37 - Anestesia e sistema endócrino Flashcards

1
Q

O início do REMIT ocorre no pré-operatório, onde a ansiedade e o medo em relação ao ato anestésico-cirúrgico provocam a ativação hipotalâmica. V ou F?

A

Verdadeiro.

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2
Q

Hormônios produzidos pelo hipotálamo? (8)

A
  1. CRH (hormônio liberador de corticotrofina);
  2. TRH (hormônio liberador de tireotrofina);
  3. GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina);
  4. GHIRH (somatostatina ou hormônio inibidor do hormônio do crescimento);
  5. GHRH (hormônio liberador de hormônio do crescimento);
  6. PrlRH (hormônio liberador de prolactina);
  7. OC (ocitocina);
  8. ADH (hormônio antidiurético ou vasopressina).
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3
Q

Hormônios liberados pela neuro-hipófise? (2)

A

OC (ocitocina);
ADH (hormônio antidiurético ou vasopressina).

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4
Q

Hormônios liberados pela adeno-hipófise? (6)

A

ACTH (hormônio adrenocorticotrófico);
GH (hormônios de crescimento);
PRL (prolactina);
TSH (hormônio tireo-estimulante);
LSH (hormônio luteinizante);
FSH (hormônio folículo-estimulante).

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5
Q

Ocitocina e Vasopressina são produzidas pelo hipotálamo, mas armazenadas na…

A

Neuro-hipófise

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6
Q

Fatores que aumentam o REMIT do paciente no perioperatório? (4)

A

Doenças pré-existentes;
medo;
Dor;
Trauma cirúrgico (extensão e tempo).

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7
Q

Medidas que protegem o REMIT do paciente no perioperatório? (8)

A

Avaliação pré-anestésica;
Medicação pré-anestésica;
Anestesia regional;
Infiltração de ferida com anestésicos locais;
AINEs;
Lidocaína EV;
Alfa-2-agonistas;
Opioides.

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8
Q

V ou F?

Durante o estímulo rápido ocorre a supressão da coordenação de insulina, com conseqüente hiperglicemia.

A

Verdadeiro

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9
Q

O pico de cortisol após o início do trauma cirúrgico ocorre em…

A

4/6 horas

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10
Q

Após o trauma cirúrgico, os níveis de cortisol geralmente retornam à normalidade após…

A

24 a 72 horas.

Contudo, pode manter-se elevado por até 5 a 7 dias de acordo com a intensidade do estímulo e a dimensão do ato atual.

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11
Q

Após o trauma cirúrgico, os níveis de Glucagon geralmente retornam à normalidade após…

A

2 dias.

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12
Q

Após o trauma cirúrgico, os níveis de ADH geralmente retornam à normalidade após…

A

3 a 5 dias.

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13
Q

Após o trauma cirúrgico, os níveis de GH geralmente retornam à normalidade após…

A

até 7 dias.

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14
Q

Após o trauma cirúrgico, o sistema renina-angiotensina-aldosterona geralmente retorna à normalidade após…

A

até 7 dias.

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15
Q

V ou F?

Os níveis plasmáticos de insulina mantêm-se inalterados no intra-operatório, elevando-se no pós-operatório.

A

Verdadeiro.

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16
Q

V ou F?

Em um procedimento cirúrgico, a anestesia regional pode evitar o aumento da interrupção de ACTH e de cortisol, decorrente do bloqueio da atividade autonômica das fibras somáticas aferentes.

A

Verdadeiro.

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17
Q

Uma única dose de Etomidato inibe a enzima 11-beta-hidroxilase por…

A

5 a 8 horas

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18
Q

V ou F?

Em cirurgias eletivas, a realização de dose única de Etomidato na indução anestésica pode cursar com aumento da morbimortalidade.

A

Falso.

Em cirurgias eletivas, a realização de dose única de Etomidato na indução anestésica não cursa com aumento da morbimortalidade.

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19
Q

V ou F?

Técnicas cirúrgicas endoscópicas podem causar REMIT menor que técnicas abertas e estão associadas aos melhores resultados em relação ao aumento da intensidade da dor, menor morbidade e menor tempo de internação.

