Anatomia Flashcards

1
Q

Quais são os três plexos medulares?

A

1 - Cervical;
2 - Braquial;
3 - Lombossacro.

Componentes: sensitivo, motor e autonômico.

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2
Q

Os nervos autonômicos são responsáveis por inervarem pele, glândulas sudoríparas, pêlos e glândulas salivares - V ou F?

A

Verdadeiro.

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3
Q

Qualquer altura em que se tenha uma lesão do plexo braquial, ter-se-á sintomatologia em mediano e/ou radial - V ou F?

A

Verdadeiro.

Em vermelho (posteriores) - radial

Em verde (anteriores) - Mediano

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4
Q

A formação do nervo radial deriva de TODAS as raízes do plexo braquial - V ou F?

A

Verdadeiro.

Divisões POSTERIORES do plexo braquial.

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5
Q

O nervo mediano é formado por TODAS as raízes do plexo braquial - V ou F?

A

Verdadeiro.

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6
Q

Como é dividido o plexo braquial?

A
  1. Raízes de C5-T1;
  2. Três troncos nervosos -> superior, médio e inferior;
  3. Três divisões anteriores e posteriores;
  4. Três fascículos (lateral, posterior e medial);
  5. Ramos terminais.
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7
Q

Quais são as raízes que formam o plexo braquial?

A

C5-T1

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7
Q

As únicas subdivisões do plexo braquial que NÃO emitem ramos são as divisões anteriores e posteriores - V ou F?

A

Verdadeiro.

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7
Q

Quais são os cinco ramos terminais do plexo braquial?

A
  1. Músculo-cutâneo (C5-C7);
  2. Axilar (C5-C6);
  3. Radial (C5-T1);
  4. Mediano (C5-T1);
  5. Ulnar (C7-T1).

C-A-R-M-U.

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8
Q

Quais os principais sítios de compressão anatômica do plexo braquial?

A

1 - O plexo braquial passa entre os músculos escalenos anterior e médio – contraturas dessa região podem comprimir o plexo – “desfiladeiro interescalênico”;
2 - Passa abaixo da clavícula, próximo ao músculo subclávio;
3 - Passa atrás do peitoral MENOR.

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9
Q

Desenhe o plexo braquial

A
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10
Q

Principal função do nervo musculocutâneo

A

Inervação dos músculos FLEXORES do cotovelo

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11
Q

Principal função do nervo axilar

A

Inervação do deltoide - realiza abdução do braço

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12
Q

Lesão nervosa com perda de capacidade de PREENSÃO da mão - qual o nervo afetado?

A

Mediano

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13
Q

Mão caída, pensar em lesão de qual nervo?

A

Radial

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14
Q

Sinal de Duchenne = lesão de qual nervo?

A

Ulnar

(Sinal de Duchenne = Garra Ulnar)

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15
Q

Mão em bênção = lesão de qual nervo?

A

Mediano!

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16
Q

Desenhe o plexo braquial com TODOS os seus ramos

A
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17
Q

Qual o plexo mais longo em relação ao número de raízes nervosas?

A

Plexo lombossacral (8 raízes nervosas. Eventualmente tem contribuições de L1 e T12).

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18
Q

Os nervos ilio-hipogástrico, ilio-inguinal e genitofemoral (T12-L1-L2) NÃO pertencem ao plexo lombossacro - V ou F?

A

Verdadeiro.

Apesar do genitofemoral possuir inervação de L2.

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19
Q

Quais são as raízes componentes do plexo lombar?

A

L2-L3-L4

(L4-L5 fazem parte do “tronco lombossacral)

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20
Q

Onde ocorre o tronco lombossacral?

A

L4-L5

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21
Q

Extensão do PLEXO SACRAL?

A

L4-S4

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22
Q

Quais os principais nervos formados no plexo LOMBAR?

A

Três nervos principais + uma variação anatômica

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23
Q

Quais as diferenças e semelhanças entre os nervos obturatórios e femorais?

A

Ambos são originados das raízes de L2-L4

Femoral - raízes posteriores

Obturatório - raízes anteriores

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24
Q

Como se forma o nervo cutâneo-femoral lateral?

