URGÊNCIA E EMERGÊNCIA QUESTÕES CESPE Flashcards

1
Q

C ou E: (CEBRASPE PETROBRAS 2024)
Um homem de 32 anos de idade, com aproximadamente 70 kg, dormia em sua residência quando um incêndio se iniciou. Ao acordar, ele teve dificuldade de abandonar a casa em chamas. Quando a equipe de bombeiros e dos socorristas do SAMU chegou ao local, encontrou a vítima consciente, levemente desorientada e sem sangramentos, com frequência cardíaca de 106 bpm; frequência respiratória de 26 ipm e pressão arterial de 90 mmHg × 62 mmHg. Foram observadas queimaduras de 2.º grau nas vibrissas nasais, nas sobrancelhas e nos membros superiores (posteriormente).
Acerca desse quadro clínico hipotético, julgue os itens que se seguem.
No caso em apreço, a saturação de oxigênio em ar ambiente, mensurada pela oximetria de pulso, é determinante para avaliar a necessidade de oxigênio suplementar.

A

ERRADO!

Na inalação por fumaça, na se faz a verificação por oximetria. Pois, a Hemoglobina se liga no Co2 e vira uma hemoglobina falsa. E gera hipoxia tecidual. Na inalação realiza a gasometria.

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2
Q

Paciente de 76 anos de idade, com hipertensão arterial sistêmica e diabetes do tipo 2 havia 14 anos, foi atendida em domicílio por equipe de emergência, com uma ambulância de suporte avançado. Ela relatou dor torácica opressiva havia duas horas. O resultado do exame físico foi normal.
Acerca desse quadro clínico hipotético, julgue os próximos itens.
Deve ser realizado eletrocardiograma na residência da paciente.

A

CERTO!

Deve se realizar o ECG em até 10 min.

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2
Q

C ou E: (CEBRASPE Dataprev 2024) Julgue os itens subsequentes, relativos ao atendimento pré-hospitalar a urgências e emergências clínicas e de acidentes.
Em acidente de múltiplas vítimas, o método START (simple triage and rapid treatment) é utilizado na triagem de pacientes, sendo identificado com a cor vermelha o paciente que não consegue andar, respira e apresenta frequência respiratória superior a 30 rpm.

A

CERTO!

frequência respiratória superior a 30 rpm = VERMELHO

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3
Q

O que é a cor Verde do método START?

A
  • Consegue andar
  • Pode esperar e até ajudar (Prioridade baixa)
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4
Q

O que é a cor Amarelo do método START?

A
  • Amarelo (Urgente mas não corre risco iminente de vida)
  • Não anda, mas tem Respiração com frequência respiratória < 30 irpm.
  • Enchimento capilar normal < 2 segundos.
  • Urgente PRIORIDADE 2 (alta)
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4
Q

O que é a cor Vermelho do método START?

A
  • Vermelho (risco iminente de vida)
  • Respiração ausente FR > 30
  • Enchimento capilar > 2 segundos.
  • Não reponde a ordens simples.
  • Paciente crítico: Atendimento imediato PRIORIDADE 1 (muito alta)
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5
Q

Como é o Uso do DEA?

A
  • Tórax seco e desnudo;
  • Colocação das pás de tamanho adequado com gel;
  • Posicionamento das pás (SBC): As duas modalidades de posicionamento das pás mais utilizadas são: anterolateral, em que as pás devem ser posicionadas na projeção do ápice cardíaco e abaixo da clavícula direita, ou anteroposterior.
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6
Q

Como é o Reconhecimento da PCR?

A
  • Verifique se a vítima responde
  • Verifique respiração e pulso simultaneamente em 10 segundos
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6
Q

O que é a cor Preto do método START?

A
  • Preto
  • Óbito
  • Prioridade 3
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7
Q

Como deve ser a Segurança do local no caso de PCR?

A

Verifique se o local é seguro para a vítima e o socorrista

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8
Q

Como deve ser Relação ventilação compressão sem via aérea avançada na PCR: Adultos e adolescente?

A

1 ou 2 socorristas: 30:2

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9
Q

Como deve ser a Relação ventilação compressão com via aérea avançada na PCR: Adultos e
adolescentes?

A
  • Frequência da compressão 100 a 120 por minuto e a ventilação 1 a cada 6 segundos (10/minuto)
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9
Q

Como deve ser Relação ventilação compressão sem via aérea avançada na PCR: Crianças (1 ano até puberdade)?

A

1 socorrista - 30:2
2 - socorristas 15:2

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10
Q

Como deve ser Relação ventilação compressão sem via aérea avançada na PCR: Bebês (<1ano)?

A

1 socorristas - 30:2
2 socorristas 15:2

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10
Q

Como deve ser a Relação ventilação compressão com via aérea avançada na PCR: Crianças (1 ano até a puberdade)?

A
  • Frequência da compressão 100 a 120 por minuto e a ventilação 1 a cada 2 a 3 seg.
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10
Q

Como deve ser a Relação ventilação/compressão com via aérea avançada na PCR: Bebês (<1ano)?

A
  • Frequência da compressão 100 a 120 por minuto e a ventilação 1 a cada 2 a 3 segundos.
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11
Q

Como deve ser Profundidade das compressões na PCR: Adultos e adolescentes?

A

No mínimo 5 cm (2 polegadas) máximo 6 cm (2,4 polegadas)

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12
Q

Como deve ser Profundidade das compressões na PCR: Crianças (1 ano até a puberdade)?

A

Pelo menos 1/3 do AP do tórax. Cerca de 2 polegadas (5 cm)

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12
Q

Como deve ser Profundidade das compressões na PCR: Bebês (<1ano)?

A

Pelo menos 1/3 do diâmetro AP do tórax. Cerca de 1 e 1/2polegadas (4cm)

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12
Q

Como deve ser o Retorno do tórax na PCR?

A

Espere o retorno do tórax após cada compressão

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13
Q

Como se deve Minimizar interrupções na RCP?

A

Limitar as interrupções a menos de 10 segundos

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14
Q

Como deve ser a RCP em adulto?

A
  • Profundidade: Pelo menos 5 cm
  • Em 2015 – deixou claro o máximo de 6cm
  • Frequência 100 a 120/min
  • Minimizar a interrupções: No máximo 10 segundos (2015)
  • Evite ventilação excessiva
  • Sem via aérea avançada: Adulto 30 compressões: 2 ventilações
  • Com via aérea avançada: 1 ventilação a cada 6 segundos de forma assíncrona com a compressão.
  • Alternar o socorrista da compressão: A cada 2 minutos
  • Capnografia quantitativa: Se PETCO2 estiver baixo ou caindo avalie a qualidade da RCP.
  • Choque: Aparelhos bifásicos: 200
  • Aparelhos monofásicos: 360
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14
Q

Como deve ser a RCP em pediatria?

A
  • Profundidade: Maior igual a 1/3 do diâmetro torácico anteroposterior e rapidez (de 100 a 120/min).
  • Frequência: 100 a 120/min
  • Retorno do tórax: Total
  • Alterne os responsáveis Compressão: cada 2 minutos
  • Relação compressão/ventilação:
  • Sem via aérea avançada – 1 socorrista – 30:2; 2 socorrista – 15:2
  • Via aérea avançada: Compressões contínuas e ventilação a cada 2 a 3 segundos. Intubação
    endotraqueal ou via aérea extraglótica avançada.Capnografia em forma de onda ou capnometria.
  • Choque:
  • 1° choque - 2 J/Kg
  • 2° choque - 4 J/Kg
  • Choques posteriores - Maior ou igual 4 J/Kg, máximo de 10 J/Kg ou dose de adulto
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15
Q

Quais são as Possível Etiologia de PCR Materna?

A

A Anestesia (complicações anestésicas)
B Hemorragia (Bleendig)
C Cardiovascular
D Medicamentos (Drugs)
E Embolia
F Febre
G Causas gerais não obstetrícas de PCR (Hs e Ts)
H Hipertensão

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16
Q

Como é a RCP EM GESTANTE?

A
  • Atendimento multiprofissional (equipe envolvida): Na PCR em gestantes, o planejamento da equipe deve ser feito em colaboração com os serviços de obstetrícia, de neonatologia, de emergência, anestesiologia, terapia intensiva e PCR.
  • Prioridades:
  • RCP de alta qualidade
  • Descompressão aortocaval (deslocar o útero para a lateral esquerda)
  • Antecipação do parto (citar via de parto e tempo do procedimento):
  • Idealmente: cesariana de emergência em 5 minutos, dependendo dos recursos e dos conjuntos de
    habilidades do profissional.
  • Ventilação: Instituir via aérea avançada (intubação orotraqueal ou via aérea extraglótica avançada)
    Monitorização com capnografia é recomendada para confirmar o posicionamento do tubo.
    1 ventilação a cada 6 segundos (total de 10 em 1 minuto)
  • Atenção! Deve-se priorizar o manejo da via aérea na PCR em gestante (maior propensão à hipoxia).
  • Monitoramento do feto: Devido a interferência na RCP materna o monitoramento do feto deve ser ignorado durante a PCR na gravidez. A avaliação do coração do feto não é útil durante a PCR materna e pode ser um fator de distração dos elementos de ressuscitação necessários.
  • Controle direcionado de temperatura: Recomendado para mulheres grávidas que permaneçam em coma.
  • Durante o CDT o feto deve ser monitorado em relação a bradicardia (como complicação possível).
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17
Q

C ou E: (CEBRASPE Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim – ES 2024)
Em relação ao atendimento de adulto em parada cardiorrespiratória, julgue o item que se segue.
No atendimento de um paciente inconsciente, com respiração ausente, sem pulso central palpável, deve-se, como primeira conduta, posicioná-lo em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.

A

ERRADO! Não é a primeira conduta

Quando suspeitar ou critérios de inclusão de PCR?
- Paciente irresponsivo ao estímulo, com respiração agônica, sem pulso central palpável.

Conduta:
1. Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta);
2. Se não responsivo, verificar a respiração e o pulso simultaneamente. ATENAÇÃO: Checar pulso central (carotídeo) em até 10 segundos;
3. Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.
4. Providenciar maletas de drogas e de vias áreas
5. Se respiração ausente ou gasping e:
- Pulso PRESENTE: abrir via aérea e aplicar uma insuflação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min) e verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. Seguir o protocolo AC4 (parada respiratória no adulto);
- Pulso AUSENTE: Iniciar ciclos de ressuscitação cardiopulmonar (PCR)

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18
Q

(CEBRASPE Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim – ES 2024)
Tomando-se em consideração conhecimentos e normativas validados por autoridades federais de saúde sobre assistência na emergência, na urgência, no trauma e na terapia intensiva, julgue
o item a seguir.
A possibilidade de punção venal mantém-se estável ao longo do tempo em pacientes em
atendimento de emergência.

A

ERRADO!

Venal - Venosa

M - Monitorização
O - Oxigênio
V - Veia
E - Exames

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19
Q

Quais são os passos do SBV?

A

Conduta:
1. Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta);
2. Se não responsivo, verificar a respiração e o pulso simultaneamente. ATENAÇÃO: Checar pulso central (carotídeo) em até 10 segundos;
3. Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.
4. Providenciar maletas de drogas e de vias áreas
5. Se respiração ausente ou gasping e:
- Pulso PRESENTE: abrir via aérea e aplicar uma insuflação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min) e verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. Seguir o protocolo AC4 (parada respiratória no adulto);
- Pulso AUSENTE: Iniciar ciclos de ressuscitação cardiopulmonar (PCR)
6. Iniciar RCP pelas compressões torácicas, mantendo ciclos de:
- 30 compressões eficientes (na frequência de 100 a 120/min, deprimindo o tórax em 5 a6 cm com completo retorno)
- Duas ventilações eficientes (de 1 segundo cada com visível elevação do tórax), inicialmente com bolsa-válvula-mascara com reservatório e oxigênio adicional.
7. Assim que o desfibrilador estiver disponível, posicionar as pás de adulto do desfibrilador no tórax desnudo e seco do paciente;
8. Interromper as compressões torácicas para a análise do ritmo
9. Se ritmo CHOCÁVEL (Fibrilação ventricular (FV)/Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)):
- Solicitar que todos se afastem do contato com o paciente;
- Desfibrilar: choque único de potencia máxima do aparelho (360) no monofásico e 200 J no bifásico);
- Reiniciar imediatamente a RCP após o choque, com ciclos de 30 compressões para duas insuflações por 2 minutos;
- Após 2 minutos de compressões e insuflações, checar novamente o ritmo. Se persistir a FV/TVSP, reinicie pelo item 9 e siga protocolo AC6 (FV/TVSP) para manejo específico; e
- Manter os ciclos de RCP initerruptamente até chegar ao hospital ou a vítima apresentar sinais de circulação (respiração, tosse e/ou movimento);
10. Ritmo NÃO CHOCAVEL (assistolia, atividade elétrica sem pulso)
- Reiniciar RCP imediatamente após a análise do ritmo (30 compressões para duas insuflações), por 2 minutos;
- Checar novamente ritmo; e
- Confirmado ritmo não chocável, iniciar Protocolo AC7 (Assistolia) ou AC8 (AESP) para manejo especifico.

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20
Q

C ou E: Insuflações eficientes durante a manobra de ressuscitação cardiopulmonar compreende a
insuflação de 1 segundo cada, com visível elevação do tórax.

A

CERTO!

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21
Q

RESOLUÇÃO COFEN Nº 653/2020 - Normatiza a prerrogativa de identificação de morte óbvia por
profissionais de Enfermagem em serviços públicos e privados de atendimento pré-hospitalar móvel.
Art. 1º Cabe ao profissional de Enfermagem como membro da equipe pré-hospitalar

A

I- Identificar os sinais de morte óbvia, a partir da realização da avaliação inicial ou exame físico e descrevê-los para a Central de Regulação das Urgências, utilizando-se para isso de rádio ou telefonia, gravada;
II- Pactuar, em conjunto com a Central de Regulação das Urgências, os procedimentos e/ou orientações a serem dadas aos familiares ou acompanhantes presentes na cena;
III- Registrar os achados do exame físico, bem como as decisões pactuadas e a identificação do profissional da Central de Regulação das Urgências com o qual tais decisões foram pactuadas.

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21
Q

C ou E: A primeira conduta de atendimento de PCR é posicionar o paciente em decúbito dorsal em
superfície plana, rígida e seca.

A

ERRADO!

Não é a primeira conduta

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22
Q

Quais são os Sinais de morte óbvia?

A

Carbonização, estado de decomposição (putrefação), decapitação, transecção (segmentação) de tronco, presença de rigor mortis, livor mortis (manchas hipostáticas) e algor mortis.

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23
Q

(CEBRASPE Prefeitura de Camaçari 2024)
Lara, 35 anos de idade, compareceu ao acolhimento de uma unidade básica de saúde ofegante, com cefaleia intensa, dificuldade para respirar, fraqueza e parestesias de extremidades bilaterais. No exame físico, encontrava-se descorada, taquipneica (FR = 26 rpm), sem arritmias e sua PA estava em 158x94mmHg. Exame neurológico sem alterações.
Considerando o caso clínico descrito no texto 7A2-II, assinale a opção que apresenta a principal
característica de uma urgência hipertensiva.
A) cefaleia
B) lesão de órgão-alvo
C) PAS maior ou igual a 180mmHg
D) PAD maior ou igual a 120mmHg
E) PAS maior ou igual a 210mmHg

A

Letra: D

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24
Q

Crise Hipertensiva: Emergências hipertensivas (EH):

A

São situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da PA (definida arbitrariamente como PAS ≥ 180 e/ou PAD ≥ 120 mm Hg) com LOA aguda e progressiva, com risco iminente de morte.
EH: visa à redução rápida da PA com a finalidade de impedir a progressão das LOA. Os indivíduos devem ser admitidos preferencialmente em UTI, tratados com anti-hipertensivos IV e monitorados cuidadosamente durante a terapia para evitar hipotensão.
PA média ≤ 25% na 1a hora; PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 h; PA 135/85 mmHg em
um período de 24-48 h subsequentes.
* Cerebrovasculares:
- Encefalopatia hipertensiva
- Acidente vascular encefálico isquêmico
- Acidente vascular encefálico hemorrágico
- Hemorragia subaracnóidea
* Circulatórias
- Dissecção aguda de aorta;
- Edema agudo de pulmão com insuficiência ventricular esquerda
- Síndromes coronarianas agudas
* Renais/comprometimento de múltiplos órgãos
- Hipertensão acelerada/maligna
- Hipertensão MDO

  • Crises adrenérgicas graves;
  • Crise de feocromocitoma
  • Dose excessiva de drogas ilícitas (crack, cocaína, LSD)
  • Hipertensão na gestação
  • Eclampsia
  • Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade
  • Síndrome “HELLP”
  • Hipertensão grave em final de gestação
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24
Q

Crise Hipertensiva: Urgências hipertensivas (UH):

A

São situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da pressão arterial (PA) (definida arbitrariamente como PA sistólica (PAS) ≥ 180 e/ou diastólica (PAD) ≥ 120 mm Hg) sem lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo (LOA) e sem risco iminente de morte.
Medicação: captopril (pico de 60 a 90min) e a clonidina (pico de 30 a 60min).
Contraindicado: nifedipina de liberação rápida (isquemia tecidual).

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25
Q

Crise Hipertensiva: Pseudocrise hipertensiva:

A

Elevação da PA diante de evento emocional, doloroso, ou de algum desconforto, como enxaqueca, tontura rotatória, cefaleias vasculares e de origem musculoesquelética, além de manifestações da síndrome do pânico.

