Doenças Transmissíveis Flashcards

1
Q

Microbiologia: Fungos

A

tipos de doenças causadas pelos fungos (tóxica, infecciosa e alérgica) classificação das micoses (superficial, subcutânea, sistêmica).

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2
Q

Microbiologia: Vírus

A

tipos de vírus (DNA e RNA), doenças causadas pelos vírus, não são seres vivos.

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3
Q

Microbiologia: Príons

A

(proteína infectante)

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4
Q

Microbiologia: Reino monera

A

Bactérias, divisão das bactérias pela coloração de gram, plasmídeo e resistência à antibióticos, grupos especiais de bactérias (riquétsias, clamídias e micoplasmas), bactérias que produzem esporos, biofilme.
Esporos bacterianos: os endósporos são estruturas formadas por algumas espécies de bactérias Gram-positivas, sobretudo dos gêneros Clostridium e Bacillus.
Tuberculose, hanseníase, difteria, meningite

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5
Q

Microbiologia: Animalia

A

Vetores e ectoparasitas

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6
Q

Doenças transmissíveis pela Água e alimentos: Qual é a Lista de doenças? Quais são as Ações da vigilância sanitária e prevenção?

A
  • Lista de doenças: Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar – DTHA; Diarreia; Amebíase; Cólera (enterotoxina do Víbrio cholerae); Leptospirose; Hepatite A; Esquistossomose; Febre tifoide (Salmonella entérica sorotipo Typhi); Giardíase; Rotavírus; Botulismo (a toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum ); Intoxicação por chumbo e agrotóxicos; Toxoplasmose e verminoses
    Poliomielite
  • Ações da vigilância sanitária e prevenção: Regulação no controle de alimentos;
    Atuação conjunta com a VE e VA
    Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas –
    MDDA – notificação sentinela
    Fiscalização da comercialização de alimentos
    Fiscaliação das indústrias de alimento
    Educação em saúde: Orientação para higiene
    das mãos e dos alimentos
    Política pública: Tratamento da água e
    saneamento básico
    Vacinação contra a hepatite A, Rotavírus e Polio
    DECRETO-LEI Nº 986/1969
    Interdição de estabelecimento e produtos
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7
Q

Doenças transmissíveis por Vetores: Qual é a Lista de doenças? Quais são as Ações da vigilância sanitária e prevenção?

A
  • Lista de doenças: Arboviroses; Zika; Febre de Chikungunya; Leishmaniose
  • Ações da vigilância sanitária e prevenção: Atuação conjunta com a VE; Controle de casos; Educação em saúde; Multa por manter foco de vetores (6437/77)
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7
Q

Doenças transmissíveis por Sangue (parenteral e sexual): Qual é a Lista de doenças? Quais são as Ações da vigilância sanitária e prevenção?

A
  • Lista de doenças: Hepatite B, C e D; HIV; Sífilis; HPV
  • Ações da vigilância sanitária e prevenção: Fiscalização de banco de sangue Hemovigilância e Retrovigilância
    Biovigilância
    Controle de notificações de eventos adversos - NOTIVISA
    Acidente com perfurocortante (monitoramento da VE e VISAT)
    Vacinação contra Hepatite B e HPV
    Manejo de RSS
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7
Q

Doenças transmissíveis por Contato com secreção: Qual é a Lista de doenças? Quais são as Ações da vigilância sanitária e prevenção?

A
  • Lista de doenças: Ebola; Marburg; Mokeypox
  • Ações da vigilância sanitária e prevenção: Regulação de EPI com emissões de nota técnica
    Medidas de precaução nos ambientes de saúde
    Regulação de fronteiras
    Aprovação de exames diagnósticos, medicamentos e laboratórios
    Manejo de RSS
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8
Q

Doenças transmissíveis por Transmissão respiratória: Qual é a Lista de doenças? Quais são as Ações da vigilância sanitária e prevenção?

A
  • Lista de doenças: Tuberculose; Sarampo; COVID-19; Caxumba; Rubéola; Difteria
  • Ações da vigilância sanitária e prevenção: Regulação das vacinas
    Fiscalização de salas de vacina
    Licenças de sala de vacina segundo a RDC 197/2017
    COVID – regulação de vacinas, controle de passaporte vacinal
    Controle de resíduos
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9
Q

Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Lutzomyia longipalpis

A
  • Doença: Leishmaniose
  • Agente: Protozoários do gênero Leishmania
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10
Q

Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Aedes Aedes aegypti

A
  • Doença: Dengue, Chikungunya, Zika, Febre amarela
  • Agente: Vírus da respectiva doença
    DENV 1,2,3 e 4
    CHIKV
    ZIKV
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10
Q

Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Anopheles spp

A
  • Doença: Malária
  • Agente: Protozoário - gênero Plasmodium
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10
Q

Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Culex spp (pernilongo)

A
  • Doença: Elefantíase - Filariose
  • Agente: Verme nematoide -Wuchereria Bancrofti
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11
Q

Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Triatoma spp

A
  • Doença: Chagas
  • Agente: Protozoário - Trypanosoma cruzi
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12
Q

Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Haemagogus e Sabethes

A
  • Doença: Febre amarela (silvestre)
  • Agente: Vírus Amarílico, gênero Flavivírus e família Flaviridae
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13
Q

Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Carrapato-estrela (espécie Amblyomma)

A
  • Doença: Febre maculosa
  • Agente: Bactéria do gênero Rickettsia
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13
Q

O que são as Geohelmintíases?