A

Divisões posteriores das raízes de L2-L3

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25
Q

Formação do nervo femoral

A

Divisões posteriores de L2-L3-L4

Ao descer pela pelve, imite ramos para o músculo ilíaco. Inerva também compartimento anterior da coxa.

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26
Q

Formação anatômica do nervo obturatório

A

Raízes de L2-L3-L4
(Divisões anteriores)

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27
Q

Características do nervo cutâneo-femoral lateral

A

Nervo puramente sensitivo, formado pelas raízes de L2-L3, inervando porção lateral da coxa.

Lesões: meralgia parestésica.

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28
Q

Características do nervo femoral

A

Inerva os músculos do compartimento anterior da coxa - quadríceps femoral, pectíneo e sartório. Inerva também o ilíaco.

Ramo sensitivo (menor) -> nervo safeno -> porção anterior da coxa e medial da perna e do pé.

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29
Q

Características do nervo obturatório

A

Nervo predominantemente motor

Atravessa o canal obturatório

Emite dois ramos motores (anterior e posterior)

Inervação dos adutores (curto, longo e magno), grácil e pectíneo.

Inerva músculos da região medial.

Obs.: o adutor magno também tem uma porção inervada pelo ciático.

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30
Q

Os nervos do plexo lombar originam-se anteriormente na pelve, enquanto aqueles do plexo sacral originam-se posteriormente - V ou F?

A

Verdadeiro.

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31
Q

Desenhe o plexo lombar

A
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32
Q

Quais os nervos originados da divisão POSTERIOR do plexo sacral?

A
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33
Q

Formação do nervo ciático (ou isquiático)

A

Lateralmente, nervo fibular comum. Medialmente, o nervo tibial.
(Já possuem esses nomes na pelve).
Metade é formado na divisão posterior (fibular comum) e metade na divisão anterior (tibial).

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34
Q

Formação do fibular comum?

A

Divisão anterior, L4-S2

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35
Q

Formação do nervo tibial

A

Divisão anterior dos nervos de L4-S3

(Uma raiz nervosa a mais que o n. fibular comum)

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36
Q

Além dos nervos formadores do isquiático (fibular comum e tibial), qual a função dos outros nervos originados pelo plexo sacral?

A

Inervação do períneo e assoalho pélvico.

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37
Q

Raízes que formam o nervo ciático

A

L4-L5 (tronco lombossacral) + S1-S2-S3

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38
Q
A
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39
Q

Em que nível o isquiático emerge?

A

Recesso infrapiriforme

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40
Q

Quais são os três nervos menores (“ramos colaterais”) da divisão posterior do plexo sacral?

A
  1. Glúteo superior (L4-L5-S1) -> emerge superior ao piriforme -> glúteo médio, mínimo e tensor da fáscia lata;
  2. Glúteo inferior (L5-S1-S2) -> emerge abaixo do piriforme -> inerva glúteo máximo;
  3. (Ambos nervos motores).
  4. N. para o piriforme (S1-S2).

Quantidade de raízes: 3-3-2

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41
Q

Quais os únicos ramos do plexo SACRAL que penetram na coxa?

A

Ciático

e

Cutâneo-femoral posterior

Todos os outros ficam no períneo, quadril e assoalho pélvico.

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42
Q

Quais são os quatro ramos colaterais da divisão anterior do plexo sacral?

A
  1. Nervo para o quadrado da coxa e o gêmeo inferior (L4-L5-S1);
  2. Nervo para o obturador interno e o gêmeo superior (L5-S1-S2)
  3. Nervo pudendo (S2-S3-S4);
  4. . Nervo para o levantador do ânus (S3-S4).

Quantidade de raízes: 3-3-3-2.

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43
Q

A dor na porção posterior da coxa não é do ciático, mas do cutâneo-femoral posterior. A dor do ciático é apenas na perna. - V ou F?

A

Verdadeiro.

O nervo ciático na coxa só possui ramos motores, não possui ramos sensitivos.

