IRAS - CEBRASPE Flashcards

1
Q

Quais são as Principais IRAS?

A
  • ITU;
  • Corrente sanguínea;
  • Pneumonia;
  • VM;
  • Sítio cirúrgico
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2
Q

(CEBRASPE Prefeitura de Camaçari 2024) A comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) deve
I ser constituída por profissionais de nível superior.
II realizar periodicamente uma revisão das normas institucionais de combate às infecções hospitalares.
III promover atividades educativas de prevenção e controle das infecções dirigidas ao quadro de profissionais de saúde do hospital. Assinale a opção correta.
A) Apenas o item I está certo.
B) Apenas o item II está certo.
C) Apenas o item III está certo.
D) Apenas os itens I e III estão certos.
E) Todos os itens estão certos.

A

Letra: D

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3
Q

ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE IRAS: Qual o Objetivo?

A
  • Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar.
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4
Q

ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE IRAS: Qual é a Composição?

A

Profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados.
2.2 Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores.
2.2.1 0 presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um dos membros da mesma, indicado pela
direção do hospital.
2.3 Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços:
2.3.1 - serviço médico;
2.3 2 - serviço de enfermagem;
2.3.3 - serviço de farmácia;
2.3.4 - laboratório de microbiologia;
2.3.5 - administração.
2.4. Os hospitais com número de leitos igual ou inferior a 70 (setenta) atendem os números 2.3.1 (médico)
e 2.3.2 (enfermagem).

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4
Q

ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE IRAS: Quais são os Membros executores?

A

Encarregados da execução das ações programadas de controle de infecção hospitalar;
2 técnicos de nível superior da área de saúde para cada 200 leitos ou fração deste número com carga horária diária, mínima, de 6 horas para o enfermeiro e 4 horas para os demais profissionais.
2.5.1.1 - Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um enfermeiro.

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5
Q

O que é Infecção comunitária?

A
  • é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
  • associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;
  • a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24h
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5
Q

ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE IRAS: O que é a 1.1 - Infecção comunitária (IC)?

A

1.1.1 - é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
1.1.2 São também comunitárias:
1.1.2.1 - a infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;
1.1.2.2 a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS);
1.1.2.3 as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro) horas.

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5
Q

O que é Infecção Hospitalar?

A
  • adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando relacionada com a internação ou procedimentos Na mesma topografia com IC → isolar um
    germe diferente + agravamento das condições clínicas;
  • As infecções de recém-nascidos exceto se associadas com bolsa rota superior a 24 ou infecção transplacentária.
  • Manifestação clínica > 72h após admissão → Desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica de infecção no momento da internação;
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5
Q

ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE IRAS: O que é a 1.2 infecção hospitalar (IH)?

A

1.2.1 é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.

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6
Q

C ou E: (CEBRASPE TRT 8 2023) As recomendações para a prevenção da infecção do trato urinário (ITU) incluem Realizar a higiene rotineira do meato e sempre que necessário.

A

CERTO!

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7
Q

C ou E: (CEBRASPE TRT 8 2023) As recomendações para a prevenção da infecção do trato urinário (ITU) incluem Manter o sistema de drenagem aberto e estéril

A

ERRADO!

O sistema é fechado

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8
Q

Cateterismo vesical: Qual a Indicações (conforme a ANVISA)?

A
  • Pacientes com impossibilidade de micção espontânea;
  • Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorização de débito urinário;
  • Pós - operatório, pelo menor tempo possível, com tempo máximo recomendável de até 24 horas, exceto para cirurgias urológicas específicas;
  • Tratamento de pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV, com cicatrização comprometida pelo contato com urina.
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9
Q

Cateterismo vesical: Qual é a Classificação quanto ao tempo de uso do cateter?

A
  • Curto prazo: Duas semanas ou menos
  • Prolongada: Mais de um mês
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9
Q

Cateterismo vesical: Quais são as Complicações?

A
  • Impede a defesa natural do trato urinário inferior ao obstruir os ductos periuretrais, ao irritar a
    mucosa da bexiga e ao propiciar uma via artificial para a entrada de microrganismos na bexiga.
  • Espasmos da bexiga, estenoses uretrais e necrose por pressão.
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10
Q

Cateterismo vesical: Quais são os Cuidados com a cateterização vesical (conforme o Potter)?

A
  • Escolher a sonda de menor calibre possível (em média a 14 a 16 French).
  • Balão com volume maior que 30 mL aumenta o acúmulo de urina abaixo do nível do lúmen da sonda e aumenta o risco de infecção.
  • A prática de testar a insuflação do balão de uma sonda de demora não é mais recomendada. A insuflação/desinsuflação precoce do balão pode levar à formação de sulcos, potencializando a causa de traumatismo durante a inserção.
  • Checar as instruções do fabricante antes de inserir uma sonda vesical de demora.
  • Não force a inserção da sonda. Se resistência ou o paciente sentir dor durante a inserção, interrompa o avanço da sonda imediatamente.
  • Pedir ao paciente para respirar algumas vezes, lenta e profundamente, a fim de promover o relaxamento enquanto você avança a sonda lentamente na uretra.
  • Se o paciente queixar-se de dor súbita durante a insuflação do balão, interrompa a injeção e retire o líquido do balão, avance mais a sonda e insufle novamente o balão. O balão possivelmente foi insuflado na uretra.
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11
Q

Cateterismo vesical: Como é a Localização da fixação da sonda?

A
  • Sexo feminino: Parte interna da coxa
  • Sexo masculino: Parte superior da coxa ou inferior do abdome
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12
Q

Cateterismo vesical: Como é o Sistema de drenagem?