A

As Geohelmintíases possuem alguma fase do ciclo de vida desenvolvida no solo. O que contamina o solo, os alimentos com ovos ou larvas desses agentes.
Grupo de doenças: Ascaridíase; Tricuríase e Ancilostomíase

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14
Q

Quais são as Características gerais da Dengue?

A

É a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas. Ocorrência é ampla, atingindo principalmente os países tropicais e subtropicais, onde as condições climáticas e ambientais favorecem o desenvolvimento e a proliferação dos vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus. A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, um amplo espectro clínico, variando de casos assintomáticos a graves. No curso da doença – em geral debilitante e autolimitada –, a maioria dos pacientes apresenta evolução clínica benigna e se recupera. No entanto, uma parte pode evoluir para formas graves, inclusive óbitos .

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15
Q

Quais são as Fases clínicas da Dengue?

A
  • FASE FEBRIL: febre (> 38°C), início abrupto e 2 - 7 dias, cefaleia, astenia, mialgia, artralgia e dor retro-orbitária. Anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, lesão exantemática (maculopapular, atingindo face, tronco e membros, não poupando regiões palmares e plantares).
  • FASE CRÍTICA: tem início com o declínio da febre (de fervescência), entre o 3° e o 7° dia do início da doença. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase (aumento da permeabilidade capilar).
  • FASE DE RECUPERAÇÃO: 24-48 horas da fase crítica, quando uma reabsorção gradual do fluido que
    havia extravasado para o compartimento extravascular se dá nas 48-72 horas seguintes. Observase melhora do estado geral do paciente, retorno progressivo do apetite, redução de sintomas gastrointestinais, estabilização do estado hemodinâmico e melhora do débito urinário. Bradicardia
    e mudanças no eletrocardiograma são comuns durante esse estágio
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16
Q

Quais são os Modo de transmissão da Dengue?

A

A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Ae. aegypti, no ciclo ser humano – Ae. aegypti – ser humano. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca.
A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro suscetível próximo.
Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem por intermédio de fontes de água ou alimento. Há relatos de casos de transmissão vertical (gestante - bebê) do vírus DENV-2, ocorridos na Tailândia e Malásia.

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17
Q

Qual é Agente da Dengue?

A

É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São
conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4

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18
Q

Qual é o Reservatório da Dengue?

A

A fonte da infecção e reservatório vertebrado é o ser humano. Foi descrito, na Ásia e na África,
um ciclo selvagem envolvendo macacos.

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19
Q

Quais são os Vetores da Dengue?

A

Gênero Aedes.
Espécie Ae. aegypti (+ importante) e Aedes albopictus

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20
Q

Qual o Período de incubação da Dengue?

A

Varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias

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20
Q

Quais são os Cuidados da Dengue?

A

Atenção médica ao paciente, Qualidade da assistência

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20
Q

Qual é o Período de transmissibilidade da Dengue?

A

Dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco, que ocorre no
vetor.
A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto houver presença de vírus no
sangue do ser humano (período de viremia).
Esse período começa 1 dia antes do aparecimento da febre e vai até o 6º dia da doença. No
mosquito, após um repasto de sangue infectado, o vírus vai se localizar nas glândulas salivares
da fêmea do mosquito, onde se multiplica depois de 8 a 12 dias de incubação. A partir desse
momento, é capaz de transmitir a doença e assim permanece até o final de sua vida (de 6 a 8
semanas).

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20
Q

Como é a Proteção individual da Dengue?

A

para evitar circulação viral – se o paciente estiver em centro urbano infestado por Ae. aegypti,
é recomendável a busca de possíveis criadouros no domicílio e peridomicílio visando eliminar
a proliferação dos mosquitos.

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21
Q

Como é a Proteção da população da Dengue?

A

– logo que se tenha conhecimento da suspeita de caso de dengue, no período não epidêmico,
devem ser organizadas ações de bloqueio na área provável de transmissão, visando eliminar
fêmeas do vetor, responsáveis pela transmissão.

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22
Q

Como é a Determinação e/ou acompanhamento dos níveis de infestação vetorial da Dengue?

A

evantar os índices larvários (predial, Breteau, recipientes, etc.) para monitoramento das ações executadas e possíveis redirecionamentos necessários.
O período não epidêmico é o momento ideal para a adoção de medidas, visando impedir epidemias futuras. Recomenda-se que os índices de infestação predial sejam mantidos abaixo de 1%. É fundamental que os depósitos de difícil acesso sejam rotineiramente inspecionados, devendo ser adotada estratégia diferenciada para essa inspeção.

