Ortopedia Flashcards
Osso do mão que fratura mais?
Escafóide.
Na fratura de terço médio da ulna, qual o principal nervo lesado?
Nervo radial.
Incidência de RX da mão?
AP + oblíquo.
Incidência RX de ombro?
AP verdadeiro + perfil escapular + perfil axilar.
Diferença entre órtese e prótese?
Órtese: artefatos que auxiliam uma função (bengalas, muletas, coletes, talas de PVC).
Prótese: artefatos que substituem segmentos perdidos (articulação ou membro).
Contusão:
Trauma direto resultando em ruptura de fibras e capilares, com sangramento no músculo (tecidos), seguido por reação inflamatória.
Distensão:
Trauma INDIRETO gerado por forças de tração ou tensão exageradas que resultam em lesão ou interrupção/ruptura de fibras musculares e vasos.
= ESTIRAMENTO.
Entorse x Luxação
(1) Entorse: lesão ligamentar articular parcial ou total causada por trauma direto ou indireto, sem perda da congruência articular.
(2) Luxação: emergência ortopédica com trauma de alta energia em que há ruptura ligamentar e perda da congruência articular.
Fratura simples:
Em 2 segmentos, traço único.
Helicoidais, oblíquas ou transversas.
Fratura cominutiva:
3 ou mais Fragmentos.
= segmentar (2 traços distantes no mesmo osso).
Fratura em asa de borboleta:
Fragmento ósseo solto, longe do osso. Traço único.
Incidência de RX de braço (úmero):
AP + P.
Fratura de úmero proximal?
Neer.
Fratura supracondiliana de úmero:
Gartland.
Fratura óssea (fragmento ósseo tem contato com o meio externo): Contaminada x Infectada
(1) Contaminada: até 6 horas de evolução.
ATB PROFILAXIA.
(2) Infectada: após 6 horas de evolução.
ATB TERAPIA.
Classificação de Gustillo-Anderson grau I?
Ferida com exposição < 1 cm.
Pequena contaminação e lesão de partes moles.
Profilaxia: Cefalotina 1g EV 6/6h por 72h.
Terapia: 7 dias.
Fixação interna.
Classificação de Gustillo-Anderson grau II?
Ferida (exposição) de 1-10 cm, com moderada contaminação ou lesão de partes moles.
Profilaxia: Cefalotina 1g EV 6/6h + Gentamicina 80mg EV 8/8h por 72 horas.
Terapia: por 7 dias.
Fixação interna.
Classificação de Gustillo-Anderson grau III?
Ferida > 10 cm, com grande contaminação ou lesão de partes moles e alta energia (perfuração de fora pra dentro).
(1) IIIA: cobertura de partes moles/cutânea possível (dá pra suturar).
* PFX: Cefalotina + Gentamicina
* TTO: 10 dias.
(2) IIIB: cobertura inadequada, exige retalho.
* PFX e TTO: = 3A.
(3) IIIC: lesão arterial que exige reparo vascular OU área rural/maciça contaminação.
* PFX: C + G + Metronidazol 500 EV por 72h
* TTO: 14 dias.
FIXAÇÃO EXTERNA - PADRÃO OURO!
Critério de amputação na fratura exposta:
Índice de Mess > ou = 7.
Equimoses em terço distal após 24-36h. Patognomônico de fratura fechada de…
Úmero proximal.
RX de ombro.
Fratura de cotovelo com trauma em extensão ou flexão:
Supracondiliana do úmero.
Complicações recentes e tardias da fratura supracondiliana de úmero?
Membro em varo (extremidade distal medializa em relação ao osso) e lesão vascular com ausência de pulso (isquemia de Volkman).
CD na isquemia de Volkman.
Fasciotomia.
🚨Paciente com fratura de fêmur evolui com dispneia súbita, petéquias e dor torácica. Diagnóstico e CD ortopédica?
Tromboembolismo pulmonar gorduroso. (Principal complicação fratura colo fêmur)
Cirurgia: fixação precoce.
Por quê a fratura do tipo galho verde ocorre mais comumente em crianças?
A criança apresenta um periósteo mais espesso, com maior quantidade de matriz proteica, tornando-a mais susceptível à perda da continuidade de uma das corticais na ocorrência de trauma ou impacto.
Fraturas em galho-verde em ossos do antebraço (+ comuns). CD?
Redução incruenta sob anestesia + imobilização gessada.
Prescrição Fratura Exposta IIIA:
(1) lavagem e proteção da ferida com curativo estéril
(2) redução provisória e imobilização
(3) atb parenteral
(4) profilaxia tétano
Fratura de fêmur de 5 cm com múltiplas fraturas no RX. Paciente evolui com confusão mental, dispneia. Dê a classificação, complicação, tratamento e justifique a possibilidade de evoluir pra choque hipovolêmico.
Fratura de fêmur completa, exposta grau II, desviada, cominutiva, diafisária e metafisária.
TEP gorduroso.
Garantir VAs pérvias, heparinização plena, mareavam e tto cirúrgico.
Choque hipovolêmico se lesão artéria femoral com hemorragia maciça.
Classificação de Gustillo para fratura de antebraço, com exposição puntiforme de partes moles.
Fratura exposta de antebraço, gustillo I.
Papel da placa epifisária na osteomielite:
Serve como barreira para impedir a passagem da bactéria para a articulação.
Exceto: articulação coxo-femoral, ombro e tornozelo (metáfise intra-articular).
Distúrbios do punho: Tenossinovite de DeQuervain.
Inflamação dos tendões e das bainhas sinoviais dos mm. abdutor longo e extensor curto do polegar.
Diagnóstico:
Dor à flexão e extensão repetida do polegar
Dor à extensão ou abdução do polegar contra a resistência
Dor à palpação do processo estiloide.
Teste de Finkelstein (pede-se para que o paciente coloque o polegar entre os dedos e o examinador faz então um desvio ulnar passivo -> dor)
Fratura de antebraço: lesão de Galeazzi?
Fratura do rádio em porção diafisária, com lesão da articulação rádio-ulnar distal (lesão do punho) luxação.
Lesão de Monteggia?
Fratura da ulna com luxação da cabeça do rádio.