39 - Anestesia em cirurgia plástica Flashcards

1
Q

Medidas preventivas contra eventos tromboembólicos no perioperatório? (6)

A

Bloqueio de neuroeixo (se houver indicação, podendo ser uma base de anestesia ou associada a anestesia geral);
Aparelho de comparação nas pernas durante todo o ato cirúrgico até a alta hospitalar;
Meia compressiva em MMII desde o ato cirúrgico até 3 semanas após;
Deambulação precoce;
Deambulação pós-operatória a cada 2 horas;
Enoxaparina no pós-operatório.

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2
Q

V ou F?

A antibioticoprofilaxia cirúrgica é realizada idealmente de 60 a 30 minutos antes da incisão, sendo repetida a cada 2 horas até o fim do ato cirúrgico.

A

Falso.

A antibioticoprofilaxia cirúrgica é realizada idealmente de 60 a 30 minutos antes da incisão, sendo repetida a cada 4 horas até o fim do ato cirúrgico.

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3
Q

Recomendação de tempo mínimo ideal de suspensão do tabagismo no perioperatório?

A

Suspensão de 4 semanas antes da cirurgia até 4 semanas após a cirurgia.

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4
Q

V ou F?

A cada aumento de 40 mg/dL na glicemia acima de 110 mg/dL ocorre o aumento da infecção de infecção na ferida operatória em 30%.

A

V.

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5
Q

V ou F?

Hipertensão em cirurgia estética é um risco, podendo ocasionar hematomas com necessidade de reintervenção cirúrgica.

A

V.

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6
Q

V ou F?

Cirurgias plásticas combinadas e/ou com duração > 4 horas estão associadas a um risco de eventos tromboembólicos.

A

V.

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7
Q

A cada elevação vertical de 1 cm em relação ao nível do coração, a pressão arterial sofre um declínio de cerca de…

A

0,73 a 0,8 mmHg.

(os valores podem variar de acordo com a referência literária)

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8
Q

O mecanismo de autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral tende a manter constante esse fluxo em valores de PAM que variam entre…

A

50 e 150 mmHg.

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9
Q

Autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral

Faixa de PAM?

A

50 a 150 mmHg.

(em pacientes “hígidos normais”)

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10
Q

V ou F?

Quando um PAM cai abaixo de 50 mmHg, o mecanismo de autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral deixa de funcionar, fazendo com que o FSC diminua de forma linear juntamente com a pressão de perfusão cerebral.

A

V.

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11
Q

População de pacientes que produzem a maior e mais intensa REMIT?

A

Túmulos de Queimados.

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12
Q

Choque de queimadura

Quadro clínico? (3)

A

Hipovolemia;
Redução do subsídio cardíaco;
PA pode estar normal.
A grande liberação de catecolaminas pelo REMIT aumenta a resistência vascular sistêmica de tal modo que mesmo hipovolêmico e com redução do subsídio cardíaco, ainda assim a PA do paciente pode estar normal.

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13
Q

V ou F?

No Burn shock, a grande liberação de catecolaminas pela intensa REMIT aumenta a resistência vascular sistêmica de tal forma que mesmo hipovolêmico e com redução do subsídio cardíaco, ainda assim a PA do paciente pode estar normal.

A

V.

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14
Q

V ou F?

Pacientes queimados graves apresentam risco aumentado de hipotermia.

A

V.

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15
Q

Sedação consciente equivalente ao escore de Ramsay…

A

4 a 5.

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16
Q

Em geral, cirurgias plásticas são cirurgias superficiais e não intracavitárias, __________ (havendo/não havendo) necessidade de bloqueio neuromuscular intenso.

A

Não havendo.

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17
Q

V ou F?

Em anestesia para cirurgias plásticas, são desejáveis ​​um despertar rápido, analgesia pós-operatória adequada, deambulação precoce e ausência de NVPO.

A

V.

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18
Q

Riscos decorrentes de melhoria psicomotora pós-operatória em cirurgias plásticas? (2)

A

Rompimentos de suturas;
Hematomas.

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19
Q

V ou F?

A ropivacaína possui menores efeitos inotropicos negativos tanto em relação à Bupivacaína, quanto à Levobupivacaína.