A
  • Fechado e estéril
  • Manter o fluxo de urina desobstruído
  • Esvaziar a bolsa coletora regularmente, utilizando recipiente coletor individual e evitar contato do tubo de drenagem com o recipiente coletor.
  • Manter sempre a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga.
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13
Q

Cateterismo vesical: A quem compete a Inserção?

A

Privativo do enfermeiro - Resolução COFEN 450/2013 (profissional capacitado e treinado).
Inserir em indicações apropriadas.

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14
Q

Cateterismo vesical: Como dever ser a Desconexão?

A

Não desconectar o cateter ou tubo de drenagem, exceto se a irrigação for necessária.
Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica asséptica ou vazamento

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15
Q

Cateterismo vesical: Como se deve Coleta de exame de urina?

A

Coletar pequena amostra através de aspiração de urina com agulha estéril após desinfecção
do dispositivo de coleta.
Levar a amostra imediatamente ao laboratório para cultura.

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16
Q

Cateterismo vesical: Como deve ser a Higiene?

A

Realizar a higiene rotineira do meato e sempre que necessário.
Não há recomendação para uso de antissépticos tópicos ou antibióticos aplicados ao cateter,
uretra ou meato uretral.

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17
Q

Cateterismo vesical: Como deve ser a Remoção?

A

Não é necessário fechar previamente o cateter antes da sua remoção.
Não trocar o cateter rotineiramente.
Remoção oportuna do cateter vesical.

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18
Q

Cateterismo vesical: Como são as Sondas impregnadas?

A

Não há evidências que o uso de sondas impregnadas com prata ou antibiótico diminui o risco
de infecção.

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19
Q

Cateterismo vesical: Cateteres hidrofílicos?

A

Trazem mais conforto e qualidade de vida ao paciente, porém não há evidências de redução
de infecção.

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19
Q

Cateterismo vesical: Cateteres de silicone?

A

Mostram menor tendência a apresentar incrustações.

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20
Q

Cateterismo vesical: Quais são as Medidas de prevenção de ITU-Associada à cateter?

A

A – Adesão às medidas higiene de mãos, educação, técnica asséptica na inserção, manutenção adequada e vigilância
B - Bexiga - Ultrassom de bexiga para evitar cateterização de demora;
C - Condom e cateter intermitente como alternativas possíveis;
D - Direcionar o uso de cateter urinário de demora apenas para os casos com indicações claras;
E- Evitar manter cateter urinário por tempo desnecessário

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21
Q

Quais são as Estratégias que não devem ser utilizadas para prevenção no Cateterismo vesical?

A

A. Não utilizar rotineiramente cateter impregnado com prata ou outro antimicrobiano;
B. Não monitorar rotineiramente bacteriúria assintomática em pacientes com cateter;
C. Não tratar bacteriúria assintomática, exceto antes de procedimento urológico invasivo;
D. Evitar irrigação do cateter:
I. Não realizar irrigação vesical contínua com antimicrobiano;
II. Não utilizar instilação rotineira de soluções antisséptica ou antimicrobiana em sacos de drenagem urinária.

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22
Q

Quais são os Cuidados na antissepsia da pele na punção?

A
  • Gliconato de clorexidina > 0,5% - Tempo deaplicação 30 segundos - Movimento vai e vem
  • Iodopovidona – PVP-I alcoólico 10% - Tempo de aplicação 1,5 a 2 minutos - Movimentos circulares
  • Álcool 70%- A movimento - Espiral centrífugo, por três vezes.
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22
Q

Quais são as Recomendações – para a não cateterização periférica?

A

Não utilizar cateteres periféricos nas seguintes situações
* Infusão contínua de produtos vesicantes
* Nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose
* Nutrição parenteral com osmolaridade final acima de 900 mOsm/L.
Obs.: Potter recomenda osmolaridade até 600 e pH entre 5,0 e 9,0.

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22
Q

Recomendações – cateterização periférica com deve ser a Seleção do tipo de cateter e calibre?

A
  • Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, considerando:
  • Duração da terapia
  • Viscosidade do fluido
  • Componentes do fluido
  • Condições de acesso venoso
  • Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irritação da parede da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro do vaso.
  • Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra sanguínea e administração de medicamento em dose única, sem manter o dispositivo no sítio.
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23
Q

Recomendações – cateterização periférica como é a Seleção do sítio de inserção em Adultos?

A
  • Veias das superfícies dorsal e ventral dos antebraços.
  • Veias de membros inferiores não devem ser utilizadas a menos que seja absolutamente necessário- risco de embolias e tromboflebites.
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24
Q

Recomendações – cateterização periférica como é a Seleção do sítio de inserção em Crianças?

A
  • Selecione o vaso com maior probabilidade de duração de toda a terapia prescrita- veias das mãos, dos antebraços e braços (região abaixo da axila).
  • Evite a área anticubital.
  • Crianças menores de 3 anos: considerar as veias da cabeça.
  • Caso a criança não caminhe, considerar as veias do pé.
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25
Q

Como deve ser a Remoção de pelos do sítio de inserção?

A

A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomizador elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois essas aumentam o risco de infecção.

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25
Q

Como deve ser o Preparo da pele para a punção?

A
  • Se sujidade visível no local da punção- limpeza com água e sabão.
  • Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: gliconato de clorexidina > 0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10% ou álcool 70%.
  • PVPI:
  • Tempo de aplicação: 1,5 a 2 minutos.
  • Movimentos: circulares (dentro para fora).
  • Clorexidina:
  • Tempo de aplicação: 30 seg.
  • Movimentos: vai e vem
  • Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção.
  • O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a aplicação do antisséptico (técnica do “no touch”). Em situações onde se previr necessidade de palpação do sítio, calçar luvas estéreis.
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25
Q

Qual deve ser o Número de tentativas de punção?

