ABDOME AGUDO INFLAMATORIO Flashcards

1
Q

PRIMEIRO PASSA

A

1) história e exame físico
- Dor súbita de evolução progressiva? Localizada? Difusa?
- Comorbidades? Uso de medicamentos? Antecedentes?
- sintomas associados? (Febre, nauseas e vomitos, diarreia?)
- Peritonite? Distensão? Massa palpável?
- Sinais sistêmicos

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Q

Tipos de abdome agudo

A

Inflamatório
Obstrutivo
Perfurativo
Hemorrágico
Vascular

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3
Q

Resumo de abdome agudo

A

Inflamatório
- jovens
- antecedentes relevantes
- cólicas
Causas:
Apendicite
Biliares
Doença diverticula’s
Pancreatite aguda
Abscessos
Megacolon toxico
DII
Geca

Obstrutivo
- cirurgia previa?
- perda de peso?
- Alterações intestinais?
Causas:
Tumores
Brisas
Hérnias
Volvos
Intussuscepcao
Síndrome de Ogilvie

Perfurativo
- uso de drogas?
- abuso de aines?
Causas:
DUP
Doenças que perfuram

Hemorrágico
- gestante?
- cistos?
Causas:
Gestacao e tópica
Cisto hepático roto

Vascular
- doenca vascular
- cardiológica?
Causas:
Trombose
Embolia
Nao oclusiva

MANEJO

INFLAMATÓRIO

Laboratoriais
TC/USG’
Hidratação, ATB
Cirurgia

OBSTRUTIVO
RX de abdome agudo
TC (padrão ouro)
Jejum, SNG, analgesia
Hidratação EV;
Cirurgia em muitos casos;

PERFURATIVO

RX de abdome agudo
Cirurgia de urgência

HEMORRÁGICO
Cirurgia de urgência
Transfusão sanguínea

VASCULAR
Gasometria, lactato
AngioTC abdome
Cirurgia se sofrimento

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4
Q

ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO - APENDICITE

A

Mais comum: idade escolar;
Jovens 3 década de vida;
+ homens;
Mortalidade baixa 0,5%;
Se demorar pode chegar a 15%;

ANATOMIA
APÊNDICE

FID
1/3 distal entre umbigo e EIAS
Confluência de tênias
Ponta do ceco
Irrigação: A. Apendicular, ramo da ileocecocolica;

FUNÇÃO
Rico em linfócitos -> IgA e imunidade intestinal
Rico em flora bacteriana -> reposição intestinal

FISIOPATOLOGIA

1)Obstrução luminal
- hiperplasia linfoide (60%) (crianças)
- fecal isto (adultos)

2)Aumento de pressao
3) Edema de distensão
4) Proliferação bacteriana e hipersecrecao (E.COLI e bactericides fragilis)
5) Isquemia e ulceração
6) abscesso e necrose

QUADRO CLINICO
1) dor epigastrica e periumbilical
2) migra para FID
3) anorexia, inapetência, nauseas, vomitos, disuria, febre
4) dor progressiva
Idoso demora aparecer sintomas, diabetes nao sente dor;

SINAIS CLÍNICOS
Blumberg: descompressão brusca dolorosa em FID
ROVSING: dor referida a palpação da FIE
Dunphy: dor a percussão abdominal ou ao tossir
Lapinsky: dor a palpação com MID estendido e elevado
Lenander: diferença entre temperatura axilar e retal > 1C
Ten Horn: dor a tração suave do testiculo direito
Aaron: dor epigastrica a palpação de FID
Obturador: dor a rotação interna da coxa direita flexionado
Psoas: em decúbito lateral esquerdo, dor a extensão + abdução do MID
Murphy: som não timpânico a palpação da zona apendicular
Basslet: dor aguda a compressão do apendice entre a parede abdominal e ilíaco
Cornett: diminuição da hipersensibilidade abdominal quando os musculos são contraídos
Chandelier: dor pelvica / inferior a movimentação do colo uterino
Halban: dor progressivamente maior, durante a palpação ou percussão da FID em direção ao hipogástro