A

V.

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20
Q

Para anestesia geral em cirurgias plásticas, é recomendado que se opte por anestésicos venosos de ______ (baixa/alta) meia-vida de eliminação plasmática e por anestésicos inalatórios de ______ (baixa/alta) solubilidade sanguínea, a fim de que o paciente apresente despertar rápido.

A

Baixa; baixa.

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21
Q

V ou F?

Apesar de algumas literaturas considerarem que ocorre autorregulação do FSC com PAM de 50 a 150 mmHg, devido à variabilidade individual, é prudente que se considere o limite inferior do PAM para autorregulação do FSC como sendo 60 mmHg para pacientes jovens hígidos e 70 mmHg para pacientes com baixa reserva funcional.

A

V.

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22
Q

cirurgia plástica

Justificativas para Ropivacaína em relação à Bupivacaína preferir como AL para a peridural? (2)

A

Menor potencial de bloqueio motor;
Menor risco de toxicidade cardíaca.

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23
Q

V ou F?

Em cirurgias plásticas, por não necessitarem de relaxamento muscular intenso, o uso de Ropivacaína na anestesia peridural é vantajoso, uma vez que gera menos bloqueio motor que a Bupivacaína, permitindo a deambulação precoce no pós-operatório.

A

V.

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24
Q

No posicionamento do paciente, a cada 1 cm de elevação vertical da região em relação ao nível do manguito de pressão, é esperado uma redução da PAS de cerca de…

A

0,8 mmHg.

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25
Q

Uma solução de Adrenalina 1/200.000 apresenta uma concentração de… (𝜇g/ml)

A

5 𝜇g/ml.

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26
Q

V ou F?

A associação de Adrenalina 1/200.000 à Lidocaína não afeta o pico de concentração plasmática do AL após uma infiltração subcutânea.

A

Falso.

A associação de Adrenalina 1/200.000 à Lidocaína reduz em 50% o pico de concentração plasmática do AL após uma infiltração subcutânea.

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27
Q

V ou F?

Nas rinoplastias com fratura óssea, a hemorragia é provocada e o uso de tamponamento do cavum é importante para evitar a ocorrência de sangue no estômago, fator que eleva a incidência de NVPO.

A

V.

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28
Q

V ou F?

Uma dose de 50 mg de Quetamina em adultos bloqueia os receptores de NMDA, impedindo a chegada de estímulos nociceptivos ao córtex cerebral, independentemente do peso corporal.

A

V.

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29
Q

Fatores de risco para TVP no perioperatório?

A

Idade > 65 anos;
Variações em MMII;
IMC > 30;
Tabagismo;
TRH/Anticoncepcional;
Doença inflamatória intestinal;
Tempo cirúrgico (> 2 horas = 1 ponto; > 4 horas = 2 pontos);
Anestesia geral;
TPI/IVE;
DPOC;
Neoplasia;
Paralisia dos MMII;
Síndrome nefrótica;
TEM.

2 a 4 pontos: risco moderado;
> 4 pontos: alto risco.

30
Q

Resposta hemodinâmica à lipoaspiração com infiltração de epinefrina? (índice cardíaco; frequência cardíaca)

A

Índice cardíaco: aumento;
Frequência cardíaca: aumento.

31
Q

Técnicas de lipoaspiração (4)

A

Seca;
Úmida;
Superúmida;
Tumescente.

32
Q

Lipoaspiração

Técnica seca?

A

Não há infiltração.

(o líquido aspirado tem de 20% a 45% do sangue total)

33
Q

Lipoaspiração

Técnica úmida?

A

Infiltração subcutânea de 200 a 300 ml de SF0,9% ou RL.

(o líquido aspirado tem de 4 a 30% do sangue total)

34
Q

Lipoaspiração

Técnica superúmida?

A

Infiltração de 1 ml de SF0,9% ou RL para cada 1 ml de aspirado.

(o líquido aspirado tem 1% de sangue total)

35
Q

Lipoaspiração

Técnica tumescente?

A

Infiltração de 3 a 4 mL de solução de SF0,9% ou RL 1 ml de líquido aspirado.

(perda sanguínea < 1%)

36
Q

V ou F?