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44
Q
A
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45
Q

Qual o ramo colateral do plexo sacral que é formado tanto por ramos da divisão anterior (medial) quanto da posterior (lateral)?

A

Cutâneo-femoral posterior

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46
Q

A inervação do períneo e assoalho pélvico vem de quais raízes nervosas?

A

S2-S3-S4.

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47
Q

Todos os ramos para o pudendo e para o períneo são formados pela divisão ANTERIOR do plexo sacral - V ou F?

A

Verdadeiro.

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48
Q

Principal nervo responsável pela inervação motora e sensitiva do períneo?

A

Pudendo (S2-S3-S4, divisão anterior)

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49
Q
A
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50
Q

Principal ramo responsável pela inervação do assoalho pélvico?

A

N. para o levantador do ânus (S3-S4)

Inerva os músculos ileococcígeo, isquiococcígio e pubococcígeo -> formam o levantador do ânus.

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51
Q

Ramos do pudendo?

A

Primeiro ramo -> retal inferior
Segundo ramo -> Nervo perineal

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52
Q

Ramos colaterais do plexo SACRAL que agem somente no QUADRIL?

A

Ramos destacados em verde.

Em vermelho -> membro inferior.

Em marrom -> períneo e assoalho pélvico.

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53
Q

Qual o comprometimento mais comum do ciático?

A

Sensitivo + motor

Pé caído + varo

(Pé equinovaro - lesão sobretudo do fibular comum, que é mais afetado).

Formigamento na planta do pé e porção postero-lateral da perna também é característico.

O ramo tibial é mais sensitivo, o fibular comum é mais motor.

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54
Q

Pé equinovaro, pensar em lesão do…

A

Nervo ciático.

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55
Q

Parestesia em porção postero-lateral da perna e planta do pé?

A

Comprometimento do ciático (sobretudo tibial).

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56
Q

Raízes componentes do plexo cervical

A

C1-C4

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57
Q

Ramos motores do plexo cervical

A
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58
Q

Ramos sensitivos do plexo cervical

A
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59
Q

Principal ramo profundo do plexo cervical

A

Nervo frênico (C3-C4-C5)

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60
Q

Principal etiologia para lesões de plexos nervosos?

A

Traumas

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61
Q

Manifestações de lesões do plexo cervical

A
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62
Q

Características de lesões do nervo auricular magno

A
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63
Q

Características das lesões dos nervos occipitais maior e menor

A

Comparando com as neuralgias do trigêmeo, do glossofaríngeo e do intermédio, é a menos comum.

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64
Q

Características de lesões do nervo frênico

A
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65
Q

O plexo braquial (porção inferior) tem relação com o tronco simpático, de modo que é comum no contexto de plexopatia braquial haver horner ipsilateral - V ou F?

A

Verdadeiro.

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66
Q

O sinal mais proeminente de uma plexopatia braquial é o comprometimento de múltiplos nervos espinais. Além disso, o trauma é a sua etiologia mais comum - V ou F?

A

Verdadeiro.

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67
Q
A

Sinal de Dragona

Associado a lesão do n. axilar (perda da margem convexa do ombro)

Pode ser causado por luxação, por trauma direto etc.

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68
Q

O nervo musculocutâneo é responsável pela inervação da musculatura flexora do antebraço (sua lesão impede flexão na posição supina) e sensibilidade da face lateral do antebraço - V ou F?

A

Verdadeiro.

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69
Q

Principal local de lesão do nervo radial

A

Terço médio do úmero (sulco espiral) - mão “em gota” ou mão caída

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70
Q

Função do nervo torácico longo

A

Inervação do serrátil anterior

Sua lesão causa a “escápula alada”

Pode estar associada a esvaziamentos axilares

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71
Q

Síndrome de Horner com preservação de sudorese - topografia da lesão

A

Da carótida interna para cima -> as fibras sudomotoras caminham à adventícia da carótida externa.

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72
Q

Características da lesão COMPLETA do plexo braquial

A
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73
Q

Características da paralisia de Erb-Duchenne

A

Qualquer condição que aumente o ângulo entre a cabeça e o ombro pode causar a paralisia de Erb-Duchenne.

