Anestesia e sistema cardiovascular Flashcards

1
Q

V ou F?

No contexto de uma anestesia, todo paciente cardiopata é um paciente potencialmente crítico.

A

V.

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2
Q

Derivação do cardioscópio com maior sensibilidade para constatar isquemia miocárdica?

A

V5.

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3
Q

V ou F?

Se forem usadas as derivações D2, V4 e V5, a sensibilidade para identificação de isquemia miocárdica chega até 96%.

A

V.

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4
Q

V ou F?

No intraoperatório, há uma meta de débito urinário ≥ 0,5 ml/kg/h.

A

F.

No intraoperatório, não há evidências que suportem uma meta de débito urinário ≥ 0,5 ml/kg/h.

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5
Q

V ou F?

Diurese intraoperatória raramente responde à administração de líquidos. Dessa forma, a diurese intraoperatória não é capaz de refletir o estado de hidratação do paciente no intraoperatório e nem de prever risco de LRA.

A

V.

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6
Q

______ (Há/Não há) correlação entre quantidade de fluidos administrados no intraoperatório e diurese intraoperatória.

A

Não há.

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7
Q

______ (Há/Não há) correlação entre quantidade de fluidos administrados no intraoperatório e LRA no pós-operatório.

A

Não há.

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8
Q

______ (Há/Não há) correlação entre volume de diurese no intraoperatório e equilíbrio de fluidos no paciente.

A

Não há.

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9
Q

______ (Há/Não há) correlação entre volume de diurese no intraoperatório e LRA no pós-operatório.

A

Não há.

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10
Q

______ (Há/Não há) correlação entre oligúria intraoperatória e LRA no pós-operatório.

A

Não há.

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11
Q

Incidência de LRA após CEC?

A

1 a 15%.

(mortalidade de 18%)

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12
Q

Mecanismos de lesão renal da CEC? (6)

A

Redução do fluxo sanguíneo renal em 25 a 75%;
Lesão isquemia-reperfusão dos rins e dos demais órgãos;
Liberação traumática de hemoglobina e de mioglobina;
Presença de fluxo não pulsátil;
Micro e macroembolização renal;
Aumento da resistência vascular sistêmica.

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13
Q

Consequências do clampeamento aórtico intra-operatório? (5)

A

Hipotensão;
Hipoperfusão;
Lesão isquemia-reperfusão dos rins e demais órgãos;
Vasoconstrição e trombose da microvasculatura;
Redução do fluxo sanguíneo renal.

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14
Q

Quanto mais alto o pinçamento aórtico para a CEC, ________ (menor/maior) o número de órgãos que estará submetido a lesão isquemia-reperfusão.


A

Maior.

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15
Q

Contraindicações absolutas de ecocardiograma transesofágico? (6)

A

Perfuração de vísceras;
Estenose de esôfago;
Tumor de esôfago;
Perfuração e/ou laceração de esôfago;
Divertículo de esôfago;
Sangramento ativo de trato gastrointestinal alto.

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16
Q

Contraindicações relativas de ecocardiograma transesofágico? (11)

A

História de radiação do pescoço e/ou mediastino;
História de cirurgia gastrintestinal;
Sangramento recente de trato gastrintestinal alto;
Esôfago de Barrett;
História de disfagia;
Restrição da movimentação do pescoço;
Hérnia de hiato sintomática;
Varizes de esôfago;
Coagulopatia e/ou plaquetopenia;
Esofagite ativa;
Úlcera péptica ativa.

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17
Q

Objetivos possíveis do ecocardiograma transesofágico? (6)

A

Confirmar e refinar o diagnóstico pré-operatório;
Detectar novas patologias não diagnósticas nos exames pré-operatórios;
Guiar o manejo hemodinâmico e anestésico;
Avaliar o resultado final da cirurgia;
Guiar canulações e acompanhar a administração da cardioplegia na cirurgia minimamente invasiva e/ou robótica;
Avaliação da reação cardíaca antes da abertura da pinça da aorta.

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18
Q

V ou F?

O lactato é aumentado em casos de produção de ácido lático, fato que geralmente ocorre em situações de hipóxia tecidual, exigindo que a produção de energia (ATP) ocorra por respiração anaeróbica.

