ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO Flashcards

1
Q

TRATAMENTO DA PANCREATITE AGUDA

A
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2
Q

EPIDEMIOLOGIA DA PANCREATITE AGUDA

A
  • incidência anual 4-5 casos/ 100.000
  • 20% dos casos graves
  • mortalidade de 1.5% casos leves/ 17% de casos graves
  • ativação de enzimas pancreáticas intra-tecidual
  • mediadores de inflamação
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3
Q

QUAIS AS CAUSAS DE PANCREATITE AGUDA? (10)

A
  • 1ª: BILIAR (principal causa)
  • 2ª: ALCÓLICA
  • mecânicas
  • tóxicas
  • metabólicas
  • medicamentosa
  • infecciosa
  • trauma
  • vasculares
  • genéticas
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4
Q

PANCREATITE AGUDA
qual o quadro clínico?

A
  • dor abdominal em faixa
  • dor irradia para dorso
  • prece maometana (casos + graves)
  • náuseas e vômitos
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5
Q

PANCREATITE AGUDA
quais exames lab solicitar?

A

AMILASE:
- pico precoce
- meia vida menor
- menos específica
- 3x maior que o valor de referência

LIPASE:
- pico tardio
- meia vida maior
- mais específico

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6
Q

PANCREATITE AGUDA
qual exame de imagem solicitar?

A

não é necessário exame de imagem no início

quadro clínico compatível + amilase e lipase estouradas fecha o diagnóstico.

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7
Q

PANCREATITE AGUDA
quando solicitar exames de imagem?

A
  • solicitar TC para estimar gravidade e fazer diagnóstico diferencial
  • solicitar USG para identificar etiologia
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8
Q

PANCREATITE AGUDA
Sinal de Culler

A
  • equimose periumbilical
  • sinal de hemorragia retroperitonial
  • presente em pancreatite aguda necrohemorrágica (gravíssima)
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9
Q

PANCREATITE AGUDA
sinal de Gray - Turner

A

equimose em flancos

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10
Q

PANCREATITE AGUDA
Sinal de Fox

A
  • hematoma em base do pênis
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11
Q

QUAIS AS CLASSIFICAÇÕES DA PANCREATITE AGUDA?

A

as pancreatites agudas são classificadas em leve e grave

LEVE:
- sem disfunção orgânica
- sem complicação local
- a mais comum

GRAVE:
- apresenta disfunção orgânica (IRA/ uso de DVA/ RNC etc)

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12
Q

CRITÉRIOS DE RANSON PARA PANCREATITE AGUDA

A

pouco específico
pouco usado
não muda conduta

NA ADMISSÃO:
- L (leucócitos)
- E (enzima - TGO)
- G (glicose)
- A (age - idade > 55a)
- L (LDH)

EXAMES APÓS 48H
- F (fluídos - sequestro…)
- E (excesso de base - BE)
- C (cálcio)
- H (hematócrito)
- O (oxigênio - PaO2)
- U (uréia)

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13
Q

SCORE PROGNÓSTICO PARA PANCREATITE AGUDA

BISAP

A

Bun > 25
Inconsciência
SIRS
Age > 60A
Pleural/ derrame

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14
Q

CRITÉRIOS DE APACHE II
PANCREATITE

A

12 itens, idade e comorbidades
> de 8 = grave

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15
Q

CRITÉRIOS DE BALTHAZAR
PANCREATITE

A
  • TOMOGRÁFICO
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16
Q

CRITÉRIOS DE ATLANTA

A

classifica a pancreatite em leve ou grave

LEVE: sem complicações locais ou sistêmicas

GRAVE: falência orgânica ou complicação local

17
Q

TRATAMENTO DA PANCREATITE AGUDA GRAVE

A
  • PANCREATITE AGUDA INTERSTICIAL EDEMATOSA
    edema e mais nada = SUPORTE
  • COLEÇÃO PERIPANCREÁTICA AGUDA:
    líquido homogênio e mais nada = SUPORTE
  • COLEÇÃO NECRÓTICA AGUDA:
    líquido homogênio difuso = SUPORTE
  • WALLET OF NECROSSIS:
    coleção heterogênia bem delimitada (encapsulada) = OBSERVAÇÃO OU DRENAGEM
18
Q

PSEUDOCISTO PANCREÁTICO
definição e tratamento

A

DEFINIÇÃO:
- coleção encapsulada homogênea
- parede inflamatória bem definida
- ausência de necrose
- apresenta-se 4 semanas após quadro inicial

TRATAMENTO:
- drenar se sintomas (via endoscópica)
- derivação definitiva com TGI (melhor)
- paciente grave/ pseudocisto infectado (drenar por radiointervenção)

19
Q

NECROSE PANCREÁTICA
tratamento

A
  • STEP-UP-APROACH
    começar com tto MENOS invasivo para o MAIS invasivo
    • 1º: suporte intensivo
    • 2º: drenagem por radiointerveção
    • 3º: + drenos, endoscopia
    • 4º: VLP retroperitonial
    • ultima opção: necrosectomia aberta (após 4-6 semanas)
  • NECROSECTOMIA NA FASE AGUDA = 97% de mortalidade

*em coleção infectada: melhor radiointerveção

20
Q

ANTIBIÓTICO NA PANCREATITE AGUDA
quando indicar?

