URGÊNCIA E EMERGÊNCIA QUESTÕES CESPE Flashcards
C ou E: (CEBRASPE PETROBRAS 2024)
Um homem de 32 anos de idade, com aproximadamente 70 kg, dormia em sua residência quando um incêndio se iniciou. Ao acordar, ele teve dificuldade de abandonar a casa em chamas. Quando a equipe de bombeiros e dos socorristas do SAMU chegou ao local, encontrou a vítima consciente, levemente desorientada e sem sangramentos, com frequência cardíaca de 106 bpm; frequência respiratória de 26 ipm e pressão arterial de 90 mmHg × 62 mmHg. Foram observadas queimaduras de 2.º grau nas vibrissas nasais, nas sobrancelhas e nos membros superiores (posteriormente).
Acerca desse quadro clínico hipotético, julgue os itens que se seguem.
No caso em apreço, a saturação de oxigênio em ar ambiente, mensurada pela oximetria de pulso, é determinante para avaliar a necessidade de oxigênio suplementar.
ERRADO!
Na inalação por fumaça, na se faz a verificação por oximetria. Pois, a Hemoglobina se liga no Co2 e vira uma hemoglobina falsa. E gera hipoxia tecidual. Na inalação realiza a gasometria.
Paciente de 76 anos de idade, com hipertensão arterial sistêmica e diabetes do tipo 2 havia 14 anos, foi atendida em domicílio por equipe de emergência, com uma ambulância de suporte avançado. Ela relatou dor torácica opressiva havia duas horas. O resultado do exame físico foi normal.
Acerca desse quadro clínico hipotético, julgue os próximos itens.
Deve ser realizado eletrocardiograma na residência da paciente.
CERTO!
Deve se realizar o ECG em até 10 min.
C ou E: (CEBRASPE Dataprev 2024) Julgue os itens subsequentes, relativos ao atendimento pré-hospitalar a urgências e emergências clínicas e de acidentes.
Em acidente de múltiplas vítimas, o método START (simple triage and rapid treatment) é utilizado na triagem de pacientes, sendo identificado com a cor vermelha o paciente que não consegue andar, respira e apresenta frequência respiratória superior a 30 rpm.
CERTO!
frequência respiratória superior a 30 rpm = VERMELHO
O que é a cor Verde do método START?
- Consegue andar
- Pode esperar e até ajudar (Prioridade baixa)
O que é a cor Amarelo do método START?
- Amarelo (Urgente mas não corre risco iminente de vida)
- Não anda, mas tem Respiração com frequência respiratória < 30 irpm.
- Enchimento capilar normal < 2 segundos.
- Urgente PRIORIDADE 2 (alta)
O que é a cor Vermelho do método START?
- Vermelho (risco iminente de vida)
- Respiração ausente FR > 30
- Enchimento capilar > 2 segundos.
- Não reponde a ordens simples.
- Paciente crítico: Atendimento imediato PRIORIDADE 1 (muito alta)
Como é o Uso do DEA?
- Tórax seco e desnudo;
- Colocação das pás de tamanho adequado com gel;
- Posicionamento das pás (SBC): As duas modalidades de posicionamento das pás mais utilizadas são: anterolateral, em que as pás devem ser posicionadas na projeção do ápice cardíaco e abaixo da clavícula direita, ou anteroposterior.
Como é o Reconhecimento da PCR?
- Verifique se a vítima responde
- Verifique respiração e pulso simultaneamente em 10 segundos
O que é a cor Preto do método START?
- Preto
- Óbito
- Prioridade 3
Como deve ser a Segurança do local no caso de PCR?
Verifique se o local é seguro para a vítima e o socorrista
Como deve ser Relação ventilação compressão sem via aérea avançada na PCR: Adultos e adolescente?
1 ou 2 socorristas: 30:2
Como deve ser a Relação ventilação compressão com via aérea avançada na PCR: Adultos e
adolescentes?
- Frequência da compressão 100 a 120 por minuto e a ventilação 1 a cada 6 segundos (10/minuto)
Como deve ser Relação ventilação compressão sem via aérea avançada na PCR: Crianças (1 ano até puberdade)?
1 socorrista - 30:2
2 - socorristas 15:2
Como deve ser Relação ventilação compressão sem via aérea avançada na PCR: Bebês (<1ano)?
1 socorristas - 30:2
2 socorristas 15:2
Como deve ser a Relação ventilação compressão com via aérea avançada na PCR: Crianças (1 ano até a puberdade)?
- Frequência da compressão 100 a 120 por minuto e a ventilação 1 a cada 2 a 3 seg.
Como deve ser a Relação ventilação/compressão com via aérea avançada na PCR: Bebês (<1ano)?
- Frequência da compressão 100 a 120 por minuto e a ventilação 1 a cada 2 a 3 segundos.
Como deve ser Profundidade das compressões na PCR: Adultos e adolescentes?
No mínimo 5 cm (2 polegadas) máximo 6 cm (2,4 polegadas)
Como deve ser Profundidade das compressões na PCR: Crianças (1 ano até a puberdade)?
