Urologia / Traumas urológicos Flashcards
Cálculo com mais de 5 cm nas vias urinárias:
(A) Nefrolitíase
(B) TC de abd e pelve sem contraste.
(C) Nefrolitotripsia percutânea.
(D) FR: Hipercalciúria idiopática; ITU; uricosúria ou urina ácida, cistinúria.
Fatores que aumentam o PSA?
(1) Prostatite
(2) HPB
(3) ITU
(4) Manipulação da próstata
(5) Sondagem
(6) Idade
V ou F?
O toque associado ao PSA não detecta 5% das anomalias prostáticas.
Verdadeiro.
Valores de PSA e estadiamento:
PSA normal: 40a49anos—2,5ng/ml 50a59anos—3,5ng/ml 60a69anos—4,5ng/ml 70a79anos—6,5ng/ml
PSA 4-10 —> 35% risco p/ CA
PSA>10—>66%
Diagnóstico com biópsia:
Gleason Score + PSA
Prognóstico CA:
1- Baixo risco: PSA = 10 + Gleason =6 (acompanha);
2- Intermediário: PSA 10 -20 + Gleason >=7 (cintilografia óssea )
3- Alto risco: PSA >20 + Gleason >=8 (cintilografia óssea, TC de abdome).
Paciente com HPB, sendo classificado em LUTS leve (IPSS 0 a 7, não incomoda). Conduta?
Apenas acompanhamento.
Paciente com HPB, sendo classificado em LUTS moderado a grave (IPSS 8 a 35, possui sintomas: nocturia, Urgencia miccional, jato fino, intervalo de 30 minutos e retenção urinária aguda). Qual é o tratamento?
R: Alfa - bloqueador = Doxazosina (hipotensão )
- Tansulosina “melhor”
- Inibidores de 5 alfa redutase = finasterina;
Se recidiva fazer ressecção transuretral (RTU).
Classificação da lesão renal por trauma:
(1) Grau I: Contusão ou hematoma subcapsular.
(2) Grau II: Laceração < 1 cm sem lesão sistema coletor.
(3) Grau III: Laceração > 1 cm sem lesão sistema coletor.
(4) Grau IV: Lesão do sistema coletor ou grande laceração.
(5) Grau V: explosão renal ou lesão do pedículo.
Exame padrão-ouro para trauma renal?
TC de abdome.
Exame ideal para trauma vesical e uretral?
Uretrocistografia miccional (UCM) e UroTC com contraste.
🚨Exames que são solicitados de primeira e segunda escolha Nefrolitíase?
🚨1. US (S95% cálculos >5mm)
2. RX de abdome
*Padrão-ouro: TC de abdome e pelve sem contraste.
Quando a terapia expulsiva está contra-indicada na nefrolitíase?
O alfa-bloqueador como Tansulosina, que dilata o ureter, é CI em IR, rim único, cálculo bilateral, infecção, cálculo impactado há mais de 30 dias e baixa probabilidade de eliminação.
Nefrolitíase. Quando intervir?
Cálculo 7-10mm com sintomas refratários e recorrentes, ou > 10 mm (> 1 cm).
*Casos complicados (infecção, anúria) -> Nefrostomia percutânea (1a CD) ou stent ureteral (duplo J).
🚨Cálculos proximais (pelve e ureter proximal) com MENOS de 2 cm. CD?
Litotripsia Extracorpórea.
*exceto: gestantes, aneurisma aorta.
Cálculos proximais e com MAIS de 2 cm. CD?
Nefrolitotripsia Percutânea.
🚨Cálculo em ureter MÉDIO e DISTAL. CD?
Córtex renal inferior com menos 2 cm tb
Ureteroscopia.
“Flexível “
Critério para tratamento cirúrgico da HPB?
Próstata > 100g.
Principais urgências urológicas não traumáticas?