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22
Q

Como é o Diagnóstico laboratorial da Dengue?

A
  • Métodos diretos: Pesquisa de vírus (isolamento viral por inoculação em células) e Pesquisa de genoma do vírus da dengue por transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR).
  • Métodos indiretos: Pesquisa de anticorpos IgM por testes sorológicos (ensaio imunoenzimático – ELISA); Teste de neutralização por redução de placas (PRNT); Inibição da hemoaglutinação (IH); Pesquisa de antígeno NS1 (ensaio imunoenzimático – ELISA).
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22
Q

Como é a Intensificação do combate ao vetor da Dengue?

A

as atividades de emergência devem ser tomadas em caso de surtos e epidemias.
Nessas situações, as aplicações de inseticida a ultra baixo volume (UBV) são utilizadas para reduzir ou mesmo interromper a transmissão (eliminação de fêmeas infectadas), devendo ser programadas para repetições semanais. As ações de rotina (visita casa a casa, mobilização da população, mutirões de limpeza) devem ser reavaliadas e reiniciadas imediatamente.

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23
Q

Como é a Vigilância
epidemiológica da Dengue?

A
  • Notificar e investigar oportunamente os casos suspeitos de dengue, chikungunya e Zika, para acompanhar, de forma contínua, a evolução temporal desses agravos, e detectar efetivamente mudanças no padrão de ocorrência, surtos e epidemias;
  • Realizar análises epidemiológicas descritivas dos casos, em função de variáveis relacionadas a pessoa, tempo e espaço;
  • Integrar as informações de vigilância de casos, vigilância entomológica e vigilância laboratorial; e
  • Promover a integração entre as áreas de controle vetorial, assistência e demais entes que atuam na prevenção e no controle das arboviroses, visando à adoção de medidas pertinentes capazes de controlar e/ou impedir a transmissão, quando possível, e de reduzir a magnitude, a gravidade e a mortalidade dessas doenças
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23
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2024) Uma enfermeira do trabalho foi designada para compor equipe de trabalhadores contratada por uma empresa de prospecção de petróleo que atua em região silvestre. Considerando a situação hipotética precedente, julgue os itens que se seguem, pertinentes a medidas de prevenção de possíveis riscos ocupacionais e de doenças silvestres.
Caso a enfermeira identifique, entre os trabalhadores da equipe, caso grave de dengue, caracterizado pelo extravasamento plasmático, ela deve observar cuidadosamente o paciente para verificar sinais clínicos de choque, como hipotensão, e avaliar resultados de exames laboratoriais, como plaquetopenia, além da queda do hematócrito e dos níveis plasmáticos de albumina.

A

ERRADO!

O hematócrito fica alto - Quando extravasa o plasma, sai a água e ficam as hemácias, ou seja, há um agrupamento das hemácias o que causa um aumento do hematócrito e não a queda.

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24
Q

C ou E: . (CESPE/ CEBRASPE – POLC AL – Técnico – Área: Forense 2023) Julgue os próximos
itens quanto à ampla contextualização de problema de saúde pública, em que determinadas doenças são consideradas de interesse de saúde pública.
A transmissão extrínseca da dengue, ou seja, do ser humano para o mosquito, ocorrerá durante todo o período de vida de um indivíduo que já teve dengue, por ele estar com o sangue contaminado.

A

ERRADO!

Dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco, que ocorre no vetor.
A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue
do ser humano (período de viremia). Esse período começa 1 dia antes do aparecimento da febre e vai
até o 6º dia da doença. No mosquito, após um repasto de sangue infectado, o vírus vai se localizar nas glândulas salivares da fêmea do mosquito, onde se multiplica depois de 8 a 12 dias de incubação. A partir desse momento, é capaz de transmitir a doença e assim permanece até o final de sua vida (de 6 a 8 semanas).

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25
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2021) Com relação a pessoas acometidas pela chikungunya, julgue os itens a seguir.
A sintomatologia na fase aguda da doença pode incluir poliartralgia, febre, cefaleia, fadiga, exantema macular ou maculopapular, dores nas costas e manifestações cutâneas, como dermatite esfoliativa, lesões vesicobolhosas, hiperpigmentação, fotossensibilidade e úlceras orais.

A

CERTO!

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26
Q

O que é a Febre Amarela?

A

Doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e gravidade variável.
Apresenta-se como infecções subclínicas e/ ou leves, até formas graves, fatais.
A letalidade varia de 5 a 10% nos casos oligossintomáticos, podendo chegar a 50% nos casos graves (evoluem com icterícia e hemorragias).
*Agente etiológico - Vírus amarílico, arbovirus do gênero Flavivírus e família Flaviviridae. E um RNA vírus.