TRATAMENTO
- APENDICECTOMIA
Hidratação EV
Analgesia
Sintomáticos
ATB

Se certeza de apendicite aguda: OPERAR DIRETO

Se duvida: faço escore de ALVARADO, se continua na duvida faço USG
TC: Padrão ouro (apendicite aguda complicada)
RNM: pouco disponível
Achados: paredes espessadas, liquido em volta, coleção, densificação, realce, apendicolito

Escore de MANPDELD
0-9
<3: procurar outros dx
>4: investigar

Confirmado:
1) cirurgia
Convencional
- mais realizada, mais fácil
Laparoscópica
Melhor visu da cavidade
Duvida dx
Padrão ouro

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5
Q

Apendicite aguda complicada

A

Choque séptico?
Sim-> cirurgia (LAPAROTOMIA)
Nao-> TC e Labs: discutir apendicectomia de intervalo

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6
Q

Apendicectomia de intervalo

A

Paciente estavel
Coleção puncionavam >4cm
Condições e TTO clinico e observação
Melhora com tto

Drenagem guinada
ATB 14 dias

Tc controle
Colono 3 semanas
Cirurgia 6 semanas

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7
Q

Tratamento não operatório - apendicite

A

ATB isolada em pacientes com apendicite aguda inicial resolve o problema e evita cirurgia

Quando fazer?
Duvida
Altíssimo risco cirúrgico
Locais isolados/profissoes isoladas

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8
Q

ANTIBIOTICOTERAPIA - APENDICITE

A

Apêndice aguda nao complicada
- max 24 h de ATB
Apendicite aguda inicial
ATB profilático (ate momento cirúrgico)
Apendicite aguda complicada ou perfurada
- tto por 7 a 10 dias;
ATB terapêutica

Coletar culturas/liquido peritoneal = sugerido (mas nao precisa)

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9
Q

APENDICITE GESTACAO

A

No 3 tri - maior risco de complicada
Leucocitose fisiológica confunde medico
Laparoscopia pode ser feita

MELHOR EXAME: RNM
O QUE FAZ: TC de baixa dosagem;

SE DX—> OPERA em qualquer trimestre;

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10
Q

APENDICITE GESTACAO

A

No 3 tri - maior risco de complicada
Leucocitose fisiológica confunde medico
Laparoscopia pode ser feita

MELHOR EXAME: RNM
O QUE FAZ: TC de baixa dosagem;

SE DX—> OPERA em qualquer trimestre;

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11
Q

DX DIFERENCIAS APENDICITE

A

APENDAGITE EPIPLOICA
- tc
AINEs e analgésicos por 07 dias

DIVERTÍCULO DE MECKEL

Má formação congênita mais comum;
+ Homens
60cm da válvula ileocecal
Tamanho: mais ou menos 2cm
Antes dos 02 anos (sangra)

SE NÃO FOR APENDICITE?

Tira o apendice so se sinais de inflamacao;

Achou diferencial -> nao tira;

Se nao achou nada: melhor tirar;

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12
Q

ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO - COLELITIASE

A

Cálculo na vesicula;

20% da pop;
Aumentou gradual com idade;

TRIÂNGULO DA BILE

Sais biliares x lecitina x colesterol
Se há desbalanco forma calculo;

Fatores de risco

4F
Feminino
Fértil
Familiar
Fat

QUADRO CLINICO

Dor em HCD
Piora por alimentacao
Auto limitada

DX
USG de vias biliares

TTO
Colecictectomia eletiva (sintomáticos)

Quando operar assintomáticos?