A
  • Duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no total.
    Obs.: metodologia de visualização para instalação de cateteres em adultos e crianças com rede venosa difícil e/ou após tentativas de punção sem sucesso.
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26
Q

Como deve ser a Estabilização do cateter de punção?

A
  • Não utilize fitas adesivas e suturas para estabilizar cateteres periféricos.
  • Considerar dois tipos de estabilização dos cateteres periféricos:
  • Cateter com mecanismo de estabilização integrado combinado com um curativo de poliuretano com bordas reforçadas OU
  • Cateter periférico tradicional combinado a um dispositivo adesivo específico para estabilização.
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27
Q

Como deve ser a Cobertura do cateter de punção?

A
  • Estéril
  • Semioclusiva (gaze e fita adesiva estéril) ou membrana transparente semipermeável.
    Obs.: utilizar gaze e fita adesiva estéril apenas quando a previsão de acesso for menor que 48h. Caso a necessidade de manter o cateter seja maior que 48h, não utilizar a gaze para cobertura devido ao risco de perda do acesso durante sua troca.
  • A cobertura não deve ser trocada em intervalos pré-estabelecidos.
  • A cobertura deve ser trocada imediatamente se houver suspeita de contaminação e sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade comprometida.
  • Proteger o sítio de inserção e conexões com plástico durante o banho.
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27
Q

Como é feito o Flushing e manutenção do cateter periférico?

A

Quando realizar?
- A cada infusão para garantir o funcionamento do cateter e prevenir complicações.
- Antes de cada administração para prevenir a mistura de medicamentos incompatíveis.
Qual solução utilizar?
SF0,9%. Não utilizar água estéril para realização do flushing e lock dos cateteres.
Qual volume utilizar?
- Volume - duas vezes o lúmen interno do cateter mais a extensão para flushing. Volumes maiores (como 5 ml para periféricos e 10 ml para cateteres centrais) podem reduzir depósitos de fibrina, drogas precipitadas e outros debris do lúmen.
- Fatores considerados na escolha do volume: tipo e tamanho do cateter, idade do paciente, restrição hídrica e tipo de terapia infusional. Infusões de hemoderivados, nutrição parenteral, contrastes e outras soluções viscosas podem requerer volumes maiores.
De onde obter a solução para flushing?
Utilizar frascos de dose única ou seringas preenchidas comercialmente disponíveis para a prática de
flushing e lock do cateter.
Não utilizar soluções em grandes volumes (como, por exemplo, bags e frascos de soro) como fonte
para obter soluções para flushing.
Qual seringa deve ser utilizada para avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter?
Seringa de 10ml- gera baixa pressão no lúmem do cateter.
Qual técnica deve ser utilizada para realização do flushing?
Técnica da pressão positiva para minimizar o retorno de sangue para o lúmen do cateter.

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27
Q

Como deve ser a Remoção do cateter de punção?

A

Quando avaliar a necessidade de permanência do cateter? Diariamente.
Critérios para remoção:
- Remover o cateter periférico tão logo não haja medicamentos EV prescritos e caso o mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24 horas.
- Remover o cateter periférico na suspeita de contaminação, complicações ou mau funcionamento.
- O cateter periférico instalado em situação de emergência com comprometimento da técnica asséptica deve ser trocado tão logo quanto possível.
- Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96 h.
- Para pacientes neonatais e pediátricos, não trocar o cateter rotineiramente.

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28
Q

Quais são os Sistemas de infusão?

A

o Conectores sem agulhas no lugar de dânulas (torneirinhas de três vias).
conectores devem ser compatíveis com conexão luer lock isentos de látex.
o Conector não deve conter artefatos metálicos na sua composição- caso seja necessário realizar
ressonância magnética.
o Desinfecção dos conectores antes de cada acesso ou manipulação com solução antisséptica a
base de álcool, com movimentos aplicados de forma a gerar fricção mecânica, de 5 a 15 segundos.
o Trocar os conectores em intervalos não inferiores a 96 horas ou de acordo com a recomendação
do fabricante.
o Os conectores devem ser trocados imediatamente em caso de desconexão, sangue ou sujidade.

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29
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de infusão contínua

A

Não trocar em intervalos inferiores a 96 horas

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30
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de administração intermitente

A

A cada 24 horas.

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31
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de nutrição parenteral

A

A cada bolsa. Obs.: o equipo deve ser isento de dietilexilftalato (DEHP). A via de adm da nutrição parenteral deve ser exclusiva.

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32
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de infusão lipídica

A

A cada 12 horas

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33
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de propofol

A

A cada 6 – 12 horas (de acordo com a recomendação do fabricante)

34
Q

Tipo de equipo X periodicidade de troca: Equipos de administração de hemocomponentes

A

A cada bolsa.

35
Q

Bombas de infusão: Como deve ser a Manutenção?

A
  • Manutenção preventiva (periódica)
  • Manutenção corretiva (quando houver mau funcionamento)
  • Registrar manutenções
35
Q

Bombas de infusão: O que é o Sistema de fluxo da bomba?

A

Devem possuir sistema que impede o fluxo livre.

36
Q

Bombas de infusão: Como deve ser a Limpeza?

A

A limpeza e a desinfecção da superfície e do painel das bombas de infusão devem ser realizadas a cada 24 horas e na troca de paciente, utilizando produto conforme recomendação do fabricante.

37
Q

Flebite: Qual o Conceito?

A

Inflamação de uma veia superficial, que gera a formação de um trombo (coágulo) secundário ao CVP

38
Q

Flebite: Quais são os Tipos?