Pelo menos 1/3 do AP do tórax. Cerca de 2 polegadas (5 cm)
Como deve ser Profundidade das compressões na PCR: Bebês (<1ano)?
Pelo menos 1/3 do diâmetro AP do tórax. Cerca de 1 e 1/2polegadas (4cm)
Como deve ser o Retorno do tórax na PCR?
Espere o retorno do tórax após cada compressão
Como se deve Minimizar interrupções na RCP?
Limitar as interrupções a menos de 10 segundos
Como deve ser a RCP em adulto?
- Profundidade: Pelo menos 5 cm
- Em 2015 – deixou claro o máximo de 6cm
- Frequência 100 a 120/min
- Minimizar a interrupções: No máximo 10 segundos (2015)
- Evite ventilação excessiva
- Sem via aérea avançada: Adulto 30 compressões: 2 ventilações
- Com via aérea avançada: 1 ventilação a cada 6 segundos de forma assíncrona com a compressão.
- Alternar o socorrista da compressão: A cada 2 minutos
- Capnografia quantitativa: Se PETCO2 estiver baixo ou caindo avalie a qualidade da RCP.
- Choque: Aparelhos bifásicos: 200
- Aparelhos monofásicos: 360
Como deve ser a RCP em pediatria?
- Profundidade: Maior igual a 1/3 do diâmetro torácico anteroposterior e rapidez (de 100 a 120/min).
- Frequência: 100 a 120/min
- Retorno do tórax: Total
- Alterne os responsáveis Compressão: cada 2 minutos
- Relação compressão/ventilação:
- Sem via aérea avançada – 1 socorrista – 30:2; 2 socorrista – 15:2
- Via aérea avançada: Compressões contínuas e ventilação a cada 2 a 3 segundos. Intubação
endotraqueal ou via aérea extraglótica avançada.Capnografia em forma de onda ou capnometria. - Choque:
- 1° choque - 2 J/Kg
- 2° choque - 4 J/Kg
- Choques posteriores - Maior ou igual 4 J/Kg, máximo de 10 J/Kg ou dose de adulto
Quais são as Possível Etiologia de PCR Materna?
A Anestesia (complicações anestésicas)
B Hemorragia (Bleendig)
C Cardiovascular
D Medicamentos (Drugs)
E Embolia
F Febre
G Causas gerais não obstetrícas de PCR (Hs e Ts)
H Hipertensão
Como é a RCP EM GESTANTE?
- Atendimento multiprofissional (equipe envolvida): Na PCR em gestantes, o planejamento da equipe deve ser feito em colaboração com os serviços de obstetrícia, de neonatologia, de emergência, anestesiologia, terapia intensiva e PCR.
- Prioridades:
- RCP de alta qualidade
- Descompressão aortocaval (deslocar o útero para a lateral esquerda)
- Antecipação do parto (citar via de parto e tempo do procedimento):
- Idealmente: cesariana de emergência em 5 minutos, dependendo dos recursos e dos conjuntos de
habilidades do profissional. - Ventilação: Instituir via aérea avançada (intubação orotraqueal ou via aérea extraglótica avançada)
Monitorização com capnografia é recomendada para confirmar o posicionamento do tubo.
1 ventilação a cada 6 segundos (total de 10 em 1 minuto) - Atenção! Deve-se priorizar o manejo da via aérea na PCR em gestante (maior propensão à hipoxia).
- Monitoramento do feto: Devido a interferência na RCP materna o monitoramento do feto deve ser ignorado durante a PCR na gravidez. A avaliação do coração do feto não é útil durante a PCR materna e pode ser um fator de distração dos elementos de ressuscitação necessários.
- Controle direcionado de temperatura: Recomendado para mulheres grávidas que permaneçam em coma.
- Durante o CDT o feto deve ser monitorado em relação a bradicardia (como complicação possível).
C ou E: (CEBRASPE Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim – ES 2024)
Em relação ao atendimento de adulto em parada cardiorrespiratória, julgue o item que se segue.
No atendimento de um paciente inconsciente, com respiração ausente, sem pulso central palpável, deve-se, como primeira conduta, posicioná-lo em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.
ERRADO! Não é a primeira conduta
Quando suspeitar ou critérios de inclusão de PCR?
- Paciente irresponsivo ao estímulo, com respiração agônica, sem pulso central palpável.
Conduta:
1. Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta);
2. Se não responsivo, verificar a respiração e o pulso simultaneamente. ATENAÇÃO: Checar pulso central (carotídeo) em até 10 segundos;
3. Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.
4. Providenciar maletas de drogas e de vias áreas
5. Se respiração ausente ou gasping e:
- Pulso PRESENTE: abrir via aérea e aplicar uma insuflação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min) e verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. Seguir o protocolo AC4 (parada respiratória no adulto);
- Pulso AUSENTE: Iniciar ciclos de ressuscitação cardiopulmonar (PCR)
(CEBRASPE Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim – ES 2024)
Tomando-se em consideração conhecimentos e normativas validados por autoridades federais de saúde sobre assistência na emergência, na urgência, no trauma e na terapia intensiva, julgue
o item a seguir.