Drenagem anômala, vesícula em porcelana;
Adenoma, pólipos
Cálculos > 2cm
Micro cálculos
Doenças hemolíticas, anemia falciforme
Jovens <50 anos
DM
NPT prolongada

Sintomas sem cálculos

Pancreatite sem causa aparente:
Dx dif preciso
USG endoscópico
Analise da bile
Colecistografia
Discinesia

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13
Q

ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO - COLECISTITE

A

Inflamação aguda da vesicula biliar;

Causa: obstrução do ducto cístico;
-> estase da bile -> edema-> proliferação bacteriana (E.COLI, klebisiela, proteus, faecalis

QUADRO CLINICO
Dor abdominal
Náuseas e vomitos
Febre_ incomum
Deve-se abdominal
Sinal de Murphy + *
Aumento de provas inflamatórias, leucocitose;

Complicados:
Dor intensa
Febre alta
Leuco > 15000
Plastrão palpável

Aumento TGO, TGP, FA, GGT (Suspeita de coledocolitiase)

**DIAGNÓSTICO
Clínica + laboratoriais e imagem

(Critérios de Tokyo)
A. Sinais locais de inflamacao
0 Murphy +
Dor, rigidez em HCD

B. Sinais sistêmicos de inflamacao
Febre
Leucocitose
PCR elevado

C. Imagem compatível

A+B+C -> colecistite aguda

1) USG de vias biliares (EXAME USADO)
- espessamento > 4mm
Edema parede
Cálculo impactado
Parede de laminada
Edema e liquido perivesicular

2) TC abdome
Espessamento >4mm
Edema
Cálculo
Parede de laminada

DISIDA/COLECISTOGRAFIA
Padrão outro para diagnostico de colecistite;
Nao enchimento da vesícula = positivo

CRITÉRIOS DE TOKYO
CLASSIFICACAO

LEVE
Sem nenhum critério

MODERADA

Leuco > 18000
Massa palpável
Duração > 72h
Complicações locais

GRAVE
Disfunção orgânicas
Hipotensão, ira, rnc, COAGULOPATIA
, IRPA

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14
Q

CRITÉRIOS TOKYO- COLECISTITE
TRATAMENTO

A

LEVE
Sem nenhum critério+

Na duvida: OPERAR por video precoce

ASA III / CCI >6= ATB+ SUPORTE E CX TARDIA

ATB: pode ser suspenso se caso simples e resolvido com CX;

MODERADA

1)ATB (CEF, metro, meropenem, tazocin)
2) jejum, analgesia, HV, suporte

Paciente bem= cirurgia
ASAIII / CCI >6 = ATB+ suporte e CX tardia
Piora= drenagem por punção;

(GRAVE)

UTI, DVA, IOT

ATB, jejum, analgesia, HV, suporte

Paciente favorável opera
Fã ciente desfavorável, drenagem: RNC, IRPA, icterícia(COLECISTOSTOMIA)

COLECISTOSTOMIA (DRENAGEM) -> EM PACIENTE GRAVE, DISFUNÇÃO RENAL), SEM CONDIÇÃO DE SER OPERADO

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15
Q

COLECISTOSTOMIA - COLECISTITE

A

Pacientes de alto risco, sem condições cirúrgicas -> drenagem
- colecistostomia percutânea
- drenagem endoscópica
- drenagem cirúrgica

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16
Q

COMPLICAÇÕES COLECISTITE AGUDA

A

COLECISTITE AGUDA ALITIASICA
Sem cálculos:

  • colecistostomia

ENFISENMATOSA

FÍSTULA BILIAR
Pós operatória
Bilionária (drenar) ou bile no dreno
Alto debito x baixo debito
Observar x CPRE

GESTAÇÃO
Operar no 2 ou 3 trimestre quando muito sintomática
Pode colangiografia intra-operatoria

SÍNDROME DE MIRIZZI
Cálculo em infundiobulo comprimindo vias biliares

Quadro químico:
- colecistite aguda, moderada grave, arrastada
Obstrução ducto hepático - elevação das enzimas, icterícia
Episódios de colangite

Diagnóstico
Colecistite -> uSG
Icterícia, colangite,- CPRE
Cronicos- colangioressonancia