- Dor testicular aguda
- Priapismo
- Síndrome de Fournier
- Hematúria
- Obstrução trato urinario
🚨Contra-indicações de Litotripsia Extracorpórea?
(1) Gestantes.
(2) Aneurisma aórtico.
(3) Cálculos distais ou proximais que não sejam < 2 cm.
Diagnóstico nefrolitíase em gestantes?
USG vias urinárias.
Tratamento agudo na Nefrolitíase?
(1) Hidratação com reposição das perdas volêmicas. Solução analgésica: dipirona + escopolamina + água destilada)
(2) Analgesia com AINEs (Indometacina) e/ou Opioides (Tramal)
(3) Terapia média expulsiva: se < 1cm tansulosina, se não BCC ou Intervenção Urológica se > 1 cm ou > 7mm com sintomas refratários ou recorrentes.
Complicações Nefrolitíase? CD?
Infecção de origem urinária com risco de sepse por translocação bacteriana, anúria.
CD: Nefrostomia percutânea
ou stent ureteral (duplo J).
1ª escolha de analgesia urolitíase?
AINES
Tramal e morfina podem ser usados
Cálculos ureterais. Terapia expulsiva com alfabloq (tansulozina, doxasozina) - CIs??
Contraindicações
(1) infecção
(2) insuficiência renal
(3) >4 semanas
(4) baixa probabilidade de eliminação
(5) dor recorrente / intratável
Cálculos ureterais proximais de até 2 cm? LECO.
CIs?
Contraindicado em:
IR
Distúrbios coagulação
Infecção ativa
V ou F?
A nefrolitotripsia percutânea é padrão ouro para cálculos acima de 2 cm nos rins ou maiores que 1,5 cm nos cálices inferiores.
Verdadeiro.
Qual é a clínica da dor testicular aguda e as suas principais causas?
Início recente, geralmente associada a edema escrotal. Sem alteração de estado geral ou febre. Edema e eritema escrotal, testículo alto e horizontalizado, sem cremastérico e sem alívio da dor à elevação do testículo. • Torção testicular; • Orquiepididimite; • Torção de apêndice testicular; • Hidrocele; • Hérnias; • Neoplasia de testículo; • Litiase ureteral distal.
Qual é a clinica do priapismo isquêmico? Qual exame pedir?
Presença de dor, episódios anteriores, doenças pré-existentes, uso de medicações orais ou injetáveis, rigidez de corpo cavernoso. E o exame é a gasometria peniana.
Tratamento priapismo isquêmico?
• Hidratação, oxigenação,
analgesia, aspiração e descompressão dos corpos cavernosos (SF0,9%). Resolução
de 24%-36% dos casos.
• Associação de medicações
simpatomiméticas alfa- adrenérgicas, com irrigação. Resolução de 43%-81% (fenilefrina, concentração de 100–500 μg/ml, doses de 1 ml a cada 3-5 minutos, dose máxima de 1 mg em 1hora).
• Shunts cirúrgicos: na falha de tratamento conservador, em menos de 72 horas Prognóstico de preservação de função erétil muito comprometido após 36 horas. Após 48-72 horas, considerar prótese peniana imediata.
Tratamento priapismo arterial?
Sem urgência Uso de compressas de gelo com bons resultados, principalmente em crianças. Resolução espontânea, em até 62%. Embolização arterial seletiva: Resolução em até 75%.
Tratamento priaprismo recorrente?
Para prevenção hormonal: agonista ou antagonista GnRH, antiandrogenios periféricos. Inibidores da 5-alfa- redutase, cetoconazol, inibidores de PDE-5 (pênis flácido). Agonistas alfa- adrenergicos orais pseudoefedrina/digoxina/Terbutalina/ Gabapentina/Baclofen oral/Hidroxiureia.
Tratamento síndrome de fournier?
