Vulvovaginites Flashcards

1
Q

Aumento fisiológico do corrimento vaginal
Quando ocorre (4 situações)

A
  1. Peri ovulação
  2. Menacme como um todo
  3. Gestação
  4. Hormônio exógeno
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2
Q

PH vaginal normal

A

Ao redor de 4,0 (3,8-4,5)

*Lactobacilus acidophilus

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3
Q

4 causas infecciosas de corrimento vaginal

E

2 causas não infecciosas

A
  1. Vaginose bacteriana - Gardnerella (quase 50%)
  2. Candidíase - Candida albicans (20%)
  3. Tricomoníase - Trichomonas (20%)
  4. Vaginite descamativa
  5. Vaginite atrófica (estrógeno baixo)
  6. Vaginose citolítica
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4
Q

Exames ginecológicos do corrimento vaginal (4 exames a serem feitos na investigação)

A
  1. Exame especular
  2. Teste de pH (fita na parede vaginal por 1 min)
  3. Colher material para Whiff (teste das aminas) com 1 gota de KOH 10%, positivo se odor fétido
  4. Colher material para cultura de Gonococo e Clamídia (ou urina do 1o jato)
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5
Q

Exames para investigação do corrimento (4):

A
  1. Exame a fresco (esfregaço em lâmina + solução salina/KOH)
  2. Teste do pH
  3. Teste de Whiff (aminas)
  4. Bacterioscopia por Gram: “clue cells”
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6
Q

Ph na candidíase

A

Baixo (< 4,5)

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7
Q

Ph vaginose bacteriana

A

Alto (>4,5)

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8
Q

Candidíase recorrente, deve-se investigar quais doenças/situações (3):

A
  1. Diabetes
  2. HIV
  3. CTC sistêmico
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9
Q

Candidíase se classifica como complicada em (4) situções:

A
  1. Gestação
  2. Candida não albicans
  3. Recorrente
  4. Comorbidades (DM, HIV)
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10
Q

Tratamento candidíase simples (2 opções):

A
  1. Fluconazol 150mg VO DU
  2. Itraconazol 100mg VO 12/12h por 1 dia
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11
Q

Tratamento candidíase complicada:

A
  1. Fluconazol 150mg VO (a cada 3 dias por 1 semana + 1x por semana por 6 meses)

*HIV não muda conduta
*Gestação apenas tópicos por 7 dias

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12
Q

Tratamento Candidíase na gestação:

A

*Qualquer imidazolico TÓPICO apenas

  1. Nistatina por 14 dias
  2. Miconazol 2% por 7 dias
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13
Q

Candidíase - tratar parceiros?

A

Não!

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14
Q

Vaginose bacteriana

Gardnerella é flora normal?

A

Sim!

Vaginose desencadeada por desbalanço da flora

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15
Q

Forma principal de transmissão da vaginose bacteriana:

A

Não é considerada uma IST (é uma eventualmente sexual, como a candidíase)

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16
Q

Fatores de risco Vaginose Bacteriana (5):

A
  1. DIU
  2. Sexo sem preservativo
  3. Duchas vaginais
  4. Novos ou múltiplos parceiros
  5. Tabagismo
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17
Q

Riscos/Doenças associados a Vaginose Bacteriana:

A
  1. Aumenta o risco de contrair ISTs (HIV)
  2. RPMO
  3. Corioamnionite
  4. Endometrite pós cesárea
  5. TPP

*Pode gerar DIP se ocorrer na iminência de procedimentos ginecológicos invasivos (Tratar antes! Não precisa adiar procedimento).

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18
Q

Odor da vaginose piora em

A

Durante a menstruação
Pós relação sexual

(Alterações de pH)

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19
Q

Aspecto corrimento vaginose bacteriana

A

Cinzento, bolhoso, homogêneo, não aderente, pequena quantidade

20
Q

Critérios de AMSTEL

A
  1. Corrimento homogêneo
  2. PH > 4,5
  3. Clue cells no esfregaço
  4. Whiff (aminas) positivo
21
Q

Padrão outro dx de Vaginose Bacteriana

A

Microscopia direta sob coloração de Gram

22
Q

Gardnerella é o principal agente presente na Vaginose Bacteriana, mas não é isoladamente o responsável (V ou F)

A

V

23
Q

Tratamento Vaginose bacteriana (incluindo gestante)

A

1a. Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias
Ou Metronidazol tópico por 7 dias

2a. Clindamicina 300mg VO 12/12h por 7 dias

24
Q

TTO vaginose bacteriana recorrente

A
  1. Metronidazol 500mg VO 12/12h por 14 dias
25
Q

Tratar parceiros na Vaginose Bacteriana?