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17
Q

COLECISTITE - SÍNDROME DE MIRIZZI

A

CLASSIFICACAO de CSENDES

TIPO 1- obstrução extrínseca (COLECISTECTOMIA)
2- erosão de 1/3 do ducto hepático (COLECISTECTOMIA _ FECHAMENTO DA FÍSTULA TUBO T OU COLECODOPLASTIA
3- erosão 2/3 ducto hepático (COLEDOCOPLASTIA OU BILIODIGESTIVA)
4- fístula colecistobiliar total BILIODIGESTIVA)

(ILEO BILIAR)

DX - TRÍADE DE RIGLER
1) aerobilia + cálculo visível + distensão abdominal;

TTO
1-> ENTEROTOMIA E RETIRADA DO CALCULO
2-> colecistectomia e correção da fistula;

SÍNDROME DE BOUVERET
Obstrução intestinal alta; (piloro)

TTO: gastrotomia proximal

18
Q

COLANGITE

A

Infecção das vias biliares;

Como acontece?
1) obstrução da via biliar (calculo, tumor, estenose) -> estase, aumenta pressao -> translocação bacteriana (via intestinal ou via porta) ( E.COLI, fale si ela, enterobacter;

TRÍADE DE CHARCOT
Febre + dor em HCD+ icterícia*

PENTADE DE REYNOLDS
Febre + dor em HCD + icterícia*
Mais
Hipotensão + confusão mental

QUADRO CLINICO
- dor abdominal+sinais de sepse+ icterícia obstrutiva

DIAGNOSTICO
1) USG de vias biliares

Critérios de Tokyo
A. Sinais sistêmicos de inflamacao
- febre>38, calafrios, leucocitose;

B. Colestase
Bilirrubina >2
TGO, TGP, FA, GGT, elevadas

C. IMAGEM COMPATÍVEL
Dilatação VB
Etiologia visível

A+B+C: pelo menos 1 de cada;
Se tenho apenas 2: possível colangite;

(CLASSIFICACAO)
LEVE- nenhum critério

MODERADA:
Leucocitose >12000 ou <4000
Febre >39
Idade >75 anos
BT >5
Hipoalbuminemia

GRAVE
Disfunção orgânica
Cardiovascular -> DVA
Neurológica -> RNC
Renal-> Cr>2 /hepatica -> INR >1,5
Pulmonar,Coagulopatia

(TRATAMENTO)

LEVE:
ATB+ suporte+ drenagem em 24/48h
MODERADA:
ATB+ Suporte+drenagem imediata
GRAVE:
ATB+Suporte+ UTI+drenagem mega imediata

Drenagem:
CPRE ou DTPH ou cirurgia

19
Q

COLANGITE- resolver causa base depois

A

Colecistectomia
(72h a 14 dias ou apos 2 meses)
Cirurgia
Prótese

20
Q

COLEDOCOLITIASE

A

Cálculo dentro do colédoco:

QUADRO CLÍNICO
- icterícia flutuante; (vai e volta)
- cólicas

-> pancreatite aguda (principal causa)
-> obstrução com colangite

USG e Labs;

PREDITORES CLÍNICOS DE COLEDOCOLITIASE ESGE:

Se pelo USG viu calculo no colédoco, faço CPRE(tiro o calculo);
Se colangite confirmada faz CPRE direto;

INDICAÇÕES:
Se suspeita de COLEDOCOLITIASE:

1)Colangiografia intra-op:
suspeita de COLEDOCOLITIASE nao confirmada;
Se positivo: exploração intraop, CPRE intraop/pos
Conversão
Abordagem posterior
Se nao tem nada so colecistectomia;

(PREDITORES de falha de CPRE)
Cálculo > 2cm
Múltiplos cálculos/intra-hepaticos
Cirurgias/ abordagens previas

CÁLCULO PRIMÁRIO DE COLÉDOCO
COLEDOCOLITIASE PRIMÁRIA;

