48 Flashcards

1
Q

1) O que acontece na ausência de reflexo de tosse eficaz?
2) A tosse raramente é um indicio da presença de doença respiratória;
3) QUe tipos de estimulos podem iniciar a tosse? exemplos? (2);
4) quais os dois tipos de receptores que participam no mecanismo da tosse?

A

1) risco de aspiração, retenção de secreções, predispondo à infecção e
atelectasia;
2) Falso;
3) quimicos (capsaicina) e mecânicos (particulas da poluição;
4) receptores de adptação rápida e fibras C;

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2
Q

Mecanismos da tosse

1) Quais os receptores cuja expressão está aumentada em doentes com tosse crónica? Onde são expressos?
2) Ate que ponto da via aérea temos terminações nervosas? cheam até ao parequima?
3) Onde se localiza o centro da tosse na medula espinal?

A

1) receptor vanilóide do tipo 1 (receptor da capsacina) , torna os doentes mais susceptiveis a estimulos quimicos; fibras C e receptores de adaptação rápida;
2) bronquinolos terminais… sim;
3) trato solitário, e a info viaja via vago;

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3
Q

Mecanismos da tosse

1) O reflexo da tosse é totalmetne involuntário.
2) quais os tres passos para que ocorre a tosse?
3) De que depende a energia citénica para desaljogar o muco das vias respiratória? é diretamente proprocional ao que?

4) Uma inspiração profunda precedendo a tosse
optimiza a função dos músculos expiratórios.

A

1) F . envolve uma série de ações mueculasres altamente orquestrados mas há potencial para ações corticais tambem.
2) Adução da cordas vocais; contração musculos expiratórios e libertação súbita da contração laringea;
3) da velocidade do fluxo de ar expirado. diretamente proporcional ao quadrado da velocidade do ar;
4) V porque permite aumenta os volumes pulmonares e desloca o ponto de velocidade expiratória máxima para as vias áreas mais centrais;

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4
Q

Mecanismos da tosse

1) porque é que um acesso de tosse com volumes pulmonares sucessivamente menores torna a tosse menos eficaz?
2) A tosse é geralmente avaliado de forma qualitativa.

A

1) porque desloca o ponto de velocidade expiratória máximo progressivamente para a periferia pulmonar;
2) V - mas podem usar-se marcadores surrogados como fluxo expiratório de pico ou a pressão expiratória máxima na boca para avaliar a força da tosse;

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5
Q

Tosse prejudicada

1) A tosse pode não conseguir limpar as secreções,
apesar de uma capacidade preservada em gerar
velocidades expiratórias normais.

2) Quais as 3 principais causas de tosse prejudicada?

A

V - Duas causas: secreções anormais (bronquiectasias) ou alterações estruturais das vias (traqueomalácia);

2) Fraqueza , paralisia ou dor dos músculos expiratórios;

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6
Q

Tosse prejudicada

Quais as 7 causas de tosse prejudicada?

A

1) ↓ Força dos músculos expiratórios
2) ↓ Força dos músculos inspiratórios
3) Deformidade da parede torácica
4) Encerramento glótico prejudicado ou traqueostomia
5) Traqueomalácia
6) Secreções anormais das vias respiratórias
7) Depressão respiratória central

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7
Q

Tosse sintomática

1) A tosse do fumador com bronquite crónica raramente
leva o doente a procurar ajuda médica.

2) Quais as características da tosse de bronquitico crónico? (3)

A

1) V mas a tosse persistente na ausência de outros sintomas respiratórios frequentemente leva o doente a procurar ajuda médica;
2) curta duração (segundos a minutos), é produtiva e geralmente não causa desconforto;

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8
Q

Tosse sintomática

1) Quais as características que têm que acompanhar a tosse para sugerir asma?
2) A duração da tosse não confere indicios quanto a sua etiologia.

A

1) acompanha de pieira, dispneia e aperto torácico após exposição a gato ou outras fontes de alergénios.
2) falso. é importante para a sua etiologia. daí detemrinar-se

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9
Q

Tosse sintomática

1) Classificação da tosse, em semanas;
2) 3 causas mais comuns de tosse aguda?