A

V.

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19
Q

V ou F?

A progressão do lactato sérico (aumento ou redução) é um marcador altamente fidedigno diretamente proporcional ao prognóstico de mortalidade dos pacientes.

A

Verdadeiro.

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20
Q

Redução do lactato sérico da 3ª à 6ª horas de pós-operatório está relacionada a um _________ (pior/melhor) prognóstico no quesito mortalidade.

A

Melhor.

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21
Q

A manutenção do lactato aumentado nas primeiras 24 horas de pós-operatório está associada a uma ________ (menor/maior) mortalidade nos primeiros 7 dias de pós-operatório.

A

Maior.

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22
Q

V ou F?

Não há consenso das drogas ideais para induzir um paciente cardiopata. Apesar disso, é consenso que a prioridade durante a indução anestésica deve ser procedê-la da forma mais cardioestável possível.

A

V.

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23
Q

Dentre todos os hipnóticos venosos, aquele que apresenta a maior cardioestabilidade é…

A

Etomidato.

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24
Q

V ou F?

Pancurônio pode causar vagólise, provocando aumento modesto de 10 a 15% na FC, PA e no débito cardíaco, podendo causar aumento do consumo miocárdio de oxigênio.

A

V.

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25
Q

Intoxicação por Tiocianato

Quadro clínico? (5)

A

Bordamento da visão;
Alterações do estado mental;
Náuseas;
Hiperreflexia;
Convulsões.

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26
Q

______ (Há/Não há) necessidade de proteger o Nitroprussiato da luz durante sua infusão.

A

Há.

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27
Q

Nitroglicerina

Efeitos benéficos sobre o coração? (2)

A

Redução do metabolismo cardíaco;
Aumento do débito cardíaco.

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28
Q

Nitroglicerina

Efeitos colaterais? (6)

A

Hipotensão;
Cefaleia;
Náuseas;
Tonturas;
Síncope;
Metemoglobinemia.

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29
Q

Milrinone

Classe terapêutica?

A

Inibidor da fosfodiesterase III.

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30
Q

Milrinone

Efeitos no coração? (5)

A

Aumento do índice cardíaco;
Aumento do relaxamento diastólico;
Redução da tensão da parede ventricular esquerda;
Aumento da contração ventricular;
Aumento da perfusão coronariana.

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31
Q

Levosimendan

Indicações? (2)

A

IC congestiva agudizada;
Disfunção ventricular grave.

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32
Q

Levosimendan

Efeitos no coração? (3)

A

Aumenta a contratilidade cardíaca;
Aumenta a FC;
Reduz a pressão de oclusão da artéria pulmonar.

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33
Q

Ácido epsilon-aminocaproico

Classe terapêutica?

A

Inibidor competitivo do ativador do plasminogênio.

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34
Q

Ácido tranexâmico

Classe terapêutica?

A

Análogo da lisina.

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35
Q

V ou F?

Em cirurgias cardíacas, após a indução anestésica, durante o período pré-CEC, são preconizados agentes antifibrinolíticos com nível de evidência A e classe de recomendação I para a redução da perda sanguínea total e necessidade de transfusão.

A

V.

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36
Q

Ácido epsilon-aminocaproico é 10 vezes _________ (menos/mais) potente que o Ácido tranexâmico.

A

Menos.

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37
Q

Benefícios do uso de Ácido tranexâmico em pacientes que são submetidos à CEC? (2)

A

Redução de 30 a 40% do sangramento;
Redução da necessidade de transfusão alogênica de hemoderivados.

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38
Q

V ou F?

Paciente com capacidade funcional < 4 METs está relacionado a um valor preditivo positivo de 89% para complicações cardiopulmonares.

A

V.

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39
Q

Alterações cardiovasculares que somente liberam os pacientes para cirurgias de emergência? (3)

A

IAM ou angina instável;
IC descompensada;
Arrítmica significativa (BAV de 2º grau Mobitz 2, BAVT, arritmias instáveis).

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40
Q

V ou F?