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74
Q

Características da paralisia de Dejerine-Klumpke

A

Mão em garra com atrofia dos músculos intrínsecos da mão.

Pode ser causada por um aumento do ângulo entre o braço e o tronco.

75
Q

Características da síndrome do desfiladeiro torácico

A

O plexo braquial e a artéria subclávia emergem na abertura superior entre os escalenos anterior e médio.
Um costela acessória pode causar uma neuropraxia do plexo braquial ou envolvimento da artéria subclávia.
(Tríngono interescalênico).

76
Q

Lesões de nervo obturatório, como nas cirurgias ginecológicas, podem cursar com marchas ceifantes - V ou F?

A

Verdadeiro.

77
Q

Lesões do nervo pudendo podem ocorrer em ciclistas/motociclistas, causando parestesias na região da genitália externa - V ou F?

A

Verdadeiro.

78
Q

O que é o sinal do Trendelenburg?

A
79
Q

Marcha escarvante unilateral remete a lesões periféricas, enquanto aquelas bilaterais remetem a lesões centrais - V ou F

A

Verdadeiro.

80
Q

O que é a unidade motora?

A

Neurônio motor + células musculares por ele inervada

81
Q

“Placa motora” é sinônimo de “junção neuromuscular” - V ou F

A

Verdadeiro.

82
Q

Características gerais da junção neuromuscular

A

Influxo de cálcio no telodendro -> deslocamento das vesículas -> exocitose por fusão das vesículas com a membrana pré-sináptica.

Obs.: a acetilcolinesterase possui a sua ação diminuída em situações de frio.

83
Q

O que é o “PEPS” na placa motora?

A

Potencial de Placa Motora -> a estimulação de um único neurônio motor produz um potencial sináptico de cerca de 70 mV.

O PIPS é o potencial inibitório.

Vários PEPS são necessários para que haja somação temporal ou espacial, para disparar o potencial de ação do neurônio pós-motor.

Nas junções neuromusculares, pelas expansões varicosas, não são necessários vários disparos pré para um disparo pós-sináptico.

84
Q

Características da acetilcolina

A
85
Q

Diferenças entre os receptores metabotrópicos e ionotrópicos

A

Os ionotrópicos são mais rápidos.

Desencadeiam as respostas musculares.

Os metabotrópicos necessitam de segundos mensageiros. Não são utilizados nas junções neuromusculares.

86
Q

Mecanismos de inativação da acetilcolina

A
  1. Inativação pela acetilcolinesterase;
  2. Dispersão tecidual.
87
Q

Componentes dos arcos reflexos

A
  1. Receptor;
  2. Via aferente;
  3. Centro integrador (necessariamente necessita ter substância cinzenta);
  4. Via eferente;
  5. Órgão efetuador.

Fibra intrafusal -> órgão receptor;

Fibra extrafusal -> órgão efetuador.

88
Q
A

Manobra de Jendrassik
(Efeito de 1 a 6 segundos)

89
Q

Principais pontos a serem avaliados nos reflexos

A
90
Q

Graduação dos reflexos de acordo com o NINDS

A
91
Q

Características do reflexo orbicular dos olhos

A

Inesgotável -> Myerson

Reflexo de McCarthy -> orbicular dos olhos unilateral -> quando da percussão do terço médio do arco superciliar.

92
Q

Reflexo orbicular dos lábios

A
93
Q

Características do reflexo mandibular

A

A alteração do reflexo pode demonstrar clônus ou exaltação da resposta.

Presente na DP e em lesões corticosubcorticais difusas.

94
Q

Caracterísitcas do reflexo de extensão cervical

A
95
Q

Características do reflexo bicipital

A
96
Q

Características do reflexo tricipital

A
97
Q

Características do reflexo estiloradial

A
98
Q

Características do reflexo do flexor dos dedos

A
99
Q

Como interpretar a resposta do reflexo de flexão dos dedos?