A possibilidade de punção venal mantém-se estável ao longo do tempo em pacientes em
atendimento de emergência.
ERRADO!
Venal - Venosa
M - Monitorização
O - Oxigênio
V - Veia
E - Exames
Quais são os passos do SBV?
Conduta:
1. Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta);
2. Se não responsivo, verificar a respiração e o pulso simultaneamente. ATENAÇÃO: Checar pulso central (carotídeo) em até 10 segundos;
3. Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.
4. Providenciar maletas de drogas e de vias áreas
5. Se respiração ausente ou gasping e:
- Pulso PRESENTE: abrir via aérea e aplicar uma insuflação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min) e verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. Seguir o protocolo AC4 (parada respiratória no adulto);
- Pulso AUSENTE: Iniciar ciclos de ressuscitação cardiopulmonar (PCR)
6. Iniciar RCP pelas compressões torácicas, mantendo ciclos de:
- 30 compressões eficientes (na frequência de 100 a 120/min, deprimindo o tórax em 5 a6 cm com completo retorno)
- Duas ventilações eficientes (de 1 segundo cada com visível elevação do tórax), inicialmente com bolsa-válvula-mascara com reservatório e oxigênio adicional.
7. Assim que o desfibrilador estiver disponível, posicionar as pás de adulto do desfibrilador no tórax desnudo e seco do paciente;
8. Interromper as compressões torácicas para a análise do ritmo
9. Se ritmo CHOCÁVEL (Fibrilação ventricular (FV)/Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)):
- Solicitar que todos se afastem do contato com o paciente;
- Desfibrilar: choque único de potencia máxima do aparelho (360) no monofásico e 200 J no bifásico);
- Reiniciar imediatamente a RCP após o choque, com ciclos de 30 compressões para duas insuflações por 2 minutos;
- Após 2 minutos de compressões e insuflações, checar novamente o ritmo. Se persistir a FV/TVSP, reinicie pelo item 9 e siga protocolo AC6 (FV/TVSP) para manejo específico; e
- Manter os ciclos de RCP initerruptamente até chegar ao hospital ou a vítima apresentar sinais de circulação (respiração, tosse e/ou movimento);
10. Ritmo NÃO CHOCAVEL (assistolia, atividade elétrica sem pulso)
- Reiniciar RCP imediatamente após a análise do ritmo (30 compressões para duas insuflações), por 2 minutos;
- Checar novamente ritmo; e
- Confirmado ritmo não chocável, iniciar Protocolo AC7 (Assistolia) ou AC8 (AESP) para manejo especifico.
C ou E: Insuflações eficientes durante a manobra de ressuscitação cardiopulmonar compreende a
insuflação de 1 segundo cada, com visível elevação do tórax.
CERTO!
RESOLUÇÃO COFEN Nº 653/2020 - Normatiza a prerrogativa de identificação de morte óbvia por
profissionais de Enfermagem em serviços públicos e privados de atendimento pré-hospitalar móvel.
Art. 1º Cabe ao profissional de Enfermagem como membro da equipe pré-hospitalar
I- Identificar os sinais de morte óbvia, a partir da realização da avaliação inicial ou exame físico e descrevê-los para a Central de Regulação das Urgências, utilizando-se para isso de rádio ou telefonia, gravada;
II- Pactuar, em conjunto com a Central de Regulação das Urgências, os procedimentos e/ou orientações a serem dadas aos familiares ou acompanhantes presentes na cena;
III- Registrar os achados do exame físico, bem como as decisões pactuadas e a identificação do profissional da Central de Regulação das Urgências com o qual tais decisões foram pactuadas.
C ou E: A primeira conduta de atendimento de PCR é posicionar o paciente em decúbito dorsal em
superfície plana, rígida e seca.
ERRADO!
Não é a primeira conduta
Quais são os Sinais de morte óbvia?
Carbonização, estado de decomposição (putrefação), decapitação, transecção (segmentação) de tronco, presença de rigor mortis, livor mortis (manchas hipostáticas) e algor mortis.
(CEBRASPE Prefeitura de Camaçari 2024)
Lara, 35 anos de idade, compareceu ao acolhimento de uma unidade básica de saúde ofegante, com cefaleia intensa, dificuldade para respirar, fraqueza e parestesias de extremidades bilaterais. No exame físico, encontrava-se descorada, taquipneica (FR = 26 rpm), sem arritmias e sua PA estava em 158x94mmHg. Exame neurológico sem alterações.
Considerando o caso clínico descrito no texto 7A2-II, assinale a opção que apresenta a principal
característica de uma urgência hipertensiva.
A) cefaleia
B) lesão de órgão-alvo
C) PAS maior ou igual a 180mmHg
D) PAD maior ou igual a 120mmHg
E) PAS maior ou igual a 210mmHg
Letra: D
Crise Hipertensiva: Emergências hipertensivas (EH):
São situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da PA (definida arbitrariamente como PAS ≥ 180 e/ou PAD ≥ 120 mm Hg) com LOA aguda e progressiva, com risco iminente de morte.