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26
Q

Diagnósticos, prognósticos e conduta nas urgências hipertensivas:

A
  • Nível pressórico elevado acentuado
  • Sem LOA aguda ou progressiva
  • Combinação medicamentosa oral
  • Sem risco iminente de morte
  • Acompanhamento ambulatorial precoce (7 dias)
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27
Q

Diagnósticos, prognósticos e conduta nas emergências hipertensivas:

A
  • Nível pressórico elevado acentuado
  • Com LOA aguda ou progressiva
  • Fármaco parental
  • Com risco iminente de morte
  • Internação preferencial em UTI
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28
Q

(CEBRASPE Prefeitura de Camaçari 2024)
Lara, 35 anos de idade, compareceu ao acolhimento de uma unidade básica de saúde ofegante, com cefaleia intensa, dificuldade para respirar, fraqueza e parestesias de extremidades bilaterais. No exame físico, encontrava-se descorada, taquipneica (FR = 26 rpm), sem arritmias e sua PA estava em 158x94mmHg. Exame neurológico sem alterações.
No caso clínico apresentado no texto 7A2-II, o diagnóstico mais provável é de
A) urgência hipertensiva.
B) emergência hipertensiva.
C) pseudocrise hipertensiva.
D) hipertensão arterial sistêmica grau III.
E) hipertensão arterial sistêmica grau II.

A

Letra: C

DNV
Degeneração neurovegetativa

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29
Q

Qual é o Tipo de paciente com CETOACIDOSE?

A

DM tipo 1

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29
Q

Qual o Conceito de CETOACIDOSE?

A

Hiperglicemia maior que 250 mg/dL por deficiência absoluta ou relativa de insulina.
Distúrbio metabólico observado no diabetes melito do tipo1, que resulta de déficit de insulina;
ocorre formação de corpos cetônicos altamente ácidos, resultando em acidose.

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30
Q

Quais são os Fatores precipitantes da CETOACIDOSE?

A

infecção, má aderência ao tratamento (omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar), uso de
medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma). Indivíduos em
mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação.

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31
Q

Quais são os Sintomas da CETOACIDOSE?

A

polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, vômitos,
desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental.

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32
Q

Quais são as Complicações da CETOACIDOSE?

A

choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de
angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças

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32
Q

Qual o Tipo de respiração da CETOACIDOSE?

A

Kussmaul – rápida, profunda e sem pausas

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33
Q

Qual o Tratamento da CETOACIDOSE?

A
  • Hidratação venosa (SF 0,9% 20ml/Kg/h), controle do potássio e insulina;
  • Casos graves: infusão intravenosa contínua de insulina regular, e a dose, em média, de 0,1 U/kg/h.
  • Casos leves ou moderados: insulina regular IM, a cada hora, ou análogos ultrarrápidos SC, a cada 1
    ou 2 horas;
  • Bicarbonato de sódio com pH > 6,9 não melhora o prognóstico. Os riscos de uso inapropriado são
    alcalose metabólica, acidose liquórica paradoxal, edema cerebral e anóxia tecidual;
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34
Q

Como é a Avaliação Primária do paciente?

A
  • X - Exsanguinação
  • A - Vias aéreas e proteção da coluna vertebral
  • B - Boa Ventilação e Respiração
  • C - Circulação com Controle de Hemorragias
  • D - Disfunção Neurológica
  • E - Exposição Total do Paciente
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34
Q

Quais são as TÉCNICAS DE CONTENÇÃO DE HEMORRAGIA?

A
  • Pressão direta sobre o ferimento
  • Elevação de Membro - (CI pelo PHTLS)
  • Compressão dos pontos arteriais (CI pelo PHTLS)
  • Bandagens Elásticas
  • Curativos Compressivos
  • Curativos Hemostáticos (no tronco)
  • Torniquete (apenas em extremidades)
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35
Q

Como é a Avaliação Secundária?

A
  • S - sintomas? principal queixa?
  • A - tem alergias? problema ou doença atual?
  • M - medicamentos e/ou tratamentos em uso?
  • P - passado médico/prenhez (gravidez) – problemas de saúde ou doença atual?
  • L - ingeriu líquidos ou alimentos? qual foi a última refeição?
  • A - ambiente do evento?
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36
Q

(CEBRASPE TRT 8 2022)
Assinale a opção correta no que diz respeito à escala de coma de Glasgow (ECG).
A) Uma pontuação igual a 6 ou menor, na ECG, configura coma ou lesão cerebral grave, ao passo que a pontuação de 7 a 10 na ECG configura lesão moderada, e de 11 a 15, lesão leve.
B) Abertura ocular, reflexo córneo-palpebral e resposta motora são as dimensões avaliadas na ECG
tradicional, que é a escala ainda mais utilizada na avaliação do nível de consciência do paciente.
C) A ECG-P, versão atualizada da ECG tradicional, inclui a avaliação pupilar em sua pontuação, que passa a variar de 1 a 15 pontos.
D) Quando não for possível testar a dimensão avaliada, atribui-se a nota de menor valor da ECG.
E) A resposta à dor é a referência atual na avaliação motora de pacientes em coma por meio da ECG.

A

Letra: C

Letra: A - Menor ou igual a 8 - grave
- 9 - 12 - moderado
- 13 - 15 - leve

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37
Q

Quais são os GRAUS DE COMA?

A
  • escore 11 – Coma superficial
  • escore 7 – Coma intermediário
  • escore 4 – Coma profundo.
  • escore 3 – Coma profundo (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo)
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38
Q

A mais nova atualização do Pré-hospitalar Trauma Life Support (PHTLS) apresenta nova sequência
dos passos para o atendimento pré-hospitalar em caso de trauma. Assinale a opção correta a
respeito desses passos.
A) Circulação – manutenção da ressuscitação cardiopulmonar
B) Exsanguinação – avaliação do nível de consciência, padrão pupilar e outros sinais
C) Vias aéreas – avaliação da respiração (frequência, movimentos torácicos, entre outros sinais)
D) Deficiência/Incapacidade – exposição da vítima e sua privacidade
E) Exposição – visualização efetiva de todo o corpo da vítima para avaliação, prevenindo-se
hipotermia

A

Letra: E

Letra: A - errado porque não é ressuscitação nessa avaliação primaria

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39
Q

C ou E: Tanto no SBV quanto no SAVC, o tratamento da parada cardiorrespiratória na gravidez é
focado em ressuscitação do bebê, com a preparação para uma cesariana de emergência, se
necessário, para salvar o bebê.

A

ERRADO!

Primeiro a mãe - casaria em 5 min

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39
Q

O que é o CHOQUE?

A

CHOQUE = hipoperfusão tecidual e hipotensão arterial
Diminuição dos fluídos do corpo <—-> Problemas nos vasos sanguíneos <—> Falha no bombeamento do coração.

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39
Q

Quais são os TIPOS DE CHOQUE?

A
  • Hipovolêmico - Volume
  • Cardiogênico- Intrínseco e Extrínseco
  • Problema cardíaco
  • Obstrutivo: TEP, Pneumotórax
  • Séptico - Infecção ou Bactéria
  • Neurogênico – Lesão Medular
  • Anafilático - Alergias
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40
Q

Quais são as CAUSAS DA PCR – ADULTOS?

A
  • 5H
  • Hipóxia;
  • Hipovolemia;
  • Hidrogênio (acidose);
  • Hiper/hipocalemia;
  • Hipotermia.
  • 5T
  • Tensão no tórax (pneumotórax hipertensivo);
  • Tamponamento cardíaco;
  • Toxinas;
  • Trombose coronária (infarto agudo do
    miocárdio);
  • Tromboembolismo pulmonar.
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41
Q

Quais são os RITMOS DE PARADA CARDÍACA?

A
  • Chocáveis
  • Taquicardia Ventricular
  • Fibrilação ventricular Sem Pulso
  • Não chocáveis
  • Atividade elétrica sem pulso
  • Assistolia
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42
Q

Quais são as Contraindicações aos fibrinolíticos: Absolutas?

A
  • Qualquer sangramento intracraniano prévio
  • AVC isquêmico nos últimos 3 meses
  • Dano ou neoplasia no sistema nervoso central
  • Trauma significativo na cabeça ou rosto nos últimos 3 meses
  • Sangramento ativo ou diátese hemorrágica (exceto menstruação)
  • Qualquer lesão vascular cerebral conhecida (malformação arteriovenosa)
  • Dissecção aguda de aorta
  • Discrasia sanguínea
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43
Q

Quais são as Contraindicações aos fibrinolíticos: Relativa?

A
  • História de AVC isquêmico > 3 meses ou doenças incranianas não listadas nas contraindicações absolutas
  • Gravidez
  • Uso atual de antagonista da vitamina K: quanto maior o INR maior o risco de sangramento
  • Sangramento interno recente < 2-4 semanas
  • Ressuscitação cardiopulmonar traumática e prolongada ou cirurgia de grande porte < 3 semanas
  • Hipertensão arterial não controlada (pressão arterial sistólica > 180mmHg ou diastólica > 110mmHg)
  • Punções não compressíveis
  • História de hipertensão arterial crônica importante e não controlada
  • Úlcera péptica ativa
  • Exposição prévia à estreptoquinase (somente para estreptoquinase)
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43
Q

Quais são as RECOMENDAÇÕES de História e exame físico - Sumário de recomendações e evidências no IAM?

A
  • Pacientes com suspeita de SCASSST e dor persistente, dispneia, palpitação ou sincope devem ser encaminhados para serviço de emergência, idealmente monitorados em ambulância
  • Pacientes com suspeita de SCASSST com achados de menor gravidade (i.e, em dor persistente, dispneia, palpitação ou sincope) podem procurar por meios próprios o serviço de emergência mais próximo com capacidade de realizar ECG e dosagem de troponina
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44
Q

Qual o tempo para o resultado dos BIOMARCADORES?

A
  • Os resultados dos marcadores de necrose devem estar disponíveis em até 60min a partir da coleta.
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44
Q

Quais são as RECOMENDAÇÕES de ECG no IAM?

A
  • Todos os pacientes com suspeita de SCASSST devem realizar ECG. Idealmente, o ECG deve ser realizado em até 10min após a chegada do paciente ao hospital
  • O ECG deve ser repetido nos casos não diagnósticos, pelo menos uma vez, em até 6h
  • O ECG dever ser repetido em caso de recorrência dos sintomas
  • As derivações V3R-V4R, V7-V9 devem ser realizadas em pacientes que permanecem sintomáticos e apresentam ECG de 2 derivações não diagnósticos
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45
Q

Quais são os Marcadores bioquímicos?

A
  • As troponinas são os BIOMARCADORES de escolha no diagnóstico de pacientes com suspeita de IAM
  • Na disponibilidade de troponina ultrassensível, nenhum outro marcador deve ser solicitado rotineiramente para diagnóstico de IAM
  • Biomarcadores bioquímicos de necrose miocárdica devem ser mesurados em todos os pacientes com suspeita de SCASSST. Quando troponina ultrassensível estiver disponível, a dosagem sérica deve ser realizada na admissão e, idealmente, reavaliada em 1h ou até 2h. Caso imponível e repetida pelo menos uma vez, 3 a 6h após, caso a primeira dosagem seja normal ou discretamente elevada.
  • Dosagem CK-MB massa podem ser utilizadas se dosagens de troponina não estiverem disponíveis
  • Utilização da mioglobina para detecção de necrose miocárdica em pacientes com suspeita de SCASSST.
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46
Q

Qual a estratégia invasiva de urgência na SCASSST?

A

A estratégia invasiva de urgência/imediata está indicada em pacientes com suspeita de SCASSST com angina refrataria ou instabilidade hemodinâmica ou elétrica (sem comorbidades graves ou contraindicações para estes procedimentos)

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46
Q

Qual a indicação da estratégia invasiva de urgência na SCASSST?

A
  • Instabilidade hemodinâmica ou choque cardiogênico
  • Dor torácica refrataria ao tratamento medicamentoso
  • Arritmias malignas ou PCR
  • Complicações mecânicas do IAM
  • Insuficiência cardíaca aguda
  • Alterações recorrentes do segmento S-T com elevação intermitente do segmento S-T
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47
Q

Qual o TRATAMENTO do IAM?

A
  • O2 se sat O2 < 90% - ou sinais clínicos de desconforto respiratório
  • Oxigenoterapia: (2 a4 l/min) em pacientes com risco intermediário e alto, na presença de Sao2 <90% e/ou sinais clinicos de desconforto respiratório.
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47
Q

Como é o TRATAMENTO DA DOR com MORFINA no IAM?

A
  • A terapêutica antianginosa inicial deve ser realizada com betabloqueadores e nitratos, desde que não haja contraindicações, como choque cardiogênico e/ou hipotensão. O sulfato de morfina poderá ser utilizado em casos refratários ou com contraindicação aos nitratos ou betabloqueadores.
  • Deve ser administrado por via intravenosa, na dose de 2 a 4mg diluídos a cada 5min até, no máximo, 25mg.
  • A administração em pequenos incrementos tem por objetivo evitar efeitos adversos como hipotensão e depressão respiratória.
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48
Q

Qual a Escala pré-hospitalar do AVC?

A

Escala de Cincinnati: desvio da rima labial, alterações da força de membros superiores e da fala

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49
Q

Qual o Conceito de AVC?

A

Interrupção no suprimento sanguíneo no cérebro podendo levar ao comprometimento neurológico.

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50
Q

Qual a Escala de avaliação neurológica para definição de prognóstico do AVC?

A

Escala de AVC do National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS): Nível de consciência; Orientação,
Resposta a comandos; Movimento ocular; Paralisia facial; Função motora dos braços e pernas; Ataxia
apendicular; Campo visual; Sensibilidade; Linguagem (afasia); disartria.

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51
Q

Quais são as Indicações fibrinolíticos no AVC?

A
  • AVC isquêmico em qualquer território encefálico;
  • Possibilidade de se iniciar a infusão do rtPA dentro de 4,5 horas do início dos sintomas. Para isso, o
    horário do início dos sintomas deve ser precisamente estabelecido. Caso os sintomas forem observados ao acordar, deve-se considerar o último horário no qual o paciente foi observado normal;
  • Tomografia computadorizada (TC) do crânio ou ressonância magnética (RM) sem evidência de
    hemorragia; - Idade superior a 18 anos.
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51
Q

Quais os Sintomas do AVC?

A

perda de força, alterações visuais, alterações da fala, cefaleia, desequilíbrio.

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51
Q

Quais as Causas do AVC?

A

aterotrombose e fibrilação atrial

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52
Q

O que é o AIT - Ataque isquêmico transitório?

A

curta duração, usualmente menos de 1 hora (embora, conceitualmente, possa durar até 24 horas).

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53
Q

Como é o Uso do fibrinolítico?

A

Mecanismo: conversão do plasminogênio em plasmina que dissolve a fibrina
Tempo no AVC: 4,5 h / Dose máxima: 90 mg / Via: EV / Alteplase: 0,9 mg/kg (máximo de 90 mg), por via EV, com 10% em bolus e o restante, continuamente, ao longo de 60 minutos.

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54
Q

Quais são as Contraindicações para o uso de fibrinolíticos?

A
  • Uso de anticoagulantes orais com (TP) com RNI > 1,7. Uso de heparina nas últimas 48 horas com TTPA elevado;
  • AVCi ou TCE grave nos últimos 3 meses; - História pregressa de hemorragia intracraniana ou de
    malformação vascular cerebral; - TC de crânio com hipodensidade precoce > 1/3 do território da ACM;
  • PAS ≥ 185mmHg ou PAD ≥ 110mmHg (em 3 ocasiões, com 10 minutos de intervalo) refratária ao
    tratamento anti-hipertensivo; - Melhoria rápida e completa dos sinais e sintomas no período anterior ao início da trombólise; - Déficits neurológicos leves (sem repercussão funcional significativa); Cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias; - Punção lombar nos últimos 7 dias; -
    Hemorragia geniturinária ou gastrointestinal nos últimos 21 dias ou história de varizes esofagianas; -
    Punção arterial em local não compressível na última semana; Coagulopatia com TP prolongado (RNI >
    1,7), TTPA elevado ou plaquetas < 100.000/mm3; - Glicemia < 50mg/dl com reversão dos sintomas após a correção;
  • Evidência de endocardite ou êmbolo séptico, gravidez; - Infarto do miocárdio recente (3 meses) – contraindicação relativa;
    Suspeita clínica de hemorragia subaracnoide ou dissecção aguda de aorta.
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54
Q

C ou E: Para o tratamento de pacientes com intoxicação por antidepressivos tricíclicos, como a
amitriptilina, indicam-se, como medidas de descontaminação, o uso de carvão ativado, a
lavagem gástrica e a indução do vômito

A

ERRADO! Não induz vômito

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55
Q

Quais são os Cuidados de enfermagem com o uso de fibrinolíticos?

A

Não administrar heparina, antiagregante plaquetário ou anticoagulante oral (24 horas)
Manter jejum por 24 horas pelo risco de hemorragia e necessidade de cirurgia de urgência.
Não passar sonda nasoentérica nas primeiras 24 horas. Não realizar cateterização venosa central ou
punção arterial nas primeiras 24 horas. Não passar sonda vesical. Se for imprescindível o uso de sonda vesical, esperar até, pelo menos, 30 minutos do término da infusão do rtPA. Monitorar a PA a cada 15min nas 2 horas e depois a cada 30 minutos até 24 a 36 horas. Manter PA ≤ 180/105mmHg.

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56
Q

Quais são as RECOMENDAÇÕES SBC 2019 - AVC?

A
  • Não reduzir a pressão arterial na fase aguda do AVC isquêmico, exceto quando os níveis pressóricos forem PAS > 220 mmHg ou PAD > 120 mmHg.
    Nestes casos, a redução não deve exceder a 15% dos valores pressóricos iniciais, nas primeiras 24 horas.
  • Utilizar medicação anti-hipertensiva em pacientes candidatos ao tratamento trombolítico, mas com níveis pressóricos ≥ 185 × 110 mmHg antes do início do tratamento.
  • Manter monitorização pressórica intensiva na fase aguda do AVC, com ajuste do tratamento caso necessário, objetivando, nos casos submetidos ao tratamento trombolítico, PAS ≤ 180 mmHg e PAD ≤ 105 mmHg.
  • Não reduzir abruptamente a pressão arterial na fase aguda do AVC isquêmico. Por essa mesma razão, o uso da nifedipina está contraindicado.
  • A pressão arterial média deve ser mantida acima de 90 mmHg. Isso deve ser feito pela administração de fluidos isotônicos e, quando necessário, drogas vasoativas.
  • Manter a temperatura axilar abaixo de 37,5 oC
  • Nos casos de hipertermia, investigar causas infecciosas. Febre de origem central deve ser sempre um diagnóstico de exclusão.
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57
Q

C ou E: ) Paciente com intoxicação exógena por opioide apresenta pupilas midriáticas, depressão do
sistema nervoso central e taquicardia, entre outras manifestações.