A

Verdadeiro.

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20
Q

V ou F?

Lidocaína EV apresenta efeito anti-inflamatório em cirurgias abdominais.

A

Verdadeiro.

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21
Q

Situações em que não há indicação de suplementação de corticoides no perioperatório? (3)

A

Paciente não fez uso de corticóide nos últimos 3 meses;
Paciente faz uso de corticóide, mas em dose equivalente a < 10 mg/dia de Prednisona;
Paciente faz uso de corticoide em qualquer dose há menos de 3 semanas.

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22
Q

V ou F?

Pacientes que fazem uso de corticóide em dose equivalente a < 5 mg/dia durante qualquer período de tempo não precisam de suplementação de corticóide no perioperatório, devendo apenas manter uma dose habitual.

A

Verdadeiro.

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23
Q

V ou F?

Pacientes que fazem uso de corticoide em altas doses há menos de 3 semanas têm necessidade de suplementação de corticoide no perioperatório e ainda manter uma dose habitual.

A

Falso.

Pacientes que fazem uso de corticóide em altas doses há menos de 3 semanas não têm necessidade de suplementação de corticóide no perioperatório, devendo apenas manter uma dose habitual .

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24
Q

V ou F?

Pacientes que fazem uso de corticóide em quaisquer doses há menos de 3 semanas não têm necessidade de suplementação de corticóide no perioperatório, devendo apenas manter uma dose habitual.

A

Verdadeiro.

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25
Q

Paciente faz uso de > 20 mg/dia de Prednisona há ≥ 3 semanas

Conduta em cirurgias de pequeno porte?

A

Manter dose habitual de corticóide.

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26
Q

Paciente faz uso de > 20 mg/dia de Prednisona há ≥ 3 semanas

Conduta em cirurgias de médio porte?

A

Hidrocortisona 50 mg EV bolus na indução anestésica.

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27
Q

Paciente faz uso de > 20 mg/dia de Prednisona há ≥ 3 semanas

Conduta em cirurgias de grande porte?

A

Hidrocortisona 100 mg EV bolus na indução anestésica
+
Hidrocortisona 50 mg 8/8h EV nas primeiras 24 horas de pós-operatório.

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28
Q

Paciente com síndrome de Cushing

Conduta em cirurgias de pequeno porte?

A

Manter dose habitual de corticóide.

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29
Q

Paciente com síndrome de Cushing

Conduta em cirurgias de médio porte?

A

Hidrocortisona 50 mg EV bolus na indução anestésica.

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30
Q

Paciente com síndrome de Cushing

Conduta em cirurgias de grande porte?

A

Hidrocortisona 100 mg EV bolus na indução anestésica
+
Hidrocortisona 50 mg 8/8h EV nas primeiras 24 horas de pós-operatório.

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31
Q

Paciente em uso convencional de corticóide

Conduta possível em caso de hipotensão perioperatória sem causa aparente e refratária a medidas clínicas?

A

Hidrocortisona 25 mg EV em bolus.

(hipótese de hipotensão secundária a níveis baixos de cortisol)

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32
Q

Aldosterona

Efeitos? (4)

A

Reabsorção de água;
Reabsorção de Sódio;
Excreção de Potássio;
Excreção de H+.

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33
Q

Hiperaldosteronismo

Quadro clínico? (2)

A

Hipertensão arterial;
Hipocalemia.

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34
Q

Síndrome de Conn

A

Hiperaldosteronismo primário.

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35
Q

Pacientes hipertensos são geralmente ___________ (hipovolêmicos/hipervolêmicos).

A

Hipovolêmico.

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36
Q
A
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37
Q

Pacientes com hipocalemia podem apresentar efeito dos bloqueadores neuromusculares mais ________ (reduzido/prolongado).

A

Prolongado.

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38
Q

V ou F?

Pacientes com hiperaldosteronismo tendem a apresentar hipertensão e com hipocalemia, podendo ficar hipovolêmicos e também apresentar ritmo de efeito dos bloqueios neuromusculares aumentados.