A
100
Q

Características dos reflexos abdominais profundos

A
101
Q

Características do reflexo adutor da coxa

A
102
Q

Reflexo flexor dos artelhos

A
103
Q

Como testar o clônus da patela?

A
104
Q

Reflexo cutâneo-plantar

A
105
Q

Reflexo cutâneo-palmar

A
106
Q

Reflexo cutâneo-abdominal

A
107
Q

Características do reflexo cremastérico

A
108
Q

Características do reflexo bulbocavernoso

A
109
Q

Características do reflexo anal superficial

A
110
Q

Características do reflexo aquileu

A

https://www.youtube.com/watch?v=F9wq9lFQEaE

(Sinal de Woltman - hipotireoidismo - relaxamento prolongado do reflexo do calcâneo)

111
Q

Quais são os nervos cranianos? O que são as suas origens aparentes e reais?

A

I e II -> fossa craniana anterior
III ao VII par -> fossa craniana média
VIII ao XII par -> fossa craniana posterior

Origem aparente -> relação dos nervos cranianos com as estruturas cranianas;

Origem real -> relação dos nervos cranianos com as estruturas nervosas do encéfalo.

112
Q

Quais são os nervos cranianos que NÃO saem do tronco encefálico?

A

I e II pares.

113
Q

Quais são os únicos nervos cranianos puramente SENSITIVOS?

A

I, II e VIII pares.

114
Q

O músculo levantador da pálpebra é considerado como da MOE - V ou F?

A

Falso!

Embora seja inervado pelo nervo oculomotor.

115
Q

O nervo oculomotor é responsável pela inervação das musculaturas oculares intrínseca e extrínseca - V ou F?

A

Verdadeiro.

116
Q

O V nervo é misto - sensitivo e motor - V ou F?

A

Verdadeiro.

Sensitivo da face.

Motor dos músculos do primeiro arco faríngeo (oito músculos) - músculos da mastigação.

117
Q

O nervo facial é um nervo misto - V ou F?

A

Verdadeiro.

Sensitivo dos músculos do segundo arco faríngeo - músculos da expressão facial.

Componente autonômico -> glândulas submandibular, lacrimal e sublingual.

Componente sensitivo -> corda do tímpano -> dois terços anteriores da língua.

118
Q

Sensibilidade e motricidade da língua

A

Sensitiva especial:
2/3 anteriores -> corda do tímpano (facial)
1/3 posterior -> glossofaríngeo

Sensibilidade geral (toque, pressão, propriocepção) -> trigêmeo

Motricidade da língua -> hipoglosso

Quatro nervos promovem a inervação da língua.

119
Q

Funções do nervo vestibulococlear

A

Nervo puramente sensitivo

Sensibilidade da orelha interna - porção vestibular com canais semicirculares e órgãos otolíticos (sáculo e utrículo) e componente coclear (audição).

120
Q

Nervos mistos que trabalham em conjunto em grande parte das estruturas da cabeça e do pescoço, divergindo somente a partir do tórax… quais são? Características?

A

Glossofaríngeo e vago.

Motores, sensitivos e autonômicos.

121
Q

Quais os únicos nervos cranianos puramente motores?

A

IV, VI, XI e XII.

XI -> inervação de esternocleidomastoideo e trapézio.

122
Q

Resumão nervo olfatório

A
123
Q

Quais as três principais perguntas a serem feitas na anamnese do nervo olfatório?

A
  1. O problema é ligado ao olfato ou ao paladar?
  2. O odor é real ou percebido?
  3. A queixa tange uma (lesões da narina) ou as duas narinas (centrais)?
124
Q

Os distúrbios do olfato podem ser divididos em CONDUTIVOS ou NEUROSSENSORIAIS - V ou F?

A

Verdadeiro.

Condutivos -> cavidades nasais.

Neurossensoriais -> lesões centrais ou periféricas.

Estesioneuroblastomas -> tumores da base do crânio.

Foster-Kennedy (meningioma de goteira olfatória).

125
Q

Principais transtornos do olfato (termos semiológicos)

A

Parosmias -> distúrbios do olfato.