A

ERRADO!

As pupilas são mioticas e há bradicardia

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57
Q

C ou E: O delirium tremens, que pode durar até uma semana, é a forma mais grave da síndrome de
abstinência ao álcool, caracterizada por agitação extrema, delírio, psicose e febre.

A

CERTO!

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58
Q

ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA: Sinais abstinência

A

Tremores, febre, sudorese profusa, convulsão e delírio.

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59
Q

Níveis mínimos de dependênciade ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA?

A

Náuseas, debilidade, ansiedade, transtornos do sono, tremores discretos (menos de um dia);

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60
Q

Grandes dependentes na ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA?

A

Náuseas e vômitos, fraqueza, sudorese, câimbras, tremores (máximo em 24 a 48 horas),
ansiedade, hiperreflexia, alucinações visuais (“alucinação alcoólica” – “micropsia”), e crises
epilépticas tônico-clônicas;

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60
Q

Fase mais avançada na ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA?

A

Agitação psicomotora e perda da consciência;

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61
Q

Delírium tremens na ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA?

A

Por volta do 3°dia, hipertermia e falência cardiovascular; É autolimitada, ocorrendo
recuperação em aproximadamente 5-7 dias, caso não ocorra óbito.
Sintomas: alterações senso-perceptivas (alucinações e ilusões), sendo as alucinações visuais
bastante comuns. Delírios persecutórios e relacionados à desorientação temporoespacial.
Alterações do humor são usuais e variam desde intensa apatia até quadros de ansiedade
intensa; a presença de alterações no ciclo sonovigília

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62
Q

Quais são as Medicações utilizadas na síndrome de abstinência? (ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA
)

A

Diazepam;
Se refratário, barbitúricos (fenobarbital).

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63
Q

O que é EMERGÊNCIA?

A
  • Constatação médica de condições de agravo a saúde que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte, exigindo portanto, tratamento médico imediato.
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64
Q

O que é URGÊNCIA?

A
  • Ocorrência imprevista de agravo a saúde como ou sem risco potencial a vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.
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64
Q

O que é a ESCALA DE CINCINNATI?

A

É a escala de avaliação do AVC pré-hospitalar - FAST
* Ela é composta de 3 itens de avaliação:
- ESCALA DE CINCINNATI
. Desvio da rima labial quando sorrir
. Alteração motora ao levantar os braços
. Dificuldade de falar

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64
Q

Como é a intoxicação por chumbo?

A

São inespecíficas, não podendo ser consideradas característicos da intoxicação por chumbo inorgânico - isoladamente ou associadas; são mais evidentes no sistema nervoso central e periférico, no sistema hematopoiético, renal e ósseo. A exceção são as linhas de Burton, sinal específico do plumbismo caracterizado por linhas de coloração azul acinzentadas ao longo da gengiva, no colo dos incisivos e dos caninos, por deposição local de sulfeto de chumbo.
- Ingestão aguda: Quando o chumbo é ingerido em grandes quantidades, pode haver dor abdominal, anemia hemolítica, hepatite e encefalopatia
- Intoxicação subaguda ou crônica: Efeitos Constitucionais: fadiga, mal-estar, irritabilidade, anorexia, insônia, perda de peso, redução de libido, artralgias e mialgias.
- Efeitos neurológicos: A encefalopatia pode ocorrer em crianças e adultos, tanto aguda como cronicamente, porém as crianças são mais suscetíveis aos efeitos da encefalopatia sobre o SNC. Pode haver vômitos, apatia, ataxia, incoordenação, confusão mental, cefaleia, alucinações, vertigens, tremores, convulsão, paralisias, delírios e coma.

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65
Q

Quais os agentes do grupo químico: Organofosforados?

A

Bromofós, Clorpirifós, Diazinona, Diclorvós (DDVP); Fentiona (DMTP), Forato, Malationa, Metamidofós, Parationa-metílica e etílica, Temefós, Triclorfom

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66
Q

Quais os agentes do grupo químico: Carbamatos?

A

Aldicare, Cabofuram, Carbaril, Propoxur

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67
Q

Quais são as medidas de suporte em casos de intoxicação por Praguicidas?

A
  • Desobstruir vias aéreas e administrar oxigênio suplementar quando necessário;
  • Monitorizar sinais vitais;
  • Manter acesso venoso calibroso;
  • Hidratação adequada;
  • Evitar uso de succinilcolina em caso de IOT
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68
Q

Como realizar descontaminação em casos de intoxicação por Praguicidas?

A
  • Em pacientes que apresentem exposição cutânea, as medidas de descontaminação externa da pele, cabelos, olhos, e a retirada de vestimentas e calçados contaminados devem ser realizadas concomitantemente com as medidas de reanimação e a aplicação de antídoto. Indica-se lavar a pele com quantidade abundante de água e utilizar sabão neutro, principalmente em banho de chuveiro, se possível. O atendentes devem utilizar luvas e proteção para evitar contato com secreções e roupas contaminadas.
  • Realizar lavagem gástrica precoce com SF 0,9% até 1h após ingestão;
  • Administrar carvão ativado por SNG após realizar a lavagem gástrica;
  • Observar se o paciente apresentou episódios de vômitos espontaneamente. Nessa situação, a lavagem gástrica não necessária.
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69
Q

Quais os antídotos em casos de intoxicação por Praguicidas?

A
  • A Atropina e as oximas são recomendadas para o tratamento das intoxicações causadas por inibidores de colinesterases.
  • Atropina - Age como um bloqueador dos receptores muscarínicos, evitando a ação da acetilcolina acumulada nas sinapses. É um antagonista competitivo e o medicamento de escolha para as manifestações muscarínicas e do SNC. Não estabelece a reativação da enzima inibida e não influi na eliminação dos agentes anticolinesterásicos; não atua nos sintomas causados pela estimulação de receptores nicotínicos, principalmente de origem muscular e na pressão respiratória.
70
Q

O que são os asfixiantes químicos?

A

São gases que impedem a utilização de oxigênio pela célula, levando a hipoxemia tecidual. Os mais importantes são:
* Cianeto;
* Monóxido de carbono

71
Q

Qual o tratamento para os asfixiantes químicos?

A

Para esse agentes deve-se administrar o antidoto prontamente e, concomitantemente, realizar as demais medidas de tratamento:
* Desobstruir vias aéreas e administrar O2 100%
* Monitorizar sinais vitais;
* Manter acesso venoso calibroso
* Hidratação adequada

72
Q

C ou E:. (CESPE MPU 2013 ENF)
Julgue os itens seguintes, referentes ao atendimento em situações de urgência e emergência.
Em caso de picada de cobra venenosa, o soro antiofídico deve ser administrado preferencialmente por via endovenosa, por infusão lenta, podendo ser administrado, também, por via intramuscular.

A

ERRADO!

Não pode via IM

72
Q

O que é o Acidente Botrópico?

A
  • GÊNERO: Acidente Botrópico (Bothrops) maioria dos acidente com cobras no Brasil;
  • ESPÉCIES: Jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca.
  • MANIFESTAÇÕES:
  • Local: dor, edemas e equimose, sangramento pelos pontos da picada.
  • Sistêmica: sangramento em gengivas, pele e urina. Complicações: hemorragia em regiões
    vitais, infecção e necrose na região da picada, além de insuficiência renal
73
Q

O que é o Acidente Crotálico?

A
  • GÊNERO: Acidente Crotálico (Crotalus)
  • ESPÉCIES: Cascavel (guizo, chocalho)
  • MANIFESTAÇÕES:
  • Local: não apresenta dor ou lesão evidente, apenas uma sensação de formigamento;
  • Sistêmica: dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto sonolento (fácies miastênica), visão turva ou dupla, mal-estar, náuseas e cefaleia .
74
Q

O que é o Acidente elapídico?

A
  • GÊNERO: Acidente elapídico (Micrurus e Leptomicrurus)
  • ESPÉCIES: Coral-verdadeira
  • MANIFESTAÇÕES: dor de intensidade variável, visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto
    sonolento. Óbitos estão relacionados à paralisia dos músculos respiratórios.
74
Q

O que é a Acidente laquético?

A
  • GÊNERO: Acidente laquético (Lachesis)
  • ESPÉCIES: Surucucu-pico-de-jaca
  • MANIFESTAÇÕES: Quadro semelhante ao acidente por jararaca, a picada pela surucucu-pico-de jaca pode ainda causar dor abdominal, vômitos, diarreia, bradicardia e hipotensão.
74
Q

Como é feito o SORO ANTIOFÍDICO?

A
  • Devido à natureza heteróloga, a administração dos antivenenos pode causar reações adversas precoces ou tardias. No entanto, testes de sensibilidade cutânea não são recomendados, pois, além de terem baixo valor preditivo, retardam o início da soroterapia.
  • A via de escolha da administração do soro é EV, caso não seja possível, administrar via SC. O soro, diluído ou não deve ser infundido em 20 a 60min. A via IM não deve ser utilizada (exceto Soro Antilatrodectus que é por via IM) e o soro nunca deve ser administrado no local da picada.
75
Q

C ou E: . (CESPE MPU 2013 ENF)
Considerando que um enfermeiro tenha encontrado, caído em uma rua, um homem inconsciente, sem sinais de respiração e pulso em grandes artérias, julgue os itens a seguir.
O enfermeiro deve realizar manobras de reanimação cardiorrespiratória, de forma ininterrupta,
exceto, por exemplo, se a vítima se movimentar, no período de análise do desfibrilador e na chegada da equipe de resgate.

A

CERTO!

76
Q

Quais as características da síndrome tóxica: Anticolinérgica?

A
  • Situação mental: Delírio, alucinações
  • FC: Alta
  • PA: Alta
  • FR:
  • Temperatura: Aumentada
  • Tamanho pupilar: Dilatada - Midríase
  • Outros: Rubor, retenção urinária, pele seca, convulsão, diminuição do peristaltismo, intestinal (até íleo paralitico e distensão abdominal)
76
Q

Quais as características da síndrome tóxica: Sintopatomimética ou adrenérgica?

A
  • Situação mental: Agitação
  • FC: Alta
  • PA: Alta
  • FR:
  • Temperatura: Aumentada
  • Tamanho pupilar: Dilatada - Midríase
  • Outros: Tremores, sudorese
77
Q

Quais as características da síndrome tóxica: Colinérgica ou anticolinergica?

A
  • Situação mental: Sonolência ou coma
  • FC:
  • PA:
  • FR: alta
  • Temperatura:
  • Tamanho pupilar: Contraída - Miose
  • Outros: SLMDCE - Sialorreia, lacrimejamento, micção, diarreia, cólica gástrica, emese - Fasciculação
78
Q

Quais as características da síndrome tóxica: Narcótica ou opioide (opiácea)?

A
  • Situação mental: Sonolência ou coma
  • FC: Baixa
  • PA:
  • FR: Baixa
  • Temperatura:
  • Tamanho pupilar: Contraída - Miose
  • Outros: Depressão respiratória
78
Q

Quais as características da síndrome tóxica: Depressiva (sedativo - hipnótica)?

A
  • Situação mental: Sonolência ou coma
  • FC:
  • PA: Baixa
  • FR: Baixa
  • Temperatura:
  • Tamanho pupilar:
  • Outros:
79
Q

Quais as características da síndrome tóxica: Extrapiramidal?

A
  • Situação mental:
  • FC:
  • PA: Baixa
  • FR: Baixa
  • Temperatura:
  • Tamanho pupilar:
  • Outros: Cianose de pele e mucosas, de tonalidade e localização peculiar, palidez de pele e mucosas.
80
Q

Quais as características da síndrome tóxica: Salicilato?

A
  • Situação mental: Confusão
  • FC: Alta
  • PA:
  • FR: Alta
  • Temperatura: Alta
  • Tamanho pupilar:
  • Outros: Sudorese e vômitos
81
Q

C ou E: (CESPE MPU 2013 ENF)
Julgue os itens seguintes, referentes ao atendimento em situações de urgência e emergência.
Indivíduos com intoxicação por salicilatos apresentam, frequentemente, salivação excessiva, hipoventilação e broncoaspiração, bem como broncoespasmo.
A intoxicação por salicilatos pode causar vômitos, confusão, zumbido, hipertermia, alcalose
respiratória, acidose metabólica e insuficiência de múltiplos órgãos. Tratamento com carvão
ativado.

A

ERRADO!

82
Q

C ou E: Acidentes e violência constituem a terceira causa de mortalidade no Brasil, desconsideradas as mortes mal definidas, e representam a causa de morte mais significativa nas primeiras quatro décadas de vida.
Com relação à atuação do profissional de enfermagem na assistência ao paciente politraumatizado
O paciente que apresentar agitação, mesmo estando recebendo boa ventilação e oxigenação, deve ser tratado com sedativos

A

ERRADO!

Cuidados com sedativos, pois pode causar PCR, rebaixamento do nível de consciência pode atrapalhar a avalição do nível de consciência e levar à hipóxia

82
Q

C ou E: Acidentes e violência constituem a terceira causa de mortalidade no Brasil, desconsideradas as mortes mal definidas, e representam a causa de morte mais significativa nas primeiras quatro décadas de vida.
Com relação à atuação do profissional de enfermagem na assistência ao paciente politraumatizado
Distúrbios de consciência indicam lesão neurológica, até prova em contrário.

A

CERTO!

83
Q

C ou E: Acidentes e violência constituem a terceira causa de mortalidade no Brasil, desconsideradas as mortes mal definidas, e representam a causa de morte mais significativa nas primeiras quatro décadas de vida.
Com relação à atuação do profissional de enfermagem na assistência ao paciente politraumatizado.
Não há preferência pela passagem de sonda nasogástrica ou orogástrica em pacientes que apresentam otorragia, rinorragia e fraturas de face.

A

ERRADO!

Não pode passar sonda nasogástrica - a sonda pode atingir o encéfalo - Risco de lesão de base de crânio

83
Q

Como é o uso de NITRATOS no IAM?

A
  • Podem ser utilizados na formulação sublingual (nitroglicerina, mononitrato de isossorbida ou dinitrato de isossorbida), para reversão de eventual espasmo e/ou para alívio da dor anginosa. Também estão recomendados para controle da HAS ou alívio da congestão pulmonar, se presentes.
  • Contraindicados: PAS < 90 mmHg, uso prévio de sildenafil ou similares nas últimas 24 horas e quando houver suspeita de comprometimento do VD.
  • A dose sublingual preconizada é de nitroglicerina (0,4 mg), mononitrato de isossorbida (5 mg) ou dinitrato de isossorbida (5 mg). Devem ser administradas no máximo três doses, separadas por intervalos de 5 minutos.
84
Q

Por que não se usa mais a Morfina de rotina no IAM?

A

Pela interação com o Clopidogrel

85
Q

Qual o nome do inibidor do Fosfodiesterase?

A
  • Viagra; Siales
  • Cloridrato de sildenafila
  • succinil

Quando usa é contraindicação para o uso de nitrato.
- São inibidores de fosfodiesterase

86
Q

O que é a TELEMEDICINA?

A

Portaria 2048/2002 - Regulação de urgência e emergência
- reconhecer que, como a atividade do médico regulador envolve o exercício da telemedicina, impõe-se a gravação contínua das comunicações, o correto preenchimento das fichas médicas de regulação, das fichas de atendimento médico e de enfermagem, e o seguimento de protocolos institucionais consensuados e normatizados que definam os passos e as bases para a decisão do regulador;

86
Q

C ou E: (CESPE SERPRO 2013)
Julgue os próximos itens, relativos aos conceitos e princípios para atendimento em primeiros
socorros.
A equipe de enfermagem do setor de emergência do hospital é composta por enfermeiros,
técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem.

A

CERTO!

Na UTI e semi-intensiva que não pode auxiliar

87
Q

C ou E: (CESPE SERPRO 2013)
Acerca de triagem e classificação de risco nos departamentos de emergência, julgue os itens a
seguir.
A principal finalidade da triagem é diminuir os riscos de morte evitáveis. Por meio da triagem,
evita-se que o paciente entre em contato com os porteiros ou com funcionários não
qualificados, e também é possível estabelecer a ordem de chegada como critério clínico para o
atendimento do paciente.

A

ERRADO!

O erro da questão está em ordem de chegada, que é um critério administrativo e não clinico.

88
Q

C ou E: . (CESPE SERPRO 2013)
A respeito dos procedimentos a serem realizados em atendimento pré-hospitalar de um
trabalhador acidentado e das situações que podem ser identificadas nesse atendimento, julgue
os itens que se seguem.
A hemoptise, decorrente de hemorragia do esôfago, estômago ou duodeno, caracteriza-se por
apresentar sangue em grande volume e com aspecto espumoso.

A

ERRADO!

Conceito de Hematêmese
hemoptise - sangue que vem do pulmão

89
Q

C ou E: (CESPE SERPRO 2013)
Acerca de triagem e classificação de risco nos departamentos de emergência, julgue os itens a
seguir.
O serviço de triagem pode ser realizado pelo enfermeiro e é considerado uma nova área de atuação desse profissional, visto que contribui para garantir o acesso do paciente ao tratamento, para diminuir o tempo de espera e para a diminuição dos riscos e das ocorrências de iatrogenias, melhorando, assim, a qualidade do atendimento dos pacientes.

A

CERTO!

Res. 661/2021
- Tempo médio de 4 minutos por classificação
- Com o máximo de 15 triagens por hora

90
Q

Qual o tempo de triagem segundo a Res. 661/2021 do COFEN?