A

Verdadeiro.

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39
Q

Síndrome de Cushing

A

Conjunto de sinais e sintomas acusados ​​pela exposição prolongada a corticosteróides, podendo ser exógena (medicamentosa, sendo o mais comum), ou endógena.

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40
Q

Doença de Cushing

A

Hipercortisolismo de origem hipofisária.

(aumento da produção de ACTH por tumor hipofisário)

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41
Q

Síndrome de Cushing

Quadro clínico? (15)

A

Face de lua cheia;
Giba;
Aumento de peso (obesidade centrípeta);
Fadiga;
Fratura muscular proximal;
Osteopenia/osteoporose;
Hipertensão arterial;
Diabetes;
Depressão;
Disfunção cognitiva;
Estrias cutâneas;
Fragilidade capilar;
Hirsutismo;
Acne;
Alterações menstruais.

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42
Q
A
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43
Q

Feocromocitoma

A

Tumor produtor de catecolaminas.

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44
Q

Faixa etária de maior incidência de feocromocitoma?

A

20 aos 50 anos.

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45
Q

Feocromocitoma

Sinais e sintomas mais comuns? (3)

A

Cefaleia;
Sudorese;
Palpitações.

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46
Q

V ou F?

O quadro clínico gerado pelo feocromocitoma não depende do tipo de catecolamina predominantemente secretada.

A

Falso.

O quadro clínico gerado pelo feocromocitoma depende do tipo de catecolamina predominantemente secretada.

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47
Q

O tipo de feocromocitoma mais comum é o produtor de…

A

Noradrenalina.

Contudo, Adrenalina e Dopamina também podem estar presentes, uma vez que a maioria dos tumores tem produção errada.

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48
Q

V ou F?

Secreção de dopamina com níveis elevados de noradrenalina e níveis baixos de adrenalina são características de feocromocitomas malignos.

A

Verdadeiro.

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49
Q

Feocromocitomas com predominância de coordenação de Noradrenalina possuem como quadro clínico característico… (2)

A

Hipertensão sistólica e diastólica;
Menor intensidade de taquicardia.
(predominância de manifestações alfa-adrenérgicas)

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50
Q

Feocromocitomas com predominância de coordenação de Adrenalina possuem como quadro clínico característico… (5)

A

Hipertensão sistólica;
Taquicardia;
Hipermetabolismo;
Hiperglicemia;
Hipotensão postural.
(predominância de manifestações beta-adrenérgicas)

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51
Q

Feocromocitomas com predominância de coordenação de Dopamina possuem como quadro clínico característico… (5)

A

Pressão arterial normal ou baixa;
Taquicardia;
Diarreia;
Poliúria;
Náuseas.

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52
Q

Alteração cardiovascular mais comum no pré-operatório de pacientes portadores de feocromocitoma?

A

Hipertensão arterial.

Geralmente de difícil controle, podendo ultrapassar 200 mmHg de PAS e 100 mmHg de PAD.

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53
Q

Pacientes portadores de feicromocitoma, com sintomatologia de hipertensão descontrolada, geralmente apresentam-se ___________ (hipovolêmicos/normovolêmicos/hipervolêmicos).

A

Hipovolêmicos.

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54
Q

Objetivos principais do preparo pré-operatório em pacientes portadores de feocromocitoma? (3)

A

Controle pressórico (controle da hipertensão);
Restabelecimento do volume intravascular;
Atenuação da resposta cardiovascular às catecolaminas, que serão liberadas durante o relacionado ao tumor no intraoperatório.

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55
Q

V ou F?

Não é necessário que seja feito pré-operatório de rotina em pacientes portadores de feocromocitoma.

A

Falso.

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56
Q

V ou F?

Em pacientes com feocromocitoma, o preparo pré-operatório deve ser realizado sempre que possível, devido à alta morbimortalidade e alto risco anestésico.

A

Verdadeiro.

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57
Q

Tipos de drogas passíveis de serem utilizadas no preparo pré-anestésico de pacientes com feocromocitoma? (3)

A

Alfa-bloqueador
±
Beta-bloqueador
±
Anti-hipertensivo.