Cacosmia -> odores desagradáveis, como queimado ou podre.

126
Q

Existe uma importante relação entre epilepsia e distúrbios do olfato - V ou F

A

Verdadeiro.

O córtex mesial temporal está intimamente relacionado ao olfato, de modo que epilepsias deste lobo podem cursar com perversões deste sentido.

127
Q

Características da síndrome de Foster-Kennedy

A

Anosmia

Alterações comportamentais

Atrofia do nervo óptico ipsilateral

Edema de nervo óptico contralateral (adelfo)

Causados por meningioma de goteira olfatória.

128
Q

Resumão NC II

A

Medeia os reflexos fotomotor, teto-espinal (mediado por inputs visuais) e percepção visual.

129
Q

Topografia das lesões visuais

A
130
Q

Lesões de campo monoculares são, em geral, pré-quiasmáticas, enquanto aquelas binoculares são retroquiasmáticas - V ou F

A

Verdadeiro.

131
Q

Lesões quiasmáticas leva a uma hemianopsia bitemporal, a chamada “visão em túnel” - V ou F?

A

Verdadeiro.

132
Q

A etiologia mais comum das lesões retroquiasmáticas é o AVC - V ou F

A

Verdadeiro.

133
Q

Hemianopsia heterônima = lesão de…

A

Quiasma óptico

134
Q

Quadrantanopsia = lesão das…

A

Fibras geniculocalcarinas (ou radiações ópticas).

135
Q

As lesões nas vias visuais ventrais podem cursar com agnosias visuais - V ou F

A

Verdadeiro.

Podem ser aperceptivas ou associativas.

136
Q

O que é a acinetopsia?

A

Incapacidade de perceber a movimentação dos objetos.

Lesão da via visual dorsal.

137
Q

Achados semiológicos das lesões da via visual dorsal

A

Ataxia óptica -> incapacidade de alcançar objetos no campo visual com as mãos;

Heminegligência;

Topografoagnosia;

Acinetopsia.

138
Q

Questões importantes a serem levantadas nas queixas visuais?

A
  1. Problema binocular ou monocular?
  2. Déficit em todo o campo visual ou em porções específicas?
  3. Dessaturação de cores?
  4. Queixa súbita ou gradual?
  5. É persistente ou flutuante?
  6. Tem outros comemorativos associados? (Cefaleia, dor ocular ou quaisquer outras?);
  7. Há alterações palpebrais ou pupilares?
  8. A visão piora/melhora à mirada para determinadas direções? (lesões da MOE)
139
Q

Utensílios para a semiotécnica do NC II

A

Lanterna

Tabela de Snellen ou cartão de Rosenbaum

Testes de fotoestresse
(ambiente escuro por 1 5 minutos (adaptação ao escuro). A seguir, o olho do pacien te foi iluminado com o oftalmoscópio a 3 cm de distância por 10 segundos)

Visão de cores (cartão de Ishihara)

Alteração do campo visual

Exame oftalmoscópico

140
Q

Diferenças entre papiledema e edema de papila?

A
141
Q

O que é o reflexo cílio-espinal de Budge?

A

consiste na dilatação pupilar rápida em resposta a estímulos nocivos cutâneos aplicados na face, região lateral do pescoço ou porção superior do tórax.

(Há uma midríase ipsilateral).

Pode estar alterada, por exemplo, na síndrome de Horner, no tumor de Pancoast etc (avalia a integridade da medula cervical e da via autonômica da pupila).

142
Q

Pupila de Marcus-Gunn

A
143
Q

Alterações das vias pupilares

A

Irritação das vias simpáticas cursam com a sd. Porfour du Petit.

Pupila de Argyll-Robertson -> relacionada a lesões do teto mesencefálico -> dissociação luz/perto.

Pupila de Hutchinson -> herniação do uncus e compressão do III par (dilatação ipsilateral à lesão).

144
Q

Resumão nervo oculomotor

A
145
Q

Resumão nervo troclear

A
146
Q

Resumão nervo abducente

A
147
Q

Quais os seis tipos de movimentos oculares?