A

Res. 661/2021
- Tempo médio de 4 minutos por classificação
- Com o máximo de 15 triagens por hora

91
Q

C ou E: . (CESPE SERPRO 2013)
A respeito dos procedimentos a serem realizados em atendimento pré-hospitalar de um trabalhador acidentado e das situações que podem ser identificadas nesse atendimento, julgue os itens que se seguem.
Sialorreia, relaxamento de esfíncter vesical e cianose labial e de extremidades são sinais sugestivos de uma crise convulsiva do tipo tônico-clônica.

A

CERTO!

92
Q

(CESPE TRE BA 2017 adaptada)
O atendimento pré-hospitalar de vítimas de trauma é frequentemente realizado com base em
protocolo que compreende uma avaliação primária e uma secundária. A avaliação primária é
baseada no método XABCDE, que compreende seis etapas, entre elas, a etapa de circulação e
controle de hemorragias, que:
Dispensa a determinação exata de pressão arterial, para que se proceda imediatamente à
ressuscitação do paciente.

A

CERTO!

PA é na avaliação secundária - a PA só cai na fase 2

93
Q

(CESPE TRE BA 2017 adaptada)
O atendimento pré-hospitalar de vítimas de trauma é frequentemente realizado com base em
protocolo que compreende uma avaliação primária e uma secundária. A avaliação primária é
baseada no método XABCDE, que compreende seis etapas, entre elas, a etapa de circulação e
controle de hemorragias, que:
É prioritária em relação às demais.

A

ERRADO!

Circulação é a letra C
A hemorragia só é prioritária se for ensanguinante

94
Q

C ou E: Choque anafilático é um estado de choque circulatório que resulta em reação alérgica leve,
produzindo vasoconstrição sistêmica e hipovolemia grave

A

ERRADO!

Alérgica grave

94
Q

C ou E: O choque resultante do volume intravascular aumentado em decorrência da perda de
líquidos é o choque hipovolêmico.

A

ERRADO!

Volume diminuído

94
Q

C ou E: O choque resultante da perda do tônus parassimpático que provoca hipovolemia relativa é
denominado neurogênico.

A

ERRADO!

É o tônus simpático

95
Q

C ou E: Choque cardiogênico é aquele decorrente do comprometimento ou da falência do epicárdio.

A

ERRADO!

É a falência do miocárdio. Epicárdio é a camada externa do coração

96
Q

O que é AMBULÂNCIA?

A
  • Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine exclusivamente ao transporte de enfermos.
96
Q

C ou E: Choque séptico é um estado resultante da infecção grave que provoca hipovolemia relativa.

A

CERTO!

97
Q

De acordo com a legislação referente aos sistemas estaduais de urgência e emergência, um técnico em enfermagem civil com formação específica em urgências, sem certificação em salvamento, poderá ser tripulante, atuando em situações de urgência, apenas em ambulâncias de ______.

A

Transporte e de suporte básico

98
Q

Tipos de ambulâncias – Portaria 2048/2002: TIPO A?

A

É a – Ambulância de Transporte: transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, remoções simples e de caráter eletivo. 2 profissionais, sendo um o motorista e o outro um TE e AE

98
Q

Tipos de ambulâncias – Portaria 2048/2002: TIPO C?

A

É o TIPO C - Ambulância de Resgate: atendimento de urgências pé- hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas). 3 profissionais militares, policiais rodoviários, bombeiros militares

98
Q

Tipos de ambulâncias – Portaria 2048/2002: TIPO B?

A

É a TIPO B Ambulância de Suporte Básico: transporte Inter hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao APH de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino. 2 profissionais, sendo um o motorista e um TE ou AE

99
Q

Tipos de ambulâncias – Portaria 2048/2002: TIPO D?

A

É TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte intra-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. 3 profissionais, sendo um motorista, um enfermeiro e um médico.

100
Q

Tipos de ambulâncias – Portaria 2048/2002: TIPO F?

A

É a TIPO F – Embarcação de Transporte Médico veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade. 2 ou 3 profissionais, de acordo com o tipo de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um TE ou AE em casos de SBV, e um médico e um enfermeiro, em casos de SAV.

100
Q

Tipos de ambulâncias – Portaria 2048/2002: TIPO E?

A

É a TIPO E – Aeronave de Transporte Médico aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte intra-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil - DAC. Piloto, um médico, e um enfermeiro

101
Q

PORTARIA Nº 356, DE 8 DE ABRIL DE 2013 o que é Motolância?

A
  • Motocicleta conduzida por 1 profissional de nível técnico ou superior e enfermagem com treinamento para condução de motolância; e
102
Q

PORTARIA Nº 356, DE 8 DE ABRIL DE 2013 o que é Veículo de Intervenção Rápida (VIR)?

A
  • Viatura tripulado por no mínimo 1 condutor de veículo de urgência , 1 médico e 1 enfermeiro.
103
Q

C ou E: (CESPE TJDFT 2015)
A realização dos primeiros socorros a vítimas de maus súbitos ou situações de urgência e emergência podem reduzir a morbidade e a mortalidade, bem como favorecer o alívio do
sofrimento desses indivíduos.
Acerca desse assunto, julgue os itens subsecutivos.
A melhor posição de recuperação para um paciente ferido ou enfermo que não responde, que
respira normalmente e que não possui lesão na medula ou no quadril é a supina, pois facilita a
abertura das vias aéreas superiores e diminui os riscos de aspiração

A

ERRADO!

A melhor é a posição de decúbito lateral - Posição de recuperação

103
Q

C ou E: (CESPE TJDFT 2015)
A realização dos primeiros socorros a vítimas de maus súbitos ou situações de urgência e emergência podem reduzir a morbidade e a mortalidade, bem como favorecer o alívio do
sofrimento desses indivíduos.
Acerca desse assunto, julgue os itens subsecutivos.
Ao identificar vítimas adultas com desconforto torácico, os prestadores de primeiros socorros
são incentivados a acionar o sistema médico de emergência, bem como aconselhar o paciente
consciente a mastigar uma aspirina para adultos ou duas aspirinas infantis de dosagem mais
baixa, observando se o paciente não tem histórico de alergia à aspirina ou de hemorragia
gastrointestinal recente.

A

CERTO!

Inclusive administrada por leigos

103
Q

C ou E: (CESPE TJDFT 2015)
A realização dos primeiros socorros a vítimas de maus súbitos ou situações de urgência e
emergência podem reduzir a morbidade e a mortalidade, bem como favorecer o alívio do
sofrimento desses indivíduos.
Acerca desse assunto, julgue os itens subsecutivos.
Com o objetivo de corrigir o quadro de hipoglicemia sintomática leve em paciente diabético
incapaz de atender o comando e engolir, o recomendado é que líquidos açucarados sejam
administrados na região sublingual.

A

ERRADO!

Em pacientes inconscientes não pode nada na boca

104
Q

O que é a Hipoglicemia?

A
  • SBD: Glicemia capilar < 54mg/dL com ou sem sintomas ou < 70mg/dL acompanhado de sintomas (tremores, sudorese fria, palpitações e sensação de desmaio).
  • CAB 36: Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 70 mg/dL. Os sintomas clínicos ocorrem quando a glicose plasmática é menor de 60 mg/dl a 50 mg/dl.
105
Q

Qual a Classificação de Hipoglicemia?

A
  • Nível 1: glicemia ≤ 70mg/dL, porém ≥ 54 mg/dL.
  • Nível 2: glicemia < 54 mg/dL, hipoglicemia clinicamente significativa, com aparecimento de sintomas
    neuroglicopênicos.
  • Nível 3: hipoglicemia severa, associada a prejuízo cognitivo e/ou físico e necessidade de auxílio de terceiros).
106
Q

Quais são as Causas de Hipoglicemia?

A

Complicação do uso de insulina

107
Q

Quais são os Sintomas de Hipoglicemia?

A
  • Leve e moderado: tremor, palpitação e fome.
  • Grave: mudanças no comportamento, confusão mental, convulsões e coma.
  • Sintomas neuroglicopênicos: fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão
  • Sintomas adrenérgicas: sudorese, taquicardia, apreensão, tremor.
107
Q

Quais são os Fatores de risco da Hipoglicemia?

A
  • Idade avançada, abuso de álcool, desnutrição, insuficiência renal, atraso ou omissão de refeições, exercício vigoroso, consumo excessivo de álcool e erro na administração de insulina ou de hipoglicemiante oral.
108
Q

Qual o Tratamento da Hipoglicemia?

A
  • Consciente: alimentação- 15g de carboidrato de absorção rápida (mel e açúcar)
  • Inconsciência: glucagon
108
Q

Qual o manejo da hipoglicemia para o paciente?

A
  • Ingerir 10g a 20g de carboidratos de absorção rápida: repetir em 10 a 15 min, se necessário
109
Q

Qual o manejo da hipoglicemia para para amigos ou familiares?

A
  • Se a pessoa não conseguir engolir, não forçar. Pode-se colocar açúcar ou mel embaixo da língua ou entre a gengiva e a bochecha e levá-lo imediatamente a um serviço de saúde.
109
Q

Qual o manejo da hipoglicemia para para serviço de saúde?

A
  • Se existirem sinais de hipoglicemia grave, administrar 25ml de glicose a 50% via endovenosa em acesso de grande calibre, com velocidade de 3ml/min e manter veia com glicose a 10% até recuperar plenamente a consciência ou glicemia maior que 60 mg/dL; manter então esquema oral, observando o paciente enquanto perdurar o pico de insulina; pacientes que recebem sulfonilureias devem ser observados por 48h a 72h para detectar possível recorrência.
110
Q

Qual o Local de aplicação do TORNIQUETE?

A

colocação do torniquete é cerca de 5 cm acima do local da lesão. Não se deve aplicar torniquetes sobre áreas de articulação (cotovelos e joelhos).

110
Q

Qual a Ordem de prioridade do TORNIQUETE?

A

Ordem de prioridade: 2º método de escolha. Tentativa de controle de pressão direta ou com curativo compressivo não tiver sucesso.

111
Q

Qual o procedimento para o Procedimento do TORNIQUETE?

A

Uma bandagem larga deve ser dobrada até que fique com aproximadamente 10 cm de largura. Amarre esta atadura larga, duas vezes ao redor da extremidade lesada; Dê um nó firme na atadura. Coloque um bastão de madeira ou outro material similar sobre o nó e amarre novamente com um segundo nó firme;
Utilize o bastão de madeira como uma manivela para rodar e apertar a atadura;
Aperte o torniquete até o sangramento cessar. Uma vez controlada a hemorragia, não rode mais o bastão e mantenha-o firme no lugar. Utiliza o manguito de esfigmomanômetro imediatamente proximal ao local de origem da hemorragia. O torniquete é ajustado até que a hemorragia cesse e então é fixado no lugar. Pode ser necessário aplicar um 2° torniquete.

112
Q

Qual o Tempo de aplicação do TORNIQUETE?

A

120 a 150 minutos (PHTLS); 2horas – manual SAMU
A hora em que foi aplicado o torniquete deve ser escrita em um esparadrapo que é fixado no torniquete.

112
Q

O que fazer Após o procedimentos do TORNIQUETE?

A

O torniquete deve ficar descoberto para visualização do local e recidiva de hemorragia. Caso a hemorragia continue um segundo torniquete deve ser aplicado logo acima do primeiro. O paciente deve ser transportado para o hospital que tenha centro cirúrgico.

113
Q

Qual o conceito de ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS E DESASTRES?

A
  • Acidentes com múltiplas vítimas: são aqueles que apresentam desequilíbrio entre os
    recursos disponíveis e as necessidades.
  • Desastres: grave ruptura no funcionamento de uma comunidade ou sociedade que causa perdas humanas, materiais, econômicas ou ambientais disseminadas, as quais excedem a capacidade da comunidade ou sociedade afetada para lidar com a situação usando seus próprios recursos.
    Acidentes de avião, ônibus, explosões, atentados terroristas, furação e terremotos
114
Q

Qual o Método usado em ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS E DESASTRES?

A

Método START (Simple Triage and Rapid Treatment - Triagem Simples e Tratamento
Rápido). Esse sistema avalia o estado respiratório, o estado de perfusão e o estado
mental.

114
Q

Qual o Objetivo em ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS E DESASTRES?

A

Organizar o atendimento por prioridades.

114
Q

Qual a Divisão de locais em ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS E DESASTRES?

A

Zona quente, morna e fria

115
Q

O que são as ZONAS DE TRABALHO em ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS E DESASTRES: Quente?

A

Área imediatamente circunvizinha à ocorrência, que se estende até um limite tal que seria capaz de prevenir os efeitos dos agentes agressivos às pessoas fora desta área. O acesso ao interior desta área só deve ser permitido a profissionais capacitados e adequadamente protegidos, os quais irão realizar o controle da emergência de maneira ofensiva. Deve ser implementado um sistema de controle crítico, de forma a controlar o acesso e a permanência dos profissionais nesta área.

115
Q

Quais são as Ações gerais em ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS E DESASTRES?

A
  • Segurança da cena;
  • Sinalizar a área, buscar local seguro para colocar as vítimas; e
  • Suporte de outras áreas
115
Q

O que são as ZONAS DE TRABALHO em ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS E DESASTRES: Morna?

A

Esta área ficará à disposição os equipamentos, materiais e profissionais que são responsáveis pela descontaminação das vítimas, além dos equipamentos e profissionais que estão realizando atendimento na zona quente. Nesta zona é que será estabelecido o corredor de acesso e de redução de contaminação, sendo que todos os envolvidos devem obrigatoriamente entrar e sair da zona quente por este corredor.

116
Q

O que são as ZONAS DE TRABALHO em ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS E DESASTRES: Fria?

A

Esta é a chamada área livre, local seguro e sem risco iminente de exposição aos agentes. Nela será instalado o posto de comando da emergência e também todos os suportes necessários para o controle da emergência. Neste local estarão os equipamentos de apoio, laboratório de campo, pessoal de segurança do trabalho e patrimonial, polícia, imprensa, especialistas e apoio médico.

117
Q

C ou E: (CESPE MPU 2013)
Julgue os itens a seguir quanto à assistência de enfermagem em emergência.
Indivíduos com hemorragias apresentam sinais e sintomas como pele pálida, úmida e viscosa,
hipotermia, pulso lento, sede, respiração lenta e profunda, tonturas e desmaios, além de
pressão arterial alta.

A

ERRADO!

A FC é alta; A FR é alta e a PA é alta

118
Q

Classificação do choque hemorrágico: Classe 1

A
  • Perda de sangue (em ML): < 750 ml
  • Perda de sangue (% de volume sanguíneo): <15%
  • Pulsação: <100
  • PA: Normal
  • Pressão de pulso (mmHg): Normal ou elevada
  • Frequência respiratória: 14 a 20
  • SNC/estado metal: Ligeiramente ansioso
  • Reposição de fluidos: Cristaloide
118
Q

Classificação do choque hemorrágico: Classe 2

A
  • Perda de sangue (em ML): 750 - 1500 ml
  • Perda de sangue (% de volume sanguíneo): 15 - 30%
  • Pulsação: 100 - 120
  • PA: Normal
  • Pressão de pulso (mmHg): Reduzida
  • Frequência respiratória: 20 - 30
  • SNC/estado metal: Levemente ansioso
  • Reposição de fluidos: Cristaloide
119
Q

Classificação do choque hemorrágico: Classe 3

A
  • Perda de sangue (em ML): 1500 - 2000 ml
  • Perda de sangue (% de volume sanguíneo): 30 - 40%
  • Pulsação: 120 - 140
  • PA: Reduzida
  • Pressão de pulso (mmHg): Reduzida
  • Frequência respiratória: 30 - 40
  • SNC/estado metal: Ansioso, confuso
  • Reposição de fluidos: Cristaloide e sangue
120
Q

Classificação do choque hemorrágico: Classe 4

A
  • Perda de sangue (em ML): > 2000 ml
  • Perda de sangue (% de volume sanguíneo): > 40%
  • Pulsação: > 140
  • PA: Reduzida
  • Pressão de pulso (mmHg): Reduzida
  • Frequência respiratória: > 35
  • SNC/estado metal: Confuso, letárgico
  • Reposição de fluidos: Cristaloide e sangue
121
Q

C ou E: (CESPE MPU 2013)
A respeito da assistência de enfermagem em situação de trauma, julgue os próximos itens.
Em regiões metropolitanas, o armamento bélico utilizado por criminosos pode originar casos
emergenciais que demandem do profissional de enfermagem preparação para atender pessoas
vítimas de explosões de dinamites, granadas e minas

A

CERTO!

122
Q

C ou E: (CESPE MPU 2013)
A respeito da assistência de enfermagem em situação de trauma, julgue os próximos itens.
No atendimento inicial ao paciente traumatizado, o quadro neurológico deve ser avaliado por
meio da observação do nível hemorrágico, da manutenção da respiração e das respostas
normais a estímulos táteis.

A

ERRADO!

É avaliado o nível de consciência e não o hemorrágico

123
Q

C ou E: (CESPE SEEDF 2017)
As crises hipertensivas podem representar até 25% de todos os atendimentos hospitalares de urgência e emergência, contribuindo com o aumento das estatísticas em primeiros socorros.
A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.
Em se tratando de emergência hipertensiva, embora haja aumento significativo da pressão arterial do paciente, a condição clínica é estável e não há comprometimento de órgão alvo. Nessa situação, a pressão arterial deve ser reduzida em até 24 horas, em geral com medicamentos administrados por via oral.

A

ERRADO!

É a urgência hipertensiva

123
Q

C ou E: . (CESPE MPU 2013)
A respeito da assistência de enfermagem em situação de trauma, julgue os próximos itens.
Ferimentos por arma de fogo são considerados estéreis, em razão da penetração do projétil com grande velocidade e calor

A

CERTO!

A temperatura destrói os microrganismos - A ferida é estéril, mas, depois pode haver infecção

123
Q

C ou E: . (CESPE SEEDF 2017)
As crises hipertensivas podem representar até 25% de todos os atendimentos hospitalares de urgência e emergência, contribuindo com o aumento das estatísticas em primeiros socorros.
A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.
Tratando-se de urgência hipertensiva, é comum o aumento crítico da pressão arterial do paciente, com quadro clínico grave e com progressiva lesão de órgãos alvo, além de risco de morte. Nessa situação, exige-se a imediata redução da pressão arterial com medicamentos por via parenteral.