Corpo estranho, estenose, infecção, cisto
Cálculos marrons ou pretos
CPRE primeira opção**
Colédoco >12mm-> biliodigestiva

** COLEDOCOLITIASE confirmada*
FAZER: CPRE + COLECISTECTOMIA ELETIVA EM 24-72H

ACHADO INTRAOPERATORIO: COLECISTECTOMIA VLP + EXPLORAÇÃO DE VB/CPRE POS OPERATÓRIA;

***DRENO DE KEHR:
Normal bili- 500 a 600mL;
Realizar Colangiografia em 24-48h pelo dreno para avaliar Obstrução;
Sem obstrução: pode fechar o dreno e vigilância do paciente;

21
Q

PANCREATITE AGUDA

A

80% Leves
20% Grave

Ativação das enzimas pancreáticas intra-tecidual
Lesão na micro circulação
É uma doença sistêmica
Liberação de mediadores inflamatórios;

CAUSAS DE PANCREATITE AGUDA

1) LITÍASE biliar
2) Álcool

DIAGNÓSTICO

Antecedentes:
Litíase
Alcoolismo

QUADRO CLÍNICO
Dor abdominal em faixa
Irradia para dorso
Prece maometana
Náuseas e vomitos

Hidratação e analgesia + exames laboratoriais: amilase + lipase;

EXAMES:*
-> Amilase: pico precoce, meia vida menor, (cai mais rápido) menos específico, pode subir por outras causas;
-> Lipase: pico tardio, meia vida maior, mais especifico;

IMAGEM*
Nao e necessário de inicio
TC- estimar gravidade/dx diferencial
USG para identificar etiologia

2 de 3 CONFIRMA!!!

SINAIS
SINAL DE CULLEN
SINAL DE GREY-TURNES
-> pancreatite grave(pancreatite necrohemorragica)
-> Sinal de fox: hematoma na base penis pela pancreatite;

CLASSIFICACAO

LEVE
Sem disf orgânica
Sem complicação local
A mais comum
MODERADA
Disfunção orgânica <48h
Complicação local
GRAVE
Disf orgânica persistente

Semdinf orgânica

22
Q

PANCREATITE AGUDA - SCORES PROGNOSTICOS

A

Ranson
Estratificar prognóstico da pancreatite
= ou >3: severa (pior prognostico)

Bisap
> 25 ureia
Inconsciência
SIRS
Age >60 pleural, derrame

Apache II
12 itens, idade, comorbidades
>8=grave

balthazar
Atlanta

23
Q

PANCREATITE AGUDA- TRATAMENTO

A

1) Hidratação
Agressiva
2) Analgesia
Potente + sintomáticos
3) jejum
Inicial

1) MOV e estratificação
LEVE:
Tratar causa base e alta

MODERADA/GRAVE:
Semi/UTI
TC em 48horas a 07 dias; (avaliar complicações
TOMOGRAFIA:
*Pancreatite aguda intersticial edematosa: edema e mais nada=suporte

*Colecao peripancreatica aguda= líquido homogêneo difuso= suporte

  • Coleção necrótica aguda = homogêneo difuso = suporte

*Walled-off necrosis= coleção heterogênea bem delimitada, apos 04 semanas=observacao ou drenagem;

Pseudocisto ou necrose pancreática

24
Q

TRATAMENTO- PANCREATITE AGUDA(PSEUDOCISTO/NECROSE PANCREÁTICA)

A

PSEUDOCISTO

Coleção encapsulada homogênea
Parede inflamatória bem definida
Ausência de necrose
4 sem apos quadro inicial*

TTO:
Drenagem se sintomas
Derivação definitiva com TGI é melhor
Pode puncionar por radio intervenção

NECROSE PANCREÁTICA

Step-up-approach

Menos invasivo -» mais invasivo
1- suporte clinico intensivo
2- drenagem de coleções por radio intervenção
3- drenos, endoscopia
4- VLP retroperitonial