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27
Q

Quais são as Duas formas distintas da Febre Amarela?

A

A febre amarela apresenta dois ciclos de transmissão epidemiologicamente distintos: silvestre e urbano.
Do ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico, a doença é a mesma nos dois ciclos.
Febre Amarela Urbana (FAU) e Febre Amarela Silvestre (FAS), diferenciando-se uma da outra pela localização geográfica, espécie vetorial e tipo de hospedeiro.

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27
Q

Febre Amarela –Hospedeiro e Reservatórios: O que é o Ciclo silvestre?

A

os primatas não humanos (PNHs) são considerados os principais hospedeiros, amplificadores do vírus, e são vítimas da doença assim como o ser humano, que, nesse ciclo, apresenta-se como hospedeiro acidental.
Reservatório - Vetor - culicídeos (mosquitos silvestres) implicadas na transmissão são Haemagogus janthinomys e Haemagogus leucocelaenus, além de diversas espécies do gênero Sabethes. Os mosquitos são considerados os verdadeiros reservatórios do vírus da febre amarela, pois, uma vez infectados, permanecem assim durante toda a vida.

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27
Q

Febre Amarela –Hospedeiro e Reservatórios: O que é o Ciclo urbano?

A

não registrado no Brasil desde 1942, o ser humano é o principal hospedeiro com importância epidemiológica, e as espécies de culicídeos (mosquitos vetores) implicadas na transmissão são do gênero Aedes, principalmente o Ae. aegypti, mantendo-se um ciclo homem-mosquito.

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28
Q

(CESPE/ CEBRASPE – PBC - Fiscal da Vigilância Sanitária - 2020) Acerca da febre amarela, assinale a opção correta.
No ciclo silvestre, macacos e roedores são os principais hospedeiros, e os vetores e amplificadores são mosquitos com hábitos preferencialmente silvestres.

A

ERRADO!

Não tem nos roedores

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29
Q

(CESPE/ CEBRASPE – PBC - Fiscal da Vigilância Sanitária - 2020) Acerca da febre amarela, assinale a opção correta.
No ciclo urbano, o ser humano é o único hospedeiro com importância epidemiológica, e o vetor é o mosquito Aedes aegypti.

A

CERTO!

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30
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – Petrobrás – Téc. De Enfermagem do Trabalho Júnior - 2023) Uma equipe de trabalhadores civis foi designada para realizar trabalhos de campo em localidade remota no norte do país, sem acesso a saneamento básico e onde foram identificados casos de febre tifoide.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes, acerca da vigilância sanitária, em especial em saúde do trabalhador.
Como a febre tifoide é doença de transmissão hídrica, além de serem tomadas as medidas de higiene em relação ao preparo de alimentos, o cozinheiro da equipe deverá ser submetido periodicamente a coprocultura, com vistas à pesquisa do agente causador da doença.

A

CERTO!

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31
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2022) Em relação à doença monkeypox, conhecida como varíola do macaco, que consiste em doença viral, endêmica em países da África Ocidental ou Central, e que vem apresentando casos em outros países, como no Brasil, assinale a opção correta.
Para o cuidado com os pacientes infectados com o vírus da varíola do macaco, são suficientes as precauções padrão, tais como a prevenção da transmissão por contato e por gotículas.

A

ERRADO!

Contato + contato + gotícula e se tiver procedimento com aerossol - usa a precaução de aerossóis

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32
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2022) Em relação à doença monkeypox, conhecida como varíola do macaco, que consiste em doença viral, endêmica em países da África Ocidental ou Central, e que vem apresentando casos em outros países, como no Brasil, assinale a opção correta.
Essa doença é transmitida principalmente por meio de contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou mucosa de animais infectados.

A

CERTO!

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33
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2022) Em relação à doença monkeypox, conhecida como varíola do macaco, que consiste em doença viral, endêmica em países da África Ocidental ou Central, e que vem apresentando casos em outros países, como no Brasil, assinale a opção correta.
O período de transmissão da doença se encerra após 10 dias do início dos sintomas.

A

ERRADO!

Apenas quando acabam as lesões de crosta
Lesões Monkeypox: MPVPC (macula; pápula; vesícula; pústula e crosta)

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34
Q

Monkeypox: Qual a Descrição da doença?

A

Doença zoonótica viral, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus.

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34
Q

Monkeypox: Quais são as Características do vírus?

A

vírus de DNA de fita dupla envelopado

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35
Q

Monkeypox: Qual o Agente etiológico?

A

vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae.

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35
Q

Monkeypox: Quais são as Características do vírus?

A

vírus de DNA de fita dupla envelopado

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36
Q

Monkeypox: Qual o Período de Incubação?

A

geralmente de 6 a 13 dias, podendo variar de 5 a 21 dias.

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36
Q

Monkeypox: Quais são os Sintomas?