A
  • Mecânica: irritação mecânica na veia, devido à inadequada fixação ou manipulação do cateter durante a infusão, inserção de um cateter de calibre grande em relação à veia, punção inapropriada.
  • Pós infusional: inflamação da veia que usualmente torna-se evidente em 48 a 96 horas após remoção do cateter. Os fatores que contribuem para o seu desenvolvimento são: técnica de inserção inadequada; condição da veia utilizada; tipo, compatibilidade e pH da solução infundida; calibre, tamanho, comprimento e material do cateter; e tempo de permanência do cateter.
  • Química: principais causas a administração de medicamentos ou soluções irritantes, medicações diluídas inapropriadamente, infusão muito rápida e presença de pequenas partículas na solução
39
Q

Flebite: Quais são os Sintomas?

A

Sinais flogísticos como dor, edema, vermelhidão e calor, além de poder formar cordão fibroso.

40
Q

Flebite: O que é a Escala Maddox?

A

0 ausência de reação;
1+ sensibilidade ao toque sobre o acesso;
2+ dor contínua sem eritema;
3+ dor contínua, com eritema e edema, veia dura palpável a menos de 8cm acima do local do acesso;
4+ dor contínua, com eritema e edema, veia dura palpável a mais de 8cm acima do local do acesso;
5+ trombose venosa aparente.

41
Q

Flebite: O que é a Infusion Nursing Society (INS)?

A

0 – sem sintomas;
I – eritema com ou sem dor local;
II – eritema com dor e/ou edema local;
III –sinais clínicos do grau II, acrescenta-se a presença de um cordão fibroso palpável ao longo da veia;
IV – adicionalmente ao grau III, apresenta um cordão venoso palpável longo, com drenagem purulenta

42
Q

Flebite: Como é a Prevenção?

A
  • Escolha de veias mais calibrosas ou utilização de acesso central para administração de soluções
    hipertônicas – a região do antebraço são possui as veias mais calibrosas;
  • Escolha do menor dispositivo indicado à infusão;
  • Rodízio a cada 96 horas do local puncionado, fixação adequada para prevenir irritação mecânica;
  • Punções realizadas por profissionais habilitados;
  • Higienização adequada das mãos;
  • Protocolo de orientação sobre medicações irritantes e soluções hipertônicas;
  • Troca dos frascos de soluções a cada 24 horas.
43
Q

Flebite: Como é o Tratamento?

A
  • Elevação da extremidade, compressas quentes ou frias, meias de compressão e medicações para o
    controle da dor. Para pacientes com flebite e tromboflebite superficial com baixo risco de TVP, é
    preferível anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
  • No caso de pacientes com alto risco para TVP, está indicado anticoagulação oral por 45 dias.
44
Q

C ou E: (CEBRASPE Barra dos Coqueiros 2020) Assinale a opção correta acerca das medidas de
prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).
Para diminuir os riscos de pneumonia associada à ventilação mecânica do paciente entubado, a
higiene bucal dele deve ser feita com gaze seca ou umedecida em água destilada, inclusive na
superfície externa do tubo orotraqueal.

A

CERTO!

  • É como se fosse uma das etapas
45
Q

C ou E: (CEBRASPE Barra dos Coqueiros 2020) Assinale a opção correta acerca das medidas de
prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).
Para prevenir infecção cirúrgica, a tricotomia deve ser feita de rotina no dia anterior, com
lâminas descartáveis

A

ERRADO!

Não é realizado de rotina e usa tricotomizador elétrico

46
Q

Quais são as Medidas de prevenção de PAV?

A
  • Manter decúbito elevado (30- 45°);
  • Ajustar nível de sedação
  • Aspirar à secreção subglótica
  • Higiene oral com antissépticos0,12%
  • Fazer uso criterioso de bloqueadores neuromusculares
  • Dar preferência por utilizar VNI
  • Cuidados com o circuito do ventilador (trocar se estiver sujo)
  • Indicação e cuidados com os umidificadores.
  • Indicação e cuidados com o sistema de aspiração (troca 72H)
  • Evitar extubação não programada (acidental) e reintubação
  • Monitorizar pressão de cuff (18 a 22 mmHg ou 25 a 30 cmH2O)
  • Cuidados com inaladores e nebulizadores (troca a cada 24h)
47
Q

Como deve ser a tricotomia pré-operatória?

A

Não deve ser feita de rotina, se os pelos tiverem que ser removidos, deve-se fazê-los imediatamente antes da cirurgia, utilizando tricotomizadores elétricos, e fora da sala de cirurgia. O uso de laminas está contraindicado.
- A remoção dos pelos depende da quantidade, do local da incisão, do tipo de procedimento e da conduta do cirurgião.

48
Q

ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE IRAS: A CCIH do hospital deverá:

A

3.1 Elaborar, implementar, manter e avaliar PCIH, contemplando, no mínimo, ações relativas a:
3.1.1. implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares;
3.1.2 - adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais;
3.1.3 - capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição;
3.1.4 - uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares;
3.2 avaliar, sistematicamente, as informações providas pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica
das infecções hospitalares e aprovar as medidas de controle propostas pelos membros executores da CCIH;
3.3 realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de controle;
3.4. elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à autoridade máxima de instituição e às chefias de todos os setores do hospital a situação do controle da IH, 3.5 elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, visando limitar a disseminação de agentes presentes nas infecções em curso no hospital, por meio de medidas de precaução e de isolamento;

48
Q

ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE IRAS: . A CCIH do hospital deverá:

A

3.6. adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e ao tratamento das infecções hospitalares;
3.7.definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica, política de utilização de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição;
3.8.cooperar com o setor de treinamento ou responsabilizar-se pelo treinamento, com vistas a obter capacitação adequada do quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito ao controle das infecções hospitalares;
3.9 elaborar regimento interno para a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;
3.10. cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer, prontamente, as informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades competentes;
3.11. notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob Vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os serviços de saúde coletiva;
3.12. notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecções associadas à utilização de insumos e/ou produtos industrializados.