A

1)
- aguda - < 3 semanas;
- subagudo 3-8 semanas;
- crónica > 8 semanas;

2)

  • infeção do trato respiratório;
  • aspiração;
  • inlação de quimicos ou fumo;
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10
Q

Tosse sintomática

1) A tosse subaguda é uma sequela comum da traquibronquite. (2)
3) Tosse crónica pode ser causada por várias doenças cardiovasulcar. 4 grupos.

A

1) Como na infeção por bordetella pertussis ou sindrome tússico pos viral (após infeção viral pode ficar ali uma tosse persistente=;
2) inflamatórias, infecciosas, neoplasicas e cardiovasculares;

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11
Q

Tosse sintomática

Quais as 4 causas mais comuns de tosse crónica com raio x normal?

A
  • asma variante tosse;
  • GERD;
  • drenagem pos nasal;
  • fármacos;
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12
Q

Avaliação da tosse crónica

1) Que informações não são úteis para determinar a etiologia da tosse? (3)
2) Que informações são uteis perguntar na história? (3)

A

1) Detalhes quanto ao som (tipo de tosse), altura do dia em que ocorre e padrão da tosse;
2) em que circunstâncias ocorre, fatores de agravamento e de alivio e se é produtiva ou não

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13
Q

Avaliação da tosse crónica

1) Independentemente da causa, a tosse geralmente agrava com 3 coisas e frequentemente melhora com uma; porque? Quais as duas excepções?
2) A realização de exame físico geral é importante. porque?

A

1) decúbito (pq aumenta exposição a alergénios), falar (aumenta fluxo de ar) e hiperpneia do exercício (aumenta fluxo de ar e irritação)… sono (diminui o centro respiratório e relaxa a musculatura da via aérea); tosse associada a exposições alérgicas ou exercício ao frio;
2) porque a tosse pode ser uma manifestação de doenças sistémicas como a sarcoidose ou vasculites;

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14
Q

Avaliação da tosse crónica

1) Em virtualmente todos os casos de tosse crónica, a
avaliação merece a realização de um RX tórax

2) Causas de tosse crónica sem alterações ao EO ou sem outros sintomas:
- no adulto jovem (2);
- no idoso (1);
- em termos globais (1);

A

1) V porque é um sintoma inespecífico e importa excluir alterações estruturais;

2)
- Doença de Hdoking; sarcoidose;
- tumor do pulmão;
- tuberculose;

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15
Q

Avaliação da tosse crónica

1) Num doente com tosse crónica produtiva o que é obrigatório fazer?

A

1) Exame da expetoração; (não é culutra, é exame. depende do tipo de produtiva=

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16
Q

Avaliação da tosse crónica

O que fazer na avaliação de expectoração

1) purulenta (2);
2) mucóide (1, com dois objetivos);
3) hemoptóica;

A

1) cultura bacteriana por rotina e em determinadas circunstências cultura de micobactérias;
2) análise citológica para excluir neoplasia e diferenciar bronquite neutrofilica de eosinofilica;
3) abordagem especial;

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17
Q

Tosse crónica com RX normal

1) A experiência clínica suporta que > 90% dos casos de tosse crónica com raio X normal são causados por asma variante tosse, DRGE, drenagem nasofaringea e fármacos;

A

1) F - é uma crença comum mas não é suportada pela clínica;

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18
Q

Tosse crónica com RX normal

1) A tosse induzida por IECAS ocorre em 5-30% dos doentes a tomar esta medicação e é dose dependente.
2) Qual o mecanismo da tosse induzida por IECAs? porque?

A

1) F - Não é dose dependente. é uma reação idiossincrática, depende de pessoa para pessoa.
2) Sensibilização dos terminais nervosos por acumulação de bradicinina porque a ECA é a enzima que metaboliza a bradicinina!

