Urologia / Traumas urológicos Flashcards
Cálculo com mais de 5 cm nas vias urinárias:
(A) Nefrolitíase
(B) TC de abd e pelve sem contraste.
(C) Nefrolitotripsia percutânea.
(D) FR: Hipercalciúria idiopática; ITU; uricosúria ou urina ácida, cistinúria.
Fatores que aumentam o PSA?
(1) Prostatite
(2) HPB
(3) ITU
(4) Manipulação da próstata
(5) Sondagem
(6) Idade
V ou F?
O toque associado ao PSA não detecta 5% das anomalias prostáticas.
Verdadeiro.
Valores de PSA e estadiamento:
PSA normal: 40a49anos—2,5ng/ml 50a59anos—3,5ng/ml 60a69anos—4,5ng/ml 70a79anos—6,5ng/ml
PSA 4-10 —> 35% risco p/ CA
PSA>10—>66%
Diagnóstico com biópsia:
Gleason Score + PSA
Prognóstico CA:
1- Baixo risco: PSA = 10 + Gleason =6 (acompanha);
2- Intermediário: PSA 10 -20 + Gleason >=7 (cintilografia óssea )
3- Alto risco: PSA >20 + Gleason >=8 (cintilografia óssea, TC de abdome).
Paciente com HPB, sendo classificado em LUTS leve (IPSS 0 a 7, não incomoda). Conduta?
Apenas acompanhamento.
Paciente com HPB, sendo classificado em LUTS moderado a grave (IPSS 8 a 35, possui sintomas: nocturia, Urgencia miccional, jato fino, intervalo de 30 minutos e retenção urinária aguda). Qual é o tratamento?
R: Alfa - bloqueador = Doxazosina (hipotensão )
- Tansulosina “melhor”
- Inibidores de 5 alfa redutase = finasterina;
Se recidiva fazer ressecção transuretral (RTU).
Classificação da lesão renal por trauma:
(1) Grau I: Contusão ou hematoma subcapsular.
(2) Grau II: Laceração < 1 cm sem lesão sistema coletor.
(3) Grau III: Laceração > 1 cm sem lesão sistema coletor.
(4) Grau IV: Lesão do sistema coletor ou grande laceração.
(5) Grau V: explosão renal ou lesão do pedículo.
Exame padrão-ouro para trauma renal?
TC de abdome.
Exame ideal para trauma vesical e uretral?
Uretrocistografia miccional (UCM) e UroTC com contraste.
🚨Exames que são solicitados de primeira e segunda escolha Nefrolitíase?
🚨1. US (S95% cálculos >5mm)
2. RX de abdome
*Padrão-ouro: TC de abdome e pelve sem contraste.
Quando a terapia expulsiva está contra-indicada na nefrolitíase?
O alfa-bloqueador como Tansulosina, que dilata o ureter, é CI em IR, rim único, cálculo bilateral, infecção, cálculo impactado há mais de 30 dias e baixa probabilidade de eliminação.
Nefrolitíase. Quando intervir?
Cálculo 7-10mm com sintomas refratários e recorrentes, ou > 10 mm (> 1 cm).
*Casos complicados (infecção, anúria) -> Nefrostomia percutânea (1a CD) ou stent ureteral (duplo J).
🚨Cálculos proximais (pelve e ureter proximal) com MENOS de 2 cm. CD?
Litotripsia Extracorpórea.
*exceto: gestantes, aneurisma aorta.
Cálculos proximais e com MAIS de 2 cm. CD?
Nefrolitotripsia Percutânea.
🚨Cálculo em ureter MÉDIO e DISTAL. CD?
Córtex renal inferior com menos 2 cm tb
Ureteroscopia.
“Flexível “
Critério para tratamento cirúrgico da HPB?
Próstata > 100g.
Principais urgências urológicas não traumáticas?
- Dor testicular aguda
- Priapismo
- Síndrome de Fournier
- Hematúria
- Obstrução trato urinario
🚨Contra-indicações de Litotripsia Extracorpórea?
(1) Gestantes.
(2) Aneurisma aórtico.
(3) Cálculos distais ou proximais que não sejam < 2 cm.
Diagnóstico nefrolitíase em gestantes?
USG vias urinárias.
Tratamento agudo na Nefrolitíase?
(1) Hidratação com reposição das perdas volêmicas. Solução analgésica: dipirona + escopolamina + água destilada)
(2) Analgesia com AINEs (Indometacina) e/ou Opioides (Tramal)
(3) Terapia média expulsiva: se < 1cm tansulosina, se não BCC ou Intervenção Urológica se > 1 cm ou > 7mm com sintomas refratários ou recorrentes.
Complicações Nefrolitíase? CD?
Infecção de origem urinária com risco de sepse por translocação bacteriana, anúria.
CD: Nefrostomia percutânea
ou stent ureteral (duplo J).
1ª escolha de analgesia urolitíase?
AINES
Tramal e morfina podem ser usados
Cálculos ureterais. Terapia expulsiva com alfabloq (tansulozina, doxasozina) - CIs??