48
Q

Quais são os Fatores de Risco para Infecção Associada ao Parto Vaginal?

A
  • Tempo de ruptura de membranas amnióticas ≥ 18h.
  • Presença de qualquer infecção, em especial do trato geniturinário.
  • Realização de procedimentos invasivos prévios, tais como procedimentos de medicina fetal e circlagem.
  • Toques vaginais, sobretudo após ruptura de membranas amnióticas. A OMS recomenda um intervalo mínimo de 4 horas entre toques vaginais para o acompanhamento da primeira fase ativa do trabalho de parto, em mulheres de baixo risco. Além disso, deve-se evitar a realização de toques vaginais na mesma parturiente por múltiplos profissionais (no mesmo momento ou em pontos
    diferentes do trabalho de parto), considerada uma prática frequente e inapropriada em hospitais de ensino.
  • Comorbidades maternas: obesidade, diabetes, anemia, imunossupressão.
  • Presença de restos ovulares.
  • Episiotomia.
  • Extração manual da placenta.
  • Laceração perineal de grau 3 e 4.
  • Hemorragia pós-parto.
  • Tricotomia com lâmina.
  • Baixo nível socioeconômico.
  • Má condição de higiene.
  • Alimentação inadequada.
  • Falta de acesso a serviços de saúde.
  • Pré-natal não realizado ou realizado de forma precária.
49
Q

Quais são as Medidas de Prevenção e Controle Pré-Natal?

A
  • Higiene das mãos antes dos procedimentos;
  • Avaliação multidisciplinar para identificação de fatores de risco e instituição de medidas preventivas.
  • Detecção e tratamento de infecções, principalmente de trato geniturinário.
  • Controle e tratamento das comorbidades maternas.
  • Limpeza de superfície
  • Banheira de hidromassagem: deve ser garantida a higienização da tubulação de recirculação da água. Quando isso não for possível, não deve ser ativado o modo de hidromassagem.
  • Limpeza dos instrumentos utilizado no pré-parto.
50
Q

Quais são as Medidas de Prevenção e Controle no Pré-Parto?

A
    1. Luvas para o toque vaginal: acondicionadas em local apropriado (seco e limpo). Higienizar as mãos antes e após cada exame. As luvas utilizadas para este procedimento podem ser de plástico ou de procedimentos (látex não cirúrgicas). Devem ser limpas, não necessariamente estéreis.
    1. Higiene perineal: não há evidência que suporte o uso de antisséptico com a finalidade de redução de infecção puerperal, o mesmo não é recomendado.
    1. Higiene das mãos
    1. Realizar procedimentos invasivos somente quando houver indicação e com produtos para saúde devidamente esterilizados.
    1. Realizar menor número possível de toques vaginais: devem ser restritos às avaliações do progresso do trabalho de parto e em menor número possível,
      sobretudo em mulheres com ruptura de membranas amnióticas.
    1. Paramentação
    1. Tricotomia: não deve ser realizada com finalidade de prevenção de infecção. Não usar lâmina, se precisar, utilizar usar tricotomizadores elétricos ou tesouras
    1. Enteroclisma: É contraindicada a realização de enteroclisma.
50
Q

Quais são as Medidas de Prevenção e Controle Pós-Parto?

A
    1. Fazer vigilância epidemiológica de infecção pós-operatória.
    1. Orientar a puérpera sobre sinais e sintomas de infecção.
    1. Orientar que as relações sexuais com penetração vaginal podem ser restabelecidas por volta de 20 dias após o parto, quando já tiver ocorrido a cicatrização.
    1. Higiene perineal deve ser realizada com água e sabonete no mínimo 3 vezes ao dia e após as eliminações fisiológicas, diurese e evacuação.
50
Q

Quais são as Medidas de Prevenção e Controle Intraparto?

A
  • Não há evidências suficientes para indicar antibioticoprofilaxia para parto vaginal, inclusive instrumental, sendo exceções as seguintes situações:
  • Remoção manual da placenta;
  • Lacerações de períneo de 3º ou 4º graus.
  • Parto Instrumental é toda a atividade ou atitude empregada para abreviar o período expulsivo fetal quer seja por instrumentos cirúrgicos (ex. fórcipe e vácuo extrator) quer por manobras incisionais como a episiotomia.
50
Q

Quais são as Medidas de prevenção e controle na ATB?

A
  • FATORES DE RISCO
    1. Infecções maternas, com destaque para as do trato urinário.
    1. Comorbidades maternas: anemia, diabetes, obesidade, imunossupressão.
    1. Condições sociais desfavoráveis: higiene prejudicada, alimentação inadequada e falta de acesso a serviços de saúde.
    1. Ausência ou baixa qualidade da assistência pré-natal.
    1. Presença de agentes etiológicos associados à ocorrência de Amniorrexe Prematura e Febre Puerperal
    1. Infecção cervico-vaginal por Chlamydia trachomatis e Trichomonas vaginalis;
    1. Vaginoses bacterianas, principalmente por bactérias anaeróbias, como Gardnerella vaginalis, Bacteroides sp., Mobiluncus sp., Mycoplasma hominis, Peptoestreptococos sp;
    1. IST: Gonorreia, Sífilis e infecção provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
51
Q

Quais são as Medidas de Prevenção: Pré-Natal?