A
  • Lesões cutâneas tipo papulovesicular; febre; cefaleia; dores musculares; dores nas costas;
    adenomegalia; calafrios; e exaustão.
  • Após infectada, a pessoa comumente inicia os sintomas com febre, mialgia, fadiga, cefaleia, astenia, dor nas costas e linfadenopatia.
  • Após três dias 1 a 3 do pródromo, o indivíduo apresenta erupção maculopapular centrífuga a partir do local da infecção primária e que se espalha rapidamente para outras partes do corpo. As lesões progridem, no geral dentro de 12 dias, do estágio de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e crostas (MPVPC).
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37
Q

Monkeypox: Qual a Duração dos sintomas?

A

2 a 4 semanas.

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37
Q

Monkeypox: Quais são as Linhagens?

A
  • África Ocidental: menos graves e menor letalidade (1-3%)
  • Bacia do Congo: mais grave e maior letalidade (10%).
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38
Q

Monkeypox: Qual a Características da erupção?

A

geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital.

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38
Q

Monkeypox: Quais são as Complicações?

A
  • Infecções secundárias; Broncopneumonia; Sepse, encefalite; e Infecção da córnea com consequente perda de visão.
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39
Q

Monkeypox: Como ocorre a Transmissão?

A
  • Contato direto (pessoa a pessoa) ou indireto (objetos), sexual, gotículas, vertical e aerossol (procedimentos).
  • Principalmente por meio de contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou mucosa de animais infectados.
  • Sexual: contato com mucosas lesionadas, mas pelo fato de o vírus ter sido identificado em material seminal. OMS recomenda: abstinência sexual na fase de lesões não cicatrizadas
  • Uso de preservativo: para qualquer forma de ato sexual (anal, oral ou vaginal) nas 12 semanas subsequentes à cura das lesões.
  • Transmissão por superfícies contaminadas - a persistência de 1 a 56 dias, dependendo das condições de temperatura e de umidade do ambiente.
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39
Q

Monkeypox: Como é o Escore de gravidade OMS?

A
  • Leve (< 25 lesões de pele);
  • Moderada (25-99 lesões de pele);
  • Grave (100-250 lesões de pele);
  • Crítico (> 250 lesões de pele).
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39
Q

Monkeypox: Qual a Característica da lesão?

A
  • Evolução uniforme. Estágios da erupção: máculas (lesões com base plana) para pápulas (lesões firmes levemente elevadas), vesículas (lesões cheias de líquido claro), pústulas (lesões cheias de líquido amarelado) e crostas, o que ocorre em cerca de 10 dias e após isso essas crostas secam e caem. O número de lesões é variado.
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40
Q

Como é o TIPO DE EXPOSIÇÃO de Alto risco para Monkeypox?

A

Contato desprotegido entre a pele ou mucosas, lesões ou fluidos corporais de uma outra pessoa com MPX (contato sexual, respingos inadvertidos de saliva do paciente nos olhos ou na cavidade oral de uma pessoa, contato com o paciente sem luvas) ou materiais contaminados (roupas de cama, vestes). Estar dentro do quarto ou a menos de 1,80 cm de um paciente, durante qualquer procedimento que possa criar aerossóis de secreções orais, lesões de pele ou suspensão de exsudatos secos (sacudir lençóis sujos) sem usar N95 e proteção para os olhos.

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41
Q

Como é o TIPO DE EXPOSIÇÃO de risco Baixo/incerto para Monkeypox?

A

Entrar no quarto sem usar proteção para os olhos em uma ou mais ocasiões, independentemente da duração da exposição. Estar usando avental, luvas, proteção para os olhos e, no mínimo, máscara cirúrgica durante todas as entradas na área ou sala de atendimento ao paciente (exceto durante os procedimentos listados acima na categoria de alto risco). Estar a menos de 1,80 cm de uma pessoa sem máscara com MPX, por < 3 horas, sem usar, no mínimo, uma máscara cirúrgica

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42
Q

Como é o TIPO DE EXPOSIÇÃO de risco Intermediário para Monkeypox?

A

Estar a 1,80 cm, por 3h ou mais, de uma pessoa sem máscara com MPX, sem usar, no mínimo, uma máscara cirúrgica. Atividade que resulta em contato entre roupa de um indivíduo e as lesões de pele ou fluidos corporais do paciente, ou ainda, seus lençóis ou curativos sujos (virar ou participar de banho ou ajudar na transferência de doente) usando luvas, mas não usando um avental de proteção.

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43
Q

Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Qual a Descrição da doença?

A

Riquetsioses no Brasil, é uma doença infecciosa febril aguda causada por riquétsias transmitidas
por carrapatos, de gravidade variável

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44
Q

Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Qual a Epidemiologia?

A

A doença acomete a população economicamente ativa (20 a 49 anos), principalmente homens, que relataram a exposição a carrapatos, animais domésticos e/ou silvestres ou ambiente de mata. Mês de maior incidência é em out. A letalidade sem tratamento, pode chegar a 80%

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45
Q

Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Qual o Agente etiológico?