EH: visa à redução rápida da PA com a finalidade de impedir a progressão das LOA. Os indivíduos devem ser admitidos preferencialmente em UTI, tratados com anti-hipertensivos IV e monitorados cuidadosamente durante a terapia para evitar hipotensão.
PA média ≤ 25% na 1a hora; PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 h; PA 135/85 mmHg em
um período de 24-48 h subsequentes.
* Cerebrovasculares:
- Encefalopatia hipertensiva
- Acidente vascular encefálico isquêmico
- Acidente vascular encefálico hemorrágico
- Hemorragia subaracnóidea
* Circulatórias
- Dissecção aguda de aorta;
- Edema agudo de pulmão com insuficiência ventricular esquerda
- Síndromes coronarianas agudas
* Renais/comprometimento de múltiplos órgãos
- Hipertensão acelerada/maligna
- Hipertensão MDO
- Crises adrenérgicas graves;
- Crise de feocromocitoma
- Dose excessiva de drogas ilícitas (crack, cocaína, LSD)
- Hipertensão na gestação
- Eclampsia
- Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade
- Síndrome “HELLP”
- Hipertensão grave em final de gestação
Crise Hipertensiva: Urgências hipertensivas (UH):
São situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da pressão arterial (PA) (definida arbitrariamente como PA sistólica (PAS) ≥ 180 e/ou diastólica (PAD) ≥ 120 mm Hg) sem lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo (LOA) e sem risco iminente de morte.
Medicação: captopril (pico de 60 a 90min) e a clonidina (pico de 30 a 60min).
Contraindicado: nifedipina de liberação rápida (isquemia tecidual).
Crise Hipertensiva: Pseudocrise hipertensiva:
Elevação da PA diante de evento emocional, doloroso, ou de algum desconforto, como enxaqueca, tontura rotatória, cefaleias vasculares e de origem musculoesquelética, além de manifestações da síndrome do pânico.
Diagnósticos, prognósticos e conduta nas urgências hipertensivas:
- Nível pressórico elevado acentuado
- Sem LOA aguda ou progressiva
- Combinação medicamentosa oral
- Sem risco iminente de morte
- Acompanhamento ambulatorial precoce (7 dias)
Diagnósticos, prognósticos e conduta nas emergências hipertensivas:
- Nível pressórico elevado acentuado
- Com LOA aguda ou progressiva
- Fármaco parental
- Com risco iminente de morte
- Internação preferencial em UTI
(CEBRASPE Prefeitura de Camaçari 2024)
Lara, 35 anos de idade, compareceu ao acolhimento de uma unidade básica de saúde ofegante, com cefaleia intensa, dificuldade para respirar, fraqueza e parestesias de extremidades bilaterais. No exame físico, encontrava-se descorada, taquipneica (FR = 26 rpm), sem arritmias e sua PA estava em 158x94mmHg. Exame neurológico sem alterações.
No caso clínico apresentado no texto 7A2-II, o diagnóstico mais provável é de
A) urgência hipertensiva.
B) emergência hipertensiva.
C) pseudocrise hipertensiva.
D) hipertensão arterial sistêmica grau III.
E) hipertensão arterial sistêmica grau II.
Letra: C
DNV
Degeneração neurovegetativa
Qual é o Tipo de paciente com CETOACIDOSE?
DM tipo 1
Qual o Conceito de CETOACIDOSE?
Hiperglicemia maior que 250 mg/dL por deficiência absoluta ou relativa de insulina.
Distúrbio metabólico observado no diabetes melito do tipo1, que resulta de déficit de insulina;
ocorre formação de corpos cetônicos altamente ácidos, resultando em acidose.
Quais são os Fatores precipitantes da CETOACIDOSE?
infecção, má aderência ao tratamento (omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar), uso de
medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma). Indivíduos em
mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação.
Quais são os Sintomas da CETOACIDOSE?
polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, vômitos,
desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental.
Quais são as Complicações da CETOACIDOSE?
choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de
angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças
Qual o Tipo de respiração da CETOACIDOSE?
Kussmaul – rápida, profunda e sem pausas
Qual o Tratamento da CETOACIDOSE?
- Hidratação venosa (SF 0,9% 20ml/Kg/h), controle do potássio e insulina;
- Casos graves: infusão intravenosa contínua de insulina regular, e a dose, em média, de 0,1 U/kg/h.
- Casos leves ou moderados: insulina regular IM, a cada hora, ou análogos ultrarrápidos SC, a cada 1
ou 2 horas; - Bicarbonato de sódio com pH > 6,9 não melhora o prognóstico. Os riscos de uso inapropriado são
alcalose metabólica, acidose liquórica paradoxal, edema cerebral e anóxia tecidual;
Como é a Avaliação Primária do paciente?