A
  • Início precoce do acompanhamento pré-natal, até a 12ª semana de gravidez.
  • Controle dos fatores de risco
  • Ressalta-se a importância do rastreamento da bacteriúria assintomática por meio da urocultura (resultado é positivo quando há mais de 100 mil colônias por mL) e do exame ginecológico para avaliação das queixas de corrimento vaginal.
51
Q

C ou E: . (CEBRASPE HUB 2018) À luz do Manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que versa sobre medidas de prevenção contra infecção na assistência à saúde, julgue os próximos itens, a respeito de manuseio seguro de cateteres venosos periféricos.
O flushing do cateter deve ser realizado apenas com solução de cloreto de sódio a 0,9%, e o volume a ser utilizado deve ser o equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter mais a extensão

A

CERTO!

51
Q

Quais são as Medidas de Prevenção: Pós Parto?

A
    1. Medidas de diagnóstico precoce: Investigação da história da assistência ao parto, sobretudo para as ocorrências dos fatores de risco;
    1. Alerta para relato materno de: febre, lóquios amarelados/acastanhados e mal cheirosos, dor no local da sutura cirúrgica (cesariana e episiotomia), drenagem de secreção nos pontos da cesárea ou da episiotomia;
    1. Verificação dos sinais vitais e exame físico criterioso, com especial atenção para os seguintes sinais e sintomas: dor durante a palpação da região suprapúbica; dor, calor e rubor na região dos pontos da cesariana ou da episiotomia; drenagem de secreção purulenta com ou sem deiscência de pontos; febre materna constatada durante a consulta (Tax 38ºC).
    1. No caso de suspeita de infecção, solicitar imediatamente a avaliação médica da equipe da atenção básica/saúde da família para diagnóstico, tratamento ou referenciamento para a maternidade/hospital onde o parto ocorreu
52
Q

C ou E: . (CEBRASPE HUB 2018) À luz do Manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que versa sobre medidas de prevenção contra infecção na assistência à saúde, julgue os próximos itens, a respeito de manuseio seguro de cateteres venosos periféricos.
Durante o preparo da pele, a fricção com iodopovidona (PVP-I) alcoólico deve ser realizada durante um período de um minuto e meio a dois minutos, com movimentos de vai e vem, e a fricção com clorexidina deve ser realizada por um período de trinta segundos, com movimentos circulares.

A

ERRADO!

Durante o preparo da pele, a fricção com iodopovidona (PVP-I) alcoólico deve ser realizada durante um período de um minuto e meio a dois minutos, com movimentos de circulares, e a fricção com clorexidina deve ser realizada por um período de trinta segundos, com movimentos vai e vem.

53
Q

C ou E: CEBRASPE 2018) À luz do Manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que versa sobre medidas de prevenção contra infecção na assistência à saúde, julgue os próximos itens, a respeito de manuseio seguro de cateteres venosos periféricos.
O preparo da pele para a punção e a inserção do cateter pode ser realizado com clorexidina a 0,5%, iodopovidona (PVP-I) alcoólico a 10% ou álcool 70%.

A

CERTO!

54
Q

Intervalo de troca dos equipos e dispositivos: Desinfecção

A

álcool, com fricção mecânica, de 5 a 15 segundos

54
Q

Intervalo de troca dos equipos e dispositivos: Troca dos conectores

A

em intervalos não inferiores a 96 horas

55
Q

Intervalo de troca dos equipos e dispositivos: Equipos de infusão contínua

A

não devem ser trocados em intervalos inferiores a 96 horas.

56
Q

Intervalo de troca dos equipos e dispositivos: Equipos de infusão intermitente

A

24 horas

57
Q

Intervalo de troca dos equipos e dispositivos: Equipos de nutrição parenteral e hemocomponentes:

A

a cada bolsa

58
Q

Intervalo de troca dos equipos e dispositivos: Equipo de infusões lipídicas:

A

a cada 12 horas.

59
Q

Intervalo de troca dos equipos e dispositivos: Equipo do Propofol:

A

de 6 – 12 horas .

60
Q

Intervalo de troca dos equipos e dispositivos: Equipos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica e pressão arterial invasiva

A

a cada 96 horas

61
Q

C ou E: 0. (TRT 10 REGIÃO – CESPE – 2012) Acerca da biossegurança nos serviços de saúde, julgue os itens a seguir.
Nos ambientes em que estejam adequadamente internados pacientes com MARSA, a contaminação não ocorre por contato com material e superfícies como chão, roupas, ar condicionado, equipamento médico, prontuários e torniquetes.

A

CERTO!

MARSA ou MRSA (Staphylococcus aureus resistente a oxacilina)
Reservatórios do MRSA: pacientes colonizados e infectados, internados em UTIs, berçários, unidades de queimados, profissionais de saúde colonizados, artigos hospitalares contaminados (estetoscópio, termômetro, torniquetes, etc) e os grupos especiais: hemodialisado, usuários de drogas, portadores de diabetes.

61
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE 2018) Julgue os itens seguintes, no que se refere à organização da assistência de enfermagem diante de indicadores de processo na prevenção de infecção do sítio cirúrgico no perioperatório.
Para antissepsia de mucosas no campo operatório, é recomendado o uso de antisséptico degermante seguido do aquoso.

A

ERRADO!

Depende da mucosa

62
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE 2018) Julgue os itens seguintes, no que se refere à organização da assistência de enfermagem diante de indicadores de processo na prevenção de infecção do sítio cirúrgico no perioperatório.
O cuidado de manter a temperatura corporal em normotemia é recomendado em cirurgia colorretal.

A

CERTO!