Em caso de paciente com IAM ou angina instável ou IC descompensada ou arrítmica significativa (BAV de 2º grau Mobitz 2, BAVT, arritmias instáveis), ele somente poderá ser submetido a uma cirurgia eletiva ou mesmo de urgência depois que a condição cardiovascular esteja adequadamente tratada/compensada.

A

V.

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41
Q

Tipos de cirurgias caracterizadas por um alto risco cardíaco? (4)

A

Cirurgias de grande porte;
Cirurgias de emergência;
Cirurgias vasculares de maior porte;
Procedimentos que envolvam grande perda de fluidos e/ou sangue.

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42
Q

V ou F?

Dá-se o nome de circulação extracorpórea (CEC) à técnica em que, através de uma bomba de rolete ou de bomba centrífuga, o coração e os pulmões possam ser excluídos temporariamente da circulação sanguínea e mesmo assim a oxigenação mantida.

A

Verdadeiro.

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43
Q

Componentes básicos de um circuito de circulação extracorpórea? (4)

A

Série de bombas (bomba de rolete ou bomba centrífuga);
Dispositivo de oxigenação (oxigenador de bolhas ou de membrana);
Reservatório;
Trocador de calor (regula a temperatura do sangue).

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44
Q

Possíveis efeitos colaterais e complicações da CEC? (12)

A

SIRS;
Síndrome vasoplégica;
Pulmão pós-CEC;
Coagulopatia;
Lesão renal aguda;
Insuficiência hepática;
Acidose metabólica;
Choque;
Falência de ventrículo esquerdo;
Lesão cerebral;
Síndrome eutiroidea;
Arritmias cardíacas.

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45
Q

Cuidados intra-CEC? (6)

A

Monitorar a PAM do paciente (após a fibrilação ou parada cardíaca);
Hipotermia (reduz o consumo de O2 do miocárdio);
Corrigir possíveis hipo e hipertensão arteriais;
Tratar distúrbios ácido-básicos;
Se CEC > 2 horas, realizar reforço de Heparina não-fracionada com 100 UI/kg/h iniciada 2 horas após a dose inicial (meta: manter o TCA > 400 segundos);
Se retorno para a CEC, caso já tiver sido realizada Protamina, uma dose plena de Heparina não-fracionada deve ser realizada.

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46
Q

O tempo de CEC é considerado prolongado quando ele é…

A

> 150 minutos.

(> 2,5 horas)

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47
Q

Saída da CEC

Principais aspectos a serem considerados? (9)

A

Avaliação visual da função cardíaca antes da interrupção da CEC (boa contração e relaxamento ventriculares pressupõem sucesso na saída da CEC);
Ajustar a pré-carga, evitando a superdistensão do coração;
CEC prolongada (> 150 min) relaciona-se frequentemente a disfunção ventricular e dificuldade de saída de CEC;
FC deve ser otimizada na saída da CEC, podendo fazer uso de marca-passo para tal, se necessário;
ECG deve ser constantemente checado a fim de detectar sinais de isquemia;
Anemia deve ser tratada, otimizando o transporte de oxigênio;
Pacientes graves frequentemente necessitam de associação de inotrópico com vasodilatador durante a saída de CEC;
Pacientes com dificuldade de saída da CEC ou que necessitam voltar à CEC devem ter sua monitorização otimizada (considerar uso de ecocardiografia transesofágica sempre que houver dificuldade de saída de CEC);
Em último caso, como tentativa de saída de CEC, considerar a necessidade de uso de balão intra-aórtico.

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48
Q

Combinação de drogas vasoativas pode ser realizada em pacientes graves durante a saída da CEC? (2)

A

Inotrópico;
Vasodilatador.

49
Q

Assistência circulatória mecânica

A

Dispositivos usados para suporte em casos de choque cardiogênico refratário a medidas farmacológicas.

Balão intra-aórtico; bombas centrífugas; ventrículos artificiais pneumáticos ou eletromecânicos; coração artificial total.

50
Q

Assistência circulatória mecânica

Dispositivos que podem ser usados? (4)

A

Balão intra-aórtico;
Bombas centrífugas;
Ventrículos artificiais pneumáticos ou eletromecânicos;
Coração artificial total.

51
Q

O balão intra-aórtico é posicionado no(a)…

A

aorta torácica descendente.