- X - Exsanguinação
- A - Vias aéreas e proteção da coluna vertebral
- B - Boa Ventilação e Respiração
- C - Circulação com Controle de Hemorragias
- D - Disfunção Neurológica
- E - Exposição Total do Paciente
Quais são as TÉCNICAS DE CONTENÇÃO DE HEMORRAGIA?
- Pressão direta sobre o ferimento
- Elevação de Membro - (CI pelo PHTLS)
- Compressão dos pontos arteriais (CI pelo PHTLS)
- Bandagens Elásticas
- Curativos Compressivos
- Curativos Hemostáticos (no tronco)
- Torniquete (apenas em extremidades)
Como é a Avaliação Secundária?
- S - sintomas? principal queixa?
- A - tem alergias? problema ou doença atual?
- M - medicamentos e/ou tratamentos em uso?
- P - passado médico/prenhez (gravidez) – problemas de saúde ou doença atual?
- L - ingeriu líquidos ou alimentos? qual foi a última refeição?
- A - ambiente do evento?
(CEBRASPE TRT 8 2022)
Assinale a opção correta no que diz respeito à escala de coma de Glasgow (ECG).
A) Uma pontuação igual a 6 ou menor, na ECG, configura coma ou lesão cerebral grave, ao passo que a pontuação de 7 a 10 na ECG configura lesão moderada, e de 11 a 15, lesão leve.
B) Abertura ocular, reflexo córneo-palpebral e resposta motora são as dimensões avaliadas na ECG
tradicional, que é a escala ainda mais utilizada na avaliação do nível de consciência do paciente.
C) A ECG-P, versão atualizada da ECG tradicional, inclui a avaliação pupilar em sua pontuação, que passa a variar de 1 a 15 pontos.
D) Quando não for possível testar a dimensão avaliada, atribui-se a nota de menor valor da ECG.
E) A resposta à dor é a referência atual na avaliação motora de pacientes em coma por meio da ECG.
Letra: C
Letra: A - Menor ou igual a 8 - grave
- 9 - 12 - moderado
- 13 - 15 - leve
Quais são os GRAUS DE COMA?
- escore 11 – Coma superficial
- escore 7 – Coma intermediário
- escore 4 – Coma profundo.
- escore 3 – Coma profundo (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo)
A mais nova atualização do Pré-hospitalar Trauma Life Support (PHTLS) apresenta nova sequência
dos passos para o atendimento pré-hospitalar em caso de trauma. Assinale a opção correta a
respeito desses passos.
A) Circulação – manutenção da ressuscitação cardiopulmonar
B) Exsanguinação – avaliação do nível de consciência, padrão pupilar e outros sinais
C) Vias aéreas – avaliação da respiração (frequência, movimentos torácicos, entre outros sinais)
D) Deficiência/Incapacidade – exposição da vítima e sua privacidade
E) Exposição – visualização efetiva de todo o corpo da vítima para avaliação, prevenindo-se
hipotermia
Letra: E
Letra: A - errado porque não é ressuscitação nessa avaliação primaria
C ou E: Tanto no SBV quanto no SAVC, o tratamento da parada cardiorrespiratória na gravidez é
focado em ressuscitação do bebê, com a preparação para uma cesariana de emergência, se
necessário, para salvar o bebê.
ERRADO!
Primeiro a mãe - casaria em 5 min
O que é o CHOQUE?
CHOQUE = hipoperfusão tecidual e hipotensão arterial
Diminuição dos fluídos do corpo <—-> Problemas nos vasos sanguíneos <—> Falha no bombeamento do coração.
Quais são os TIPOS DE CHOQUE?
- Hipovolêmico - Volume
- Cardiogênico- Intrínseco e Extrínseco
- Problema cardíaco
- Obstrutivo: TEP, Pneumotórax
- Séptico - Infecção ou Bactéria
- Neurogênico – Lesão Medular
- Anafilático - Alergias
Quais são as CAUSAS DA PCR – ADULTOS?
- 5H
- Hipóxia;
- Hipovolemia;
- Hidrogênio (acidose);
- Hiper/hipocalemia;
- Hipotermia.
- 5T
- Tensão no tórax (pneumotórax hipertensivo);
- Tamponamento cardíaco;
- Toxinas;
- Trombose coronária (infarto agudo do
miocárdio); - Tromboembolismo pulmonar.
Quais são os RITMOS DE PARADA CARDÍACA?
- Chocáveis
- Taquicardia Ventricular
- Fibrilação ventricular Sem Pulso
- Não chocáveis
- Atividade elétrica sem pulso
- Assistolia
Quais são as Contraindicações aos fibrinolíticos: Absolutas?
- Qualquer sangramento intracraniano prévio
- AVC isquêmico nos últimos 3 meses
- Dano ou neoplasia no sistema nervoso central
- Trauma significativo na cabeça ou rosto nos últimos 3 meses
- Sangramento ativo ou diátese hemorrágica (exceto menstruação)
- Qualquer lesão vascular cerebral conhecida (malformação arteriovenosa)
- Dissecção aguda de aorta
- Discrasia sanguínea
Quais são as Contraindicações aos fibrinolíticos: Relativa?