A hipotermia aumenta as chances de IRAS
- Manutenção da normotermia em todo perioperatório - Objetivo: maior ou igual a 35,5ºC

63
Q

C ou E: .(CESPE/CEBRASPE 2018) Com relação à prevenção de infecção hospitalar, julgue os itens a seguir.
Paciente portador de doença infectocontagiosa de transmissão aérea, a exemplo da tuberculose em qualquer sítio, da varicela ou do sarampo, deve ser mantido em ambiente com ventilação especial, com pressão positiva e filtro.

A

ERRADO!

Pressão negativa

64
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE 2018) Julgue os itens que se seguem, tendo como referência as diretrizes e normas nacionais para prevenção e controle das infecções hospitalares.
Na ausência de um núcleo de epidemiologia no hospital, cabe à comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) fazer a notificação compulsória de casos diagnosticados ou suspeitos de doenças cuja comunicação seja obrigatória.

A

CERTO!

65
Q

C ou E: .(CESPE/CEBRASPE 2018) Julgue os próximos itens, relativos à infecção da corrente
sanguínea.
Por ser de baixa especificidade, o exame de cultura do cateter é considerado desnecessário para o diagnóstico de infecção relacionada ao acesso vascular central.

A

CERTO!

66
Q

C ou E: .(CESPE/CEBRASPE 2017) Sabendo-se que as infecções do sítio cirúrgico (ISC) estão relacionadas a procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes internados ou ambulatoriais, com ou sem colocação de implantes, é correto afirmar que as infecções do sítio cirúrgico incisionais superficiais ocorrem
até trinta dias após o procedimento cirúrgico e acometem apenas pele e tecido subcutâneo.

A

CERTO!

67
Q

Microrganismos considerados multirresistentes MDR: Quais são as Staphylococcus aureus
resistente à meticilina – MRSA?

A

S. aureus coloniza pele e mucosas, nasofaringe (sítio principal). Causa: infecções não complicadas de pele e tecidos moles (furúnculos, carbúnculos e abscessos, por exemplo), até doenças invasivas graves, tais como infecções pleuropulmonares, endocardites, infecções osteoarticulares, infecções relacionadas a dispositivos médicos e bacteremias

67
Q

Microrganismos considerados multirresistentes MDR: Quais são as Enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos – ERC?

A

bacilos gram-negativos fermentadores da glicose Escherichia coli, Klebsiella spp. e Enterobacter spp.
KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase)

67
Q

Quais são as Medidas de prevenção contra MDR?

A
  • Medidas de Precaução Padrão e Precaução baseada na forma de transmissão do microrganismo (Gotículas, Aerossóis e de Contato).
  • A transmissão por contato é a principal via de disseminação de MDR, e ela se dá principalmente por meio das mãos dos profissionais de saúde, quando não higienizadas adequadamente, e pela
    contaminação de superfícies e equipamentos.
  • quarto privativo, aventais exclusivos e descartáveis, coorte de pacientes e profissionais (alocação de pacientes portadores do mesmo microrganismo em um quarto, ala, unidade, com profissionais exclusivos para esse grupo).
68
Q

Microrganismos considerados multirresistentes MDR: Quais são as Acinetobacter baumannii
(PAV, ITU, endocardite)?

A

cocobacilos gram-negativos não fermentadores. intrinsecamente resistente à maioria dos β- lactâmicos, e emergiram cepas resistentes aos carbapenêmicos associadas à ocorrência de surtos e ao aumento da mortalidade dos pacientes

68
Q

Microrganismos considerados multirresistentes MDR: O que são as Pseudomonas aeruginosa?

A

Gram negativo não-fermentador da glicose. afetando principalmente imunocomprometidos, pacientes com fibrose cística, queimados e neutropênicos. P. aeruginosa resistentes aos carbapenêmicos (CRPa), produtoras de metalo-betalactamases

69
Q

Qual a Diferença de colonização e infecção?

A

Colonização: é a presença de microrganismos sem que ocorram alterações nas funções normais do órgão/tecido ou resposta imune inflamatória.
Infecção: os microrganismos estão se multiplicando em grande quantidade e provocam alterações orgânicas.

69
Q

Microrganismos considerados multirresistentes MDR: Quais são as Enterococcus resistente à
vancomicina – VRE?

A

podem sobreviver em superfícies inanimadas por longos períodos. Já, em seres humanos e em outros animais, compõem a microbiota dos tratos gastrintestinal e geniturinário, além da cavidade ora

70
Q

O que é a Culturas de vigilância ativa (CVA)?

A

Momento Ideal para a Coleta: Os momentos mais indicados para a coleta de CVA são na admissão do paciente, na transferência de unidade ou na triagem de pacientes contactantes de um portador de MDR (para rastrear a transmissão).

70
Q

O que é Descolonização?

A
  • Tratamento de pessoas colonizadas com um MDR específico, geralmente MRSA, para controlar a transmissão desse microrganismo.
    A erradicação de MRSA do nariz e de outros locais do corpo é parte integrante das estratégias de prevenção e disseminação de MRSA.
  • MRSA (mupirocina tópica nasal)
    O banho de clorexidina 2% pré-operatório diminuir a colonização de alguns MDRs, principalmente Gram-positivos
70
Q

Quais são as Indicações do uso do cateter urinário?

A
  1. Pacientes com impossibilidade de micção espontânea;
  2. Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorização de débito urinário;
  3. Pós - operatório, pelo menor tempo possível, com tempo máximo recomendável de até 24 horas, exceto para cirurgias urológicas específicas;
  4. Tratamento de pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV com cicatrização
    comprometida pelo contato pela urina.
    Sempre dar preferência ao cateterismo intermitente ou drenagem suprapúbica e uso de drenagem externa para o sexo masculino.
71
Q

Quais são as Medidas para evitar a ITU –IRAS?