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19
Q

Tosse crónica com RX normal

1) Polimorfismos no gene do receptor da neurocinina 2 estão associados a tosse induzida por IECAs.
2) O que se deve fazer em qq doentes com tosse crónica a tomar o IECA, independentemente do momento de inicio da tosse relativamente ao inicio da terapêutica? porque?

A

1) V - são doentes que têm maior susceptibilidade a ação da bradicinina que se acumula quando os doentes tomam IECAs. daí ser dose indepednente. depende é do doente.
2) parar o medicamento. porque na maioria das vezes pode-se usar ARA que NÃO causa tosse;

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20
Q

Tosse crónica com RX normal

1) Os ARAs não causam tosse.
2) Quanto tempo se deve deixar o doente sem IECA? porque?

A

1) V - atuam nos receptores da AgII, já nao atuam na enzima e por isso não há acumulação de bradicinina que é o responsável pela ocorrÊncia de tosse;

2) 1 mês, porque a não redução da tosse 1 mês após a suspensão é um
factor contra o diagnóstico

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21
Q

Tosse crónica com RX normal - Drenagem pós nasal

1) Independentemente da causa , provoca tosse. porque?
2) Quais os 4 sintomas que sugerem esta etiologia?
3) Muitas vezes este diagnóstico deve basear-se na informação subjetiva dada pelo doente.

A

1) Estimulação de receptores na hipofarínge ou traqueia;
2) gotejamento nasal, espirro, rinorreia e pigarrear frequente;
3) V porque não existe nenhuma forma de quantificar a drenagem pós nasal. é sempre um dado subjetivo dado pelo doente;

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22
Q

Tosse crónica com RX normal - Drenagem pós nasal

1) Muitos doentes com drenagem pós nasal crónica não têm tosse;

A

1) verdade, depende muito da susceptibilidade individual de cada um;

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23
Q

Tosse crónica com RX normal - GERD

1) O que tem em comum com a drenagem pós nasal (2);
2) Quais os 2 mecanismos propostos para a associação da tosse com GERD?

A

1) É dificil quantificar o refluxo e muitos doentes com gERD não têm tosse;
2) O refluxo esofágico ativa vias reflexas iniciadas na mucosa esofágica via vago. o refluxo laringofaringeo provoca aspiração dos conteúdos gástricos, com bronquite química e possível pneumonite;

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24
Q

Tosse crónica com RX normal - GERD

1) quais os 4 sintomas que que são indicativos de GERD?
2) Inflamação glótica pode constitui um achado específico para o diagnóstico de GERD;

3) A interpretação da pHmetria e a ligação etiológica
do RGE com a tosse crónica está claramente establecida.

4) Muitas pessoas com DRGE não têm tosse.

A

1) pirose, eructação frequente, rouquidão, dor de
garganta

2) F - pode ser uma pista para
mas não é específico.

3) F- é uma associação mas uma relação etiológica não é possível estableecer.
4) V - daí que relação etiológica seja dificil de estabelecer;

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25
Q

Tosse crónica com RX normal - GERD

1) Porque é tão dificil establecer relação etiológica entre GERD e tosse crónica (3);

A
  • Muitos donetes com GERD não têm tosse;
  • Inflamação glótica é um achado inespecifico;
  • A interpretação da pH metria e a ligação etiológica
    do RGE com a tosse crónica permanece discutível
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26
Q

TOSSE VARIANTE DE ASMA

1) A tosse isolada como manifestação da asma é comum em adultos;
2) Em que consiste a tosse variante de asma?
3) quais os dados da história sugestivos deste diagnóstico?

A

1) F - é comum em crianças mas não em adultos;
2) tosse que ocorre na ausência de pieira, dispneia ou aperto torácica;
3) inicio da tosse por exposição a desencadeantes tipicos de asma e resolução com a descontinuação da exposição (daí que fatores de alivio e de agravamento são dados etiológicos uteis);

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27
Q

TOSSE VARIANTE DE ASMA

1) é possível establecer o diagnóstico de asma ou exclui-lo com certeza através de testes objetivos.
2) Um teste de metacolina negativo exclui o diagnóstico.
3) A ontirozação com PEF domiciilario pode ser um método custo eficaz para suportar ou excluir o diagnostico de asma.