A

ERRADO!

É a emergência hipertensiva

124
Q

C ou E: . (CESPE SEEDF 2017)
Com relação às emergências clínico cirúrgicas e à assistência de enfermagem, julgue os itens a seguir.
No pós-operatório neurocirúrgico de quadros agudos, o enfermeiro deve monitorar a pressão intracraniana, o que permite uma medida qualitativa e constante para a detecção precoce de hematoma intracraniano

A

ERRADO!

É uma medida quantitativa - medida da PIC envolve números

125
Q

(CESPE SESA ES 2013)
Uma pessoa de trinta e cinco anos foi admitida na sala de emergência de um pronto-socorro após sofrer acidente automobilístico que resultou em quadro hemorrágico devido a múltiplas fraturas seguido de choque hipovolêmico.
Nesse quadro clínico, de acordo com as prescrições de enfermagem, será necessário
monitorar, de hora em hora ______.

A

Alteração do nível de consciência, taquicardia, taquipneia, hipotensão e pele pálida
ou fria.

126
Q

Qual a formula da PA?

A

DC x RVP

127
Q

Qual a formula do DC?

A

FC x VSE

127
Q

Quais são os sinais associados aos tipos de choque: Hipovolêmico?

A
  • Temperatura/qualidade da pele: fria, pegajosa
  • Cor da pele: Pálida, cianótica
  • PA: Reduzida
  • Nível de consciência: Alterado
  • TEC: Lento
128
Q

Quais são os sinais associados aos tipos de choque: Neurogênico

A
  • Temperatura/qualidade da pele: Quente, seca
  • Cor da pele: Rosa
  • PA: Reduzida
  • Nível de consciência: Lucido
  • TEC: Normal
129
Q

C ou E: (CESPE CBMDF)
Conforme a sua fisiopatologia, o choque é classificado em hipovolêmico,
cardiogênico, obstrutivo ou distributivo.
O choque distributivo designa os casos de choque séptico, anafilático, neurogênico e de choque por insuficiência suprarrenal.

A

CERTO!

Quando há uma lesão renal, que causa uma insuficiência suprarrenal, há a perda do mecanismo compensatório de renina-angiotensina-aldosterona que faz com que a PA aumente. Sendo então um choque distributivo.

129
Q

Quais são os sinais associados aos tipos de choque: Cardiogênico

A
  • Temperatura/qualidade da pele: fria, pegajosa
  • Cor da pele: Pálida, cianótica
  • PA: Reduzida
  • Nível de consciência: Alterado
  • TEC: Lento
130
Q

C ou E: . (CESPE 2018)
Com referência ao choque séptico, julgue o item que se segue.
Na ocorrência de choque séptico, é indicado manter PAM igual ou superior a 65 mmHg, com reposição volêmica de cristaloides (30 mL/kg), e, caso não se obtenha resposta, iniciar vasopressor.

A

CERTO!

PAM normal é igual ou maior que 70

131
Q

Como é a REGRA dos 9 para a classificação da ÁREA CORPORAL QUEIMADA % NO ADULTO?

A

Cabeça e pescoço 9
MMSS 9
Tronco anterior 18
Tronco posterior 18
Genitais 1
MMII 18 (cada)

131
Q

Quais são as condutas do SAMU em caso de Choque?

A

CONDUTA
1. Realizar avaliação primária (Protocolo AC1) com ênfase para:
* avaliar responsividade;
* manter via aérea pérvia;
* estabilizar coluna cervical, se suspeita de trauma; e
* identificar e controlar sangramentos, se necessário (considerar compressão, torniquete, imobilização de pelve e membros, se necessário).
2. Realizar avaliação secundária (Protocolo AC2) com ênfase para:
* coletar história SAMPLA;
* monitorizar oximetria de pulso, ritmo cardíaco e sinais vitais;
* posicionar o paciente de forma compatível com a modalidade do choque, visando à melhora da sintomatologia e controle de danos;
* realizar a prevenção de hipotermia: manter temperatura adequada da ambulância, remover roupas
molhadas e usar manta térmica ou cobertor; e
* tentar identificar a causa do choque e iniciar tratamento específico.
3. Instalar acesso venoso periférico ou considerar punção intraóssea (IO) após 2 tentativas sem sucesso.
Na impossibilidade da IO, realizar dissecção venosa ou punção de jugular externa.
4. Realizar abordagem medicamentosa:
* oferecer O2 suplementar sob máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%.
* repor volemia com solução cristaloide isotônica, com o objetivo de manter pressão sistólica > 80 mmHg.
No TCE considerar manter a pressão sistólica >90mmHg.

OBSERVAÇÕES
1. Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
2. No APH, a conduta mais segura diante de um paciente traumatizado em choque é considerar a causa do choque como hemorrágica, até prova em contrário.
3. Dar preferência à veia safena na dissecção venosa.
4. No choque hipovolêmico secundário ao trauma, a reposição volêmica deverá ser administrada com solução cristaloide aquecida a 39°C, preferencialmente.
* 5. O ringer lactato é a solução cristaloide de 1ªescolha, seguido da solução salina 0,9%.
* 6. A presença de sinais inflamatórios sistêmicos (temperatura corporal >38,3°C ou < 36°C, FC>90bpm, FR>20irpm), associada a suspeita de foco infeccioso, determina o diagnóstico de sepse.
* O choque séptico é a associação da sepse com sinais de hipoperfusão, não sendo obrigatória a presença de hipotensão.

132
Q

Classificação da Queimadura - Quanto à profundidade: Grau 1?

A

1º GRAU: epiderme, sem formar bolhas.
* Apresenta vermelhidão, dor, edema e descama em 4 a 6 dias.

132
Q

Como é a REGRA dos 9 para a classificação da ÁREA CORPORAL QUEIMADA % NA CRIANÇA E BEBÊ?

A

Cabeça e pescoço 18
MMSS 9
Tronco anterior 18
Tronco posterior 18
Genitais 1
MMII 13,5 (cada)

133
Q

Classificação da Queimadura - Quanto à profundidade: Grau 2?

A

2º GRAU: Superficial: a base da bolha é rósea, úmida e dolorosa. Profunda: a base da
bolha é branca, seca, indolor e menos dolorosa (profunda).
Recupera: 7 e 21 dias

133
Q

Classificação profundidade - PHTLS: Superficial (1°grau)?

A

Superficial (1°grau): epiderme, vermelha e dolorosa. Cicatrização em 2-3 sem. Não entra na
SCQ

133
Q

Classificação da Queimadura - Quanto à profundidade: Grau 3?

A

3º GRAU * Afeta a epiderme, a derme e estruturas profundas. É indolor. Placa esbranquiçada ou enegrecida.
* Possui textura coreácea.
* Não reepiteliza

134
Q

Classificação profundidade - PHTLS: Espessura parcial (2°grau)?

A

Espessura parcial (2°grau): epiderme e derme. Classificadas em superficiais e profundas.
Bolhas ou áreas cruentas.
Cicatrização: 3 sem.

135
Q

Classificação profundidade - PHTLS: Subdérmica (4º grau)?

A

Subdérmica (4º grau): gordura, músculo, ossos e órgãos internos.

135
Q

Classificação profundidade - PHTLS: Espessura completa (3°grau)?

A

Espessura completa (3°grau): epiderme e derme: secas, brancas, coriáceas (escara), trombose (coagulação), carbonizado.

136
Q

O que fazer em caso de Agitação e situação de violência: Conduta em paciente armado?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Paciente com quadro de hiperatividade, inquietude, angústia, irritabilidade e verborreia ou em uma atitude hostil (física e/ou verbal), ameaçadora ou em franca agressão. Irritabilidade exacerbada, medo e estresse são sentimentos que podem estar na base dessas situações.
Conduta em paciente armado
1. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA).
2. Em caso de presença de objetos que podem ser utilizados para agressão ou autoagressão, informar o médico regulador para solicitar apoio da autoridade policial.
3. Na presença do apoio tentar negociar com o paciente a entrega/abandono do objeto, exceto na
presença de arma de fogo.
4. Na presença de armas de fogo ou nos casos de resistência à entrega/abandono do objeto, a
autoridade policial assumirá a mediação.
5. Após o desarme, medicar visando à tranquilização do paciente. Utilizar:
* Haloperidol 5mg IM + Prometazina 50mg IM. Em longos deslocamentos pode-se repetir a dose do
Haloperidol a cada 30 min.
6. Somente em pacientes com suspeita de intoxicação por drogas estimulantes pode-se associar Midazolan 5mg IM.
Realizar contato com a Regulação Médica para comunicar a situação clínica atualizada, orientações e
definição do encaminhamento

136
Q

O que fazer em caso de Agitação e situação de violência: Conduta em paciente desarmado?

A
  1. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA).
  2. Abordar a cena conforme protocolo de manejo da crise (Protocolo AC39).
  3. Demonstrar interesse e consideração pela situação, tentando estabelecer uma relação de confiança e deixando claro que você está ali para ajudar, na tentativa de tranquilizá-lo.
  4. Ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer, incluindo sua linguagem corporal.
  5. Utilizar frases curtas e simples e repetir propostas.
  6. Identificar um parente, amigo, ou profissional preferencialmente indicado pelo paciente, que possa oferecer suporte e negociar as necessidades de apoio e as formas de lidar com a situação.
  7. Perguntar o que está acontecendo que possa estar causando a agitação, tentando associar o estado de agitação a quatro situações:
    * raiva–- hostilidade, fala exaltada, tensão muscular, etc.;
    * euforia – hiperatividade, verborreia, ideia de grandeza, insônia, etc.;
    * medo – atitude de desconfiança, sensação de ameaça, etc.; e
    * confusão mental – desorientação, discurso incoerente, etc.
  8. Investir na conversa com alguém agitado é uma estratégia potente para a redução da agitação, mesmo não havendo resposta verbal do paciente.
  9. Ofertar opções para que o paciente possa escolher, mantendo postura firme e segura para negociar limites, sem desafiá-lo nem confrontá-lo.
  10. Distensionar as situações de raiva, euforia e medo:
    * raiva – explicitar que reconhece a raiva, mas dialogar em busca de outras soluções;
    * euforia – manter o diálogo com atitudes claras, indicando limites e possibilidades, proporcionando um ambiente com poucos estímulos, que favoreça a tranquilização; e
    * medo – explicitar que reconhece o medo, ter atitude protetiva, escuta e fala acolhedoras.
  11. Não fazer julgamentos e não prometer algo que não será realizado.
  12. No caso de confusão mental (alteração do nível de consciência) considerar (Protocolo AC25).
  13. Quando possível, realizar a avaliação primária e secundária como estratégia para mudar o foco e
    tranquilizar.
  14. Em situação de agressão iminente, buscar o apoio e aproximação de outras pessoas na mediação, de modo a transmitir a mensagem de superioridade de força.
  15. Se:
    * estiver superado o estado de agitação e/ou situação de violência, medicar com Diazepan 10mg VO; e
    * persistir o estado de agitação, medicar visando à tranquilização do paciente. Utilizar Haloperidol 5mg IM + Prometazina 50mg IM. Em longos deslocamentos pode-se repetir a dose do Haloperidol a cada 30min. Somente em pacientes com suspeita de intoxicação por drogas estimulantes pode-se associar Midazolan 5mg IM.
  16. Realizar contato com a Regulação Médica para comunicar a situação clínica atualizada, orientações e definição do encaminhamento.
137
Q

O que é a Avaliação ACENA?

A
  • O quadro geralmente está associado a alteração metabólica, intoxicação por uso de álcool e outras
    drogas, sintomas psicóticos, conflitos e rupturas de vínculos familiares e sociais, que geram elevado grau de ansiedade e envolvem grave sofrimento psíquico para o usuário.
  • Lembrar que a mediação é a melhor “ferramenta” para todos.
  • Os pacientes envolvidos em situações de violência habitualmente causam emoções intensas. Na
    maioria das vezes provocam medo, mas também podem provocar raiva na equipe. É importante que os profi ssionais prestem atenção nas próprias emoções e nas suas reações em relação ao paciente.
  • Avaliação ACENA
  • A: Avaliar: Arredores, A casa e a presença de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Álcool e drogas; Altura e a Aparência do paciente.
  • C: Observar a presença de sinais de Conflito e Crise na rede social do paciente.
  • E: Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do próprio paciente e sobre a Equipe de atendimento.
  • N: Avaliar o Nível de consciência, a adequação à realidade e a capacidade de escolha e Nível de sofrimento.
  • A: Avaliar a presença de sinais de uso de Álcool e drogas, a presença de Agressividade (atual ou anterior) e a presença de sinais de Autoagressão.
137
Q

C ou E: (CESPE DEPEN 2021)
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para atender a um paciente que, segundo a pessoa que fez o chamado, estava armado e apresentava quadro de hiperatividade, irritabilidade exacerbada e atitude de franca agressão.
Tendo como referência essa situação hipotética e os protocolos validados para o serviço em questão, julgue os itens que se seguem.
Estando disponível suporte avançado à vida, deve-se, após o desarme, priorizar a contenção física do paciente, que somente deverá ser sedado em caso de ausência de acompanhamento policial na ambulância.

A

ERRADO!

Contenção química. Com medicação

138
Q

Como dever ser o atendimento em casos de Autoagressão e risco de suicídio?