- História de AVC isquêmico > 3 meses ou doenças incranianas não listadas nas contraindicações absolutas
- Gravidez
- Uso atual de antagonista da vitamina K: quanto maior o INR maior o risco de sangramento
- Sangramento interno recente < 2-4 semanas
- Ressuscitação cardiopulmonar traumática e prolongada ou cirurgia de grande porte < 3 semanas
- Hipertensão arterial não controlada (pressão arterial sistólica > 180mmHg ou diastólica > 110mmHg)
- Punções não compressíveis
- História de hipertensão arterial crônica importante e não controlada
- Úlcera péptica ativa
- Exposição prévia à estreptoquinase (somente para estreptoquinase)
Quais são as RECOMENDAÇÕES de História e exame físico - Sumário de recomendações e evidências no IAM?
- Pacientes com suspeita de SCASSST e dor persistente, dispneia, palpitação ou sincope devem ser encaminhados para serviço de emergência, idealmente monitorados em ambulância
- Pacientes com suspeita de SCASSST com achados de menor gravidade (i.e, em dor persistente, dispneia, palpitação ou sincope) podem procurar por meios próprios o serviço de emergência mais próximo com capacidade de realizar ECG e dosagem de troponina
Qual o tempo para o resultado dos BIOMARCADORES?
- Os resultados dos marcadores de necrose devem estar disponíveis em até 60min a partir da coleta.
Quais são as RECOMENDAÇÕES de ECG no IAM?
- Todos os pacientes com suspeita de SCASSST devem realizar ECG. Idealmente, o ECG deve ser realizado em até 10min após a chegada do paciente ao hospital
- O ECG deve ser repetido nos casos não diagnósticos, pelo menos uma vez, em até 6h
- O ECG dever ser repetido em caso de recorrência dos sintomas
- As derivações V3R-V4R, V7-V9 devem ser realizadas em pacientes que permanecem sintomáticos e apresentam ECG de 2 derivações não diagnósticos
Quais são os Marcadores bioquímicos?
- As troponinas são os BIOMARCADORES de escolha no diagnóstico de pacientes com suspeita de IAM
- Na disponibilidade de troponina ultrassensível, nenhum outro marcador deve ser solicitado rotineiramente para diagnóstico de IAM
- Biomarcadores bioquímicos de necrose miocárdica devem ser mesurados em todos os pacientes com suspeita de SCASSST. Quando troponina ultrassensível estiver disponível, a dosagem sérica deve ser realizada na admissão e, idealmente, reavaliada em 1h ou até 2h. Caso imponível e repetida pelo menos uma vez, 3 a 6h após, caso a primeira dosagem seja normal ou discretamente elevada.
- Dosagem CK-MB massa podem ser utilizadas se dosagens de troponina não estiverem disponíveis
- Utilização da mioglobina para detecção de necrose miocárdica em pacientes com suspeita de SCASSST.
Qual a estratégia invasiva de urgência na SCASSST?
A estratégia invasiva de urgência/imediata está indicada em pacientes com suspeita de SCASSST com angina refrataria ou instabilidade hemodinâmica ou elétrica (sem comorbidades graves ou contraindicações para estes procedimentos)
Qual a indicação da estratégia invasiva de urgência na SCASSST?
- Instabilidade hemodinâmica ou choque cardiogênico
- Dor torácica refrataria ao tratamento medicamentoso
- Arritmias malignas ou PCR
- Complicações mecânicas do IAM
- Insuficiência cardíaca aguda
- Alterações recorrentes do segmento S-T com elevação intermitente do segmento S-T
Qual o TRATAMENTO do IAM?
- O2 se sat O2 < 90% - ou sinais clínicos de desconforto respiratório
- Oxigenoterapia: (2 a4 l/min) em pacientes com risco intermediário e alto, na presença de Sao2 <90% e/ou sinais clinicos de desconforto respiratório.
Como é o TRATAMENTO DA DOR com MORFINA no IAM?
- A terapêutica antianginosa inicial deve ser realizada com betabloqueadores e nitratos, desde que não haja contraindicações, como choque cardiogênico e/ou hipotensão. O sulfato de morfina poderá ser utilizado em casos refratários ou com contraindicação aos nitratos ou betabloqueadores.
- Deve ser administrado por via intravenosa, na dose de 2 a 4mg diluídos a cada 5min até, no máximo, 25mg.
- A administração em pequenos incrementos tem por objetivo evitar efeitos adversos como hipotensão e depressão respiratória.
Qual a Escala pré-hospitalar do AVC?
Escala de Cincinnati: desvio da rima labial, alterações da força de membros superiores e da fala
Qual o Conceito de AVC?
Interrupção no suprimento sanguíneo no cérebro podendo levar ao comprometimento neurológico.
Qual a Escala de avaliação neurológica para definição de prognóstico do AVC?
Escala de AVC do National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS): Nível de consciência; Orientação,
Resposta a comandos; Movimento ocular; Paralisia facial; Função motora dos braços e pernas; Ataxia
apendicular; Campo visual; Sensibilidade; Linguagem (afasia); disartria.