A

Todos eles acontecem de maneira conjugada, exceto os de vergência (convergência e divergência).

148
Q

Quais estruturas são responsáveis pela conjugação do olhar?

A

Vertical e torsional -> mesencéfalo -> núcleo intersticial rostral do FLM e núcleo de Cajal.

Horizontal -> ponte -> formação reticular paramediana pontina (FRPP).

Obs.: alterações da motricidade ocular geralmente são compensados por alterações da posição da cabeça.

149
Q

Relação MOE x movimentos oculares

A
150
Q

Controle supranuclear da MOE

A

Lesões irritativas no COF -> desviam o olhar conjugado contralateralmente à lesão.

Lesões destrutivas do COF -> desviam o olhar conjugado ipsilateralmente à lesão.

151
Q

Núcleo mesencefálico responsável pelo reflexo fotomotor

A

Núcleo de Edinger-Westphal

152
Q

Causas não neurológicas de diplopia

A
153
Q

Características das lesões do IV par

A
154
Q

Teste de Bielschowsky

A
154
Q
A
155
Q

Características da lesão do VI par

A
156
Q

Resumão do NC V

A

Lesão após o gânglio -> sintomatologia em apenas um dos três territórios

Lesão antes do gânglio -> sintomatologia de toda a hemiface

Fecha, abre e lateraliza (disjunção) a mandibula

157
Q

Somatotopia do NC V, e como diferenciar lesões orgânicas de funcionais

A

Orgânicas -> vão até o ápice da cabeça

Funcionais -> até a linha de implantação do couro cabeludo

158
Q

Quais são os dois principais reflexos mediados pelo V par?

A

Reflexo corneano (V e VII)

Reflexo mandibular (apenas o V par)

159
Q

As lesões supranucleares do NC V são oligossintomáticas, pois o quinto par tem inervação bilateral - V ou F?

A

Verdadeiro.

160
Q

Resumão do NC VII

A
161
Q

Na lesão do NC VII pode-se ter hiperacusia - V ou F?

A

Verdadeiro.

Pela lesão do ramo para o estapédio.

162
Q

Componentes do NC VII

A
163
Q

Reflexos relacionados ao VII par

A
164
Q

Sensibilidade x VII par

A
165
Q

Em que consiste a síndrome de Melkersson-Rosenthal?

A

Síndrome rara, de etiologia desconhecida e de provável predisposição hereditária. Caracteriza-se por:
* presença de edema orofacial recidivante;
* língua plicata (fissurada);
* Episódios recorrentes de paralisia facial periférica.

166
Q

Em que consiste a síndrome de Marin-Amat? Em que se diferencia do fenômeno de Marcus-Gunn inverso/invertido?

A

Síndrome rara de sincinesia trigemino-facial adquirida em que as pálpebras fecham com a abertura total da boca ou a lateralização da mandíbula.

Reinervação aberrante do nervo facial.

Os casos congênitos em que há um blefaroespasmo com o abrir da boca são conhecidos como fenômeno de Marcus-Gunn invertido (há uma inibição do músculo levantador da pálpebra).

https://www.youtube.com/watch?v=FpxLhGIexpU

167
Q

Em que consiste a síndrome das lágrimas de crocodilo (ou do Bogorad)?

A

Lágrimas unilaterais excessivas em resposta a estímulos sensitivos gustativos.

Geralmente associada à paralisia de Bell (em até 3,5% dos casos).

Diagnóstico de exclusão.

Tratamento: ressecção subtotal da glândula lacrimal; segmentação de diferentes níveis do facial e glossofaríngeo; drogas anticolinérgicas; injeção intra-orbital de álcool ou cocaína (extinção de fibras pós-ganglionares do gânglio esfenopalatino); toxina botulínica na glândula lacrimal.

168
Q

Como diferenciar epífora da síndrome de Bogorad (“lágrimas de crocodilo”)?

A

Epífora: alteração do lacrimejamento após a paralisia facial periférica mas que está relacionada à flacidez do músculo orbicular do olho. Neste caso o lacrimejamento pode ocorrer em excesso porém, não somente ao comer ou beber.