A
  • NUNCA no quadro inicial
  • NÃO puncionar para realizar cultura

se piora clínica
- solicitar TC e lab
se piora clínica e laboratorial + gás na TC
iniciar ATB por 14 a 21 dias

21
Q

QUANDO INDICADO ATB NA PANCREATITE GRAVE QUAIS SÃO INDICADOS?

A
  • MEROPENÉM (melhor)
  • CIPRO E METRO
  • TAZOCIN
22
Q

PANCREATITE AGUDA e vias biliares

quando operar a vesícula

A

SEMPRE!!!!

  • LEVE: mesma internação
  • GRAVE: após resolução total do quadro (6 semanas)

se cálculo impactado CPRE

23
Q

FATORES DE RISCO PARA DOENÇA DIVERTICULAR:
(3)

A
  • dieta pobre em fibras e rica em carne
  • idade
  • população do ocidente
24
Q

FATORES DE RISCO PARA DIVERTICULITE (5)

A

FATORES DE RICO PARA DOENÇA DIVERTICULAR

                \+
  • tabagismo
  • AINS
  • sedentarismo
  • obesidade
25
Q

QUAL A COMPLICAÇÃO MAIS COMUM DA DOENÇA DIVERTICULAR?

(e qual a segunda mais comum?)

A

COMPLICAÇÃO MAIS COMUM.
- diverticulite (+ a esquerda hipertonia)

SEGUNDA MAIS COMUM
- sangramento (+ a direita - hipotonia)

26
Q

QUADRO CLÍNICO DA DIVERTICULITE:

A
  • abdome agudo inflamatório a esquerda
  • dor abdominal com evolução progressiva
  • febre
  • náuseas
  • leucocitose
  • disúria

FORMAS COMPLICADAS:
- massa palpável
- peritonite
- sepse

27
Q

QUAL O EXAME PADRÃO OURO PARA DIVERTICULITE?

A

TC de abdome e pelve com contraste

28
Q

VIVERTICULITE CLASSIFICAÇÃO

A

DIVERTICULITE NÃO COMPLICADA:
- TC normal
- inflamação local/ espessamento
- borramento de gordura (divertículos)

DIVERTICULITE COMPLICADA:
- classificação de Hinchey

29
Q

DIVERTICULITE - CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY

A

HINCHEY I:
- abcesso pericólico confinado ao mesentério do cólon

HINCHEY II:
- abcesso grande á distância localizado na pelve ou retroperitônio

HINCHEY III:
- peritonite purulenta (ruptura do abcesso)

HINCHEY IV:
- peritonite fecal (perfuração de divertículo infectado)

30
Q

DIVERTICULITE COMO TRATAR?

A

NÃO COMPLICADA:
- hidratação venosa
- dieta leve
- sintomáticos

COMPLICADA:
- HINCHEY I: ATB + observação

  • HINCHEY II: ATB + drenagem (por radiointervenção)
  • HINCHEY III: ATB + cirurgia
  • HINCHEY IV: ATB + cirurgia de HARTMANN
31
Q

QUANDO INTERNAR PACIENTE COM DIVERTICULITE?

A
  • complicação
  • peritonite
  • não tolera ATB vo
  • idosos
  • dibéticos
  • sinais de sepse
  • condições sociais desfavoráveis
  • comorbidades
  • casos refratários
32
Q

COMO OPERAR HINCHEY III NA DIVERTICULITE?

A

LAPAROSCOPIA se:
- paciente estável hemodinamicamente
- jovem
- condições favoraveis para laparoscopia
- sem sepse
DE PREFERÊNCIA ANASTOMOSE PRIMÁRIA

se DÚVIDA:
laparotomia + HARTMANN

33
Q

DIVERTICULITE DE REPETIÇÃO:
(qual a principal complicação e qual o tratamento da mesma?)

A

FÍSTULA COLOVESICAL
- pneumatúria
- dor abdominal

34
Q

DIVERTICULITE FÍSTULA VESICORRETAL (qual o tratamento?)

A
  • sintomáticos e ATB (tirar paciente do quadro agudo)
  • colonoscopia (após retirada do quadro agudo)
  • correção eletiva:
    • colectomia
    • anastomose primária
    • rafia da bexiga
    • PATCH com omento entre cólon e bexiga
35
Q

DIVERTICULITE
quando operar paciente com após surto agudo leve ou doença diverticular ?

A
  • após episódio de diverticulite aguda complicada:
    • hinchey I: discutível
    • hinchey II: colectomia com anastomose
  • recidivas (2 ou mais episódios)
  • imunocomprometidos
  • jovens
  • sintomáticos crônicos
36
Q

DIVERTICULITE
(antibioticoterapia
de acordo com classificação quando iniciar)

A
  • não complicada: não precisa
  • hinchey I: não precisa em imunocomprometidos (analgesia + sintomáticos)
  • hinchey II a IV: ATB

ATB: cef + metro