Reposição volêmica, drogas vasoativas ATB: Gram positivo, Gram negativo e anaeróbios (em associação ou monoterapia com carbapenêmicos ou piperacilina-tazobactam);
Antifungico: se fungo identificado inicialmente ou piora clínica. Desbridamento cirúrgico, média de 3,5 procedimentos por paciente. Segunda intenção, enxertos ou retalhos fascio- cutâneos pediculados.
Próstata de 160g e mais alguns dados
Pedia a conduta: associação de doxasozina + finasterida (próstata muito volumosa).
Caso o paciente fosse diagnosticado com CA quais exames eram indicados para estadiamento?
Caso fosse um nódulo único qual procedimento cirúrgico poderia ser feito: prostatectomia total.
2 alterações visualizadas no US suprapúbico de paciente com HPB e complicações como bexigoma, em uso de SVD.
PSA deu 15, faz biópsia? Justifique.
Após alta do paciente, qual CD?
Espessamento da parede da bexiga, estenose ureteral. Não faz biopsia, pois o PSA pode estar alterado devido o uso da sonda de demora. Indica doxazosina 2-8 mg, dose única.
TRÍADE: DOR EM FLANCO, MASSA PALPÁVEL E HEMATÚRIA
CA renal.
US/TC**
DDs: pielonefrite focal, angiomiolipoma e cistos renais.
Cistos renais.
Cistos renais
Bosniak classifica os CISTOS RENAIS na TC com contraste. I e II são benignos e não captam contraste. III e IV são malignos e exigem cirurgia.
Classificação de Bosniak para os cistos renais
I. Paredes lisas, finas, sem calcificação, densidade de água.
II. Septos finos e microcalcificações.
IIF. Acompanhar o paciente porque apresenta espessamento, capta contraste e pode malignizar.
III. Paredes irregulares, captam contraste.
IV. Tecido sólido dentro do cisto.
Tratamento CA renal.
O tratamento depende se há ou não metástases. Se for localizado, há cura com cirurgia parcial ou radical (depende do tamanho do tumor, tentando poupar o máximo de néfrons do paciente). Em caso de doença avançada os métodos terapêuticos são cirurgia, quimioterapia e paliação. A via laparoscópica é preferencial porque a via aberta é muito dolorosa. Em casos de tumor primário, é mais viável fazer a cirurgia citorredutora para evitar novas metástases
DDs de dor testicular aguda?
Diagnósticos diferenciais: torção de apêndice testicular, eritema ou edema escrotal, trauma, hérnia inguinoescrotal, hidrocele, varicocele, tumores testiculares ou paratesticulares
Torção testicular:
Pacientes jovens
Dor de início agudo, de forte intensidade, pode estar associada a náuseas e vômitos
Intra ou extravaginal
Exame físico: testículo retraído na parte superior, horizontalizado, redução/abolição do reflexo cremastérico
Exames complementares: US com doppler, cintilografia
Tratamento: cirurgia – destorção + orquidopexia (inclusive contralateral)
Pode ser tentada destorção manual (não exclui indicação cirúrgica)
Se testículo inviável à exploração cirúrgica: orquiectomia
Orquiepididimite
• Início pouco mais insidioso, piora ao longo de dias e não horas
• Dor e edema escrotal
• Disseminação retrógrada via ductos ejaculatórios: pode ser secundária a ITU ou a uretrite
• Em meninos, deve-se avaliar o trato urinário: US + UCM
• Patógenos: C. trachomatis, Enterobacteriaceae (mais comum E. coli) e N.
gonorrhoeae
• Diagnóstico: US bolsa escrotal, urocultura, swab uretral
• DST: controle de cura, revisão de outras DST, procurar e tratar contatos
Tratamento empírico:
Maior probabilidade de organismos entéricos:
Levofloxacino 500 mg VO MID por 10 a 14 dias (alternativa Cipro 500 mg VO BID) Maior probabilidade de sexualmente transmissível:
Ceftriaxona 250 mg IM dose única
ASSOCIADO a Doxiciclina 100 mg VO BID por 10 a 14 dias
Priapismo
Ereção prolongada, persistente por > 4 hs, não relacionada a estímulo sexual, dolorosa
• Emergência
• Diagnóstico: gasometria corpo cavernoso, exame físico e história clínica
🚨Priapismo baixo fluxo
FR: discrasia (anemia falciforme).