A

Critérios de inclusão:
* Paciente em condição de intenso sofrimento, que se manifesta por meio de desejo, impulso, ideação ou planejamento de atos auto lesivos comumente direcionados ao objetivo de levar à morte;
* Paciente que apresenta sinais de autonegligência grave;
* Presença de sentimento de desesperança e/ou culpa, conflitos interétnicos ou familiares, rupturas ou alterações significativas no contexto de vida do sujeito, como doença grave ou terminal, perda de um ente querido, perda de poder econômico ou desemprego.
* Cena que envolva uma pessoa em situação de sofrimento, com sinais de desespero, angústia e/ou
desesperança, em local de risco elevado que possa levar a lesões graves ou à morte, como pontes altas e viadutos, plataformas de trem/metrô, vias de tráfego intenso de veículos e mar.
Obs.: os aspectos elencados podem estar presentes em situações de autoagressão e risco de suicídio. No entanto, de forma isolada, esses aspectos não podem ser considerados critérios de inclusão.
Conduta:
ASPECTOS GERAIS
1. Ao se aproximar do local da ocorrência, desligar a sirene e manter apenas os sinais luminosos, sem
pisca ou estrobo;
2. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA);
3. Em caso de presença de objetos ou condições que promovam risco de heteroagressão ou autoagressão, informar o médico regulador para que solicite apoio de equipes especializadas e/ou autoridades policiais. Exemplos:
* Objetos: armas de fogo, armas brancas, vidros quebrados, etc.;
* Condições: altura (risco de queda), tráfego intenso (risco de atropelamento), água (risco de afogamento), refém, etc.
4. Afastar curiosos, imprensa ou qualquer estímulo que possa contribuir para o aumento do estresse na cena;
5. Abordar o paciente conforme os princípios previstos no protocolo de Manejo da Crise em Saúde Mental (AC39), considerando, em especial, as seguintes medidas:
* Definir um mediador (preferencialmente um profissional de saúde treinado), considerando a receptividade do paciente em relação à formação de vínculo;
* Desligar ou baixar o som do rádio comunicador e/ou do celular;
* Aproximar-se de forma tranquila para ser visto pelo paciente e manter a segurança;
* Identificar-se (nome e função) e explicar o motivo da aproximação (oferecer ajuda, escuta, apoio);
* Iniciar a comunicação diretamente com o paciente, preferencialmente garantindo a privacidade do contato e encorajando a expressão de problemas e sentimentos vivenciados;
* Perguntar o que está acontecendo e demonstrar interesse e consideração pela situação, tentando
estabelecer uma relação de confiança e deixando claro que você está ali para ajudar o paciente.
* Fraseologia: “Gostaria de entender como você está se sentindo”; “Posso me aproximar?”; “Ficarei o
tempo que for necessário para ajudar”.
* Identificar e legitimar (“Dá para entender”; “É compreensível”; “Estou entendendo”) a emoção presente na cena (raiva, desconfiança, medo, ansiedade, angústia, tristeza, irritação, desesperança, indiferença, frustração) e atentar às situações descritas pelo paciente como insuportáveis (“Não aguento mais”; “Sou um peso para os outros”; “Eu preferia estar morto”; “Estão querendo acabar com a minha vida”);
* Estabelecer o ritmo da conversação sem pressa para chegar ao desfecho do atendimento, transmitindo ao paciente a sensação de que ele não está sozinho;
* Incentivar a mudança de local da conversa para um local mais seguro somente quando avaliar que essa atitude não aumentará o estresse ou a desconfiança do paciente. Exemplos: proponha outro lugar para continuarem a conversa que possa trazer mais conforto; ofereça água ou papel e caneta para escrever.
* Se a situação for de risco, pode ser preferível não deixar que o paciente se mova sem ajuda
especializada; mantenha o diálogo, negociando para que a pessoa permaneça imóvel, enquanto se
articulam estratégias de intervenção (colchão de ar, escada, etc.).
* Identificar eventos atuais, pessoas e outros estressores que possam ter precipitado a crise suicida. Valorizar:
* Histórico de ameaças e tentativas anteriores de autoagressão e/ou suicídio;
* Histórico psiquiátrico e tratamentos de saúde mental (uso abusivo de substâncias psicoativas, depressão,
ansiedade, sintomas psicóticos como delírios persecutórios e alucinações auditivas de comando);
* Sinais de intoxicação por álcool, outras drogas, pesticidas e/ou medicamentos;
* Condições biológicas, psicossociais, situacionais e culturais pertinentes (dolorosas, terminais, recusa do tratamento de doenças, insônia, sensação de isolamento ou solidão, desemprego ou dificuldade financeira, término de relação amorosa, falecimento de ente querido, ausência de perspectivas ou projetos futuros).
* Abordar o tema relativo à autoagressão e/ou ao risco de suicídio demonstrando uma postura de cuidado e, principalmente, evitando adotar uma postura de julgamento ou pressionar o paciente a fornecer detalhes da situação vivenciada.
* Fraseologia: “Imagino que o tamanho do seu sofrimento (dor) seja tão grande (insuportável) a ponto de já ter desejado morrer”; “Está considerando que acabar com a própria vida é a melhor solução?”; “Os pensamentos ou sonhos com morte têm sido frequentes?”; “Ouve vozes ou vê coisas que trazem sensações ruins ou negativas?”; “Tem abusado de álcool e drogas?”; “Tem alimentado ideias de como morrer?”;
“Tem alguém com quem você consegue conversar sobre isso?”.
* Oferecer e negociar formas alternativas de lidar com o evento desencadeante, estimulando a
tranquilização e a reflexão sobre outras possibilidades de resolução da situação;
* Não desafiar a pessoa e não prometer algo que não será realizado.
* Respeite as regras propostas pelo paciente que forem seguras e razoáveis, como não se aproximar em demasia, chamar familiares ou outras pessoas, mudar o negociador, etc.;
* Explique o motivo da impossibilidade e/ou informe que você precisará consultar outras pessoas antes de efetivar promessas que não pode cumprir;
* No caso da presença de familiares ou conhecidos, avaliar e negociar com o paciente as condições
de afastamento ou permanência de tais pessoas na cena.
* Manter a concentração na conversa e evitar conversas paralelas com outros membros da equipe;
* Jamais deixar o paciente sozinho.
6. Durante o manejo verbal e a negociação, são ações importantes que podem ser realizadas pelo
mediador ou por outros membros da equipe de atendimento:
* Identificar um familiar, um amigo, uma referência comunitária ou um profissional preferencialmente indicado pelo paciente que possa oferecer suporte e negociar necessidades de apoio e formas de lidar com a situação, bem como fornecer informações que possam ajudar na compreensão dos acontecimentos;
* Comunicar em voz baixa e com discrição ou por meio de bilhetes entregues ao mediador as informações obtidas junto à família e à comunidade.
7. Avaliar, a partir da mediação, a presença de fatores de risco e fatores de proteção:
* Intenção suicida e/ou de autoagressão (até que ponto o paciente intenciona agir a respeito de seus
pensamentos autodestrutivos; sinais de automutilação);
* Ideação suicida e/ou pensamento de autoagressão (ideia, desejo e pensamento voltados para o ato de cometer suicídio);
* Planos suicidas (grau de estruturação/detalhamento, letalidade do método e acesso aos meios para o ato planejado);
* Nível de impulsividade e autocontrole do paciente, com atenção para a velocidade com que passa da ideia (pensamento) ao ato, a capacidade de reflexão (ponderação) sobre os desejos e pensamentos, e o padrão de respostas (atitudes);
* Estado mental (lucidez, juízo crítico, orientação e noção da realidade);
* Fatores protetivos (relação familiar, religiosidade, suporte social, projetos de vida, esperança e percepção de que a situação pode melhorar, “há saída”).
8. Diante do aceite de ajuda por parte do paciente, realizar, assim que possível, a avaliação primária (protocolo AC1) e a avaliação secundária (protocolo AC2), atentando a sinais de intoxicação exógena e automutilação.
* A fim de preservar a confiança e manter o paciente colaborativo na continuidade da abordagem pré-hospitalar, não utilizar a contenção física antes de esgotar todos os recursos de manejo da crise ou na tentativa de disciplinar, retaliar ou coagir o paciente;
* Considerar a abordagem medicamentosa, conforme o protocolo AC40, em casos de intensa agitação.
9. Monitore o tempo todo a segurança da cena e mantenha atenção redobrada sobre mudanças de
comportamento do paciente, mesmo que ele aparente calma durante a abordagem. Uma comunicação clara sobre a intenção, os objetivos, a ordem dos procedimentos, entre outros esclarecimentos, pode reduzir riscos.
10. Cuidados durante o transporte do paciente na ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU):
* Negociar com o paciente ao menos a fixação dos cintos de segurança da maca;
* Retirar do alcance do paciente quaisquer objetos soltos que fiquem dentro da ambulância;
* Manter à mão uma linha de comunicação com a regulação para solicitar ajuda, se for o caso;
* Manter atenção à linguagem não verbal (gestos, expressões faciais, atitude corporal) do paciente;
* Evitar o uso de sirene e manobras muito bruscas durante o trajeto;
* Evitar novos assuntos dentro da ambulância, pois eles podem incitar reações inesperadas; busque apenas responder solicitações do paciente e reitere a postura de ajuda/apoio. Jamais o deixe sem resposta;
* Se a pessoa estiver contida, atente para o monitoramento contínuo do nível de consciência, dos sinais vitais, da perfusão sanguínea e dos membros contidos (avaliar a ocorrência de dor, calor, edema, ferimento e garroteamento).
11. Caso o suicídio seja consumado, seguir protocolo específico de trauma;
12. Realizar contato com a Central de Regulação das Urgências (CRU) para comunicar a situação a partir da avaliação realizada e para orientações e definições quanto aos encaminhamentos;
13. Registrar ações e intercorrências na ficha de atendimento. Recomenda-se o registro das orientações passadas à família, se houver.
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA O CASO DE PACIENTE ARMADO
* Na presença de apoio especializado ou policial, negociar com o paciente a entrega ou o abandono do objeto:
* Se a pessoa dispõe de arma de fogo, peça que ela coloque a arma no chão e se afaste. Jamais
solicite que ela desarme o artefato. Peça apenas que o coloque no chão. Equipes especializadas se
responsabilizarão pelo desarme do objeto;
* Nos casos de resistência à entrega ou ao abandono do objeto, o apoio especializado e/ou a autoridade policial têm prioridade na mediação.

139
Q

(CESPE DEPEN 2021)
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para atender a um paciente que, segundo a pessoa que fez o chamado, estava armado e apresentava quadro de hiperatividade, irritabilidade exacerbada e atitude de franca agressão.
Tendo como referência essa situação hipotética e os protocolos validados para o serviço em questão, julgue os itens que se seguem.
A equipe do SAMU deve solicitar apoio da autoridade policial antes mesmo de avaliar o ambiente da cena.

A

ERRADO!

Se for arma de fogo = policia;
Após avaliar a cena

140
Q

Como realizar a Contenção Física do paciente?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Sua indicação é restrita às situações em que for o único meio disponível para prevenir dano imediato ou iminente ao paciente e/ou aos demais, tais como: situações de violência nas quais haja risco iminente de auto ou heteroagressão, intenção de evasão associada ao risco iminente de dano a si ou aos demais, bem como quando haja risco de queda e/ou ferimentos em pacientes com rebaixamento do nível de consciência.
Conduta
1. Comunicar aos familiares e/ou responsáveis, registrando o consentimento por escrito.
2. Somente iniciar o procedimento após a chegada do SAV, do Corpo de Bombeiros ou alguma instituição policial.
3. Iniciar a técnica somente quando o número mínimo de profissionais necessários estiver disponível
(cinco pessoas).
4. Planejar o procedimento definindo o coordenador da ação, de preferência o mediador, e as demais
funções de cada membro. Planejar também a frase chave para o comando de imobilização.
5. Orientar continuamente o paciente sobre o procedimento que está sendo realizado e esclarecer que tal medida tem como objetivo garantir a sua segurança.
6. O procedimento está dividido em duas fases: imobilização (restrição dos movimentos e da locomoção) e contenção mecânica (uso de faixas).
7. Imobilização
* Realizar o manejo do espaço (equipe em semicírculo ao redor do paciente; coordenador ao centro;
evitar se posicionar atrás do paciente).
* Manter o olhar no paciente.
* Posicionamento – pés afastados, braços ao longo do corpo, distância de um braço e meio do paciente.
Observações:
* caso o paciente tente se aproximar, o profissional deve estender seu braço na altura do tórax dele,
na tentativa de conter a aproximação; e
* caso o paciente se torne colaborativo a partir desse momento, solicitar que o paciente se posicione
na maca/prancha e que seja acompanhado pela equipe com seus membros superiores seguros.
Prosseguir para o item 8 (contenção mecânica).
* Comando – executar a ação após a frase chave, dita pelo coordenador:
* lembrar de não mudar o tom de voz na hora da frase chave; e
* ter cuidado com a comunicação.

141
Q

C ou E: (CESPE DEPEN 2021)
Considerando que os agentes do SAMU tenham sido acionados para atender a um paciente com quadro de politraumatismo e trauma cranioencefálico, julgue os itens a seguir, com base nos protocolos que devem ser observados nesse tipo de atendimento.
Se, de acordo com a escala de coma de Glasgow, for atribuída ao caso do paciente a pontuação 9, o seu trauma cranioencefálico será considerado grave

A

ERRADO!

Cada indicador deve ser avaliado de forma independente dos demais.
* A pontuação varia de 3 (ausência de reatividade) a 15 (responsivo e alerta), somando-se os três itens
avaliados (abertura ocular, melhor resposta verbal e melhor resposta motora).
* É importante afastar causas clínicas e estados mórbidos prévios que alterem a função neurológica e
possam afetar a sua avaliação.
* De acordo com a pontuação obtida na escala de Coma de Glasgow, os traumas cranioencefálicos (TCE) podem ser classificados em TCE leve: 13 a 15 pontos; TCE moderado: 9 a 12 pontos; TCE grave: 3 a 8 pontos.
* Pontuação menor ou igual a 8 é indicação para a abordagem ativa da via aérea.

141
Q

C ou E: (CESPE DEPEN 2021)
Considerando que os agentes do SAMU tenham sido acionados para atender a um paciente com quadro de politraumatismo e trauma cranioencefálico, julgue os itens a seguir, com base nos protocolos que devem ser observados nesse tipo de atendimento.
Nessa situação, para garantir a estabilização da cabeça, deve-se colocar prioritariamente o colar cervical no paciente.

A

ERRADO!

Pode ser feia a contenção manual como prioridade.

  • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
  • A instalação do colar não é prioridade máxima no atendimento ao politraumatizado enquanto a estabilização manual da cabeça puder ser realizada de forma eficiente por um profissional. No entanto esse dispositivo é importante para a imobilização, pois limita os movimentos da coluna cervical e ajuda a sustentar o pescoço, protegendo a coluna de compressão.
  • O paciente que apresenta comprometimento das vias aéreas, respiração ou circulação deve receber as
    intervenções de correção desses problemas antes da instalação do colar cervical, enquanto um profissional
    executa a estabilização manual da cabeça. Assim que for possível, o colar deverá ser instalado.
  • No paciente consciente, com boa ventilação e circulação e no paciente inconsciente sem comprometimento das vias aéreas, o colar cervical pode ser aplicado concomitantemente ao controle manual da coluna.
  • É contra indicado o uso do colar cervical:
  • em situações onde o alinhamento não possa ser obtido. Nesses casos, o posicionamento da cabeça deve ser mantido com controle manual e outras estratégias de imobilização para evitar movimentação.
  • na presença de objeto encravado no pescoço ou região, nesses casos o objeto deve ser fixado e o controle manual mantido em associação a outras estratégias de fixação para evitar a movimentação da cabeça.
142
Q

Qual o grupo de risco para hipotermia?

A

Grupo de risco para hipotermia: idosos, crianças, moradores de rua, deficientes mentais, tetraplégicos, diabéticos, alcoólatras, usuário de drogas, politraumatizados, paciente de afogamento, grandes queimados, pessoas expostas ao vento, umidade e temperatura ambiental baixa.
* Evitar manuseio brusco com o paciente para não desencadear arritmia cardíaca.
* Não utilizar compressas quentes ou massagear as extremidades para aquecer.

142
Q

Passos para uma assistência do SAMU?

A

Conduta:
1. Garantir a segurança do local (Protocolo PE1);
2. Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e executar simultaneamente a estabilização manual da coluna cervical e iniciar verificação da respiração;
3. Avaliar as vias aéreas:
* manter as vias aéreas pérvias através de manobras de abertura das vias aéreas para o trauma, retirar secreções e corpo(s) estranho(s) da cavidade oral;
* considerar o uso de cânula oro ou nasofaríngea;
* oximetria e O2 por máscara facial, 10 a 12 l/min, se SatO2 < 94%;
* estabilizar manualmente a cabeça com alinhamento neutro da coluna cervical;
* colocar o colar cervical assim que possível;
* avaliar as indicações de via aérea defi nitiva;
4. Avaliar a presença de boa respiração e oxigenação:
* avaliar o posicionamento da traqueia e presença ou não de turgência jugular;
* expor o tórax e avaliar a ventilação;
* avaliar a simetria na expansão torácica;
* observar presença de sinais de esforço respiratório ou uso de musculatura acessória;
* avaliar a presença de lesões abertas e/ou fechadas no tórax;
* no paciente com ventilação anormal, realizar a palpação de todo o tórax;
* realizar ausculta torácica;
* considerar a necessidade de ventilação assistida através de BVM com reservatório, caso a frequência respiratória seja inferior a 8 mrm, ou não mantenha ventilação ou oxigenação adequadas.
* avaliar as indicações de via aérea defi nitiva;
5. Avaliar a circulação:
* controlar sangramentos externos com compressão direta da lesão e/ou torniquete (conforme indicado);
* avaliar o estado circulatório:
* avaliar o reenchimento capilar (normal até 2 segundos);
* avaliar características da pele (temperatura, umidade e coloração);
* avaliar pulso central e radial:
* Pulso radial ausente e pulso central presente, seguir Protocolo de Choque (Protocolo AT4);
* Pulso radial ausente e pulso central ausente, seguir com Protocolo de PCR (Protocolo AC5);
* se possível, aferir pressão arterial precocemente;
6. Avaliar o estado neurológico:
* AVDI ou a Escala de Coma de Glasgow;
* Pupilas;
7. Expor com prevenção e controle da hipotermia:
* Cortar as vestes do paciente sem movimentação excessiva e somente das partes necessárias;
* Proteger o paciente da hipotermia com auxílio de manta aluminizada;
* Utilizar outras medidas para prevenir a hipotermia (ex: desligar o ar condicionado da ambulância);
8. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino.

Observação:
Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3);
* Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar possíveis lesões associadas;
* Repetir avaliações durante o transporte até chegada ao hospital.

143
Q

Como deve ser realizada a Colocação do colar cervical?

A

AP30 - Colocação do colar cervical
AP30 - Colocação do colar cervical
Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis.
Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.
AP30
Procedimento
1. Utilizar EPI.
2. Identificar-se e explicar o procedimento ao paciente à medida do possível.
3. Realizar manobra conforme indicado:
Indicação
Paciente com suspeita de trauma e indicação de imobilização de coluna cervical.
Materiais
* EPI obrigatório;
* Colar cervical de tamanho apropriado.

  • O profissional 1 realiza a estabilização manual da cabeça com a duas mãos e com a ajuda de uma
    leve tensão no sentido axial, realiza o alinhamento em posição neutra.
  • Atenção: O alinhamento deve ser evitado ou interrompido se houver resistência ou dor ao
    movimento, piora da condição ventilatória ou ocorrência de espasmos musculares do pescoço e
    parestesia.
  • O profissional 2 realiza a avaliação do pescoço e região mentoniana para rápida detecção de lesões
    que necessitem de abordagem antes da instalação do colar ou que impeçam sua instalação. Devem
    ser avaliados rapidamente: face, pescoço, traqueia, condições de jugulares, clavículas, coluna cervical
    e pulso carotídeo.
  • Em seguida, o profissional 2 utiliza seus dedos para medir o pescoço do paciente, (distância entre a
    mandíbula e o ombro).
  • Usando esta medida aproximada, o profissional 2 seleciona o tamanho adequado do colar. No caso
    de colares ajustáveis, deve-se realizar o ajuste ao tamanho indicado, certificando-se que este está
    travado no tamanho selecionado.
  • Enquanto a estabilização e alinhamento da cabeça são mantidos, o profissional 2 instala o colar.
  • Pode haver variação da técnica de instalação a depender da posição do paciente:
  • paciente em DDH a colocação se inicia com a passagem do colar por trás, entre o pescoço e
    a superfície, complementando-se pelo ajuste do apoio mentoniano à frente, sob o mento;
  • paciente sentado ou em pé a instalação do colar se inicia pela adequação do apoio mentoniano do colar sob o mento complementando-se com a passagem por trás do pescoço.
  • O ajuste do colar é complementado pela checagem do correto posicionamento:
  • do apoio mentoniano do colar sob a mandíbula de um ângulo ao outro;
  • do apoio esternal do colar sobre a região do esterno no tórax do paciente; e
  • dos apoios laterais do colar sobre as clavículas e trapézio.
  • Após a colocação do colar cervical, a estabilização manual da cabeça e do pescoço
    deve ser mantida até que o paciente seja colocado na prancha e seja instalado o imobilizador lateral
    de cabeça.
  • Colocação do colar cervical
  • Colocação do colar cervical
    Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis.
    Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.
  • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
  • A instalação do colar não é prioridade máxima no atendimento ao politraumatizado enquanto a estabilização manual da cabeça puder ser realizada de forma eficiente por um profissional. No entanto esse dispositivo é importante para a imobilização, pois limita os movimentos da coluna cervical e ajuda a sustentar o pescoço, protegendo a coluna de compressão.
  • O paciente que apresenta comprometimento das vias aéreas, respiração ou circulação deve receber as intervenções de correção desses problemas antes da instalação do colar cervical, enquanto um profissional executa a estabilização manual da cabeça. Assim que for possível, o colar deverá ser instalado.
  • No paciente consciente, com boa ventilação e circulação e no paciente inconsciente sem comprometimento das vias aéreas, o colar cervical pode ser aplicado concomitantemente ao controle manual da coluna.
  • É contra indicado o uso do colar cervical:
  • em situações onde o alinhamento não possa ser obtido. Nesses casos, o posicionamento da cabeça deve ser mantido com controle manual e outras estratégias de imobilização para evitar movimentação.
  • na presença de objeto encravado no pescoço ou região, nesses casos o objeto deve ser fixado e o controle manual mantido em associação a outras estratégias de fixação para evitar a movimentação da cabeça.
    Observações:
    4. Registrar o procedimento realizado na ficha/boletim de atendimento
143
Q

Quando se dá a Interrupção de RCP?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
RCP com evolução para ritmo de assistolia.
Conduta
1. Considerar a interrupção da RCP quando o ritmo presente for de ASSISTOLIA.
2. Na presença de ASSISTOLIA:
* Realizar o Protocolo de linha reta; e
* Afastar todas as possíveis causas reversíveis 5H e 5T.
3. Considerar interromper os esforços quando presentes os seguintes fatores:
* Assistolia confirmada pelo protocolo de linha reta;
* Afastadas todas causas reversíveis – 5H e 5T;
* Exaustão da equipe;
* Condições ambientais inseguras e/ou muito insalubres; e
* Condições de insegurança pessoal na cena.
4. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino.
5. Após a constatação de óbito pelo médico no local, orientar os familiares quanto aos procedimentos formais e legais.
AC9 - PCR: Interrupção de RCP
AC9 - PCR: Interrupção de RCP
Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis.
Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços.
* Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
* Manter esforços de ressuscitação cardiopulmonar enquanto apresentar ritmo de FV ou AESP.
* Protocolo de linha reta:
* Verificar adequada conexão dos cabos e eletrodos;
* Aumentar o ganho de sinal do monitor (amplitude/potência do sinal); e
* Checar o ritmo em outra derivação.
* Não há parâmetro de tempo de RCP para a tomada de decisão sobre a interrupção dos esforços. Caso
o SAV dê apoio a uma equipe de SBV, o médico deverá considerar:
* O ritmo inicial da PCR e a indicação de desfibrilação (com DEA);
* O tempo de PCR e o tempo resposta da equipe;
* Se a PCR foi assistida pelo solicitante ou pela equipe; e
* A informação de doenças prévias que possam auxiliar o médico na tomada de decisão quanto à
interrupção das manobras.
* Os esforços de RCP devem ser mais prolongados em pacientes que apresentam hipotermia, overdose de drogas ou outras causas potencialmente reversíveis de PCR e em pacientes de afogamento.