Última opção: necrosectomia aberta;

25
Q

PANCREATITE AGUDA
TTO-DIETA

A

1) 2 a 3 dias de suporte, leve- dieta precoce

Se grave:
1) NPT

Moderada:
1) Dieta enteral precoce (72h)

26
Q

PANCREATITE- ANTIBIÓTICO

A

-> NUNCA FAZ DE INICIO;
É UM QUADRO INFLAMATÓRIO
-> PUNÇÃO PRA CULTURA NÃO;

QUANDO FAZER?
1) nova piora clinica, estava melhorando e volta piorar (dor, disf orgânica)

  • exames
  • TC (Mostra gas)

AI INICIO ATB 14 a 21 dias*

1)MEROPENEM, cipro e metro, tazocim;

27
Q

Quando tirar a vesicula na pancreatite aguda?

A

Quando operar?
Sempre

Leve-> mesma internação;
Moderada/grave: após resolução total 06 semanas;
Retirar vesícula;

Se calculo impactado?
CPRE tardia se possível

Na urgência (colangite)
Fazer CPRE rápido;

28
Q

TAKE OFF- PANCREATITE AGUDA

A

Iniciar: dieta zero, analgesia e hidratação
Classificar leve ou grave
Leve: retiro a vesicula
Grave faço step up approach
Retiro vesicula apos 6sem;

Nao dar ATB no inicio, dieta conforme evolução;

29
Q

ABDOME AGUDO DIVERTICULITE AGUDA

A

DOENÇA DIVERTICULAR

Protrusão de algum órgão oco
Colon-> pseudo (so a mucosa)

Principal complicação mais comum:
DIVERTICULITE (+ a esquerda - hiper tônica)

Segunda mais comum: sangramento (+ a direita-hipotônica)

EXCESSÃO
Idosa, abdome agudo inflamatório a direita, asiática = DIVERTICULITE EM CECO;

DIVERTICULITE

Inflamação do divertículo;
Aumentando em jovens;

QUADRO CLÍNICO
1. Abdome agudo inflamatório a esquerda
2. Dor abdominal de evolução progressiva
3. Febre, nauseas
4. DISURIA

FORMAS COMPLICADAS
1. Massa palpável
2. Peritonite
3. Sepse

DIAGNÓSTICO

Padrão ouro: TC com contraste;

CLASSIFICACAO

  1. NÃO COMPLICADA
    - tc normal
    -Inflamação local
    -Espessamento
    - borramento de gordura, divertículos;
  2. COMPLICADA
    - CLASSIFICACAO de Hinchey**
30
Q

Diverticulite aguda- CLASSIFICACAO DE HINCHEY

A

Estádio 1- abscessos parabólicos pequeno, confinado ao mesentério do colon

Estádio 2- Abcesso grande, distante, localizado na pelve ou retro peritônio

Estádio 3- peritonite purulenta decorrente de rupture de abscesso

Estágio 4- peritonite fecal decorrente de perfuração livre de um divertículo nao inflamado;

31
Q

DIVERTICULIRE - TRATAMENTO

A

NÃO COMPLICADA
- HIDRATAÇÃO, analgésicos

HINCHEY I
- ATB e observacao**
HINCHEY II
- ATB e drenagem abscesso**
HINCHEY III
- ATB e cirurgia
HINCHEY IV
- ATB e cirurgia Hartmann

ATB: CEF+metronidazol;

HINCHEY III, COMO OPERAR?**
Paciente jovem, estável -> video
Na duvida: laparo e hartmann

32
Q

DIVERTICULITE- QUANDO INTERNAR?

A

Complicada
Dor abdominal intensa
Nao tolera ATB vo
Idosos
Diabéticos
Sinais de sepse
Condição social
Comorbidades
Refratários

33
Q

DIVERTICULITE DE REPETIÇÃO

A

Principal complicação:

FISTULA COLOVESICAL
- Pneumaturia/fecaluria
- Dor abdominal

TRATAMENTO
Sintomáticos
ATB
Cirurgia eletiva: colectomia, anastomose primaria, ráfia de bexiga, patch de omento;

34
Q

DIVERTICULITE- DEPOIS DA ALTA

A

Quando operar paciente leve?