CD: drenagem (aspiração, irrigação salina, drogas vasoativas), doença de base.
Síndrome de Fournier:
Fatores de risco:
Diabetes mellitus (em 20% a 70% dos casos), alcoolismo, trauma local, imunossupressão (HIV +, neoplasia maligna) ou a presença de doenças renais ou hepáticas
• Diagnóstico Clínico
Exames laboratoriais inespecíficos, úteis na condução do caso US/TC/RNM possível para avaliar extensão do acometimento
• Tratamento
Antibiótico
Debridamento cirúrgico
Paciente com sintomas de jato curto, bexigoma e próstata de 120 g. Precisa de US para tratar, 2 alterações no US. Qual o melhor tratamento inicial? Se o PSA fosse 8 após uso de cateter como você analisaria e qual conduta?
Espessamento da parede da bexiga, estenose ureteral. Doxazosina 2-8 mg, dose única a noite. Não realizar biopsia, e repetir o PSA pois estar alterado pelo uso da sonda.
Paciente com sintomas obstrutivos, bexigoma leve. Cite 3 alterações ao US suprapubico que podemos observar em HPB. Qual tipo de tratamento deve iniciar nesse caso? Caso o PSA total desse paciente venha 8, qual a conduta? Era necessário US nesse paciente?
a- Espessamento da parede da bexiga, bexigoma, estenose ureteral.
b- Doxazosina.
c- Pedir relação PSA livre/total
d- Não era necessário ultrassom.
🚨 Tratamento cirúrgico HPB
Controle PSA + toque retal
(Retira só zona de transição e não a periférica)
Indicações tto cirúrgico:
(1) RUA
(2) IRÁ pós renal, com HNF bilateral, causada pela HPB
(3) hematuria importante persistente ou recidivante
(4) ITU de repetição
(5) cálculo ou divertículo vesical
- limite para RTU: 80 a 100g
- PVP (fotovaporizaçao): menor sangramento.
- complicação: Sd pós RTU (hipoNa dilucional)
- prostatectomia aberta (adenomectomia): maior eficácia, menos intervenção, + invasiva.
- RTUp (monopolar ou bipolar): retira apenas zona de transição.
🚨Refinamento PSA
<15% importante
Associar idade e clínica
🤔Refinamento PSA 4 -10:
1) variação > 0,75ng/mL/ano é suspeita
2) valor do PSA/volume prostático ao US.
* >0,15 (15%) = maior risco de CA
3) PSA livre/PSA total < 25% é fator de risco para CA
🚨 Análise metabólica litíase renal
DD litíase renal
Indicações de retirada cálculo ureter
.
🚨 CA de próstata
.
CA de próstata (screening):
*PARA:
50 anos ou mais
45 anos ou mais com FR (idade, HF, negro)
Mais de 75 anos com expectativa de vida > 10 anos.
*COMO?
(1) Toque Retal (nódulo/indicação -> Bx via transretal)
(2) PSA (4 ou mais ng/ml -> Bx. / 2,5 ng/ml ou mais em menores de 60 anos -> Bx).
(3) 🚨 Refinamentos do PSA
- Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
- Densidade > 0,15
- Fração livre < 25%
(Bx)
Biópsia no CA de próstata?
Escore Gleason (grau de diferenciação): soma as duas histologias mais frequentes.
6 ou - : DIFERENCIADO (baixo risco)
7: INTERMEDIÁRIO
8 a 10: INDIFERENCIADO (alto risco)
Estadiamento CA de próstata?