A

Bactéria Gram-negativa intracelular obrigatória: Rickettsia rickettsii, Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica

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46
Q

Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Quem é o Reservatório?

A

Os equídeos, roedores, como a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris), e marsupiais, como o gambá (Didelphis sp), têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa, e há estudos recentes sobre o envolvimento desses animais como amplificadores de riquétsias, assim como transportadores de carrapatos potencialmente infectados

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47
Q

Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Quais são os Vetores?

A

Carrapatos do gênero Amblyomma, tais como A. sculptum (A. cajennense), A. aureolatum e A.
ovale. Entretanto, qualquer espécie de carrapato pode ser um potencial reservatório de riquétsias

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48
Q

Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Como é a Notificação?

A

Imediata nas 3 instâncias e investigação em 48 horas. Um caso é surto. Encerramento: 60 dias

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49
Q

Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Qual o período de Incubação?

A

2 a 14 dias.

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50
Q

Febre maculosa: Quais são os Sinais e Sintomas?

A

Febre (39ºC); cefaleia; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; edema e
vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando paragem respiratória; manifestações hemorrágicas, como petéquias e sangramento muco-cutâneo, digestivo e pulmonar.

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51
Q

Febre maculosa: Quais são as Complicações?

A

O exantema vai se transformando em petequial e, depois, em hemorrágico, constituído principalmente por equimoses ou sufusões, pode evoluir para necrose, edema de MMII; hepatoesplenomegalia;
manifestações renais com azotemia pré-renal caracterizada por oligúria e IRA; manifestações GI (náusea, vômito, dor abdominal e diarreia); pulmonares (tosse, edema pulmonar, infiltrado alveolar com pneumonia intersticial e derrame pleural; neurológicas graves, como déficit neurológico, meningite e/ou meningoencefalite com líquor claro; hemorrágicas, como petéquias e sangramento muco-cutâneo, digestivo e pulmonar. Se não tratado, o paciente pode evoluir para um estágio de torpor e confusão mental, com frequentes alterações psicomotoras, chegando ao coma profundo. Icterícia e convulsões podem ocorrer em fase mais avançada da doença

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52
Q

Febre maculosa: Quais são os Cuidados?

A

Remover o carrapato da pele com uma pinça. Antisséptico. Coloque o carrapato no álcool ou jogue no vaso sanitário.

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53
Q

Febre maculosa: Como ocorre a Transmissão?

A

Picada do carrapato infectado pela bactéria causadora da doença. Nos carrapatos transovariana e
permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses.

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54
Q

Febre maculosa: Como é a Susceptibilidade e imunidade?

A

A suscetibilidade é universal e a imunidade adquirida possivelmente é duradoura contra reinfecção

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55
Q

Febre maculosa: Como é o Diagnóstico?

A
  • Epidemiológico.
  • Laboratorial: Reação de imunofluorescência indireta – Rifi; Pesquisa direta da riquétsia (Imunohistoquímica, Técnicas de biologia molecular, isolamento da riquétsia).
  • Exames inespecíficos e complementares.
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56
Q

Febre maculosa: Como é o Tratamento?

A
  • Iniciar o ATB imediatamente na suspeita de febre maculosa.
  • Quando a terapêutica apropriada é iniciada nos primeiros 5 dias da doença, a febre tende a desaparecer entre 24 e 72 horas após o início da terapia, e a evolução tende a ser benigna. A terapêutica é empregada rotineiramente por um período de sete dias, devendo ser mantida por três dias após o término da febre.
  • Não é recomendada a antibioticoterapia profilática para indivíduos assintomáticos que tenham sido
    recentemente picados por carrapatos, uma vez que dados da literatura apontam que tal conduta poderia, entre outras consequências, prolongar o período de incubação da doença.
  • A doxiciclina, na apresentação para uso endovenoso, e o cloranfenicol, na apresentação líquida para uso oral, são disponibilizados exclusivamente pelo MS, por meio do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica, conforme Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename
    Doxiciclina (1ª opção) e Cloranfenicol (2ª opção)
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57
Q

Doença - Febre maculosa - Diagnóstico: Como é a Reação de imunofluorescência indireta – Rifi?

A

Método sorológico mais utilizado para o diagnóstico das riquetsioses (padrão-ouro). Em geral, os anticorpos são detectados a partir do 7° até o 10° dia de doença. Os anticorpos IgM podem apresentar reação cruzada com outras doenças (dengue, leptospirose, entre outras), portanto devem ser analisados com critério. Já os anticorpos IgG aparecem pouco tempo depois dos IgM, e são os mais específicos e indicados para interpretação diagnóstica.
O diagnóstico laboratorial por Rifi é estabelecido pelo aparecimento de anticorpos específicos, que
aumentam em título com a evolução da doença, no soro de pacientes. Deve-se coletar a primeira amostra de soro nos primeiros dias da doença (fase aguda), e a segunda amostra de 14 a 21 dias após a primeira coleta. A presença de aumento de 4 vezes nos títulos de anticorpos, observado em amostras pareadas de soro, é o requisito para confirmação diagnóstica pela sorologia.