A

1) V - confirmar: obstrução que variiavel ou reverte em resposta a broncodilatador ou resposta negativa a prova de broncoprovocação;
2) V - por definição tem que haver hiperreatividade da via aérea.
3) V - porque a obstrução é variavel. aqui vamos procurar obter essa info.

28
Q

BRONQUITE EOSINOFÍLICA

1) Quais as três características chaves desta patologia?
2) Qual a característica em comum com a asma? E as duas diferenças?
3) Se fizermos prova de função respiratória a doente com bronquite eosinofilica cronica, o que espramos encontrar?

A

1)
- Eosinofilia na expectoração de 3%
- NÃO há obstrução das vias respiratórias ou
hiperreatividade brônquica
- Tratamento bem sucedido com corticóides
inalados

2)
- Tratamento com coritcoides inalados;
- Hiperreatividade e obstrução das vias respiratórias;

3) nada, não há obstrução das vias respiratórias;

29
Q

Tosse crónica com RX normal - Tratamento

1) Como é geralmente o tratamento destes doentes?
2) Quais as indicações para realizar TAC nestes doentes? (2)

A

1) empírico, porque muitas vezes não se chega a um diagnóstico.
2) doentes refratários a terapeutica; causas comuns excluidas após realização de MCDTs;

30
Q

Tosse crónica com RX normal - Tratamento

1) Quais as 4 causas que podem não ser detetadas por Raio X e que a TAC pode ajudar a excluir?

2) Pacientes com tosse crónica com exame objectivo, PFR, testes de
oxigenação e TC tórax normais podem estar seguros quanto à
ausência de patologia pulmonar grave

A

1)
- Tumores;
- DPI em fase inicial;
- Bronquiectasias;
- Infeção pulmonar atípica por micobactérias;

2) V;

31
Q

Tosse crónica com RX normal - Tratamento

Drenagem pos nasal

1) Infecciosa;
2) Alérfica;
3) Vasomotora;
4) Comum a todas;

A

1) Antibióticos;
2) Anti histaminicos sistémicos; Spray nasal com corticoide ou anti-histaminico;
3) Spray nasal com anticolinérgico;
4) irrigação canasal com SF;

32
Q

Tosse crónica com RX normal - Tratamento

Asma variante tosse

1) Geralmente responde mal a cortcioides inalados e uso intermitente de Beta bloqueantes;

A

1) falso- responde bem. é o tratamento da asma porque no fundo é uma manifestação oligossintomática da asma;

33
Q

Tratamento sintomático da tosse

1) A tosse idiopática é comum e é mais comum em mulheres;
2) Doente típico?
3) Quando é licitio medicar estes doentes?

A

1) V
2) Mulher que refere tosse seca ou escassas quantidades de expetoração mucoide;
3) após excluir causas cardiopulmonares graves;

34
Q

Tratamento sintomático da tosse

1) Quais os fármacos mais eficazes para o tratamento sintomático da tosse? porquê?
2) Quais os 3 efeitos adversos principais dos narcoticos que impedem a sua limitação a longo prazo?

A

1) Nacróticos (codeina) porque atuam no centro da tosse;

2) depedência, obstipação e nauseas;

35
Q

Tratamento sintomático da tosse

1) Dextrometorfano. O que tem em comum com os narcóticos? Qual a vantagem? e desvantagem?
2) O dextrometorfano não pode ser usado em combinação com os narcóticos pelo risco de supressão do centro respiratório.

A

1) Ação central - atua no centro da tosse. poucos efeitos adversos. menos eficácia;
2) F - tem poucos efeitos adversos e tem um local de ação diferente a nível central;

36
Q

Tratamento sintomático da tosse

1) O Benzonatato é um fármaco de ação central sem efeitos adversos.
2) O benzonatato é um fármaco sem reações adversas. Qual a sua grande desvantagem=

A

1) F - inibe as terminações nervosas sensitivas. mas não têm efeitos adversos.
2) Eficácia na supressão da tosse é variável e imprevisível;

37
Q

Tratamento sintomático da tosse

1) A utilização off label de gabapentina e amitriptilina tem sido eifaca na tosse idiopática crónica;
2) Quais as 3 novas abordagens que se estão a tentar desenvolver?