144
Q

(CESPE DEPEN 2021)
No atendimento a vítima de soterramento, os agentes do SAMU depararam-se com um paciente com trauma nos membros inferiores, comprometimento de circulação desses membros e expectativa de tempo prolongado para a retirada da pessoa da posição de esmagamento.
Com base nessa situação hipotética e nos protocolos de suporte validados pelo SAMU, julgue os itens subsecutivos.
Nesse caso, o paciente poderá apresentar uma insuficiência renal aguda.

A

CERTA!

Há a liberação de mioglobulina que causa rabdomiólise

Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
* Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar lesões associadas em outros segmentos.
* Lembrar que a lesão traumática do músculo provoca liberação de mioglobina (que pode levar à
insuficiência renal aguda) e hiperpotassemia (que pode causar arritmias cardíacas).
* O uso de RL está contraindicado devido a maior presença de potássio.
* O tempo aproximado de encarceramento e os procedimentos realizados na cena devem ser comunicados ao médico do hospital de destino

145
Q

Como é o - Atendimento a paciente com necessidades especiais?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão
Pacientes com deficiência auditiva, visual, déficit de desenvolvimento intelectual, idosos, crianças.
Regras gerais da abordagem
* Identificar-se.
* Ser paciente.
* Transmitir segurança.
* Solicitar a presença de familiar ou responsável durante o atendimento.
* Explicar ao paciente e aos familiares todos os procedimentos que serão realizados.
* Usar palavras simples e de fácil compreensão.
* Repetir as informações quantas vezes forem necessárias.
* Considerar os fatores de risco para queda (Protocolo PE3).
Paciente com deficiência auditiva
* Falar pausadamente e olhando diretamente para os olhos do paciente para que ele possa usar a leitura labial.
* Utilizar a escrita, se necessário.
Paciente com deficiência visual
* Descrever os procedimentos realizados.
* Manter contato físico constante (com os braços do paciente).
Paciente com déficit de desenvolvimento intelectual
* Manter comunicação constante.
* Respeitar pausas e o tempo necessário para que o paciente responda às perguntas.
Paciente idoso
* Tratar com respeito.
* Respeitar suas limitações, angústias, medos e pudor
Paciente pediátrico
* Permitir que os pais acompanhem a criança.
* Permitir que a criança leve um objeto de estimação para sentir-se mais segura.
* Garantir a segurança da criança durante o transporte.

146
Q

Qual o conceito de Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)?

A

Episódio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse e/ ou sinais de sufocação.

147
Q

Quais são os sintomas e condutas da Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE): Leve?

A
  • SINTOMAS: Paciente capaz de responder se está engasgado. Consegue tossir, falar e respirar
  • CONDUTA:
  • não realizar manobras de desobstrução (não interferir);
  • acalmar o paciente;
  • incentivar tosse vigorosa;
  • monitorar e suporte de O2, se necessário;
  • observar atenta e constantemente
147
Q

Quais são os sintomas de Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)?

A

Início súbito de dificuldade respiratória; tosse; náuseas;
ruídos respiratórios incomuns; palidez; cianose labial;
dificuldade ou até incapacidade de falar; aumento da dificuldade para respirar; e sinal universal do engasgo (levar as mãos ao pescoço).

147
Q

Quais são as causas de Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)?

A
  • Intrínseca: Língua - relaxamento da musculatura da língua em vítima inconsciente, obstruindo a passagem do ar;
  • Extrínseca: Alimentos; Vômitos; Objetos em geral.
148
Q

Quais são os sintomas e condutas da Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE): Grave e consciente?

A
  • SINTOMAS: Paciente consciente e que não consegue falar, não respirar ou apresentar respiração ruidosa, tosse silenciosa.
  • CONDUTA: Executar a manobra de Heimlich
149
Q

Quais são os sintomas e condutas da Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE): Grave e inconsciente?

A
  • SINTOMAS: Paciente consciente e que não consegue falar. Pode não respirar ou apresentar
    respiração ruidosa, tosse silenciosa e/ou inconsciência.
  • CONDUTA:
  • decúbito dorsal em uma superfície rígida;
  • diante de irresponsividade e ausência de respiração com pulso, executar compressões torácicas com objetivo de remoção do corpo estranho;
  • abrir vias aéreas, visualizar a cavidade oral e remover o corpo estranho, se visível e alcançável (com dedos ou pinça);
  • se nada encontrado, realizar 1 insuflação e se o ar não passar ou o tórax não expandir, reposicionar a cabeça e insuflar novamente; e
  • considerar o transporte imediato mantendo as manobras básicas de desobstrução.
150
Q

0 (CESPE - 2018 – EBSERH)
À luz das normativas e dos protocolos nacionais de atendimento a vítimas de traumas, julgue o item subsequente.
Em caso de obstrução grave de vias aéreas em criança que esteja irresponsiva, deve-se seguir realizando a manobra de Heimlich.

A

ERRADO!

A manobra de Heimlich é somente em pacientes responsivos.

151
Q

Quais são as condutas do Trauma cranioencefálico?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
* na avaliação da cinemática do trauma há suspeita de acometimento direto da região craniofacial.
* na avaliação da cinemática do trauma há acometimento indireto da região craniofacial por mecanismos de aceleração e desaceleração.
* em todos os pacientes traumatizados com alteração do nível de consciência.

Conduta:
1. Realizar avaliação primária (Protocolo AT1) com ênfase para:
* garantir a estabilização manual da coluna cervical;
* garantir permeabilidade de via aérea;
* administrar O2 em alto fluxo para manter SatO2 ≥ 94%;
* monitorizar a oximetria de pulso; e
* avaliar precocemente a Escala de Coma de Glasgow.
2. Considerar ventilação sob pressão positiva com BVM com reservatório, caso não mantenha ventilação ou oxigenação adequadas.
3. Considerar uma via aérea avançada, caso os métodos descritos anteriormente não tenham sucesso em manter uma ventilação ou oxigenação adequadas ou se Escala de Como Glasgow < 8.
4. Controlar sangramentos externos.
5. Instalar acesso venoso.
6. Realizar a reposição volêmica, se necessária, conforme protocolo do Choque (Protocolo AT4) com
ênfase para a manutenção da pressão sistólica > 90 mmHg.
7. Realizar a avaliação secundária (Protocolo AT2) se a gravidade do quadro permitir. Deve ser dada
ênfase para:
* avaliação das pupilas (se assimetria >1mm, pesquisar sinais focais);
* repetição seriada da Escala de Coma de Glasgow;
* avaliação da motricidade (déficits motores);
* avaliação dos sinais vitais;
* avaliação da glicemia capilar;
* exame da cabeça e coluna; e
* história SAMPLA (ênfase para histórico de convulsões, diabetes, AVC, uso de drogas ilícitas e/ou álcool).
* Prevenção da perda de calor corporal;
8. Realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização adequada da coluna cervical, tronco e membros,
em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte.
9. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino.
OBS:
* Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
* Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar possíveis lesões associadas em outros segmentos que possam concorrer para a presença de hemorragia externa ou interna, aumentando o risco de lesão cerebral secundária.
* Considerar a necessidade de sequência rápida para a intubação;
* Não hiperventilar de forma profilática;
* No exame da cabeça e pescoço manter atenção para a ocorrência de outros sinais de gravidade do
TCE:
* sinais de perda liquórica;
* presença de fraturas abertas;
* exposição de tecido cerebral;
* ferimentos extensos de couro cabeludo; e
* sinais de fratura de base de crânio.
* Sobre o controle de sangramentos:
* no couro cabeludo , aplicar pressão direta nas bordas do ferimento seguida de curativo compressivo, (os sangramentos nessa região podem ser muito intensos).Em caso de deformidade óssea ou fratura aberta, não aplicar pressão sobre a lesão, somente na região adjacente, com cobertura sem compressão excessiva;
* na orelha ou nariz, tamponar com material de curativo permitindo vazamento leve para evitar
elevação da PIC.
* Impedir o agravamento da lesão primária e evitar as lesões secundárias por meio do controle e
correção da hipoxemia, glicemia, temperatura corpórea e pressão arterial.
* A avaliação seriada da Escala de Coma de Glasgow permite a avaliação da evolução do quadro e
deve ser informada ao hospital de origem e anotada na ficha de atendimento

151
Q

C ou E: um critério de inclusão para suspeita de trauma raquimedular é a existência de
fratura por impacto nas pernas.

A

CERTO!

151
Q

C ou E: em traumas cranioencefálicos, um resultado da escala de coma de Glasgow igual a
10 exige contato precoce com a regulação médica.

A

ERRADO!

Em Glasgow menor que 10 (9 para menor)

151
Q

Como realizar a Avaliação secundária do paciente (agravo clínico)?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Em toda abordagem de pacientes com agravo clínico, após a realização da Avaliação Primária e das
intervenções específicas.

Conduta
1. Realizar entrevista SAMPLA (com o paciente, familiares ou terceiros):
* Nome e idade;
* Queixa principal;
* S: verifi cação dos sinais vitais:
* Respiração (frequência, ritmo e amplitude);
* Pulso (frequência, ritmo e amplitude);
* Pressão arterial; e
* Pele (temperatura, cor, turgor e umidade).
* A: história de alergias;
* M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso;
* P: passado médico – problemas de saúde ou doença prévia;
* L: horário da última ingestão de líquidos ou alimentos; e
* A: ambiente do evento.
2. Realizar avaliação complementar:
* Monitorar a oximetria de pulso, se disponível; e
* Avaliar glicemia capilar, se disponível.
3. Realizar o exame da cabeça aos pés:
Cabeça e face:
* Inspecionar e palpar o couro cabeludo, orelhas, ossos da face, olhos, pupilas (verificar diâmetro, reação
à luz e simetria pupilar), nariz, boca; e
* Observar alterações na coloração e temperatura da pele.
Pescoço:
* Avaliar região anterior e posterior; e
* Avaliar, em especial, se há distensão das veias jugulares e/ou desvio de traqueia.
Tórax:
* Observar, em especial, se há uso de musculatura acessória, tiragem intercostal e de fúrcula, movimentos assimétricos, presença de ruídos adventícios e alteração da ausculta de murmúrios vesiculares.
Abdome:
* Observar dor ao rechaço e/ou abdome distendido, abdome em tábua, presença de visceromegalias.
Pelve:
* Observar formato da região, realizar palpação das cristas ilíacas na busca de dor e potencial instabilidade (pacientes com agravo clínico súbito podem sofrer quedas associadamente), realizando os dois testes de pressão bilateral (látero-medial e ântero-posterior); e
* sangramentos, principalmente através de orifícios naturais.
Membros superiores:
* Observar, em especial, a palpação de pulsos distais e perfusão dos membros; e
* Avaliar a força motora, solicitando que o paciente aperte a mão do profissional e/ou eleve um braço de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão.
Membros inferiores:
* Observar, em especial, a palpação de pulsos distais e perfusão dos membros (reenchimento capilar); e
* Avaliar a força motora, solicitando que o paciente movimente os pés e/ou eleve uma perna de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão.
Dorso (se possível):
* Inspecionar e palpar processos espinhosos durante o posicionamento na prancha longa ou maca

OBS:
* Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
* A avaliação secundária é importante, porém não obrigatória, principalmente nos pacientes críticos ou se sua realização implicar em atraso de transporte.
* Objetivo específico da avaliação secundária: localizar alterações na cor da pele ou mucosas,
assimetrias morfológicas, instabilidades hemodinâmicas, ruídos anômalos emitidos pelo paciente,
alterações de motricidade e sensibilidade.
* Propedêuticas a serem utilizadas: inspeção seguida de palpação, ausculta e percussão.
* Registrar detalhadamente os achados da avaliação secundária.

152
Q

O que é o Trauma raquimedular?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Mecanismo de trauma sugestivo e presença de alguns sinais ou sintomas como:
* impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou na pelve por qualquer mecanismo (p. ex. agressões,
encarceramento em escombros de desabamento);
* aceleração ou desaceleração repentina, inclinação lateral do pescoço ou tronco (p. ex., colisões de
veículos motorizados em velocidade moderada a alta, atropelamento de pedestre, explosão);
* qualquer tipo de queda, especialmente em idosos;
* ejeção ou queda de veículo motorizado ou outro dispositivo de transporte (patinete, skate, bicicleta,
moto etc.);
* acidente em águas rasas (p. ex. mergulho ou surfe);
* lesão na cabeça, com qualquer alteração do nível de consciência;
* dano significativo no capacete;
* lesão contusa importante no tronco;
* fratura por impacto ou outro tipo de desaceleração nas pernas ou quadril;
* lesão na área da coluna (p. ex., ferimentos penetrantes);
* presença de dor ou sensibilidade na região da coluna;
* déficit ou sintoma neurológico: paralisias, parestesia, paresia (fraqueza), déficit neurológico abaixo do nível da lesão, priapismo;
* presença de deformação anatômica da coluna; e
* paciente cuja informação não é confiável: embriaguez, presença de lesões mais dolorosas que desviem a atenção (fraturas, queimaduras), barreiras de comunicação (idioma, surdez, pouca idade, etc.), paciente psiquiátrico e portadores de Doença de Alzheimer ou outra doença degenerativa neuromuscular.

Conduta
1. Realizar avaliação primária e condutas indicadas (Protocolo AT1).
2. Realizar avaliação secundária (Protocolo AT2).
3. Administrar oxigênio em alto fluxo para manter SatO2 ≥ 94%.
4. Instalar acesso venoso.
5. Considerar a possibilidade de Choque Neurogênico (hipotensão sem taquicardia e com vasodilatação
periférica): seguir protocolo específico (Protocolo AT4).
6. Considerar analgesia (Protocolo AC37).
7. Realizar imobilizações necessárias:
* na suspeita de lesão na coluna, imobilizar na posição supina (decúbito dorsal), alinhada e neutra, sobre prancha rígida (ou dispositivo similar de mesma finalidade), iniciando pela estabilização e alinhamento manual da cabeça (se não houver contraindicação) . Essa estabilização deve ser mantida durante todo o tempo até a colocação do fixador de cabeça;
* o alinhamento da cabeça está contraindicado e deve ser interrompido quando ocorrer piora da dor
referida, piora do padrão respiratório, resistência voluntária ao movimento, início ou aumento de déficit neurológico e espasmos dos músculos do pescoço. Nesses casos, imobilizar a cabeça na posição encontrada; e
* paciente que se encontra dentro de veículo:
* realizar a retirada rápida se paciente grave, cena insegura ou necessidade de acesso a outro
paciente com lesões mais graves ou em PCR (Protocolo AC5);
* utilizar equipamento de retirada tipo KED quando indicado ; e
* após a retirada, imobilizar em prancha longa .
8. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino.

OBS:
* Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
* Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar possíveis lesões associadas.
* Lembrar: o alinhamento cervical poderá não ser possível em casos de torcicolo congênito ou outra
malformação ou em deformidades degenerativas pré-existentes.
* Na possibilidade de Choque Neurogênico (hipotensão sem taquicardia e com vasodilatação periférica) a reposição volêmica isolada pode não restaurar os níveis pressóricos, sendo necessária a utilização de drogas vasoativas, após exclusão de outras fontes de sangramento.
* Atentar para espaço morto que possa bloquear a permeabilidade das vias aéreas; se necessário,
acolchoar no adulto atrás da cabeça ou na criança, sob o dorso.
* Paciente que se encontra em pé na cena também deve ser imobilizado em prancha longa .

153
Q

O que fazer no trauma com Pneumotórax aberto?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Lesão aberta no tórax com franca comunicação entre o ar ambiente e a cavidade pleural, evidenciada pela visível passagem do ar através do ferimento. Geralmente é produzido por objetos perfurantes ou lesões por armas de fogo ou arma branca e, ocasionalmente, por trauma contuso.