A invasividade da lipoaspiração não possui relação com a quantidade de volume de gordura aspirada.

A

Falso.

A invasividade da lipoaspiração é diretamente proporcional à quantidade de volume de gordura aspirada.

Quando o volume aspirado é menor que 1.500 ml, a lipoaspiração é, geralmente, considerada um procedimento menos invasivo, enquanto que as lipoaspirações de mais que 3.000 ml são procedimentos cirúrgicos maiores.

37
Q

Fatores cirúrgicos que aumentam a morbidade e a mortalidade de uma lipoaspiração? (2)

A

Perda sanguínea > 500 ml;
Duração da cirurgia > 2 horas.

38
Q

Vantagens da lipoaspiração com técnica tumescente? (3)

A

Redução das perdas sanguíneas;
Possibilidade de se retirar mais gordura;
Menor dor no pós-operatório.

39
Q

Concentração da Lidocaína com vasoconstritor usada em solução tumescente para lipoaspiração?

A

0,05 a 0,1%.

(dose máxima: 35 a 55 mg/kg)

40
Q

Dose-limite de Lidocaína com vasoconstritor usado em solução tumescente para lipoaspiração?

A

35 a 55 mg/kg.

41
Q

V ou F?

A associação de Adrenalina 1/100.000 a 1/200.000 à Lidocaína reduz em 50% o pico de concentração plasmática do AL após uma infiltração subcutânea.

42
Q

V ou F?

Devido à adição de adrenalina e à má vascularização do tecido adiposo, onde a solução tumescente é infiltrada, ocorre uma absorção tardia de 14 a 16 horas, sem que os níveis séricos de lidocaína elevem-se acima das doses tóxicas.

43
Q

Momento em que ocorre o pico plasmático da adrenalina na técnica de lipoaspiração tumescente?

A

1 a 4 horas depois.

44
Q

Pico de Adrenalina após lipoaspiração tumescente. Quadro clínico possível? (10)

A

Ansiedade;
Tremor;
Fraqueza;
Cefaleia;
Náuseas e vômitos;
Parestesia de extremidades;
Palpitações/taquicardia/arritmias;
Hipertensão;
Dor torácica/edema pulmonar;
Óbito.

45
Q

Momento em que ocorre o pico plasmático da Lidocaína na técnica de lipoaspiração tumescente?

A

6 a 24 horas depois.

46
Q

Concentração plasmática alvo de lidocaína para analgesia?

A

1 a 5 𝜇g/ml.

47
Q

Sinais precoces de intoxicação por anestésico local que podem ocorrer com concentração plasmática de Lidocaína ≤ 4 𝜇g/ml? (3)

A

Formigamento de lábios e língua;
Zumbido auditivo;
Distúrbios visuais/tontura.

48
Q

Concentração plasmática de Lidocaína ≥ 8 𝜇g/ml. Quadro clínico? (9)

A

Taquicardia;
Taquipneia;
Confusão;
Contrações musculares;
Depressão miocárdica;
Convulsões;
Inconsciência;
Parada respiratória;
Parada cardiovascular.

49
Q

V ou F?

Em lipoaspirações tumescentes, a Bupivacaína deve ser usada com extrema cautela como aditivo nas soluções de infiltração, devido à gravidade dos efeitos colaterais, eliminação lenta e dificuldade na reversão da toxicidade.

50
Q

V ou F?

Na lipoaspiração tumescente, as mesmas doses de Lidocaína de 35 mg/kg, normalmente consideradas seguras, podem não ser seguras em pacientes com níveis baixos de proteínas e outras condições médicas nas quais os metabólitos da Lidocaína podem atingir níveis perigosos.

51
Q

Cuidados gerais ao usar anestésico local associado à técnica de lipoaspiração tumescente? (5)

A

Prefira a Lidocaína (menor toxicidade);
Não ultrapasse 35 a 55 mg/kg de Lidocaína (prefira doses mais próximas de 35);
Associar vasoconstritor à solução (reduz o pico plasmático do AL);
Cuidados para evitar injeção acidental intravascular;
Fracione as doses de modo a garantir uma concentração plasmática segura.

52
Q

Principal risco de lipoenxertia glútea intramuscular?