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58
Q

Doença - Febre maculosa - Diagnóstico: Como é a Pesquisa direta da riquétsia?

A
  • Imuno-histoquímica: realizada em amostras de tecidos obtidas em biopsia de lesões de pele de pacientes infectados. A imuno-histoquímica em lesões vasculíticas de pele é considerada o método mais sensível para a confirmação de febre maculosa na fase inicial da doença.
  • Técnicas de biologia molecular: reação em cadeia da polimerase (PCR), realizada em amostras de
    sangue, coágulos formados após centrifugação do sangue coletado, tecido de biópsia ou necrópsia. As técnicas de biologia molecular possibilitam melhor e mais adequada caracterização dos 2 grupos de riquétsias: o grupo febre maculosa, no qual estão incluídas R. rickettsii, R. parkeri, R. africae, complexo R. conorii.
  • Isolamento: cultura com isolamento da riquétsia e o método diagnóstico ideal. Deve ser realizado sob condições de biossegurança NB3. O isolamento do agente etiológico é feito a partir do sangue (coágulo) ou de fragmentos de tecidos (pele e pulmão obtidos por biópsia) ou de órgãos (pulmão, baço, fígado obtidos por necrópsia), além do carrapato retirado do paciente
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59
Q

Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual o Agente etiológico?

A
  • Mycobacterium Leprae (parasita intracelular - BAAR).
  • Com a capacidade de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), embora poucos adoeçam (baixa patogenicidade)
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60
Q

Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Quais são os Sintomas?

A

manchas, queda de cabelo, infiltração, perda da sensibilidade, diminuição da força, espessamento de nervos, edema, alterações nos olhos.

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60
Q

Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual a Notificação?

A

semanal

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60
Q

Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual a Incubação?

A

2- 7 anos

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61
Q

Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Como é o Diagnóstico?

A

clínico e exames

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62
Q

Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual é a Precaução?

A

padrão

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63
Q

Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Como ocorre a Transmissão?

A

respiratória

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64
Q

Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual o Tratamento?

A

Rifampicina, Dapsona e Clofazimina

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65
Q

Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual a Classificação?

A
  • Paucibacilar <= 5 lesões. Tipos: Indeterminada ou Tuberculoide
  • Multibacilar: >= 6 lesões ou baciloscopia positiva. Tipos: Dimorfa ou Virchoviana
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66
Q

Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Como é a Imunidade?

A

90% da população tenham defesa natural que confere imunidade contra o M. leprae

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67
Q

Manifestações clínicas do tipo Hanseníase indeterminada?

A

Forma inicial; Evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos. Geralmente, apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, redução da sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopecia ou anidrose.
* Indeterminada – lesão única clara, bordas não elevadas, hipoestesia, mais comum em < 10 anos.

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67
Q

Manifestações clínicas do tipo Hanseníase tuberculoide?

A

Forma mais benigna e localizada que aparece em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e pouco elevados, e com ausência de sensibilidade (dormência).
Próximos às lesões em placa, podem ser encontrados filetes nervosos espessados. Nas lesões e/ou trajetos de nervos, pode haver perda total da sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, ausência de sudorese e/ou alopecia.
* Tuberculoide: sistema imune, manchas elevadas.

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67
Q

Manifestações clínicas do tipo Hanseníase dimorfa (borderline)?

A

Forma intermediária, resultante de uma imunidade intermediária, com características clínicas e laboratoriais que podem se aproximar do polo tuberculoide ou virchowiano. A variedade de lesões cutâneas é maior e estas apresentam-se como placas, nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência à simetria. Lesões pré-faveolares ou faveolares, sobrelevadas ou não, com áreas centrais deprimidas e aspecto de pele normal, com limites internos nítidos e externos difusos. O acometimento dos nervos é mais extenso, podendo ocorrer neurites agudas de grave prognóstico.
- Dimorfa ou bordeline: manchas esmaecidas na borda, espessamento de nervos (70% casos).

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67
Q

Manifestações clínicas do tipo Hanseníase virchowiana (lepromatosa)?

A

A imunidade celular é nula e o bacilo se multiplica com mais facilidade, levando a uma maior gravidade, com anestesia dos pés e mãos. Esse quadro favorece os traumatismos e feridas, que por sua vez podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). Placas infiltradas e nódulos (hansenomas), de coloração eritêmato-acastanhada ou ferruginosa, que podem se instalar também na mucosa oral. Infiltração facial com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares, espessamento e acentuação dos sulcos cutâneos. Acometimento da laringe (rouquidão), e de órgãos internos (fígado, baço, suprarrenais e testículos). Comprometimento de maior número de troncos nervos os de forma simétrica.
- Virchowiana: mais grave e mais contagiosa.
- Madarose, infiltração, poros dilatados, hansenomas (caroços duros), em homens azospermia,
orquite e ginecomastia.
- Nariz e olhos secos.