A

1) V

2)
- antagonistas receptores da neurocinina;
- antagonistas do recetpor vaniloide tipo 1;
- agonistas opioides;

38
Q

Hemóptises

1) Hemoptise?
2) Epistáxis?
3) hematemeses?

A

1) hemorragia do trato respiratório,
desde os alvéolos até à glote;
2) hemorragia da nasofaringe;
3) Trato GI;

39
Q

Hemóptises

1) Qual a causa mais comum de hemoptise? porque?

A

1) infeção das vias respiratórias de calibre médio; é onde circulam os vasos de calibre médio;

40
Q

Hemóptises

1) Nos países desenvolvidos qual a causa mais comum de infeção das vias aéreas de calibre médio?
2) Qual a causa mais comum de hemotpise em todo o mundo? porque?

A

1) bronquite viral ou bacteriana;

2) Tuberculose. alta prevalência de tuberculose e predileção para a formação de cavidades;

41
Q

Causas de Hemóptises

1) A hemorragia alveolar difusa pode apresentar-se por hemoptises e ser causada por etiologias inflamatórias ou não inflamatórias
2) Quais as 4 causas inflmaatórias de HAD?

A

1) V

2)
- Capilarites de pequenos vasos - Granulomatose de Wegener ou Poliangite Microscópica;
- Auto-imunes sistémicas –> LES;
- Goodpasture
- Após transplante de medula óssea;

42
Q

Causas de Hemóptises

1) A HAD inflamatória é geralmente uma complicação tardia do transplante de medula óssea.
2) A inalação de cocaína pode causar lesão alveolar direta;
3) doentes com trombocitopénia têm risco aumentado de hemoptises ap´ps irritação alveolar;

A

F - É precoce e deve supseitar-se em doentes com dispneia de inicio súbito e hipoxémia nos primeiros 100 dias após transplante medular;

2) V - 3 causas de lesão alveolar direta: lesão térmica, cocaina e inalação de quimicos;
3) V - coagulopatia antiplaqutários ou anticoagulantes, etc;

43
Q

Causas de Hemóptises

1) A hemorragia das hemoptises geralmente tem origem nas vias aéreas de pequeno e médio calibre;

2) A hemorragia bronquica surge das artérias
brônquicas, que estão sob baixas pressões,
predispondo a hemorragia de menor volume.

A

1) V e a causa mais comum é a infeção das vias de médio;
2) F A hemorragia aveolar tem origem nos capilares que fazem parte da circulção pulmonar de baixa pressão. a brqonuitca tem origem nas artérias bronquicas, pressão siste´mica.

44
Q

Causas de Hemóptises

1) qualquer infecção das vias aéreas pode causar hemoptise. mas qual a causa mais comum de bronquite aguda? e as causas de bronquite crónica?
2) As bronquiectasias são particularmente susceptiveis a hemoptises.
3) A hemoptise é uma forma de apresentação comum da FQ avançada;

A

1) infeção viral .. bacterianas > Pneumococos, H. influenza ou Moraxella catarrhalis;

2) V - as alterações anatómicas na via aérea
tornam as artérias mais superficiais

3) V - têm bronquiectasias que tornam as artérias mais superficiais e altamente propensas a dar hemorragia;

45
Q

Causas de Hemóptises - Pneumonias

1) A infeção tuberculose é uma causa muito comum de hemoptises em todo o mundo. porque?
2) O aneurisma de Rasmussen é uma causa de hemoptise ligeira nos países desenvolvidos

A

1) porque pode causar bronquiectasias ou pneumonia cavitária.
2) F - causa hemoptise massiva e potencialmente fatal. é uma complicação da pneumonia cavitária pela TB que faz com que haja dilatação da artéria PULMONAR após infeção TB;

