismo.
[FIGURA 1]
Não se deve esquecer que as redes de informação, os sistemas de comunicação por satélite, até mesmo a informática proporcionaram um ambiente inequívoco para as mudanças.
As organizações, por sua vez, deslocaram suas unidades produtivas para países periféricos em busca de novos mercados, da redução de custos de produção, em contrapartida encontraram desafios para organizar todo o fluxo logístico.

2.3 Estágios de integração

• Zona de Preferência Tarifária — É o estágio inicial para um processo de integração econômica e estabelece garantias de aplicação e níveis tarifários com preferências para os países-membros do acordo desse mercado.
• Zona de Livre Comércio — Nesse estágio do processo de integração econômica, os membros do acordo reduzem a incidência ou mesmo eliminam quaisquer barreiras alfandegárias, tarifárias e não tarifárias, existentes na troca de mercadorias entre
seus membros.
• União Aduaneira — Consiste no terceiro estágio do processo e envolve o estabelecimento de uma regulamentação de uma união aduaneira. Para a efetivação desse estágio, os países-membros abrem o mercado interno do bloco e regulamentam o comércio de bens com nações externas. A partir desse bloco econômico em formação é adotada uma tarifa externa comum (TEC), que estabelece uma mesma tarifa a mercadorias que provêm de países não participantes do acordo. Outro aspecto relevante dessa etapa ocorre quando também se estabelece a integração através
da formação de comissões parlamentares conjuntas, com o intuito de aproximar as esferas de poder executivo do legislativo dos países.
• Mercado Comum—Envolve o avanço da integração econômica visto que proporciona a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, ao contrário da fase anterior, união aduaneira, que e restringe a bens. O aporte de ordem política e macroeconômica aplicado a todos os Estados-membros indica que deve haver parâmetros unificados para a fixação de políticas fiscais, taxas de juros e taxa de câmbio.
• União Econômica Monetária — Estágio de maior complexidade para seus participantes. Envolve unificação monetária, unificação do banco central e pressupõe um fórum político para a administração dos interesses do grupo.
[TABELA 1]

2.3.1 Níveis de integração

• Zona de Preferência Tarifária — Trata-se do primeiro passo do processo de integração econômica e consiste em garantir níveis tarifários com preferências para os países membros do acordo desse mercado.
• Zona de Livre Comércio — Neste nível de integração, segundo estágio do processo de integração econômica, os membros do acordo reduzem ou eliminam as barreiras alfandegárias, tarifárias e não tarifárias que incidem na troca de mercadorias
intrabloco.
• União Aduaneira — O terceiro estágio do processo engloba a regulamentação de uma união aduaneira. Nesta etapa, os países-membros abrem o mercado interno do bloco e regulamentam o comércio de bens com nações externas. Esse bloco econômico em
formação adota uma tarifa externa comum (TEC), que estabelece uma mesma tarifa a mercadorias que provêm de países não participantes do acordo. Também se dá nesse nível de integração a formação de comissões parlamentares conjuntas, as quais visam
aproximar o poder executivo do legislativo dos países.
• Mercado Comum — Caracteriza-se como um nível avançado de integração econômica, pois permite a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, ao
contrário da fase anterior, união aduaneira, que e restringe a bens. Neste estágio é necessária a existência de uma coordenação de políticas macroeconômicas aplicadas a todas as nações-membro, as quais devem seguir os mesmos parâmetros de fixação de políticas fiscais, taxas de juros e taxa de câmbio.
• União Econômica Monetária — Para este estágio deve existir uma moeda única e uma política monetária inteiramente unificada sob controle de um Banco Central. Trata-se do nível mais avançado de negociações em um bloco econômico e pressupõe
um fórum político para a administração do grupo.

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4
Q

3 Importações e exportações:

A

3.1 Os protagonistas do comércio internacional:

A importação caracteriza-se pela compra de produtos ou serviços de outro país, e a exportação é a venda de produtos e serviços para países estrangeiros. O estabelecimento de políticas para esse fim produz efeitos diretos nas riquezas de uma nação. Durante períodos de crise, por exemplo, é comum verificar um
efeito dominó caso haja o estrangulamento das relações comerciais no âmbito mundial.
Funciona mais ou menos assim: o país que está em crise reduz seus pedidos (importações), e seu parceiro comercial deixa de explorar esse mercado, ainda que temporariamente, e por conseguinte também reduz a compra de insumos de seus parceiros: pronto, o ciclo está formado.

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