A

Técnicas de inserção do cateter urinário
* Fixar corretamente o cateter no hipogástrio no sexo masculino e na raiz da coxa em mulheres (evitando traumas);
* Utilizar cateter de menor calibre possível para evitar trauma uretral.
Água destilada no balonete
Testa-se a integridade do balonete (Potter não recomenda o teste).
Manter o fluxo de urina desobstruído;
Esvaziar a bolsa coletora regularmente;
Manter sempre a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga;
Não há recomendação para uso de antissépticos tópicos ou antibióticos
aplicados ao cateter, uretra ou meato uretral;
Realizar a higiene rotineira do meato e sempre que necessário.
Não é necessário fechar previamente o cateter antes da sua remoção.
Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica asséptica ou vazamento;
Para exame de urina, coletar pequena amostra através de aspiração de urina com agulha estéril após desinfecção do dispositivo de coleta; Levar a amostra imediatamente ao laboratório para cultura.
Desenvolver protocolo de manejo de retenção urinária no pós-operatório,
incluindo cateterização intermitente e ultrassonografia - USG de bexiga, com medida do resíduo pós-miccional;

71
Q

Qual o Pacote de Medidas para Prevenção de ITU- AC?

A

A – Adesão às medidas de prevenção de ITU-AC (higiene de mãos, educação, técnica asséptica na inserção, manutenção adequada e vigilância);
B - Bexiga - Ultrassom de bexiga para evitar cateterização de demora;
C - Condom e cateter intermitente como alternativas possíveis;
D - Direcionar o uso de cateter urinário de demora apenas para os casos com indicações claras;
E- Evitar manter cateter urinário por tempo desnecessário.

72
Q

Quais as Estratégias que não devem ser utilizadas para prevenção de ITU –IRAS?

A

A. Não utilizar rotineiramente cateter impregnado com prata ou outro antimicrobiano;
B. Não monitorar rotineiramente bacteriúria assintomática em pacientes com cateter;
C. Não tratar bacteriúria assintomática, exceto antes de procedimento urológico invasivo;
D. Evitar irrigação do cateter:
I. Não realizar irrigação vesical contínua com antimicrobiano;
II. Não utilizar instilação rotineira de soluções antisséptica ou antimicrobiana em sacos de drenagem urinária;

73
Q

Quais são os Cuidados na antissepsia da pele na punção?

A
  • Gliconato de clorexidina > 0,5% - Tempo de aplicação 30 segundos - Movimento vai e vem
  • Iodopovidona – PVP-I alcoólico 10% - Tempo de aplicação 1,5 a 2 minutos - Movimentos circulares
  • Álcool 70%- A movimento Espiral centrífugo, por três vezes.
74
Q

Como é a Prevenção de ICS?

A

1 * Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa
2 * Em caso de sujidade visível no local da futura punção, removê-la com água e sabão antes da
aplicação do antisséptico.
3 * O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a aplicação do
antisséptico. Se necessário usar luva estéril.
4 * Realizar fricção da pele com solução a base de álcool e aguarde a secagem espontânea do
antisséptico antes de proceder à punção.
5 * A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomizador elétrico ou
tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois essas aumentam o risco de infecção.
6 * Limitar no máximo a 2 tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, 4 no total

74
Q

Qual deve ser a Frequência de avaliação do sítio de inserção: Pacientes gerais?

A

cada 4 horas.

75
Q

Qual deve ser a Frequência de avaliação do sítio de inserção: Pacientes de qualquer idade em
terapia intensiva, sedados ou com déficit cognitivo:

A

cada 1 – 2 horas.

76
Q

Qual deve ser a Frequência de avaliação do sítio de inserção: Pacientes pediátricos:

A

no mínimo duas vezes por turno.

77
Q

Qual deve ser a Frequência de avaliação do sítio de inserção: Pacientes em unidades de
internação:

A

uma vez por turno

78
Q

Qual o intervalo de troca dos cateteres periféricos em Adultos?

A

Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96 h.

78
Q

Qual o intervalo de troca dos cateteres periféricos em Neonatais e pediátricos?

A

não trocar o cateter rotineiramente.

79
Q

O que são os Bundles – pacote de medidas utilizadas para prevenção de IRAS?

A
  • Higiene das mãos
  • Precauções de barreira máxima: HM, gorro, máscara, avental e luvas estéreis e campos estéreis
    grandes que cubram o paciente.
  • Preparo da pele com clorexidina.
  • Seleção do sítio de inserção de CVC: veia subclávia como sítio preferencial para CVC não tunelizado.
  • Revisão diária da necessidade de permanência do CVC, pronta remoção quando não houver indicação.
  • Não realizar punção em veia femoral de rotina
80
Q

Qual a Frequência do curativo do cateter central?

A
  • Gaze e fita: 48h
  • Filme: 7 dias
81
Q

Quais são as Medidas de prevenção de PAV?

A
  • Manter decúbito elevado (30- 45°);
  • Ajustar nível de sedação
  • Aspirar à secreção subglótica
  • Higiene oral com antissépticos0,12%
  • Fazer uso criterioso de bloqueadores neuromusculares
  • Dar preferência por utilizar VNI
  • Cuidados com o circuito do ventilador (trocar se estiver sujo)
  • Indicação e cuidados com os umidificadores.
  • Indicação e cuidados com o sistema de aspiração (troca 72H)
  • Evitar extubação não programada (acidental) e reintubação
  • Monitorizar pressão de cuff (18 a 22 mmHg ou 25 a 30 cmH2O)
  • Cuidados com inaladores e nebulizadores (troca a cada 24h)