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58
Q

O primeiro medicamento de escolha para o início do preparo pré-anestésico do paciente com feocromocitoma deve ser um…

A

alfa-bloqueador.

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59
Q

O risco de início de beta-bloqueador antes do alfa-bloqueio estar previsto no preparo do paciente com feocromocitoma?

A

Crise hipertensiva grave.

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60
Q

V ou F?

Alfa-bloqueador é um medicamento de escolha para iniciar o preparo pré-anestésico em paciente com feocrolocitoma, promovendo o controle pressórico e restabelecimento da volemia.

A

Verdadeiro.

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61
Q

V ou F?

Após o início de um alfa-bloqueador para preparo pré-anestésico em paciente portador de feocromocitoma, também devem ser iniciados de rotina um beta-bloqueador e um anti-hipertensivo.

A

Falso.

Após o início de um alfa-bloqueador para preparo pré-anestésico em paciente portador de feocromocitoma, se necessário, também podem ser iniciados um beta-bloqueador e um anti-hipertensivo.

62
Q

Durante o preparo pré-anestésico em pacientes com feocromocitoma, alfa-bloqueadores alfa-1 seletivos apresentam ______ (menor/maior) incidência e/ou intensidade de taquicardia.

63
Q

Durante o preparo pré-anestésico em pacientes com feocromocitoma, alfa-bloqueadores não seletivos bloqueiam não só os receptores alfa-1 pós-sinápticos, mas também os receptores alfa-2 pré-sinápticos, apresentando como efeito colateral…

A

taquicardia.

64
Q

Durante o preparo pré-anestésico em pacientes com feocromocitoma, alfa-bloqueadores não seletivos bloqueiam não só os receptores alfa-1 pós-sinápticos, mas também os receptores alfa-2 pré-sinápticos, apresentando como efeito colateral…

A

taquicardia.

65
Q

Alfa-bloqueadores alfa-1 seletivos? (2)

A

Prazosina;
Doxazosina.

66
Q

Alfa-bloqueadores não seletivos? (2)

A

Fentolamina;
Fenoxibenzamina.

67
Q

V ou F?

Durante o preparo pré-anestésico em pacientes com feocromocitoma, caso seja optado pelo uso de Prazosina, sua introdução deve ser monitorizada, uma vez que pode ocorrer hipotensão importante decorrente da diminuição súbita da pós-carga.

68
Q

Paciente com feocromocitoma

Alvos do preparo pré-anestésico com Prazosin? (2)

A

AF < 160x90 mmHg por 24 horas;
Ausência de hipotensão postural.

69
Q

V ou F?

Em pacientes portadores de feocromocitoma preparados com Fenoxibenzamina, devido à sua longa duração, podem cursar com maior instabilidade hemodinâmica no pós-operatório imediato.

70
Q

V ou F?

Durante o preparo pré-anestésico em pacientes com feocromocitoma, após a adequação do alfa-bloqueio e da volemia do paciente, a taquicardia e as arritmias podem ser controladas com beta-bloqueador.

71
Q

Vantagens da associação de bloqueadores de canal de cálcio ao preparo pré-anestésico de pacientes com feocromocitoma? (3)

A

Inibição da liberação tumoral de catecolaminas;
Prevenção de vasoespasmo coronariano;
Prevenção de miocardite.

72
Q

V ou F?

Em pacientes submetidos à cirurgia de tratamento de feocromocitoma, bloqueios de canal de cálcio inibem a liberação tumoral de catecolaminas ao bloquearem a entrada de cálcio.

73
Q

V ou F?

Em pacientes que serão submetidos à cirurgia de tratamento de feocromocitoma, a fim de evitar o aumento das catecolaminas do paciente, recomenda-se a realização de medicação pré-anestésica na noite anterior à cirurgia e também antes do paciente ser submetido ao centro cirúrgico.

74
Q

V ou F?

Pacientes submetidos a cirurgia de tratamento cirúrgico de feocromocitoma não têm indicação de monitorização invasiva da pressão arterial.

