48 Flashcards
1) O que acontece na ausência de reflexo de tosse eficaz?
2) A tosse raramente é um indicio da presença de doença respiratória;
3) QUe tipos de estimulos podem iniciar a tosse? exemplos? (2);
4) quais os dois tipos de receptores que participam no mecanismo da tosse?
1) risco de aspiração, retenção de secreções, predispondo à infecção e
atelectasia;
2) Falso;
3) quimicos (capsaicina) e mecânicos (particulas da poluição;
4) receptores de adptação rápida e fibras C;
Mecanismos da tosse
1) Quais os receptores cuja expressão está aumentada em doentes com tosse crónica? Onde são expressos?
2) Ate que ponto da via aérea temos terminações nervosas? cheam até ao parequima?
3) Onde se localiza o centro da tosse na medula espinal?
1) receptor vanilóide do tipo 1 (receptor da capsacina) , torna os doentes mais susceptiveis a estimulos quimicos; fibras C e receptores de adaptação rápida;
2) bronquinolos terminais… sim;
3) trato solitário, e a info viaja via vago;
Mecanismos da tosse
1) O reflexo da tosse é totalmetne involuntário.
2) quais os tres passos para que ocorre a tosse?
3) De que depende a energia citénica para desaljogar o muco das vias respiratória? é diretamente proprocional ao que?
4) Uma inspiração profunda precedendo a tosse
optimiza a função dos músculos expiratórios.
1) F . envolve uma série de ações mueculasres altamente orquestrados mas há potencial para ações corticais tambem.
2) Adução da cordas vocais; contração musculos expiratórios e libertação súbita da contração laringea;
3) da velocidade do fluxo de ar expirado. diretamente proporcional ao quadrado da velocidade do ar;
4) V porque permite aumenta os volumes pulmonares e desloca o ponto de velocidade expiratória máxima para as vias áreas mais centrais;
Mecanismos da tosse
1) porque é que um acesso de tosse com volumes pulmonares sucessivamente menores torna a tosse menos eficaz?
2) A tosse é geralmente avaliado de forma qualitativa.
1) porque desloca o ponto de velocidade expiratória máximo progressivamente para a periferia pulmonar;
2) V - mas podem usar-se marcadores surrogados como fluxo expiratório de pico ou a pressão expiratória máxima na boca para avaliar a força da tosse;
Tosse prejudicada
1) A tosse pode não conseguir limpar as secreções,
apesar de uma capacidade preservada em gerar
velocidades expiratórias normais.
2) Quais as 3 principais causas de tosse prejudicada?
V - Duas causas: secreções anormais (bronquiectasias) ou alterações estruturais das vias (traqueomalácia);
2) Fraqueza , paralisia ou dor dos músculos expiratórios;
Tosse prejudicada
Quais as 7 causas de tosse prejudicada?
1) ↓ Força dos músculos expiratórios
2) ↓ Força dos músculos inspiratórios
3) Deformidade da parede torácica
4) Encerramento glótico prejudicado ou traqueostomia
5) Traqueomalácia
6) Secreções anormais das vias respiratórias
7) Depressão respiratória central
Tosse sintomática
1) A tosse do fumador com bronquite crónica raramente
leva o doente a procurar ajuda médica.
2) Quais as características da tosse de bronquitico crónico? (3)
1) V mas a tosse persistente na ausência de outros sintomas respiratórios frequentemente leva o doente a procurar ajuda médica;
2) curta duração (segundos a minutos), é produtiva e geralmente não causa desconforto;
Tosse sintomática
1) Quais as características que têm que acompanhar a tosse para sugerir asma?
2) A duração da tosse não confere indicios quanto a sua etiologia.
1) acompanha de pieira, dispneia e aperto torácico após exposição a gato ou outras fontes de alergénios.
2) falso. é importante para a sua etiologia. daí detemrinar-se
Tosse sintomática
1) Classificação da tosse, em semanas;
2) 3 causas mais comuns de tosse aguda?
1)
- aguda - < 3 semanas;
- subagudo 3-8 semanas;
- crónica > 8 semanas;
2)
- infeção do trato respiratório;
- aspiração;
- inlação de quimicos ou fumo;
Tosse sintomática
1) A tosse subaguda é uma sequela comum da traquibronquite. (2)
3) Tosse crónica pode ser causada por várias doenças cardiovasulcar. 4 grupos.
1) Como na infeção por bordetella pertussis ou sindrome tússico pos viral (após infeção viral pode ficar ali uma tosse persistente=;
2) inflamatórias, infecciosas, neoplasicas e cardiovasculares;
Tosse sintomática
Quais as 4 causas mais comuns de tosse crónica com raio x normal?
- asma variante tosse;
- GERD;
- drenagem pos nasal;
- fármacos;
Avaliação da tosse crónica
1) Que informações não são úteis para determinar a etiologia da tosse? (3)
2) Que informações são uteis perguntar na história? (3)
1) Detalhes quanto ao som (tipo de tosse), altura do dia em que ocorre e padrão da tosse;
2) em que circunstâncias ocorre, fatores de agravamento e de alivio e se é produtiva ou não
Avaliação da tosse crónica
1) Independentemente da causa, a tosse geralmente agrava com 3 coisas e frequentemente melhora com uma; porque? Quais as duas excepções?
2) A realização de exame físico geral é importante. porque?