Contraindicações
(1) infecção
(2) insuficiência renal
(3) >4 semanas
(4) baixa probabilidade de eliminação
(5) dor recorrente / intratável
Cálculos ureterais proximais de até 2 cm? LECO.
CIs?
Contraindicado em:
IR
Distúrbios coagulação
Infecção ativa
V ou F?
A nefrolitotripsia percutânea é padrão ouro para cálculos acima de 2 cm nos rins ou maiores que 1,5 cm nos cálices inferiores.
Verdadeiro.
Qual é a clínica da dor testicular aguda e as suas principais causas?
Início recente, geralmente associada a edema escrotal. Sem alteração de estado geral ou febre. Edema e eritema escrotal, testículo alto e horizontalizado, sem cremastérico e sem alívio da dor à elevação do testículo. • Torção testicular; • Orquiepididimite; • Torção de apêndice testicular; • Hidrocele; • Hérnias; • Neoplasia de testículo; • Litiase ureteral distal.
Qual é a clinica do priapismo isquêmico? Qual exame pedir?
Presença de dor, episódios anteriores, doenças pré-existentes, uso de medicações orais ou injetáveis, rigidez de corpo cavernoso. E o exame é a gasometria peniana.
Tratamento priapismo isquêmico?
• Hidratação, oxigenação,
analgesia, aspiração e descompressão dos corpos cavernosos (SF0,9%). Resolução
de 24%-36% dos casos.
• Associação de medicações
simpatomiméticas alfa- adrenérgicas, com irrigação. Resolução de 43%-81% (fenilefrina, concentração de 100–500 μg/ml, doses de 1 ml a cada 3-5 minutos, dose máxima de 1 mg em 1hora).
• Shunts cirúrgicos: na falha de tratamento conservador, em menos de 72 horas Prognóstico de preservação de função erétil muito comprometido após 36 horas. Após 48-72 horas, considerar prótese peniana imediata.
Tratamento priapismo arterial?
Sem urgência Uso de compressas de gelo com bons resultados, principalmente em crianças. Resolução espontânea, em até 62%. Embolização arterial seletiva: Resolução em até 75%.
Tratamento priaprismo recorrente?
Para prevenção hormonal: agonista ou antagonista GnRH, antiandrogenios periféricos. Inibidores da 5-alfa- redutase, cetoconazol, inibidores de PDE-5 (pênis flácido). Agonistas alfa- adrenergicos orais pseudoefedrina/digoxina/Terbutalina/ Gabapentina/Baclofen oral/Hidroxiureia.
Tratamento síndrome de fournier?
Reposição volêmica, drogas vasoativas ATB: Gram positivo, Gram negativo e anaeróbios (em associação ou monoterapia com carbapenêmicos ou piperacilina-tazobactam);
Antifungico: se fungo identificado inicialmente ou piora clínica. Desbridamento cirúrgico, média de 3,5 procedimentos por paciente. Segunda intenção, enxertos ou retalhos fascio- cutâneos pediculados.
Próstata de 160g e mais alguns dados
Pedia a conduta: associação de doxasozina + finasterida (próstata muito volumosa).
Caso o paciente fosse diagnosticado com CA quais exames eram indicados para estadiamento?
Caso fosse um nódulo único qual procedimento cirúrgico poderia ser feito: prostatectomia total.
2 alterações visualizadas no US suprapúbico de paciente com HPB e complicações como bexigoma, em uso de SVD.
PSA deu 15, faz biópsia? Justifique.
Após alta do paciente, qual CD?
Espessamento da parede da bexiga, estenose ureteral. Não faz biopsia, pois o PSA pode estar alterado devido o uso da sonda de demora. Indica doxazosina 2-8 mg, dose única.
TRÍADE: DOR EM FLANCO, MASSA PALPÁVEL E HEMATÚRIA
CA renal.
US/TC**
DDs: pielonefrite focal, angiomiolipoma e cistos renais.
Cistos renais.
Cistos renais
Bosniak classifica os CISTOS RENAIS na TC com contraste. I e II são benignos e não captam contraste. III e IV são malignos e exigem cirurgia.
Classificação de Bosniak para os cistos renais
I. Paredes lisas, finas, sem calcificação, densidade de água.
II. Septos finos e microcalcificações.
IIF. Acompanhar o paciente porque apresenta espessamento, capta contraste e pode malignizar.
III. Paredes irregulares, captam contraste.
IV. Tecido sólido dentro do cisto.
Tratamento CA renal.
O tratamento depende se há ou não metástases. Se for localizado, há cura com cirurgia parcial ou radical (depende do tamanho do tumor, tentando poupar o máximo de néfrons do paciente). Em caso de doença avançada os métodos terapêuticos são cirurgia, quimioterapia e paliação. A via laparoscópica é preferencial porque a via aberta é muito dolorosa. Em casos de tumor primário, é mais viável fazer a cirurgia citorredutora para evitar novas metástases
DDs de dor testicular aguda?
Diagnósticos diferenciais: torção de apêndice testicular, eritema ou edema escrotal, trauma, hérnia inguinoescrotal, hidrocele, varicocele, tumores testiculares ou paratesticulares