Acalasia Flashcards

1
Q

Primeiro exame na suspeita de acalasia?

A

EDA para descartar neoplasia (CEC).

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2
Q

Área que não fica corada com lugol na EDA, suspeita-se de …..

A

DISPLASIA

RESUMO:

EDA

  • Excluir neoplasia
    -Identifica lesões pré malignas (cromoscopia com lugol)
    -Não é um exame adequado para o diagnóstico de acalásia (difícil o endoscopista identificar durante o exame a dilatação do esôfago)
    -Áreas Iodo-negativas = Suspeitas (Displasia?)
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3
Q

Achados no EED para acalasia (5)

A

ESOFAGOGRAMA:
Permite identificar o Grau de Dilatação do esôfago.
Importante para escolha do tratamento do paciente.

Obs: se esôfago maior que a coluna indica dilatação do esôfago como achado.
Estase de contraste.
Ondas terciárias.
Ausência de bolha gástrica.
Dilatação esofágica.
Estreitamento do esôfago no EEI (bico de pássaro/cauda de rato).

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4
Q

Esofagectomia é indicada para….

A

Dolicomegaesofago, maior que 10 cm, atonia total esofágica e grau IV.

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5
Q

Padrão ouro para Dx de acalasia:

A

Manometria.

-Relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior.
-Aperistalse do corpo esofágico.
-Pode haver hipertonia do esfíncter esofágico inferior.

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6
Q

TTO na acalasia grau 2 ou 3?

A

Cardiomiotomia com fundoplicatura ou miotomia endoscópica PerOral.

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7
Q

Qual tipo de câncer está relacionado com acalasia?

A

Carcinoma espinocelular.

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8
Q

Tríade de Mackler e seu indicativo diagnóstico:

A

Vômitos, dor torácica e enfisema subcutâneo.

Dx: Síndrome de Borhaave.

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9
Q

Etiologias da Acalasia:

A
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10
Q

Classificação de Mascarenhas na Acalasia:

A
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11
Q

Diagnósticos de hipermotilidade esofágica:

A

HIPERCONTRÁTEIS

Disfagia, Dor torácica

ESPASMO ESOFÁGICO

EED: Saca-rolhas ou em conta de rosário

Manometria: Onda prematuras

ESÔFAGO EM BRITADEIRA (JACKHAMMER)

Contrações intensas

Manometria AR: Contração > 8000
~ Quebra-nozes mano convencional (> 180)

Tratamento
IBP
Diltiazem, Nitrato, Sildenafil
Moduladores de dor visceral (antidepressivos)
Toxina botulínica? Miotomia?

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12
Q

Conceitos principais de acalasia: etiologia e fisiopatologia:

A
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13
Q

Ação do tripanossoma na fisiopatologia da acalasia:

A

Megaesôfago Chagásico (90% dos casos no Brasil)
Fisiopatologia:

Parasitismo direto das células nervosas
Ação inflamatória / Neurotoxinas
Autoimune

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14
Q

Sintomas da acalasia:

A

Disfagia
Regurgitação
Coluna d’água
Globus
Emagrecimento (lento… o paciente vai se acostumando)

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15
Q

Segundo exame a ser solicitado na suspeita de acalasia:

A

ESOFAGOGRAMA (EED):
Permite Identificar o Grau de Dilatação do esôfago Importante para escolha do tratamento do paciente

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16
Q

Dx da manometria a seguir:

A

Normal.

17
Q

Dx da manometria de Alta resolução a seguir:

A

Normal.

18
Q

Classificação da acalasia pela manometria de alta resolução e conduta frente ao tipo 3:

A

Manometria de alta resolução- Acalásia

Tipo I é caracterizado por 100% de falha nas contrações e não pressurização esofágica;

Tipo II tem pressurização panesofágica em pelo menos 20% das deglutições;

Tipo III é definido pela presença de fragmentos preservados de peristalse distal ou contrações prematuras por pelo menos 20% das deglutições.

19
Q

Tto inicial da acalasia:

A
20
Q

Pode ser feita a toxina botulínica para tratar acalasia?

A

Sim.

Injeção de Toxina botulínica: Melhora temporária dos sintomas (aprox. 6 meses)

21
Q

Técnica cirúrgica na Acalasia:

A

6 cm acima do EEI e 3 cm abaixo.

Tratamento Cirúrgico

> > Cardiomiotomia + Fundoplicatura (Heller-Pinotti)

> >

  • Considerado o padrão-ouro

>

  • Principalmente Grau 2 e Grau 3 (Forma não avançada)

>

  • Miotomia de 7 a 9 cm

>

  • Fundoplicatura - Diminui refluxo gastroesofágico
22
Q

Resposta:

HOMEM, 56a, chagásico, apresenta disfagia progressiva de longa data, tendo realizado radiograma contrastado demonstrado abaixo:

A CONDUTA CIRÚRGICA QUE NÃO ESTÁ INDICADA NESTE PACIENTE É:

a. Cardiomiotomia à Heller-Pinotti.
b. Esofagectomia videotoracoscópica.
c. Esofagectomia transmediastinal.
d. Mucosectomia esofágica e transposição de tubo gástrico.

A

A.

23
Q

Complicações da POEM:

A

Principal complicação:

Refluxo!
Outras Complicações (raras):

-Perfuração esofágica
- Pneumotórax
- Pneumoperitônio
-Mediastinite

24
Q

Tratamento por graus do megaesôfago:

A

Acalasia:

Tratamento Cirúrgico Formas Avançadas

> > Esofagectomia (Toracoscopia ou THE) Reconstrução com Tubo gástrico

Grau I:
Incipiente - Tratamento clínico ou Cardiomiotomia (Dilatação Endoscópica e POEM são opções)
Grau II e III: Não avançada - Cardiomiotomia (POEM é uma opção)
Grau IV: Avançada - Esofagectomia (Thal-Hatafuku e Serra Dória são opções)

25
Q

Resposta:

USP 2023

Homem de 47 anos iniciou quadro clínico de pirose e regurgitação associado a alguns episódios de dificuldade em se alimentar. Refere discreta perda de peso no período, cerca de 2 kg. Foi submetido aos exames demonstrados a seguir. Estudo radiológico contrastado do esôfago, estômago e duodeno - EED > > Qual a principal hipótese diagnóstica?

(A) Megaesôfago incipiente.
(B) Megaesôfago avançado.
(C) Megaesôfago não avançado.
(D) Esôfago em quebra-nozes.

A

C.

26
Q

Diferença entre Serra Doria e Thal Hatafuko:

A

Cirurgia de Thal-Hatafuko

  • Também conhecida como esofagogastroplastia > - Técnica
  1. Consiste basicamente em uma abertura de todas as camadas da parede, que se estende 3 a 6 cm acima e 2 a 3 cm abaixo da cárdia em direção à grande curvatura gástrica.
  2. Resulta uma brecha que é fechada rebatendo-se sobre ela a parede anterior do fundo gástrico.