Tumor de Colo Uterino Flashcards
Achado de LIE-AG na colpocitologia, conduta:
Colposcopia
Lesão de Alto grau com colcoscopia JEC visível e achados maiores de LIE-AG, conduta:
*Se: >25anos, sem sinais de invasão
Exérese da zona de transformação tipo 1 ou 2
(mesmo sem resultado da biópsia)
Lesão de Alto grau com colcoscopia JEC não visível e achados maiores de LIE-AG, conduta:
Exérese zona de transformação tupo 3 = conização
Lesão de Alto grau com colcoscopia JEC não visível e achados menores de LIE-AG, conduta:
Realizar biópsia e investigar canal endocervical
(se confirmado indicação de exérese tipo 3 = conização)
Lesão de Alto Grau na colcocitologia, com colcoscopia JEC não visível e sem achados, conduta:
Investigar canal endocervical
(se confirmar, exérese tipor 3 = conização)
*Muitas vezes a pesquisa já é feita na colpocitologia
Como investigar canal endocervical na suspeita de CA de colo?
Curetagem do canal
ou
Escovado endocervical
Subtipos mais comuns de tu de colo uterino
1º CEC - Carcinoma epidermoide (celulas escamosas) 75%
2º AdenoCA 25%
Fatores de risco CA colo uterino
Tabagismo
Imunossupressão
ACHO
ISTs
Definição de Zona de transformação e relação com CA colo uterino
Zona de transformação: área da JEC original que sofreu metaplasia (fisiológica) para se adaptar ao epitélio glandular (endocérvice) exteriorizado
Por haver metaplasia, é onde 90% dos tumores de colo estão
IST mais comum do mundo
Infecção por HPV (80% regride espontaneo em 1-2 anos)
HPV oncogênico e subtipo de CA
16: mais oncogênico - CA epidermoide
18: adenoCA
Transmissão HPV:
Contato!
Não é só IST
Oncoproteínas do HPV invasivas:
E6 E7
Indicação de teste molecular para HPV:
> 30 anos para rastreamento
ASC-US (escamosas atípicas indeterminado)
ACG (glandulares atipicas) com colposcopia negativa
controle após conização de alto grau
Fatores de risco CA colo uterino
ISTs, parceiros múltiplos
Tabagismo
Imunossupressão (DM, LES)
ACHO
Radiação
Higiene
Desnutrição
Rastreamento com Colpocitologia Oncótica: em gestante
Igual
(anual até 2 negativos, depois trienal)
Rastreamento com Colpocitologia Oncótica: em HIV+
Iniciar após sexarca
Repetir a cada 6 meses no primeiro ano ou se CD4 <200
Depois repetir anualmente
Rastreamento com Colpocitologia Oncótica: em virgens
Não colher
Rastreamento com Colpocitologia Oncótica em pós menopausa com atrofia genital:
Estrogênio tópico antes por 21 dias
Coletar após 7 dias de parada de uso
Rastreamento com Colpocitologia Oncótica: mulher histerectomizada
Para de coletar apenas se histerectomia por doença benigna (ex. mioma), sem história de lesão de alto grau
Histerectomia subtotal: coletar normalmente
Tipos de atipia em celulas escamosas:
Lesão intraepitelial baixo grau (LSIL): concordância com NIC I
Lesão intraepitelial alto grau (HSIL): concordância com NIC II e III
Lesão intraepitelial alto grau não podendo excluir microinvasão
Carcinoma epidermoide invasor
Tipos de atipia em celulas glandulares:
Adenocarcinoma in situ (AIS)
Adenocarcinoma invasor
Tipos de atipia de resultado indeterminado:
Possivelmente não neoplásicas (ASC-US ou ACG-US)
Não podendo excluir alto grau (ASC-H ou ACG-H)
ASC: escamosa
ACG: glandular
ASC-US conduta:
<25 anos: repetir em 3 anos
23-30 anos: repetir em 1 ano
> 30 anos: repetir em 6 meses
*Se é a segunda vez consecutiva, fazer colposcopia
ASC-H conduta:
colposcopia
AGC-US:
Colposcopia
AGC-H conduta:
Colposcopia
AGC-H conduta:
Colposcopia
AGC-H conduta:
Colposcopia
AGC-H conduta:
Colposcopia
AOI: celulas atípicas de origem indefinida, conduta:
Colposcopia
LSIL conduta
<25 repetir em 3 anos
>25 repetir em 6 meses
*Se é a segunda vez consecutiva, fazer colposcopia
Conduta pelo resultado da colpocitologia em paciente HIV ou imunossuprimidas:
Colpocopia diante de qualquer alteração
Indicações de colposcopia independente do resultado da colpocitologia: (6)
Metrorragia
Dispareunia
Lesão visível
Prurido vulvar crônico
Seguimento de lesões pré invasivas e invasivas
Pré-op de procedimento
Teste ácido acético vs Lugol:
Ácido acético: lesão suspeita com acetobranqueamento
Lugol (Schiller): área iodo negativa (epitélio normal fica marrom)
*área iodo positiva é exame negativo (normal)
Tipos de zona de transição:
Z1: totalmente visível (ectocervical somente)
Z2: totalmente visível com componente endocervical
Z3: parcialmente visível (endocervical somente)
Achado colposcópico sugestivo de invasão
**vasos atipicos (maior suspeição)
necrose
ulcera
superficie irregular
Diferença histológica entre NIC 3 e CA invasor
NIC 3: atipia restrita à membrana basal
CA invasor: ultrapassa membrana basal
Tipo histológico mais frequente no CA colo uterino
epidermoide (escamosas) 90%
HPV16
AdenoCA de colo uterino associado a:
HPV18
Estadio IA CA de colo uterino
IA: microscópico < 5mm profundidade
(IA1: <3) (IA2: 3-5)
Estadio IB CA de colo uterino
IB: Macroscópico ≥ 5 mm de profundidade
IB1: dimensão <2 cm
IB2: dimensão 2-4 cm
IB3: dimensão ≥ 4 cm
Estadio II CA de colo uterino
II: Extensão para além do colo, até 2/3 superiores da vagina
IIA: sem paramétrio
IIA1: tamanho < 4cm
IIA2: tamanho ≥ 4 cm
IIB: invasão de paramétrio (toque real ou RM)
Estadio III CA de colo uterino
Invasão de:
IIIA: 1/3 inferior da vagina
IIIB: parede pélvica ou comprometimento renal (hidronefrose)
IIIC: linfonodo positivo: pélvico (IIIC1) ou paraaórtico (IIIC2)
Estadio IV CA de colo uterino
Extensão para além da pelve
IVA: órgão adjacente (bexiga, reto)
IVB: metástase a distância
NIC I tratamento:
Persistente por 2 anos → destrutivo: crioterapia, laser, cauterização
NIC 2 ou 3 tratamento (LSIL/HSIL)
Exérese da lesão:
- EZT (zona de transformação): retira até 5mm
contraindicado se JEC não visível, limite indefinido
- CONE/conização (exérese tipo 3): retira até 25mm
Indicado se JEC não visível, invasão, limites indefinidos
Via de disseminação mais comum do TU de colo de útero
Contiguidade
(mas pode ser linfática e hematogênica também)
Avaliação de acometimento dos paramétrios feita por
Toque retal
RM pode ajudar
Tratamento não operatório em CA de colo uterino, indicações
> 4 Cm
Invasão de paramétrio
Linfonodo +
1/3 vagina