A

Não!

Não é uma IST

26
Q

Metronidazol é seguro na gestação e puerpério?

A

Sim!

27
Q

Tratar infecção por Gardnerella assintomática em gestante?

A

Não

28
Q

Vaginose Bacteriana é mais frequente em pessoas com HIV

A

Sim

29
Q

Abstinência ou uso de preservativo durante o tratamento de Vaginose Bacteriana?

A

Sim!

30
Q

Tricomoníase aspecto do corrimento

A

Abundante, amarelo/verde, pH > 4,5, odor ruim, bolhoso

*Pode ter prurido

31
Q

Tricomoníase sintomas no homem:

A

Geralmente assintomática (vetores)

32
Q

Tricomoníase na pós menopausa é mais comum assintomático (V ou F)

A

V

33
Q

Achado na colposcopia em Tricomoníase:

Qual teste fazer?

A

Colo em framboesa (COLPITE - micro ulcerações e hemorragias)

Teste de Schiller (iodo) -> aspecto trigóide

34
Q

Exames tricomoníase:

A

Teste das aminas - pode dar positivo (como na VB)
PH > 4,5 (como na VB)

*Confirma na bacterioscopia visualizando o protozoário (gram-negativo)

35
Q

Tratamento tricomoníase (incluindo gestante):

A
  1. Metronidazol 2g VO DU
    Ou
  2. Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias (igual a VB)
36
Q

Tricomoníase + Alteração no Papanicolau, conduta:

A

Tratar IST e refazer colpocitologia em 3 meses (pode gerar falso positivo)

37
Q

Tricomoníase e HIV, conduta:

A

Igual!

*Reação de náusea com Ritonavir

38
Q

Fatores de risco para ISTs: (5)

A
  1. Abaixo de 30 anos
  2. Novos ou multiplos parceiros
  3. Parceiros com ISTs
  4. História prévia de IST
  5. Uso irregular do preservativo
39
Q

Vulvovaginite Descamativa
- Causa:
- Clínica:
- Fator de risco:
- pH:
- Tto:

A
  • Infecciosa (Streptococo Beta-hemolótico - Cocos Gram positivo)
  • Purulenta Crônica (dispareunia, disúria)
  • Perimenopausa
  • Alcalino (pH>6,0)
  • Clindamicina 14 dias;
    *avaliar atrofia genital, se houver: estradiol tópico +/- hidrocortisona tópica
40
Q

Vulvovaginite na infância

A

70% é vaginite inespecífica (flora saprófita)
Maioria secundária a má higiene, pH alcalino, doenças sistêmicas

41
Q

Exames iniciais vulvovaginites

A
  1. Exame especular
  2. Coleta para: (1) exame a fresco, (2) teste das Aminas e (3) coloração de Gram

*Cultura apenas se diagnóstico inconclusivo

42
Q

Vulvovaginite na infância com corrimento persistente, odor fétido, purulento e as vezes com sangue:

A

Pensar em corpo estranho

43
Q

Vaginite Citolítica
- Causa:
- Clínica:
- Exames:
- TTO:

A
  • Proliferação de Lactobacillus excessiva + redução extrema do pH (<4,5)
  • Semelhante a candidíase, mas sem melhora com antifúngico
  • Microscopia e Gram negativos, escassez de leucos
  • Alcalinizar o meio vaginal: Duchas vaginais com NaHCO3 (bicarbonato) até remissão dos sintomas
44
Q

Vaginite Atrófica
- Causa:
- Clínica:
- Exames:
- pH:
- TTO:

A
  • Hipoestrogenismo (menopausa, pós parto, amamentação, RT/QT, tamoxifeno)
  • Prurido intenso, secura, dispareunia, corrimento
  • Microscopia negativa, com aumento de leucos
  • Alcalino (>5,0)
  • Reposição de estrogênio tópico (estradiol) por tempo variável
45
Q

Candidiase de repetição:

A

4 eps em 1 ano

46
Q

Quando tratar VB:

A

Sintomas
Gestante assintomática
Pré procedimento invasivo