A

Embolia gordurosa.

(lesão dos vasos sanguíneos glúteos, podendo provocar embolia macro e microscópica)

53
Q

Embolia gordurosa

Quadro clínico principal? (3)

A

Insuficiência respiratória;
Acometimento cerebral;
Erupção cutânea petequial.

54
Q

Medida preventiva para evitar embolia gordurosa durante lipoenxertia glútea intramuscular?

A

Evite injeções intramusculares em planos profundos.

55
Q

Procedimento cirúrgico realizado sob anestesia local. Indicação de supervisão do ato por um anestesista?

A

Administração de dose de AL > 50% da dose máxima permitida.

Realizar procedimento em ambiente cirúrgico, com veia canulada, paciente monitorizado e sob a supervisão e responsabilidade de um anestesista.

56
Q

V ou F?

É prudente que na lipoaspiração de grande volume em pacientes com comorbidades, como DM, HAS, doença cardíaca isquêmica, obesidade mórbida e outros, a programação volêmica deve ser guiada pela variação do volume sistólico.

A

Verdadeiro.

57
Q

Plástica reconstrutiva

Causas de falha de retalhos? (7)

A

Isquemia arterial;
Drenagem venosa prejudicada;
Compressão mecânica;
Edema;
Vasoconstrição generalizada;
Hipotensão;
Isquemia prolongada de lesões.

58
Q

Fatores relacionados à anestesia que podem favorecer a formação de edema, aumentando o risco de falha de falhas cirúrgicas? (2)

A

Uso excessivo de cristalóides/hemodiluição excessiva;
Liberação de histamina (anestésicos, antibióticos, etc).

59
Q

Fatores relacionados à anestesia que podem favorecer a vasoconstrição generalizada, aumentando o risco de falha de falhas cirúrgicas? (4)

A

Hipovolemia;
Hipotermia;
Dor;
Alcalose respiratória (EtCO2 limitada ).

60
Q

V ou F?
Em cirurgias plásticas reparadoras, idade avançada do paciente, quando associada a uma boa condição geral, não parece ser um fator significativo para falhas de reparos.

A

Verdadeiro.

61
Q

Em plástica reconstrutiva, anemia é fator de risco para perda de exercício em valores de Hb menores que…

62
Q

Em plástica reconstrutiva, anemia é fator de risco para perda de exercício em valores de Hb menores que…

63
Q

Pacientes com anemia pré-operatória e que serão submetidos a cirurgia plástica reparadora com enxerto, para evitar perda do enxerto, devem ter a Hb corrigida para valores…

A

≥ 10 g/dL.

64
Q

Em cirurgias de varejo livre, possíveis causas de vasoconstrição, como hipovolemia, hipocapnia, hipotermia e dor, devem ser evitadas ou tratadas prontamente.

65
Q

V ou F?

Em cirurgias de varejo livre, o uso de vasopressores periféricos ou de drogas vasoativas para tratamento de hipotensão intraoperatória deve ser evitado.

A

Falso.

Em cirurgias de varejo livre, o uso de vasopressores periféricos ou de drogas vasoativas para tratamento de hipotensão intraoperatória pode ser feito de forma segura a fim de manter a normotensão .

66
Q

Hematócrito-alvo em cirurgias de retalhos livres?

67
Q

A cada elevação vertical de 1 cm em relação ao nível do coração, a pressão arterial sofre um declínio de cerca de…

A

0,73 a 0,8 mmHg.

(os valores podem variar de acordo com a referência literária)

68
Q

Choque de queimadura

Quadro clínico? (3)

A

Hipovolemia;
Redução do subsídio cardíaco;
PA pode estar normal.
A grande liberação de catecolaminas pelo REMIT aumenta a resistência vascular sistêmica de tal modo que mesmo hipovolêmico e com redução do subsídio cardíaco, ainda assim a PA do paciente pode estar normal.

69
Q

V ou F?

Cirurgias plásticas combinadas e/ou com duração > 4 horas estão associadas a um risco de eventos tromboembólicos.

70
Q

Recomendação de tempo mínimo ideal de suspensão do tabagismo no perioperatório?

A

Suspensão de 4 semanas antes da cirurgia até 4 semanas após a cirurgia.