Recidivas ( 02 ou mais episódios)
Imunocomprometidos
Jovens
Sintomas crônicos
Após um episódio de diverticulite aguda complciada**

Como tratar?
Dieta com fibras
Evitar constipação
Colonoscopia eletiva**

35
Q

ABCESSO HEPÁTICO

A

Infecção encapsulada do parênquima hepático;

1.Amebiano: amebiase (área endêmica)
2. Piogenico***: disseminação de infecções intr abdominal, disseminação local, arterial, cripto gênico / trauma.

QUADRO CLÍNICO
- mais crônico
- dor abdominal em HCD + Febre + hepatomegalia ***
Diferenciar com hepatite;
- infecção arrastada hepatica + comum lobo direito;
- icterícia (+ comum no piogênico)

DIAGNÓSTICO

AMEBIANO - historia+ anamnese+laboratoriais+ HMC
+ difícil

PIOGÊNICO
Quadro arrastado, com mortalidade alta;

USG/TC***

TRATAMENTO

AMEBIANO: antimicrobiano com ação luminal (paromomicina) + ação tecidual (metronidazol) 7-10 dias;

PIOGÊNICO
Antimicrobiano por tempo prolongado
4-6 sem e/ou melhora clinica e laboratorial;
CEF + METRO, TAZOCIN
+
Drenagem percutanea

DRENAGEM***

  • abcessos <4cm= drenagem por aspiração;
  • abcessos > 4cm = drenagem guiada e manter um dreno;

CIRURGIA**
Abscessos múltiplos ou loculados
Com conteúdo viscoso espesso
Ou com outra doenca que requeira tto cirúrgico
Ou refratários ao tto;

BACTERIAS***
E.coli

Após procedimentos-> strepto

36
Q

Apendicectomia

A

Fase I: edematosa ou catarral - apendice inflamado, sem sinais de complicação;
FaseII: ulcero fôlego Nosa ou flegmonosa - aprendi e extremamente edemaciado pela obstrução do retorno linfático e venoso;
Fase III- Gangranosa- presença de necrose transmural do apendice
Fase IV- perfurativa - apendice com perfuração, bloqueada ou nao;

I e II - não complicadas - apendicectomia com ATB ato cirúrgico
III e IV- complicadas (perfuradas)- apendicectomia + ATB por 5 dias

VIDEOLAPAROSCOPIA
- trendelenburg e rotação parcial para a esquerda;

Decúbito lateral esquerdo e trendelenburg;

37
Q

COLECISTOPATIA CALCULOSA- FATOR DE RISCO

A

Obesidade, gravidez, sexo feminino, idade avançada, histórico familiar
CEFTRIAXONA*8

38
Q

TERMOS- ANATOMIA

A

*ANATOMIA DA VESICULA
TRIÂNGULO DE CALOT:
- ducto cístico, ducto hepático comum e borda hepatica superiormente;

39
Q

COLECISTITE - TIPOS

A

1) gangrenosa
Pacientes idosos, DM, que demoram iniciar TTO para colecistite (coleção purulenta no lugar da bile, empiema da vesicula -> evoluem para sepse** choque séptico**;
2) Enfisematosa
Infecção secundaria por microorganismo. Entéricos (clostridium Welchii) que produz gas na parede da vesícula
- homens > 40 anos, DM e cálculos biliares presentes;

40
Q

EXAMES COLECISTITE

A

1) COLANGIOGRAFIA INTRAOPERATORIA ( EM CASO DE DUVIDA)
Em casos de duvida intraoperatoria ou suspeita de COLEDOCOLITIASE;
**canulacao com cateter Intracath do ducto cístico e injeção de contraste com imagem de rádios copia em tempo real,