TNM T1: toque retal nao palpavel T2: confinado à prostata e palpavel T3: extensão extracapsular T4: invasão órgãos adjacentes
- T1 e T2 (Localizada) com PSA<10 e Gleason de baixo risco (<=6) posso adotar vigilância ativa (acompanhamento).
- PSA>20 ou Gleason >=8: Cintilografia óssea ou TC/RNM de abd e pelve.
🚨 Estratégias de tratamento em CA de próstata localmente avançado (T3/T4) ou localizados de risco (T1/T2)? E Metastáticos (M+)?
- Prostatectomia radical +/- linfadenectomia regional
- Radioterapia (se alto risco cirúrgico)
Metastática: - Terapia Androgênica / privação Orquiectomia Bilateral Agonista GnRH Antiandrogênicos
*1a metástase: osso.
Trauma Vesical?
● 60 a 90% dos traumas vesicais tem trauma de bacia associado.
● 40% associado a outros traumas abdominais.
● 10% dos traumas de bacia tem lesões vesicais associadas.
● O trauma extraperitonial e o mais associado a fraturas pélvicas ( abertura do arco púbico > 1 cm, fraturas dos ramos púbicos).
Classificação do trauma renal. Grau I?
Contusão ou hematoma subcapsular.
CD: conservador (mesmo os penetrantes, principalmente se posterior à linha axilar posterior - associar atb).
Classificação do trauma renal. Grau II?
Laceração < 1 cm sem lesão do sistema coletor.
CD: conservador (mesmo os penetrantes, principalmente se posterior à linha axilar posterior - associar atb).
Classificação do trauma renal. Grau III?
Laceração > 1 cm sem lesão do sistema coletor.
CD: maioria dos estudos recomenda conduta conservadora.
Classificação do trauma renal. Grau IV?
Lesão do sistema coletor ou grande laceração.
CD: conservadora ou angioembolização ou cirúrgica (análise individualizada).
Classificação do trauma renal. Grau V?
Explosão renal ou lesão de pedículo.
CD: cirurgica (análise individualizada).
Indicações clássicas de tratamento cirúrgico em trauma urogenital renal?
Instabilidade hemodinâmica.
Hematoma pulsátil ou em expansão perirrenal.
Imagem inconclusiva.
Lesões prévias.
Tumor.
Urinoma persistente - endourologia.
Grau V.
Preditores de cirurgia em trauma urogenital renal?
Reposição volêmica.
Hematoma > 3,5 cm.
Extravasamento de contraste intravascular.
Qual é o órgão urogenital mais afetado pelo trauma?
Rim.
Mecanismos do trauma renal?
- Contuso
- Desaceleração
- Penetrante
*Trauma abdominal quase não leva à lesão arterial (< 5%) e lesão de artéria isolada é mais rara ainda (< 0,05%).
Diagnóstico de trauma renal?
1) ATLS e garantia de estabilidade hemodinâmica
2) mecanismo de trauma e indícios de trauma renal associado
3) passado renal (malformações e cirurgias)
4) pesquisa de hematúria!!
5) laboratorial: Hb/Ht, análise urinária, Creatinina.
Exames de imagem em Trauma Renal eu solicito quando:
(1) Macro hematuria
(2) Micro hematuria com hipotensão
(3) Mecanismo de desaceleração
(4) Traumas associados que sugerem
(5) Trauma penetrante
🚨Trauma de uretra:
(1) Uretra Anterior – trauma a cavaleira ( compressão uretra bulbar na sínfise púbica) – 10% dos traumas são de uretra peniana.
(2) Uretra Posterior - 72% correlacionado a trauma de bacia e 42% de disfunção erétil tardia (ruptura).
* pode ser que recupere em 2 anos - adia cirurgia.
Indicações de TRS:
(1) DRC estágio V + TFG < 15 ml/min
Contra-indicações de transplante renal?