46
Q

Causas de Hemóptises - Pneumonias

1) Qual o mecanismo de hemoptise associado as pneumonias?
2) As infeções por Staphylococcous aureus e Klebisella pnuemoniae têm maior probabilidade de se associar a pneumonias hemoptoicas;
3) As pnuemonias da comunidade e os abcessos pulmonares opdem causar hemoptise;

A

1) cavitação com erosão dos vasos sanguíneos;
2) V porque causam infeções pulmonares necrotizantes, que formam cavitações e com isso erosões vasculares;
3) V - basta que haja cativação e erosão vascular;

47
Q

Causas de Hemóptises - Paragonimíase pulmonar

1) Qual é a apresentação típica?
2) Em que países é um problema de saúde publica?
3) Qual o diagnóstico diferencial mais importante? porque?
4) Não é comum nos USA. como pode surgir?

A

1) Febre, tosse e hemoptises;
2) Sudeste asiático e China;
3) Tuberculose , confusão diagnóstica é muito frequente;
4) imigrantes de áreas endémicas ou por ingestão de marisco e caranguejjos;

48
Q

Causas de Hemóptises

1) As hemoptises são um sintoma de apresentação comum em doentes com cancro broncogénico;
2) Qualquer neoplasia torácica pode causar hemoptise. Qual a localização que têm maior probabilidade?
3) Quais os 2 tipos de carcinoma pulmonar mais frequentemente associados a hemoptise?

A

1) F - 10%;
2) neoplasias das vias áreas proximais;
3) Pequenas células e Escamoso.

49
Q

Causas de Hemóptises

1) O carcinoma de pequenas
células e de células Escamosas podem apresentar-se com hemóptises maciças por erosão das artérias bronquicas.

2) Os tumores carcinoides apresentam-se quase exclusivamente como lesões endobronquicas com mucosa friável;

A

1) F - erosão dos vasos hilares;

50
Q

Hemoptises como sintoma de apresentação:

1) Fibrose quistica avançada (?);
2) Cancros do pulmão (%);
3) metastases pulmonares (?);

A

1) comum;
2) só 10%;
3) não é uma manifestação comum;

51
Q

Hemoptises

Quais os câncros que metastizam frequentemente para os pulmões?

A

MMTTCC

Mama, melanoma
Tiroide , Testiculo
Celulas Renais, Colon;

52
Q

Hemoptises

1) As hemoptises são uma manifestação comum das metastases pulmonares.

A

F - Não são… mas múltiplos

nódulos + hemóptises devem levantar suspeita

53
Q

Hemoptises - Doenças vasculares pulmonares

1) Doentes com hemoptises por ICC raramente se apresentam com hemorragia de sangue vivo.
2) Qual a apresentação de doentes com jato regurgitante mitral?

A

1) V - porque o mecanismo é rutura dos capilares alveolares por transmissão das pressões aumentadas do átrio esquerdo. geralmente têm expetoração rosada;
2) opacidade do lobo superior + hemoptises; (o jato provoa aumento focal na pressão capilar pulmonal;

54
Q

Hemoptises - Doenças vasculares pulmonares

1) A embolia pulmonar pode causar hemoptises que raramente se associa a enfarte pulmonar.
2) A HTAretiral pulmnoar raramente se associa a hemoptises

A

1) falso - geralmente está associado. tem que haver destruição do parqnuima pulmonar para haver hemorragia;
2) V;

55
Q

Hemoptises - Doenças vasculares pulmonares

Quais as 5 causas?

A
  • ICC
  • IM
  • MAV
  • EP;
  • HTAP;
56
Q

Avaliação das Hemóptises

1) As características especificas da hemóptise podem ser úteis em determinar a etiologia;
2) O que sugere a presença de hemoptise mensal numa mulher?

A

1) V; verdade porque é diferente ter uma coração sanguiolente ou ser vermelhoo vivo;
2) hemoptise catamenial por endometriose pulmonar;

57
Q

Avaliação das Hemóptises

1) Os doentes raramente sofrem exsanguinação por hemoptises;
2) Como se define hemoptise de grande volume ou hemoptise massiva?