A

Falso.

Pacientes submetidos a cirurgia de tratamento cirúrgico de feocromocitoma têm indicação de monitorização invasiva da pressão arterial.

75
Q

Alteração hemodinâmica esperada após a ligadura da veia renal do feocromocitoma?

A

Hipotensão.

76
Q

V ou F?

Durante cirurgias de tratamento de feocromocitoma, deve-se tomar cuidado para não usar drogas hipotensoras ou beta-bloqueadores muito próximas à ligadura da veia renal.

77
Q

V ou F?

A hipoglicemia pode ocorrer no intra e no pós-operatório de cirurgia de tratamento de feocromocitoma.

78
Q

V ou F?

Durante a indução anestésica em paciente com feocromocitoma, a Succinilcolina deve ser evitada pelo risco de atualização mecânica do tumor por suas fasciculações.

79
Q

V ou F?

Durante a cirurgia em paciente com feocromocitoma, idealmente, medicamentos com efeito vagolítico ou simpatomimético devem ser evitados, se possível.

80
Q

Hipnótico que deve ser evitado durante a indução anestésica em pacientes com feocromocitoma pelo risco de liberação de catecolaminas?

A

Quetamina.

81
Q

Bloqueadores neuromusculares que devem ser evitados durante a indução anestésica em pacientes com feocromocitoma pelo risco de liberação de catecolaminas? (2)

A

Succinilcolina;
Pancurônio.

82
Q

Principais momentos de risco de instabilidade hemodinâmica em pacientes portadores de feocromocitoma submetidos a cirurgia? (6)

A

Estímulo ao deitar na mesa cirúrgica;
Realização de bloqueio, se o paciente não estiver bem sedado;
Indução anestésica e intubação traqueal;
Insuflação do pneumoperitônio;
Manipulação do tumor;
Ligadura da veia renal.

83
Q

Estímulo mais importante de liberação de catecolaminas durante cirurgia de tratamento de feocrolocitoma?

A

Manipulação do tumor.

84
Q

V ou F?

Durante a cirurgia de tratamento de feocromocitoma, a manipulação do tumor é o estímulo mais importante para o aumento da pressão arterial, podendo ocorrer nesse momento IAM, PCR, EAP e AVE.

85
Q

V ou F?

No caso de pico pressórico durante a cirurgia de tratamento de feocromocitoma, o nitroprussiato de sódio é uma opção para o controle pressórico.

86
Q

Drogas que podem impedir a liberação de catecolaminas pelo feocromocitoma ao antagonizar os canais de Cálcio? (2)

A

Bloqueadores de canal de Cálcio;
Sulfato de Magnésio.

87
Q

V ou F?

Se possível, uma técnica combinada de anestesia peridural com anestesia geral deve ser preferida para cirurgia de tratamento de feocromocitoma.

88
Q

Halotano deve ser evitado em pacientes portadores de feocromocitoma pelo risco de…

89
Q

V ou F?

Após a retirada cirúrgica do feocromocitoma, drogas vasoconstritoras podem ser permitidas por horas ou até mesmo por dias, sendo uma droga mais utilizada a Noradrenalina.

90
Q

V ou F?

Alguns pacientes submetidos à cirurgia de tratamento de feocromocitoma, dependendo da estabilidade hemodinâmica, podem ser enviados da SRPA para enfermaria.

A

Falso.

Todos os pacientes submetidos a cirurgia de tratamento de feocromocitoma devem ser enviados para UTI no pós-operatório .

91
Q

Todos os pacientes submetidos a cirurgia de tratamento de feocromocitoma devem ser enviados para UTI no pós-operatório pelo risco de apresentarem… (2)

A

Instabilidade hemodinâmica (hipertensão ou hipotensão);
Hipoglicemia.

92
Q

V ou F?

Em cirurgias de ressecção de feocromocitoma, os níveis de glicose devem ser verificados antes, durante e depois da cirurgia.

93
Q

V ou F?

O feocromocitoma, quando detectado na gravidez, aumenta em 40% a mortalidade materna e em 56% a mortalidade fetal.