52
Q

V ou F?

O balão intra-aórtico é posicionado na aorta torácica descendente, sendo insuflado no início da diástole e desinsuflado na fase isovolumétrica da sístole do VE.

53
Q

Durante a __________ (sístole/diástole), onde ocorre a perfusão coronariana, o balão intra-aórtico provoca um aumento da pressão na raiz da aorta, causando ____________ (uma redução/um aumento) do fluxo sanguíneo coronário e da oferta sanguínea ao miocárdio.

A

Diástole; um aumento.

54
Q

Durante a sístole do VE, a desinsuflação do balão intra-aórtico provoca a ___________ (diminuição/aumento) da pós-carga, causando uma ___________ (diminuição/aumento) no trabalho cardíaco do VE e no consumo de oxigênio pelo miocárdio, favorecendo a relação entre a oferta e o consumo de O2 pelo miocárdio.

A

Diminuição; diminuição.

55
Q

A contrapulsação aórtica, promovida pelo balão intra-aórtico, que se dá através da insuflação e desinsuflação do balão em relação ao ciclo cardíaco, recebe o nome de…

A

sincronismo.

56
Q

V ou F?

O sincronismo do balão intra-aórtico é avaliado pela forma de onda da pressão arterial.

57
Q

V ou F?

O balão intra-aórtico é inserido via percutânea pela artéria femoral comum.

58
Q

Balão intra-aórtico

Indicações? (8)

A

Otimizar a relação entre consumo e oferta de oxigênio ao coração;
IAM;
Angioplastias coronarianas de alto risco;
Choque cardiogênico;
Dificuldade de saída de CEC;
Suporte hemodinâmico de pacientes em fila de transplante cardíaco;
Miocárdio atordoado;
Choque séptico com disfunção ventricular.

59
Q

Balão intra-aórtico

Contra-indicações? (4)

A

Dano cerebral irreversível;
Doença cardíaca terminal;
Dissecções aórticas;
Aneurismas torácicos.

60
Q

Balão intra-aórtico

Complicações? (5)

A

Isquemia de membro (14 a 45% dos casos);
Dissecção/ruptura da aorta;
Tromboembolismo;
Sangramento;
Infecção.

61
Q

Balão intra-aórtico

Critérios necessários para remoção? (3)

A

Desmame dos fármacos inotrópicos;
Desmame dos fármacos vasodilatadora;
Sincronismo do balão intra-aórtico de 1 insuflação para cada 3 batimentos cardíacos.

62
Q

A técnica de fast-track em cirurgia cardíaca se baseia na permanência do paciente pelo menor tempo possível no hospital e é caracterizada por… (7)

A

Internação no dia da cirurgia poucas horas antes da cirurgia;
Técnica anestésica compatível com extubação precoce;
Extubação precoce: até 8 horas após o fim da cirurgia;
Fisioterapia respiratória intensa;
Menor tempo de permanência na UTI;
Deambulação precoce;
Alta hospitalar precoce.

63
Q

Extubação precoce do paciente após uma cirurgia cardíaca

Requisitos mínimos? (3)

A

Risco pré-operatório ≤ moderado;
Ausência de complicações cirúrgicas;
Tempo de CEC < 150 minutos.

64
Q

V ou F?

Associação de bloqueio de neuroeixo com anestesia geral em cirurgias cardíacas diminui a incidência de complicações respiratórias.

A

Verdadeiro.

65
Q

V ou F?

Associação de bloqueio de neuroeixo com anestesia geral em cirurgias cardíacas diminui a incidência de arritmias.

A

Verdadeiro.

66
Q

Estenose de válvula mitral

Alterações hemodinâmicas esperadas? (2)

A

Pré-carga normal ou aumentada;
Pós-carga normal.

67
Q

Estenose de válvula mitral

Metas hemodinâmicas? (2)

A

Controlar a resposta ventricular;
Manter FC < 100 bpm.

68
Q

Em casos de estenose de válvula mitral, devemos evitar/prevenir… (2)

A

Taquicardia;
Vasoconstrição pulmonar.

69
Q

Insuficiência de válvula mitral

Alterações hemodinâmicas esperadas?