(1) infecção sistêmica ativa (TB, hepatite…)
(2) câncer ativo
(3) expectativa de vida < 2 anos
(4) doenças psiquiátricas graves
(5) comorbidades proibitivas que podem piorar o transplante (cardíacas, cirrose, vasculopatias, pneumopatias)
(6) pacientes graves com alto risco cirúrgico
(7) HIV, incompatibilidade ABO ou HLA, cross- match positivo.
Cálculo ureter proximal:
LECO.
Outros: uretero….
PSA de alto e baixo risco no estadiamemto do CA de próstata?
< 10: baixo risco.
> 20: alto risco.
🚨Priapismo de alto fluxo:
• Alto fluxo (não isquêmico)
Aumento do fluxo arterial – pênis entumescido, não rígido, indolor
Não leva à isquemia – não é emergência médica
Fator de risco: traumatismos🚨
Gaso: pO2 > 90 mmHg, pCO2 < 40 mmHg
Tratamento: resolução espontânea (>60%), compressas geladas, arteriografia com embolização
🚨HPB, 30g, sintomas de esvaziamento, CD:
Alfa-bloqueador.
*ESTUDOS TEM MOSTRADO BENEFÍCIOS COM A TERAPIA COMBINADA, SOBRETUDO EM PROSTATAS MAIORES (>40g) E IPSS (LUTS) MODERADO A GRAVE.
🚨Pedra de 3 cm no rim, CD:
Nefrolitotripsia percutânea.
🚨Uretrite gonocócica x Uretrite não-gonocócica:
Neisseria gonorrhea (diplococo gram -) na primeira e ausência na segunda.
Amarelo-esverdeada x esbranquiçada.
🚨Ceftriax+Azitro x só azitro/só doxi.
Etiologia das úlceras genitais:
Herpes genital – HSV-2 (HSV-1 – perioral)
Cancroide – Haemophilus ducreyi
Sífilis – Treponema pallidum
Linfogranuloma venéreo – Chamydia trachomatis, sorotipos L1, L2 e L3 Donovanose – Klebsiella granulomatis
Herpes
Lesões eritemato-papulosas de 1 a 3 mm, que evoluem para vesículas sobre base eritematosa, muito dolorosas, de conteúdo geralmente citrino, raramente turvo.
Linfadenomegalia inguinal dolorosa bilateral em 50% dos casos.
CD: aciclovir 7 dias (recidiva 5 dias).
Cancro mole
Hameophilus
Lesões múltiplas (autoinoculação), dolorosas, de borda irregular, de contornos eritemato-edematosos e fundo irregular, recoberto por exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido e que, quando removido, revela tecido de granulação com sangramento fácil.
Linfadenomegalia inguino-crural em 30 a 50% dos casos, unilateral (60%), que pode evoluir para fistulização (50%)
CD: azitro ou ceftriax
Linfogranuloma Venéreo
Chamydia trachomatis, sorotipos L1, L2 e L3
• Apresentação: linfadenopatia inguinal e/ou femoral
• 3 fases: inoculação, disseminação linfática regional e sequelas.
- > pápula, pústula ou exulceração indolor, que desaparece sem deixar sequela.
- > Linfadenomegalia inguinal unilateral.
- > Sequelas: fistulização por múltiplos orifícios.
D.C. doxiciclina
Donovanose
Klebsiella granulomatis
ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil que evolui lenta e progressivamente, podendo tornar vegetante.
múltiplas, em “espelho”, bordas cutâneas e/ou mucosas.
NÃO há linfadenomegalia, e sim pseudo-bubões (granulações subcutâneas).
CD doxiciclina
Sífilis (cancro duro):
úlcera única, indolor, de base endurecida e fundo limpo, de resolução espontânea (mesmo se não tratada).
Formas primária secundária terciária é latente.