94
Q

V ou F?

Os hormônios tireoidianos causam redução da sensibilidade e do número dos receptores beta-1-adrenérgicos.

A

Falso.

Os hormônios tireoidianos causam o aumento da sensibilidade e do número dos receptores beta-1-adrenérgicos.

95
Q

Hormônios tireoidianos provocam _________ (redução/aumento) da frequência cardíaca e _________ (redução/aumento) da resistência sistêmica vascular.

A

Aumento; redução.

96
Q

V ou F?

Os hormônios tireoidianos causam aumento da frequência cardíaca, do inotropismo e da volemia.

97
Q

Pacientes com hipertireoidismo apresentam risco _________ (reduzido/normal/aumentado) de arritmias.

A

Aumentado.

98
Q

V ou F?

Pacientes com hipertireoidismo apresentam risco aumentado de arritmias, entre elas a fibrilação atrial.

99
Q

Pacientes com hipotireoidismo apresentam risco _________ (reduzido/normal/aumentado) de hipotermia.

A

Aumentado.

100
Q

Condutas em caso de cirurgia de urgência em paciente com hipotireoidismo grave ou em coma misto? (2)

A

Administrar Levotiroxina ou T3;
Administrar Hidrocortisona (risco de insuficiência adrenal associada).

101
Q

Riscos relacionados à cirurgia de tireoidectomia? (6)

A

Dificuldades de intubação e/ou extubação (efeito de massa por bócio);
Hemorragia;
Risco de lesão cirúrgica do nervo laríngeo recorrente;
Hipocalcemia;
Traqueomalácia;
Edema de glote.

102
Q

V ou F?

Em cirurgias de tireoide, o acesso venoso calibroso é recomendado, uma vez que a região cervical é rica em casos de grande calibre.

103
Q

Principal complicação da tireoidectomia no intraoperatório?

A

Hemorragia.

104
Q

Principais complicações da tireoidectomia no pós-operatório? (3)

A

Hemorragia (risco de obstrução da via aérea);
Hipocalcemia (lesão das paratireoides);
Lesão do nervo laríngeo recorrente.

105
Q

Paciente adulto apresenta tetânia após cirurgia de tireoidectomia. Conduta imediata?

A

Gluconato de Cálcio 10% 10 a 20 ml EV.

106
Q

Lesão do nervo laríngeo recorrente unilateralmente

Quadro clínico? (3)

A

Rouquidão/disfonia;
Dispneia;
Dificuldade de deglutição (principalmente de líquidos).

107
Q

Lesão do nervo laríngeo recorrente bilateralmente

Quadro clínico? (2)

A

Dispneia ambiental fatal;
Dificuldade de reintubação.

108
Q

Crise tireotóxica

Quadro clínico? (6)

A

Taquicardia importante;
Febre;
Agitação/delírio/psicose/coma;
Náuseas/vômitos/diarreia);
Icterícia;
Insuficiência cardíaca congestiva.

109
Q

Crise tireotóxica em paciente com hipertireoidismo

Etiologias possíveis? (5)

A

Uso irregular de medicamentos antitireoidianos;
Cirurgia;
Trauma;
Infecção;
Cetoacidose diabética.

110
Q

Crise tireotóxica

Causa principal?

A

Paciente portador de hipertireoidismo com uso irregular de medicamentos antitireoidianos.

111
Q

Crise tireotóxica

Tratamento? (5)

A

Beta-bloqueador;
Antipirético;
Manta térmica sem modo de resfriamento;
Medicamentos antitireoidianos (Tionamina, solução de iodo, agente radiocontrastado com iodo, Propiltiouracil, Metimazol);
Glicocorticoide.

112
Q

O paratormônio ________ (reduz/aumenta) a concentração sérica de Cálcio.

113
Q

O paratormônio ________ (reduz/aumenta) a concentração sérica de Fosfato.

114
Q

Mecanismos pelos quais o PTH aumenta a concentração sérica de Cálcio? (3)

A

Reabsorção óssea;
Inibição da excreção renal;
Aumento da absorção gastrointestinal.