A

Pré-carga aumentada;
Pós-carga reduzida.

70
Q

Insuficiência de válvula mitral

Metas hemodinâmicas? (2)

A

Taquicardia;
Vasodilatação.

71
Q

Em casos de insuficiência de válvula mitral, devemos evitar/prevenir…

A

redução do inotropismo cardíaco.

72
Q

Estenose de válvula aórtica

Alterações hemodinâmicas esperadas? (2)

A

Pré-carga aumentada;
Pós-carga aumentada.

73
Q

Estenose de válvula aórtica

Metas hemodinâmicas? (2)

A

Ritmo sinusal;
FC de 50 a 100 bpm.

74
Q

Em casos de estenose de válvula aórtica, devemos evitar/prevenir… (4)

A

Hipotensão;
Diminuição da resistência vascular sistêmica;
Taquicardia (pode causar isquemia);
Bradicardia (pode comprometer o débito cardíaco).

75
Q

Insuficiência de válvula aórtica

Alterações hemodinâmicas esperadas? (2)

A

Pré-carga aumentada;
Pós-carga reduzida.

76
Q

Insuficiência de válvula aórtica

Metas hemodinâmicas? (2)

A

Aumentar o fluxo aórtico anterógrado;
FC > 50 bpm.

77
Q

Em casos de insuficiência de válvula aórtica, devemos evitar/prevenir…

A

bradicardia.

78
Q

Principal causa de valvopatias no Brasil?

A

Febre reumática.

(70% dos casos)

79
Q

Uma valvopatia reumática mitral normalmente manifesta-se agudamente como ________ (estenose/insuficiência) de válvula mitral e cronicamente como ________ (estenose/insuficiência) de válvula mitral

A

Insuficiência; estenose.

80
Q

A principal causa de aneurisma de VE é…

A

infarto transmural, seguido de necrose muscular e formação de cicatriz.

81
Q

Aneurisma de ventrículo esquerdo

Riscos? (5)

A

Angina;
Acinesia ou discinesia de um segmento do VE;
Insuficiência cardíaca;
Arritmias;
Eventos tromboembólicos.

82
Q

V ou F?

Menos de 100 ml de sangue já são suficientes para causar tamponamento cardíaco agudo em pacientes vítimas de trauma. Já pacientes com derrame pericárdico crônico podem tolerar grandes volumes de líquido.

A

Verdadeiro.

83
Q

Tamponamento cardíaco

Quadro clínico? (6)

A

Restrição diastólica;
Redução do débito cardíaco;
Hipotensão/choque;
Abafamento das bulhas cardíacas;
Aumento da PVC;
Ingurgitamento jugular.

84
Q

Paciente com trauma cardíaco

Cuidado anestésico básico?

A

Usar drogas cardioestáveis.

Objetivo de evitar a piora do retorno venoso e da função ventricular, visto que isso pode precipitar parada cardíaca nesses pacientes.

85
Q

Parâmetros passíveis de serem aferidos pelo ecocardiograma transesofágico durante uma cirurgia cardíaca? (8)

A

Débito cardíaco;
Volemia;
Contratilidade regional;
Função sistólica e diastólica dos 2 ventrículos em tempo real;
Resistência vascular;
Gradientes de pressão;
Pressão sistólica da artéria pulmonar;
Pressão do átrio esquerdo.

86
Q

Única forma de monitorização capaz de avaliar a função sistólica e diastólica de ambos os ventrículos em tempo real?

A

Ecocardiograma transesofágico.

87
Q

A arritmia mais frequente em pacientes com síndrome de Wolf-Parkinson-White é…

A

taquiacardia supraventricular.

88
Q

Principal complicação cardiológica de cirurgias de aorta?

A

IAM.

(responsável por 50% dos óbitos no pós-operatório)

89
Q

Principais riscos de cirurgia de aorta? (2)

A

IAM (responsável por 50% dos óbitos no pós-operatório);
LRA (secundária ao uso de contraste ou secundária à lesão isquemia-reperfusão causada pelo clampe aórtico).

90
Q

Técnica de proteção miocárdica mais utilizada durante cirurgia de revascularização do miocárdio?