Conduta
1. Realizar avaliação primária (Protocolo AT1) com ênfase para:
* avaliar a ventilação: presença de dispneia (desconforto respiratório), taquipneia (FR > 28 IPM) ou
bradipneia (FR < 8 IPM);
* presença de sinais de hipóxia ou cianose;
* avaliar a parede torácica anterior e posterior (se possível) para detecção do ferimento; e
* cobrir imediatamente o ferimento com curativo oclusivo com plástico ou papel metálico com 3 pontos/ lados de fixação.
2. Administrar O2 em alto fluxo para manter SatO2 ≥ 94%.
3. Monitorizar a oximetria de pulso.
4. Realizar avaliação secundária (Protocolo AT2).
5. Considerar ventilação sob pressão positiva com BVM com reservatório, em caso de ventilação ou
oxigenação inadequadas após o selamento do ferimento.
6. Considerar uma via aérea avançada, caso os métodos descritos anteriormente não tenham sucesso em manter uma ventilação ou oxigenação adequadas.
7. Instalar acesso venoso.
8. Realizar a reposição volêmica, se necessário, conforme protocolo do choque (Protocolo AT4).
9. Considerar analgesia.
10. Caso ocorra piora do esforço respiratório, considerar a possibilidade de pneumotórax hipertensivo e remover o curativo de 3 pontos para permitir a descompressão da tensão acumulada, reposicionando-o a seguir.
11. Realizar a mobilização cuidadosa e considerar a necessidade de imobilização adequada da coluna
cervical, tronco e membros, em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte.
12. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino.

154
Q

C ou E: (CESPE 2010)
A diferença entre os termos urgência e emergência é que o primeiro descreve algo que requer uma ação imediata e indispensável, enquanto o segundo caracteriza um risco iminente de vida.
Acerca de urgência e emergência e suas implicações, julgue os itens a seguir.
De acordo com classificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas, pacientes transportados em ambulância do tipo B são aqueles requerem intervenção médica durante o transporte e(ou) até o serviço de destino.

A

ERRADO!

Ambulância B é suporte básico

154
Q

Qual o tempo porta-agulha?

A

É o tempo de uso de fibrinolítico na IAM (quando indicado) - 30 min

155
Q

C ou E: (CESPE 2011)
Acerca do transporte de acidentados em caráter emergencial, julgue o item a seguir.
Conforme a norma pertinente, no atendimento de suporte avançado, é indicada a ambulância do tipo D para a remoção de paciente que necessite de intervenção médica no local do primeiro atendimento.

A

CERTO!

155
Q

Qual o tempo porta-balão?

A

É o tempo para realizar angioplastia 90 min.

156
Q

C ou E: . (CESPE DEPEN 2013)
Julgue os itens seguintes, relativos ao atendimento inicial ao politraumatizado e à avaliação de consciência no paciente em estado de coma.
Na avaliação do quadro neurológico, devem ser verificados o tamanho das pupilas e a reação das pupilas à luz. Normalmente, as pupilas possuem o mesmo tamanho, sendo denominadas anisocóricas

A

ERRADO!

É denominada Isocórica

157
Q

C ou E: Acerca das emergências ambientais, julgue os itens seguintes.
A intermação é uma emergência médica aguda causada por falência dos mecanismos termorreguladores do corpo. Em geral, nessa situação, expõe-se a ondas de calor prolongadas acompanhadas de um aumento da umidade corporal.
C) Certo
E) Errado

A

CERTO!

Dano tecidual - Ocorre a incapacidade das proteínas no corpo e a desnaturação de proteínas.
É um golpe de calor, quando o paciente tem uma onda de calor muito alta - Perde a capacidade de termorregulação.
Corrigir com HV

158
Q

C ou E: Com relação à estrutura organizacional do serviço de emergência pré-hospitalar e hospitalar, julgue os itens seguintes.
As ambulâncias classificadas como tipo D são as de suporte avançado, destinadas ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco, em emergências pré-hospitalares e(ou) em transporte inter-hospitalar, que necessitam de cuidados médicos intensivos.
C) Certo
E) Errado

A

CERTO!

158
Q

C ou E: Julgue o item seguinte, que versam sobre a assistência de enfermagem ao indivíduo com disfunção neurológica e ao indivíduo com disfunção musculoesquelética.
Em relação a pacientes que sofreram acidente vascular periférico, o enfermeiro deve ficar atento a situações que podem aumentar a pressão intracraniana, como o processo de eliminação fecal. Para reduzir o esforço do paciente durante a evacuação, podem utilizar recursos como a administração de emolientes fecais.

A

ERRADO!

Acidente vascular cerebral e não acidente vascular periférico

158
Q

C ou E: Com relação a ações e programas do Sistema Único de Saúde (SUS),
julgue os itens a seguir.
A unidade de suporte básico de vida terrestre deve ser tripulada por, no mínimo, três profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência e dois técnicos ou auxiliares de enfermagem.

A

ERRADO!

Basta um profissional e um condutor

159
Q

C ou E: Julgue o item subsequente, acerca dos quadros de convulsão em pediatria.
De acordo com a mais recente classificação de crises convulsivas desenvolvida pela International League Against Epilepsy, o quadro que até então era classificado como crise convulsiva do tipo parcial simples passou a ser classificado como crise convulsiva do tipo parcial simples
consciente.

A

ERRADO!

Não há simples
São classificas em:
* Inicio focal;
* Inicio generalizado
* Inicio desconhecido

160
Q

O que é a Crise convulsiva?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão
* Súbita perda da consciência, acompanhada de contrações musculares involuntárias, cianose, sialorreia, lábios e dentes cerrados;
* Eventual liberação esfincteriana caracterizada por incontinência fecal e urinária;
* Na fase pós-convulsiva: sonolência, confusão mental, agitação, flacidez muscular e cefaleia, sinais de liberação esfincteriana, informação de pessoa que presenciou o evento.3
Conduta
1. Observar impressão inicial e realizar avaliação primária (Protocolo APed 2, com ênfase para:
* Avaliar responsividade;
* Aspirar secreções, se necessário;
* Manter permeabilidade de vias aéreas.
2. Realizar avaliação secundária (Protocolo APed 3), com ênfase para:
* Monitorizar ritmo cardíaco, oximetria de pulso e sinais vitais;
* Avaliar glicemia capilar (corrigir se necessário – Protocolo APed 25)
* Entrevista SAMPLE;
* Proteger o paciente para evitar traumas adicionais, principalmente na cabeça;
* Prevenir hipotermia.
3. Instalar acesso venoso periférico.
4. Realizar abordagem medicamentosa:
* Oferecer oxigênio (O2) suplementar sob máscara não reinalante, se saturação de O2 < 94%;
* Deve ser iniciado o uso de medicamentos apenas nas crises com duração superior a 5 minutos;
* Na crise com duração superior a 5 minutos, administrar diazepam:
* Dose por via intravenosa (IV)/intraóssea (IO): 0,3 a 0,5 mg/kg/dose (0,06 a 0,1 mL/kg/dose),
máximo de 10 mg/dose; não exceder velocidade de infusão de 1 mg/kg/min;
* Dose por via retal (se acesso vascular não obtido): 0,5 a 1 mg/kg/dose (0,1 a 0,2 mL/kg/dose),
máximo de 10 mg/dose;
* Interromper a administração se cessar a crise;
* Repetir por duas vezes, intervalos de 5 a 15 minutos, se necessário;
* Início de ação: 1 a 3 minutos (via retal: 2 a 6 minutos);
* Apresentação: uma ampola = 2 mL = 10 mg (0,1 mL = 0,5 mg).
* 2ª escolha: midazolam. Dependendo da via de administração:
* IV/IO: 0,15 a 0,3 mg/kg/dose (0,03 a 0,06 mL/kg/dose), máximo de 5 mg/dose;
* Intramuscular (IM): 0,2 mg/kg/dose (0,04 mL/kg/dose), máximo de 5 mg/dose, se acesso venoso
não obtido;
* Intranasal: 0,3 mg/kg/dose (0,06 mL/kg/dose), máximo de 7,5 mg/dose; usar metade em cada
narina (aumenta a superfície de absorção) e usar a apresentação mais concentrada disponível (5 mg/
mL);
* Repetir por duas vezes se necessário;
* Apresentação: uma ampola = 3 mL = 15 mg (1 mL = 5 mg).
5. Conduta no estado de mal epiléptico (EME): se após as medidas descritas acima a crise persistir ou não houver recuperação da consciência entre crises sucessivas, administrar:
* Fenitoína:
* Dose de ataque: 20 mg/kg/dose (0,4 mL/kg/dose) IV, com velocidade máxima de infusão de 1
mg/kg/minuto, diluída em solução salina 0,9% ou água destilada;
* Início de ação: 10 a 30 minutos;
* Manter monitorização cardíaca;
* Em criança que já faz uso da droga, não efetuar dose de ataque; usar outra medicação ou utilizar
dose de 5 a 10 mg/kg (0,1 a 0,2 mL/kg).
* Se a crise persistir após a dose máxima de fenitoína, utilizar fenobarbital em solução aquosa:
* Dose de 20 mg/kg (0,2 mL/kg) IV ou IO lento;
* Pode ser diluído em igual volume de solução salina 0,9%;
* Velocidade máxima de infusão de 30 mg/minuto;
* Se persistir a crise, administrar nova dose de 10 mg/kg (0,1 mL/kg) IV ou IO lento.
* Se a crise persistir após o fenobarbital e se houver bomba de infusão disponível, administrar midazolam IV/IO contínuo, na dose de 0,2 mg/kg de ataque (máximo de 5 mg), seguida de infusão contínua de 0,1 a 0,2 mg/kg/hora.
* Considerar suporte ventilatório (exige ambiente de terapia intensiva).
* No período neonatal (até 28 dias de vida): não administrar diazepam. Nessa fase, o tratamento
sequencial inclui:
* Avaliar glicemia capilar e tratar hipoglicemia se indicado (Protocolo APed xx);
* Droga de primeira linha: fenobarbital em solução aquosa 20 mg/kg (0,2 mL/Kg) IV/IO lento; pode
ser repetido uma vez, na mesma dose;
* Se crise persistir: fenitoína 20 mg/kg IV/IO;
* Se crise persistir: midazolam 0,2 mg/kg de ataque, IV/IO; seguido de infusão contínua de 0,1 a 0,2
mg/kg/hora no EME refratário, se bomba de infusão disponível.
6. Instalar via aérea avançada a qualquer momento, quando indicado.
7. Realizar contato com a Regulação Médica para definição de encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino.

OBS:
* Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
* Atentar para o direito da criança de ter um acompanhante (responsável legal ou outro).
* A crise convulsiva ou epiléptica pode ser uma manifestação de um processo patológico sistêmico reversível ou de uma disfunção inerente ao sistema nervoso central (SNC).
* O EME é a ocorrência de crises epilépticas prolongadas (acima de 5 minutos) ou repetitivas, persistindo por 30 minutos ou mais, que não permitem a recuperação da consciência entre os eventos.
* É recomendado que as condutas para EME sejam adotadas após 5 minutos contínuos de crise ou na
ocorrência de duas ou mais crises intermitentes, sem recuperação da consciência entre elas, tendo em vista o risco de danos ao SNC.
* Anotar sempre a frequência, a duração e as características da crise, quando presenciadas, ou obter
informações junto aos circundantes e/ou testemunhas quando a crise não for presenciada pela equipe.
* Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da língua e lesões dentárias, com
consequente hemorragia potencialmente perigosa.
* Cuidados com a administração de diazepam:
* Não diluir;
* Não administrar por via IM;
* Não administrar se a crise já tiver cessado e o paciente encontrar-se em período pós-convulsivo;
* Não utilizar no período neonatal (droga de escolha: fenobarbital solução aquosa).
* Cuidados com a administração de fenitoína:
* Utilizar apenas acesso IV, pois a infusão por via subcutânea ou IM causa necrose;
* Infusão muito rápida causa bradiarritmias e hipotensão;
* Não deve ser utilizada em conjunto com solução glicosada;
* Não administrar dose de ataque em quem já faz uso da droga; nesses casos, utilizar 5 a 10 mg/kg.
* Cuidados na administração de fenobarbital: pode causar parada respiratória, hipotensão arterial e
bradicardia

160
Q

O que fazer na Crise Convulsiva no adulto?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
* Súbita perda da consciência, acompanhada de contrações musculares involuntárias, cianose, sialorreia,
lábios e dentes cerrados.
* Eventual liberação esfincteriana caracterizada por incontinência fecal e urinária.
* Na fase pós-convulsiva: sonolência, confusão mental, agitação, flacidez muscular e cefaleia, sinais de liberação esfincteriana, informação de pessoa que presenciou o evento.
Conduta
1. Realizar avaliação primária (Protocolo AC1) com ênfase para:
* avaliar responsividade;
* aspirar secreções, se necessário; e
* manter permeabilidade de vias aéreas.
2. Realizar avaliação secundária (Protocolo AC2) com ênfase para:
* monitorizar ritmo cardíaco, oximetria de pulso e sinais vitais;
* avaliar glicemia capilar;
* coletar história SAMPLA; e
* proteger o paciente para evitar traumas adicionais, principalmente na cabeça.
3. Instalar acesso venoso periférico.
4. Realizar abordagem medicamentosa:
* Oferecer O2 suplementar sob máscara não reinalante, se SatO2 < 94%;
* Deve ser iniciado o uso de medicamentos apenas nas crises com duração superior a 5 min;
* Na crise com duração superior a 5 min, administrar Diazepam 10 mg IV lento (1 a 2 mg/min) até o
controle da crise (administração deve ser interrompida tão logo cesse a crise). Início de ação: 1 a 3
minutos. Na persistência da crise, repetir a dose a cada 5 a 10 min (máximo de 30mg). Se a crise não cessar após dose máxima de Diazepam (30 mg), entre 10 e 20 minutos do início do atendimento,
realizar Conduta do Estado de Mal Epiléptico;
* Conduta do Estado de Mal Epiléptico: Fenitoína, 15 a 20 mg/kg/dose (0,3 a 0,4 mL/kg/dose) IV, em
acesso de grosso calibre, com velocidade máxima de infusão: 50 mg/minuto diluída em 250 a 500 mL
de solução salina 0,9%. Se necessário, pode ser administrada dose adicional de 5 a 10 mg/kg (após
20 minutos de atendimento);
* Se a crise persistir após a dose máxima de Fenitoína (incluindo a dose adicional), utilizar Fenobarbital
em solução aquosa na dose de 10 mg/kg (0,1 ml/Kg) IV ou IO lento, repetindo mais uma única vez, se
necessário. Nos casos de abstinência de Fenobarbital (por interrupção de tratamento), esta é a droga de escolha, antes da Fenitoína;
* Se a crise persistir após o Fenobarbital, utilizar Midazolan IV contínuo (0,2 a 0,3 mg/kg). Considerar
suporte ventilatório;
* Glicose 50% IV, se glicemia < 60 mg/dl.
5. Realizar contato com a Regulação Médica para definição de encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino.

OBS:

  • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
  • A crise convulsiva ou epiléptica pode ser uma manifestação de um processo patológico sistêmico
    reversível ou de uma disfunção inerente ao Sistema Nervoso Central.
  • O estado de mal epiléptico é a ocorrência de crises epilépticas prolongadas (acima de 5 minutos) ou
    repetitivas, persistindo por 30 minutos ou mais, que não permitem a recuperação da consciência entre os eventos.
  • É recomendado que as condutas para estado de mal epiléptico sejam adotadas após 5 minutos
    contínuos de crise ou na ocorrência de duas ou mais crises intermitentes, sem recuperação da
    consciência entre elas, tendo em vista o risco de danos ao SNC.
  • A “Crise generalizada tônico-clônica” (CGTC) raramente ultrapassa 5 minutos de duração e é a mais
    comum das manifestações.
  • Anotar sempre a frequência, a duração e as características da crise, quando presenciadas ou obter
    junto aos circundantes e/ou testemunhas quando a crise não for presenciada pela equipe.
  • Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da língua e lesões dentárias, com
    consequente hemorragia potencialmente perigosa.
  • Cuidados com a administração de Diazepan:
  • não diluir;
  • não administrar IM; e
  • não administrar se a crise já tiver cessado e o paciente encontrar-se em período pós-convulsivo.
  • Cuidados com a administração de Fenitoína:
  • utilizar apenas acesso IV de grosso calibre, infusão por via SC ou IM causa necrose;
  • infusão muito rápida causa bradiarritmias e hipotensão;
  • não deve ser utilizada em conjunto com solução glicosada; e
  • não administrar dose de ataque em quem já faz uso da droga. Nestes casos utilizar diretamente, 5
    a10 mg/kg.
  • Cuidados na administração de Fenobarbital:
  • pode causar parada respiratória, hipotensão arterial e bradicardia.
  • Crises secundárias a lesões neurológicas agudas: Fenitoína 15 a 20 mg/kg/dose (0,3 a 0,4 mL/kg/
    dose) IV ou IO diluída em 250ml de solução salina 0,9%. Velocidade máxima de infusão: 50 mg/minuto.
160
Q

C ou E: Julgue o item subsequente, acerca dos quadros de convulsão em pediatria.
A convulsão febril é definida como crise convulsiva acompanhada por febre (temperatura maior ou igual a 38 ºC por qualquer método de medida) que ocorre em crianças entre seis e sessenta meses de idade sem evidência de infecção ou inflamação do sistema nervoso central e de alteração metabólica e sem história prévia de crise convulsiva.

A

CERTO!

161
Q

A convulsão febril é definida como crise convulsiva acompanhada por febre (temperatura maior ou igual a ____ ºC por qualquer método de medida) que ocorre em crianças entre _________ de idade sem evidência de infecção ou inflamação do sistema nervoso central e de alteração metabólica e sem história prévia de crise convulsiva.

A

A convulsão febril é definida como crise convulsiva acompanhada por febre (temperatura maior ou igual a 38 ºC por qualquer método de medida) que ocorre em crianças entre seis e sessenta meses de idade sem evidência de infecção ou inflamação do sistema nervoso central e de alteração metabólica e sem história prévia de crise convulsiva.