A

1) V - podem é afundar-se em sangue aspirado;

2) > 200-600 mL em 24 horas;

58
Q

Avaliação das Hemóptises

1) A hemoptise maciça deve ser considerada uma urgência médica;
2) Questionar especificamente acerca de história de insuficiência renal é importante na abordagem a um doente com hemoptises.

A

1) F - emegência;

2) V - porque muitas causas de hemorragia alveolar difusa podem fazer parte de síndrome pulmão rim.

59
Q

Avaliação das Hemóptises

1) O exame objetivo começa com uma avalição dos sintias vitais e da saturação periférica de O2;
2) Quais as duas etiologias de hemoptise sugeridas pela presença de hipocratismo digital?
3) A presença de telangiectasias muco-cutâneas é sugestiva de?

A

1) V - é uma hemorragia, queremos procurar sinais objetivos de hemorragia potencialmente fatal;
2) bronquiectasias e carcinoma;
3) malformações arterio-venosas;

60
Q

Avaliação das Hemóptises

1) Para a maioria dos doentes , qual o passo seguinte na avaliação após anamnese e exame objetivo? e a se for negativo?
2) A TC torácica é superior ao raio X na avaliação de? (5)

A

1) Raio X tórax; TC tórax;

2)
Bronquiectasias
Preenchimento alveolar
Infiltrações cavitárias
Massas
Linfadenopatia mediastínica;
61
Q

Avaliação das Hemóptises

1) Quais os achados laboratoriais que devem fazer suspeitar de vasculite de pequenos vasos?
2) Quais os exames a pedir se o doente tiver expetoração produtiva?

A

1) LRA ou deteção de eritrócitos ou cilindros eritrocitários na urina II;
2) Gram , coloração BALL e cultura;

62
Q

Avaliação das Hemóptises

1) A broncofibroscopia deve ser realizada quando os restantes estudos são negativos;
2) Em qualuer doente com antecedentes tabágicos a broncoscopia deve fazer parte da avaliação de uma hemoptise de novo.

A

1) F - broncoscopia; porque é o que tem canal mais largo e permite aspiração;
2) V - porque as lesões endobronquicas não são visiveis em TAC;

63
Q

Tratamento das hemoptises

1) Maioria das hemoptises (?);
2) Hemoptises massivas (?);

A

1) varia com a etiologia, porque a amioria não vai ser massiva e como tal o que se trata é a doença de base;
2) é indepednente da causa. o doente está a sangrar o que interessa é tratar.

64
Q

Tratamento das hemoptises

Hemotpises maciças

1) Qual o primeiro passo? Como?
2) Qual o segundo passo? porque?
3) Quais os objetivos depois dos dois primeiros passos= (2)

A

1) manter via aérea patente com entubação endotraqueal e ventilação mecância;
2) TC ou broncoscopia para identificar a lesão porque a maioira das hemotises surge por lesão da via aérea;
3) isolar a hemorragia a um pulmão para impedir que ahaja compromisso do pulmão saudável que está a manter as trocas;

65
Q

Tratamento das hemoptises

Hemotpises maciças

1) Qual deve ser o posicionamento do doente? E que mais deve ser feito? porque?

A

1) Com o pulmão a sangrar virado para baixo… tubos endotraqueias de duplo lumen na via proximal do pulmão a sangrar para isolar a hemorragia a esse pulmão;

66
Q

Tratamento das hemoptises

Hemoptises maciças refratárias:

1) Qual a primeira linha? Quais os 2 riscos associados?
2) Qual a 2ª linha?

A

1) Embolização angiográfica … embolização da artéria espinhal com paraplégia;
2) resseção cirúrgica do lobo pulmonar afetado;

67
Q

Tratamento das hemoptises

Hemoptises não maciças

1) Na maioria dos casos o tratamento varia com a sua etiologia
2) A maioria dos casos de hemoptise resolve com o tratamento do processo inflamatório ou infeccioso.
3) como tratar as lesões endobronquicas? (2)

A

1) V
2) V
3) métodos endoscopicos -> cauterização e laser;