A

Infusão de solução cardioplégica hipotérmica.

(sanguínea ou cristaloide)

91
Q

Vantagens da solução cardioplégica em temperatura < 15ºC? (2)

A

Maior efetividade na redução do metabolismo cardíaco;
Maior efetividade na redução do lactato.

92
Q

Vantagens da solução cardioplégica em temperatura ~ 27ºC? (4)

A

Melhor recuperação da função ventricular esquerda no pós-operatório imediato;
Menor incidência de arritmias;
Menor necessidade de desfibrilação;
Menor volume de sangramento.

93
Q

Indicação de hipotermia em cirurgia cardíaca?

A

Presença de CEC.

94
Q

Proteção do miocárdio pela hipotermia

Mecanismos? (2)

A

Redução da atividade metabólica celular;
Redução das reações enzimáticas.
(a 32ºC o consumo de oxigênio é reduzido em 45%)

95
Q

Efeitos colaterais da hipotermia nos pacientes em cirurgia cardíaca? (5)

A

Aumento da resistência vascular sistêmica;
Aumento da FC;
Coagulopatia;
Diminuição do metabolismo dos fármacos;
Imunossupressão.

96
Q

Após realização de angioplastia percutânea com balão, cirurgias eletivas não cardíacas devem ser adiadas por, pelo menos,…

A

14 dias.

Quando a cirurgia é necessária antes desse período, os cardiologistas e a equipe cirúrgica devem decidir entre os riscos relativos da descontinuação da terapia antiplaquetária e os benefícios da cirurgia.

97
Q

Após o implante de stent metálico, cirurgias eletivas não cardíacas devem ser adiadas por, pelo menos,…

A

30 dias.

Quando a cirurgia é necessária antes desse período, os cardiologistas e a equipe cirúrgica devem decidir entre os riscos relativos da descontinuação da terapia antiplaquetária e os benefícios da cirurgia.

98
Q

Após o implante de stent farmacológico, cirurgias eletivas não cardíacas devem ser adiadas por, pelo menos,…

A

1 ano.

(365 dias)

Quando a cirurgia é necessária antes desse período, os cardiologistas e a equipe cirúrgica devem decidir entre os riscos relativos da descontinuação da terapia antiplaquetária e os benefícios da cirurgia.

99
Q

Tetralogia de Fallot, atresia pulmonar e complexo de Eisenmenger são cardiopatias congênitas que cursam com _________ (aumento/redução) do fluxo sanguíneo pulmonar.

A

Redução.

100
Q

Defeito do septo interatrial, defeito do septo interventricular, persistência do ducto arterioso e canal atrioventricular são cardiopatias congênitas que cursam com _________ (aumento/redução) do fluxo sanguíneo pulmonar.

101
Q

Metas/considerações anestésicas para paciente com estenose aórtica? (7)

A

Ritmo sinusal;
Evitar taquicardia ou bradicardia;
Otimizar a volemia para manter um enchimento ventricular adequado;
Evitar hipotensão (manter fármacos de ação α-adrenérgica prontos para uso);
Manter a contratilidade ventricular adequada;
Considerar pressão arterial invasiva;
Considerar ecocardiografia transesofágica na ausência de contraindicação ao uso.

102
Q

Metas/considerações anestésicas para paciente com insuficiência aórtica? (6)

A

Frequência cardíaca mais elevada (~ 90 bpm);
Ritmo sinusal;
Otimizar a volemia para manter um enchimento ventricular adequado;
Pós-carga reduzida;
Manter a contratilidade do ventrículo esquerdo (caso haja necessidade de inotrópico, a Milrinona é uma boa opção);
Evitar medicamentos ou técnicas anestésicas que causem bradicardia, aumento da pós-carga ou diminuição da contratilidade.

103
Q

Metas/considerações anestésicas para paciente com estenose mitral? (6)

A

Evitar a taquicardia;
Ritmo sinusal (nos pacientes em fibrilação atrial, manter controle da frequência cardíaca);
Manter o plano anestésico adequado e boa estratégia analgésica no pós-operatório;
Manter a volemia adequada, evitando sobrecarga e edema pulmonar;
Evitar os fatores que aumentem a resistência vascular pulmonar (hipóxia, hipercapnia, acidose, hiperinsuflação pulmonar e óxido nitroso);
Prover auxílio inotrópico e vasodilatador ao ventrículo direito, caso necessário (Milrinona, Adrenalina, Prostaciclina, Óxido Nítrico).