115
Q

Mecanismo pelo qual o PTH reduz a concentração sérica de Fosfato?

A

Inibição da reabsorção renal.

116
Q

V ou F?

Pacientes portadores de hiperparatireoidismo apresentam risco de fraturas durante o posicionamento na mesa cirúrgica.

A

Verdadeiro.

117
Q

Os sinais de Chvostek e Trousseau podem ocorrer em casos de ___________ (hipocalcemia/hipercalcemia), que é uma alteração que tende a ocorrer no __________ (hipoparatireoidismo/hiperparatireoidismo).

A

Hipocalcemia; hipoparatireoidismo.

118
Q

V ou F?

O hipoparatireoidismo pode cursar com intervalo QT prolongado no ECG.

A

Verdadeiro.

119
Q

V ou F?

No caso de paciente diabético com quadro de hiperglicemia, porém sem cetoacidose diabética ou estado hiperglicêmico hiperosmolar, procedimentos cirúrgicos eletivos deverão ser obrigatoriamente suspensos.

120
Q

V ou F?

Insulinas de longa duração, administradas 1 vez ao dia, devem ter sua dose reduzida em 20% na véspera e no dia da cirurgia.

121
Q

Paciente diabético com ausência de algumas áreas falangeanas visíveis no teste de impressão palmar indica… (2)

(teste de impressão palmar com grau > 0)

A

Rígida articular;
Preditor de via aérea difícil.

122
Q

Paciente diabético com sinal do orador positivo indica… (2)

A

Rígida articular;
Preditor de via aérea difícil.

123
Q

V ou F?

Em caso de hiperglicemia no intraoperatório, recomenda-se que os níveis glicêmicos sejam corrigidos com insulina de ação rápida, estimando que cada 1 UI possa reduzir a glicemia em até 50 mg/dL.

124
Q

V ou F?

O insulinoma é um tumor neuroendócrino do pâncreas, sendo geralmente menor que 2 cm, solitário, benigno e com possibilidade de cura após a cirurgia.

125
Q

Insulinoma secreta insulina inapropriadamente, desencadeando ___________ (hipoglicemia/hiperglicemia).

A

Hipoglicemia.

126
Q

Cuidados perioperatórios em pacientes com insulinoma? (5)

A

Admissão hospitalar com 24 horas de antecedência;
Diazóxido no perioperatório;
Análogo de somatostatina no perioperatório;
Monitorar os níveis de Potássio durante o pré e intraoperatório;
Ao iniciar o jejum, inicie concomitantemente a infusão de Glicose 10% e mantenha-a durante o pré, intra e pós-operatório.

127
Q

Finalidades da infusão de Glicose 10% no perioperatório de pacientes com insulinoma? (2)

A

Evitar hipoglicemia no perioperatório;
Manter alvo glicêmico de 100 a 150 mg/dL no intraoperatório.

128
Q

V ou F?

A regularização do controle glicêmico do paciente ocorre logo após a retirada cirúrgica do insulinoma.

A

Falso.

A regularização do controle glicêmico do paciente após a retirada cirúrgica do insulinoma pode demorar de horas a dias .

129
Q

V ou F?

Em pacientes com insulinoma, o Propofol compete com o Diazóxido na ligação proteica, provocando maior fração livre de Propofol e aumentando o risco de hipotensão arterial da droga.

130
Q

V ou F?

No perioperatório de pacientes com insulinoma, os níveis glicêmicos devem ser monitorados em intervalos regulares durante toda a internação hospitalar em intervalos regulares e 1 vez ao dia após alta hospitalar.

131
Q

Insulina de ação rápida

Latência? Pico? Duração?

(Lispro; Aspart)

A

15 minutos.
1 hora.
2 a 4 horas.

132
Q

Insulina de ação curta

Latência? Pico? Duração?

(Regular)

A

30 minutos.
2 a 3 horas.
3 a 6 horas.

133
Q

Insulina de ação interativa

Latência? Pico? Duração?

(CNP)

A

2 a 4 horas.
4 a 12 horas.
12 a 18 horas.