1) decúbito (pq aumenta exposição a alergénios), falar (aumenta fluxo de ar) e hiperpneia do exercício (aumenta fluxo de ar e irritação)… sono (diminui o centro respiratório e relaxa a musculatura da via aérea); tosse associada a exposições alérgicas ou exercício ao frio;
2) porque a tosse pode ser uma manifestação de doenças sistémicas como a sarcoidose ou vasculites;
Avaliação da tosse crónica
1) Em virtualmente todos os casos de tosse crónica, a
avaliação merece a realização de um RX tórax
2) Causas de tosse crónica sem alterações ao EO ou sem outros sintomas:
- no adulto jovem (2);
- no idoso (1);
- em termos globais (1);
1) V porque é um sintoma inespecífico e importa excluir alterações estruturais;
2)
- Doença de Hdoking; sarcoidose;
- tumor do pulmão;
- tuberculose;
Avaliação da tosse crónica
1) Num doente com tosse crónica produtiva o que é obrigatório fazer?
1) Exame da expetoração; (não é culutra, é exame. depende do tipo de produtiva=
Avaliação da tosse crónica
O que fazer na avaliação de expectoração
1) purulenta (2);
2) mucóide (1, com dois objetivos);
3) hemoptóica;
1) cultura bacteriana por rotina e em determinadas circunstências cultura de micobactérias;
2) análise citológica para excluir neoplasia e diferenciar bronquite neutrofilica de eosinofilica;
3) abordagem especial;
Tosse crónica com RX normal
1) A experiência clínica suporta que > 90% dos casos de tosse crónica com raio X normal são causados por asma variante tosse, DRGE, drenagem nasofaringea e fármacos;
1) F - é uma crença comum mas não é suportada pela clínica;
Tosse crónica com RX normal
1) A tosse induzida por IECAS ocorre em 5-30% dos doentes a tomar esta medicação e é dose dependente.
2) Qual o mecanismo da tosse induzida por IECAs? porque?
1) F - Não é dose dependente. é uma reação idiossincrática, depende de pessoa para pessoa.
2) Sensibilização dos terminais nervosos por acumulação de bradicinina porque a ECA é a enzima que metaboliza a bradicinina!
Tosse crónica com RX normal
1) Polimorfismos no gene do receptor da neurocinina 2 estão associados a tosse induzida por IECAs.
2) O que se deve fazer em qq doentes com tosse crónica a tomar o IECA, independentemente do momento de inicio da tosse relativamente ao inicio da terapêutica? porque?
1) V - são doentes que têm maior susceptibilidade a ação da bradicinina que se acumula quando os doentes tomam IECAs. daí ser dose indepednente. depende é do doente.
2) parar o medicamento. porque na maioria das vezes pode-se usar ARA que NÃO causa tosse;
Tosse crónica com RX normal
1) Os ARAs não causam tosse.
2) Quanto tempo se deve deixar o doente sem IECA? porque?
1) V - atuam nos receptores da AgII, já nao atuam na enzima e por isso não há acumulação de bradicinina que é o responsável pela ocorrÊncia de tosse;
2) 1 mês, porque a não redução da tosse 1 mês após a suspensão é um
factor contra o diagnóstico
Tosse crónica com RX normal - Drenagem pós nasal
1) Independentemente da causa , provoca tosse. porque?
2) Quais os 4 sintomas que sugerem esta etiologia?
3) Muitas vezes este diagnóstico deve basear-se na informação subjetiva dada pelo doente.
1) Estimulação de receptores na hipofarínge ou traqueia;
2) gotejamento nasal, espirro, rinorreia e pigarrear frequente;
3) V porque não existe nenhuma forma de quantificar a drenagem pós nasal. é sempre um dado subjetivo dado pelo doente;
Tosse crónica com RX normal - Drenagem pós nasal
1) Muitos doentes com drenagem pós nasal crónica não têm tosse;
1) verdade, depende muito da susceptibilidade individual de cada um;
Tosse crónica com RX normal - GERD
1) O que tem em comum com a drenagem pós nasal (2);
2) Quais os 2 mecanismos propostos para a associação da tosse com GERD?
1) É dificil quantificar o refluxo e muitos doentes com gERD não têm tosse;
2) O refluxo esofágico ativa vias reflexas iniciadas na mucosa esofágica via vago. o refluxo laringofaringeo provoca aspiração dos conteúdos gástricos, com bronquite química e possível pneumonite;
Tosse crónica com RX normal - GERD
1) quais os 4 sintomas que que são indicativos de GERD?
2) Inflamação glótica pode constitui um achado específico para o diagnóstico de GERD;
3) A interpretação da pHmetria e a ligação etiológica
do RGE com a tosse crónica está claramente establecida.
4) Muitas pessoas com DRGE não têm tosse.
1) pirose, eructação frequente, rouquidão, dor de
garganta
2) F - pode ser uma pista para
mas não é específico.
3) F- é uma associação mas uma relação etiológica não é possível estableecer.
4) V - daí que relação etiológica seja dificil de estabelecer;
Tosse crónica com RX normal - GERD
1) Porque é tão dificil establecer relação etiológica entre GERD e tosse crónica (3);
- Muitos donetes com GERD não têm tosse;
- Inflamação glótica é um achado inespecifico;
- A interpretação da pH metria e a ligação etiológica
do RGE com a tosse crónica permanece discutível
TOSSE VARIANTE DE ASMA
1) A tosse isolada como manifestação da asma é comum em adultos;
2) Em que consiste a tosse variante de asma?
3) quais os dados da história sugestivos deste diagnóstico?
1) F - é comum em crianças mas não em adultos;
2) tosse que ocorre na ausência de pieira, dispneia ou aperto torácica;
3) inicio da tosse por exposição a desencadeantes tipicos de asma e resolução com a descontinuação da exposição (daí que fatores de alivio e de agravamento são dados etiológicos uteis);