104
Q

Metas/considerações anestésicas para paciente com insuficiência mitral? (7)

A

Frequência cardíaca mais elevada (80 a 100 bpm);
Evitar a bradicardia;
Ritmo sinusal;
Otimizar a volemia para manter um enchimento ventricular adequado;
Pós-carga reduzida;
Nos pacientes com disfunção ventricular, deve-se promover suporte inotrópico;
Evitar os fatores que aumentem a resistência vascular pulmonar (hipóxia, hipercapnia, acidose, hiperinsuflação pulmonar e Óxido nitroso).

105
Q

Mediastinoscopia

Complicações potencialmente graves mais comuns? (3)

A

Hemorragia;
Tamponamento cardíaco;
Embolia aérea.

106
Q

V ou F?

A complicação mais grave associada à
mediastinoscopia é hemorragia por lesão de grandes vasos, que pode requerer uma toracotomia de emergência.

A

Verdadeiro.

107
Q

V ou F?

Em pacientes com miocardiopatia hipertrófica, a hipovolemia, a vasodilatação sistêmica e a taquicardia são fatores de risco para piorar a obstrução dinâmica do trato de saída do ventrículo esquerdo.

A

Verdadeiro.

108
Q

Em pacientes com insuficiência valvar aórtica ou mitral, a estratégia de manter uma frequência cardíaca mais elevada fundamenta-se em…

A

diminuir o tempo diastólico e a fração regurgitante.

109
Q

Em pacientes com estenose valvar mitral, a estratégia de evitar taquicardia fundamenta-se em…

A

evitar a diminuição do enchimento diastólico.

110
Q

Benefícios do uso do balão intra-aórtico? (4)

A

Aumento do débito cardíaco;
Menor trabalho do ventrículo esquerdo;
Redução da pós-carga;
Melhora da oxigenação do miocárdio.

Durante a diástole, o balão se infla, melhorando o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, o que é essencial para pacientes com isquemia miocárdica.

111
Q

Síndrome causada pela trissomia do cromossomo 21?

A

Síndrome de Down.

112
Q

V ou F?

As malformações cardiovasculares são raras em pacientes portadores de Síndrome de Down.

A

Falso.

As malformações cardiovasculares são as anomalias congênitas mais frequentes em pacientes portadores de Síndrome de Down, ocorrendo em 40-50% dos pacientes.

113
Q

Cardiopatia congênita mais frequente no portador de Síndrome de Down?

A

Defeito do septo atrioventricular.

(43% dos casos)

114
Q

Cardiopatias congênitas mais frequente no portador de Síndrome de Down? (5)

A

Defeito do septo atrioventricular (43%);
Comunicação interventricular (32%);
Comunicação interatrial (10%);
Tetralogia de Fallot (6%);
Persistência do canal arterial (5%).

115
Q

V ou F?

Ar na linha arterial é uma indicação de interrupção imediata da circulação extracorpórea.

A

Verdadeiro.

Ar na linha arterial, leva à embolia gasosa, principalmente cerebral e coronária, com resultados drásticos.

116
Q

Quanto mais alto o pinçamento aórtico para a CEC, ________ (menor/maior) o número de órgãos que estará submetido a lesão isquemia-reperfusão.


117
Q

Objetivos possíveis do ecocardiograma transesofágico? (6)

A

Confirmar e refinar o diagnóstico pré-operatório;
Detectar novas patologias não diagnósticas nos exames pré-operatórios;
Guiar o manejo hemodinâmico e anestésico;
Avaliar o resultado final da cirurgia;
Guiar canulações e acompanhar a administração da cardioplegia na cirurgia minimamente invasiva e/ou robótica;
Avaliação da reação cardíaca antes da abertura da pinça da aorta.

118
Q

______ (Há/Não há) correlação entre volume de diurese no intraoperatório e equilíbrio de fluidos no paciente.