Outros diagnósticos diferenciais:

✔obstrução do ducto nasolacrimal

✔alergias

✔conjuntivites

Nestes 3 últimos casos pode -se observar outras alterações nos olhos, como vermelhidão, coceira, inchaço.

169
Q

Em que consiste a síndrome de Frey?

A

Lesão irritativa/mecânica das fibras vegetativas do nervo auriculotemporal (ramo do mandibular -> facial).

Provocam uma regeneração aberrante das fibras parassimpáticas pós-ganglionares para as glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos.

Há um aumento da sensibilidade, eritema cutâneo e sudorese durante a mastigação dos alimentos.

170
Q

Cite três síndromes de reinervação aberrante do facial

A

Síndrome de Marin-Amat

Síndrome de Frey

Síndrome de Bogorat

171
Q

`

Resumão do nervo vestibulococlear

A
172
Q

Frente a uma queixa auditiva, deve-se SEMPRE excluir lesões na orelha externa, tímpano e mastóides - V ou F

A

Verdadeiro.

173
Q

As hipoacusias de caráteres condutivos e neurossensoriais são mais comuns que aquelas de caráter central - V ou F?

A

Verdadeiro.

174
Q

Teste de Weber x Rinne

A
175
Q

Em que consiste o teste de Schwabach?

A

TESTE DE SCHWABACH

Baseia-se no fato de o indivíduo com hipoacusia condutiva ter um tempo de audição, com o diapasão apoiado em sua mastóide (região antral), maior que o do indivíduo normal. O paciente com perda neurossensorial severa tem um tempo de audição por via óssea menor do que o normal 4,9.

Schwabach prolongado - Surdez condutiva

Schwabach encurtado - Surdez neurossensorial

Essa prova é feita comparando-se a via óssea do paciente com a via óssea do examinador (supostamente normal). Na surdez condutiva, começamos colocando o diapasão namastóide do médico; quando ele pára de escutar, coloca-se então o diapasão na mastóide do paciente; se ele escutar, o Schwabach é prolongado. Na hipoacusia neurossensorial, começamos pelo paciente; quando ele deixar de escutar em sua mastóide, o diapasão é rapidamente apoiado na mastóide do examinador, que continua a escutá-lo; é o Schwabach encurtado.

176
Q

Resumão dos nervos Vago e Glossofaríngeo

A
177
Q

Lesões supranucleares dos nervos glossofaríngeo e vago são incomuns, posto que são de inervação bilateral - V ou F?

A

Verdadeiro.

178
Q

Em que consiste o “sinal da cortina de Vernet”?

A

Há desvio da parede posterior da faringe para o lado são durante a fonação.

Lesão de glossofaríngeo e vago.

179
Q

Em que consiste o reflexo de Aschner?

A

Reflexo oculocardíaco

  1. O reflexo oculocardíaco é manobra de estimulação vagal inócua,
    quando praticada em decúbito;
  2. O reflexo oculocardíaco tem ação frenadora sôbre o coração,
    especialmente sôbre o nó sinusal;
  3. O reflexo oculocardíaco tem, sôbre o nó A-V, uma ação habitualmente
    depressora; no entanto, registramos a diminuição do intervalo PR, como
    conseqüência da redução da freqüência sinusal e melhoria da tolerância
    fisiológica do nó A-V
180
Q

Achados nas lesões de nervos glossofaríngeo e vago?

A
181
Q

Resumão da neuralgia do glossofaríngeo

A
182
Q

Características das lesões do nervo laríngeo recorrente (ramo do vago)

A

Inervação dos músculos intrínsecos da laringe.

183
Q

Resumão nervo acessório

A

Em lesão: paciente não consegue elevar ombros, lateralizar ou rotacionar a cabeça.

184
Q

Resumão do nervo hipoglosso

A

Língua protrusa -> desvio ipsilateral à lesão

Língua retrusa -> desvio contralateral à lesão

185
Q

Língua x sinal do prendedor de guardanapo

A

Miotonia da língua