Penicilina G benzatina
HPV forma clínica
Forma clínica: condiloma acuminado
Lesões exofíticas, com superfície granulosa, únicas ou múltiplas, restritas ou disseminadas, da cor da pele, eritematosas ou hiperpigmentadas e de tamanho variável.
As lesões maiores assemelham-se a “couve-flor” e as menores possuem aparência de pápula ou placa, podendo também ter aspecto filiforme, sendo em geral resultantes de infecção por tipos não oncogênicos.
Podem ser dolorosas, friáveis e/ou pruriginosas.
HPV
Forma subclínica: detectável por Papanicolau e/ou colposcopia (lesões acetobrancas), com lesões pré malignas: LSIL, HSIL
Forma latente: DNA viral.
Quanto ao diagnostico de trauma renal:
a) a hematúria está presente em todos os casos
b) a hematúria é tanto maior quanto mais grave for a lesão renal
c) a hematúria deve ser pesquisada somente em paciente inconscientes
d) a hematúria pode estar ausente em lesões renais graves
e) nenhuma das opções é correta
D
Qual dos exames abaixo permite indentificar o local de sangramento na vigência de trauma geniturinário e renal grave com hematúria persitente? a-)clister opaco b-)colonoscopia c-)transito intestinal d-)arteriografia seletiva e-)cintilografia
ARTERIOGRAFIA SELETIVA.
Trauma renal: pct com hematúria e contusão
R:TC – grau II – observação
quanto ao trauma vesical,assinale a incorreta:
a-)a perfuração vesical extraperitoneal ocorre associada a fratura de bexiga
b-)a perfuração intraperitoneal ocorre mais facilmente com bexiga cheia
c-)o exame ideoa eh uretrocistografia
d-)a conduta na perfuração extraperitoneal eh somente conservadora
e-) a conduta na perfuração intraperitoneal eh somente cirúrgica
D
🚨 Câncer de testículo
Atinge homens jovens, apresenta bom prognóstico. Fatores de risco são criptorquidia, tumor contralateral, histórico familiar e infertilidade.
Há os tumores seminomas e não seminomas, sendo diferenciados pelo LDH, ALFA FETOPROTEÍNA E BETA- HCG QUE ESTÃO AUMENTADOS NO TUMOR NÃO SEMINOMA.
• Os seminomas tem melhor prognóstico.
• Evolução com metástases linfonodais RETROPERITONEAIS porque a drenagem linfática acompanha sua origem embriológica.
• Diagnóstico por exame físico e US.
O tratamento inicial é cirúrgico com orquiectomia radical (incisão inguinal com retirada de todo o testículo e ligadura do cordão espermático ao nível do anel inguinal interno) com inicial ligadura do funículo evitando espalhar metástases.
Marcador tumoral, exceto:
CEA.
🚨sobre CA de próstata.
“Todas verdadeiras”.
🚨cálculo em córtex renal inferior com < 2 cm. CD padrão ouro:
Ureterorrenolitotripsia endoscópica (<2cm)
“Flexível”
CDs trauma vesical intraperitoneal x extraperitoneal:
intra -> cistorrafia
extra -> SVD
- Tratamento conservador com sondagem, suporte e antibióticos, principalmente em casos extraperitoneais. Em caso de lesão de colo vesical, presença de espícula óssea, lesão retal e aprisionamento da parede lateral é feita intervenção cirúrgica. Uma opção para tratamento de lesão intraperitoneal pequena após RTUb não complicada é a drenagem intraperitoneal.
Quanto ao trauma vesical, assinale a incorreta:
d) a conduta na perfuração extraperitoneal é somente conservadora
Criança logo após contusão em flanco direito se encontra assintomática. Ao exame: pequeno hematoma em flanco direito e exame de urina com hematúria microscópica. Conduta:
Urografia excretora.
Quanto ao trauma renal, falsa:
c) a exploração cirúrgica quando necessário é feita por lombotomia intercostal
É recurso diagnostico em trauma renal:
Todas anteriores.