Quais são as Indicações fibrinolíticos no AVC?
- AVC isquêmico em qualquer território encefálico;
- Possibilidade de se iniciar a infusão do rtPA dentro de 4,5 horas do início dos sintomas. Para isso, o
horário do início dos sintomas deve ser precisamente estabelecido. Caso os sintomas forem observados ao acordar, deve-se considerar o último horário no qual o paciente foi observado normal; - Tomografia computadorizada (TC) do crânio ou ressonância magnética (RM) sem evidência de
hemorragia; - Idade superior a 18 anos.
Quais os Sintomas do AVC?
perda de força, alterações visuais, alterações da fala, cefaleia, desequilíbrio.
Quais as Causas do AVC?
aterotrombose e fibrilação atrial
O que é o AIT - Ataque isquêmico transitório?
curta duração, usualmente menos de 1 hora (embora, conceitualmente, possa durar até 24 horas).
Como é o Uso do fibrinolítico?
Mecanismo: conversão do plasminogênio em plasmina que dissolve a fibrina
Tempo no AVC: 4,5 h / Dose máxima: 90 mg / Via: EV / Alteplase: 0,9 mg/kg (máximo de 90 mg), por via EV, com 10% em bolus e o restante, continuamente, ao longo de 60 minutos.
Quais são as Contraindicações para o uso de fibrinolíticos?
- Uso de anticoagulantes orais com (TP) com RNI > 1,7. Uso de heparina nas últimas 48 horas com TTPA elevado;
- AVCi ou TCE grave nos últimos 3 meses; - História pregressa de hemorragia intracraniana ou de
malformação vascular cerebral; - TC de crânio com hipodensidade precoce > 1/3 do território da ACM; - PAS ≥ 185mmHg ou PAD ≥ 110mmHg (em 3 ocasiões, com 10 minutos de intervalo) refratária ao
tratamento anti-hipertensivo; - Melhoria rápida e completa dos sinais e sintomas no período anterior ao início da trombólise; - Déficits neurológicos leves (sem repercussão funcional significativa); Cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias; - Punção lombar nos últimos 7 dias; -
Hemorragia geniturinária ou gastrointestinal nos últimos 21 dias ou história de varizes esofagianas; -
Punção arterial em local não compressível na última semana; Coagulopatia com TP prolongado (RNI >
1,7), TTPA elevado ou plaquetas < 100.000/mm3; - Glicemia < 50mg/dl com reversão dos sintomas após a correção; - Evidência de endocardite ou êmbolo séptico, gravidez; - Infarto do miocárdio recente (3 meses) – contraindicação relativa;
Suspeita clínica de hemorragia subaracnoide ou dissecção aguda de aorta.
C ou E: Para o tratamento de pacientes com intoxicação por antidepressivos tricíclicos, como a
amitriptilina, indicam-se, como medidas de descontaminação, o uso de carvão ativado, a
lavagem gástrica e a indução do vômito
ERRADO! Não induz vômito
Quais são os Cuidados de enfermagem com o uso de fibrinolíticos?
Não administrar heparina, antiagregante plaquetário ou anticoagulante oral (24 horas)
Manter jejum por 24 horas pelo risco de hemorragia e necessidade de cirurgia de urgência.
Não passar sonda nasoentérica nas primeiras 24 horas. Não realizar cateterização venosa central ou
punção arterial nas primeiras 24 horas. Não passar sonda vesical. Se for imprescindível o uso de sonda vesical, esperar até, pelo menos, 30 minutos do término da infusão do rtPA. Monitorar a PA a cada 15min nas 2 horas e depois a cada 30 minutos até 24 a 36 horas. Manter PA ≤ 180/105mmHg.
Quais são as RECOMENDAÇÕES SBC 2019 - AVC?
- Não reduzir a pressão arterial na fase aguda do AVC isquêmico, exceto quando os níveis pressóricos forem PAS > 220 mmHg ou PAD > 120 mmHg.
Nestes casos, a redução não deve exceder a 15% dos valores pressóricos iniciais, nas primeiras 24 horas. - Utilizar medicação anti-hipertensiva em pacientes candidatos ao tratamento trombolítico, mas com níveis pressóricos ≥ 185 × 110 mmHg antes do início do tratamento.
- Manter monitorização pressórica intensiva na fase aguda do AVC, com ajuste do tratamento caso necessário, objetivando, nos casos submetidos ao tratamento trombolítico, PAS ≤ 180 mmHg e PAD ≤ 105 mmHg.
- Não reduzir abruptamente a pressão arterial na fase aguda do AVC isquêmico. Por essa mesma razão, o uso da nifedipina está contraindicado.
- A pressão arterial média deve ser mantida acima de 90 mmHg. Isso deve ser feito pela administração de fluidos isotônicos e, quando necessário, drogas vasoativas.
- Manter a temperatura axilar abaixo de 37,5 oC
- Nos casos de hipertermia, investigar causas infecciosas. Febre de origem central deve ser sempre um diagnóstico de exclusão.