134
Q

Insulina de ação longa

Latência? Duração?

(Glargina)

A

Várias horas.
24 horas.

135
Q

A administração de insulina em pacientes com __________ (hipocalemia/hipercalemia) deve ser feita com cautela, pois pode agravar a alteração eletrolítica.

A

Hipocalemia.

136
Q

V ou F?

Os beta-bloqueadores podem mascarar o quadro clínico de hipoglicemia, devendo ser um diagnóstico diferencial em caso de retardo sem despertar em pacientes em uso concomitante de droga de efeito hipoglicemiante e beta-bloqueador.

137
Q

V ou F?

A anestesia regional bloqueia a interferência autonômica do estresse cirúrgico, reduzindo a REMIT do estresse cirúrgico de maneira muito eficaz.

138
Q

V ou F?

A infiltração da ferida com anestésicos locais, idealmente antes da incisão, bloqueia a transmissão da dor, a inflamação local e a resposta hipofisária, rápida a REMIT secundária à incisão cirúrgica.

139
Q

O uso de AINEs no pré-operatório pode _______ (diminuir/aumentar) a liberação de citocinas pró-inflamatórias, _________ (atenuando/acentuando) assim como o REMIT.

A

Diminuindo; atenuando.

140
Q

Lidocaína EV ______ (possui/não possui) efeito anti-inflamatório comprovado em cirurgias abdominais, __________ (reduzindo a/não interferindo na/aumentando a) REMIT nesse tipo de cirurgias.

A

Possui; limpe a.

141
Q

V ou F?

Alfa-2-agonistas (Clonidina, Dexmedetomidina) diminuem a função de ACTH e estimulam a função de GH, direcionando a REMIT.

142
Q

V ou F?

Doses elevadas de opioides inibem seletivamente o hipotálamo, levando assim a REMIT.

143
Q

V ou F?

A intensidade do REMIT não é única e nem constante no tempo, dependendo de diversos fatores, como extensão do trauma tecidual, técnica anestésica, suscetibilidade própria do doente e condição pré-operatória.

144
Q

A resposta endócrina é ativada no hipotálamo por estímulos neuronais somatossensoriais e autonômicos aferentes a partir do…

A

lesado local.

145
Q

No pós-operatório de tireoidectomia, sintomas de hipocalcemia devido à remoção inadvertida de paratireoides surgem, normalmente, no período de…

A

24 a 72 horas.

146
Q

Quadro clínico de hipocalcemia devido à remoção inadvertida de paratireoides durante tireoidectomia? (6)

A

Em 24 a 72 horas de pós-operatório, podem surgir:
1. Parestesia perioral;
2. Hipotensão arterial;
3. Insuficiência cardíaca congestiva;
4. Fraqueza muscular;
5. Convulsões;
6. Tetânia.

147
Q

V ou F?

Durante cirurgias de dissecção radical de estruturas do pescoço, a pressão sobre o seio carotídeo pode causar reflexo vagal, resultando em hipotensão, bradicardia e até mesmo parada cardíaca.

148
Q

Doença endócrina que cursa com aumento do número de receptores beta-adrenérgicos no miocárdio?

A

Hipertireoidismo.

149
Q

Após o trauma cirúrgico, os níveis de cortisol geralmente retornam à normalidade após…

A

24 a 72 horas.

Contudo, pode manter-se elevado por até 5 a 7 dias de acordo com a intensidade do estímulo e a dimensão do ato atual.

150
Q

Lidocaína EV apresenta efeito anti-inflamatório em cirurgias abdominais.

151
Q

Situações em que não há indicação de suplementação de corticoides no perioperatório? (3)

A

Paciente não fez uso de corticóide nos últimos 3 meses;
Paciente faz uso de corticóide, mas em dose equivalente a < 10 mg/dia de Prednisona;
Paciente faz uso de corticoide em qualquer dose há menos de 3 semanas.

152
Q

Após o trauma cirúrgico, os níveis de ADH geralmente retornam à normalidade após…

A

3 a 5 dias.