C ou E: ) Paciente com intoxicação exógena por opioide apresenta pupilas midriáticas, depressão do
sistema nervoso central e taquicardia, entre outras manifestações.
ERRADO!
As pupilas são mioticas e há bradicardia
C ou E: O delirium tremens, que pode durar até uma semana, é a forma mais grave da síndrome de
abstinência ao álcool, caracterizada por agitação extrema, delírio, psicose e febre.
CERTO!
ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA: Sinais abstinência
Tremores, febre, sudorese profusa, convulsão e delírio.
Níveis mínimos de dependênciade ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA?
Náuseas, debilidade, ansiedade, transtornos do sono, tremores discretos (menos de um dia);
Grandes dependentes na ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA?
Náuseas e vômitos, fraqueza, sudorese, câimbras, tremores (máximo em 24 a 48 horas),
ansiedade, hiperreflexia, alucinações visuais (“alucinação alcoólica” – “micropsia”), e crises
epilépticas tônico-clônicas;
Fase mais avançada na ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA?
Agitação psicomotora e perda da consciência;
Delírium tremens na ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA?
Por volta do 3°dia, hipertermia e falência cardiovascular; É autolimitada, ocorrendo
recuperação em aproximadamente 5-7 dias, caso não ocorra óbito.
Sintomas: alterações senso-perceptivas (alucinações e ilusões), sendo as alucinações visuais
bastante comuns. Delírios persecutórios e relacionados à desorientação temporoespacial.
Alterações do humor são usuais e variam desde intensa apatia até quadros de ansiedade
intensa; a presença de alterações no ciclo sonovigília
Quais são as Medicações utilizadas na síndrome de abstinência? (ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA
)
Diazepam;
Se refratário, barbitúricos (fenobarbital).
O que é EMERGÊNCIA?
- Constatação médica de condições de agravo a saúde que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte, exigindo portanto, tratamento médico imediato.
O que é URGÊNCIA?
- Ocorrência imprevista de agravo a saúde como ou sem risco potencial a vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.
O que é a ESCALA DE CINCINNATI?
É a escala de avaliação do AVC pré-hospitalar - FAST
* Ela é composta de 3 itens de avaliação:
- ESCALA DE CINCINNATI
. Desvio da rima labial quando sorrir
. Alteração motora ao levantar os braços
. Dificuldade de falar
Como é a intoxicação por chumbo?
São inespecíficas, não podendo ser consideradas característicos da intoxicação por chumbo inorgânico - isoladamente ou associadas; são mais evidentes no sistema nervoso central e periférico, no sistema hematopoiético, renal e ósseo. A exceção são as linhas de Burton, sinal específico do plumbismo caracterizado por linhas de coloração azul acinzentadas ao longo da gengiva, no colo dos incisivos e dos caninos, por deposição local de sulfeto de chumbo.
- Ingestão aguda: Quando o chumbo é ingerido em grandes quantidades, pode haver dor abdominal, anemia hemolítica, hepatite e encefalopatia
- Intoxicação subaguda ou crônica: Efeitos Constitucionais: fadiga, mal-estar, irritabilidade, anorexia, insônia, perda de peso, redução de libido, artralgias e mialgias.
- Efeitos neurológicos: A encefalopatia pode ocorrer em crianças e adultos, tanto aguda como cronicamente, porém as crianças são mais suscetíveis aos efeitos da encefalopatia sobre o SNC. Pode haver vômitos, apatia, ataxia, incoordenação, confusão mental, cefaleia, alucinações, vertigens, tremores, convulsão, paralisias, delírios e coma.
Quais os agentes do grupo químico: Organofosforados?
Bromofós, Clorpirifós, Diazinona, Diclorvós (DDVP); Fentiona (DMTP), Forato, Malationa, Metamidofós, Parationa-metílica e etílica, Temefós, Triclorfom
Quais os agentes do grupo químico: Carbamatos?
Aldicare, Cabofuram, Carbaril, Propoxur
Quais são as medidas de suporte em casos de intoxicação por Praguicidas?
- Desobstruir vias aéreas e administrar oxigênio suplementar quando necessário;
- Monitorizar sinais vitais;
- Manter acesso venoso calibroso;
- Hidratação adequada;
- Evitar uso de succinilcolina em caso de IOT
Como realizar descontaminação em casos de intoxicação por Praguicidas?
- Em pacientes que apresentem exposição cutânea, as medidas de descontaminação externa da pele, cabelos, olhos, e a retirada de vestimentas e calçados contaminados devem ser realizadas concomitantemente com as medidas de reanimação e a aplicação de antídoto. Indica-se lavar a pele com quantidade abundante de água e utilizar sabão neutro, principalmente em banho de chuveiro, se possível. O atendentes devem utilizar luvas e proteção para evitar contato com secreções e roupas contaminadas.
- Realizar lavagem gástrica precoce com SF 0,9% até 1h após ingestão;
- Administrar carvão ativado por SNG após realizar a lavagem gástrica;
- Observar se o paciente apresentou episódios de vômitos espontaneamente. Nessa situação, a lavagem gástrica não necessária.