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68
Q

Quais são as características do tipo Hanseníase Tuberculoide?

A
  • Forma mais benigna
  • Forma em que o sistema imune consegue destruir o bacilo espontaneamente
  • Tempo de incubação médio de 5 anos
  • São poucas ou única
  • Lesão com limite bem definido e pouco elevado
  • Ausência de sensibilidade
  • Comprometimento simétrico do tronco nervoso, ausência de sudorese e/ou alopecia
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68
Q

Quais são as características do tipo Hanseníase Indeterminada?

A
  • Forma inicial
  • Evolui espontaneamente para cura
  • Ou evolui para forma polarizada (25%) em 3 a 5 anos
  • Geralmente lesão única
  • Mais clara que a pele normal, Não elevada, Bordas mal delimitadas Perda de sensibilidade
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68
Q

Quais são as características do tipo Hanseníase Dimorfa?

A
  • Forma intermediaria
  • Características podem se aproximar da tuberculoide ou virchowiana
  • Imunidade celular intermediaria
  • Variedade de lesões é maior
  • Placas, nódulos eritematosos acastanhado;
  • Lesões pre-faveolares ou faveolaras
  • Acometimento de nervos mais extensos
  • Neurites agudas
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69
Q

Quais são as características do tipo Hanseníase Virchoviana?

A
  • Forma grave
  • Infiltração facial, madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares,
  • Imunidade celular nula
  • Grande número de bacilos
  • Pés e mãos anestesiados
  • Pode causar deformidades;
  • Atrofia muscular
  • Inchaço das pernas, nódulos, lesões cutâneas caracterizadas por placas infiltradas e nódulos (hansenomas)
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70
Q

Quais são as Complicações Direta – presença do bacilo no tecido da Hanseníase?

A

Ulcerações, madarose, triquíase, alterações da íris

71
Q

Quais são as Complicações devido à lesão neural da Hanseníase?

A
  • Primárias: comprometimento sensitivo e motor: mão em garra, mão caída;
  • Secundárias: comprometimento neural.
    Ex. perda da sensibilidade autonômica e úlceras plantares.
72
Q

Qual o Esquema terapêutico O tratamento da hanseníase para Adultos?

A
  • Rifampicina (RFM): dose mensal de 600mg (2 cápsulas de 300mg) com administração supervisionada.
  • Dapsona (DDS): dose mensal de 100mg supervisionada e dose diária de 100 mg autoadministrada.
  • Clofazimina (CFZ): dose mensal de 300 mg (3 cápsulas de 100mg) com administração supervisionada e 1 dose diária de 50mg autoadministrada
73
Q

Qual o Esquema terapêutico O tratamento da hanseníase para Crianças (30 a 50 kg)*?

A
  • Rifampicina (RFM): dose mensal de 450 mg (1 cápsula de 150 mg e 1 cápsula de 300 mg) com administração supervisionada.
  • Dapsona (DDS): dose mensal de 50mg supervisionada e dose diária de 50mg autoadministrada.
  • Clofazimina (CFZ): dose mensal de 150mg (3 cápsulas de 50mg) com administração supervisionada e uma dose de 50 mg autoadministrada em dias alternados.
73
Q

Qual a duração do tratamento da hanseníase?

A
  • Duração do tratamento: 6 cartelas tomadas em até 9 meses.
    -Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose supervisionada.
  • Critério de alta: o tratamento está concluído com o uso de 6 cartelas em até 9 meses. Na última dose supervisionada, os doentes devem ser submetidos ao exame dermatológico e à avaliação neurológica simplificada com identificação do grau de incapacidade física para receber alta por cura. Todos os esforços devem ser feitos para assegurar que os pacientes completem o tratamento em um período de 6 meses.
  • Casos que excepcionalmente apresentam-se muito avançados e anérgicos, com muitos hansenomas e infiltrações, e que após o tratamento preconizado, no tempo regular, não apresentarem melhora clínica da doença, deverão ser avaliados pela unidade de referência quanto a necessidade de 06 (seis) doses adicionais.
    Os casos em que houver a necessidade de 6 (seis) doses adicionais realizarão o tratamento com 12 (doze) doses em até 18 (dezoito) meses, e deverão continuar no registro ativo, sem necessidade de nova notificação, sendo informado apenas no Boletim de Acompanhamento Mensal a necessidade de 06 doses adicionais.
74
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – Téc. Enfermagem do Trabalho - 2024) Acerca de doenças transmissíveis, julgue os itens que se seguem.
A hanseníase é uma doença crônica e infectocontagiosa, de baixa infectividade, causada pelo Mycobacterium leprae.

A

ERRADO!

Baixa patogenicidade e alta infectividade

75
Q

C ou E: . (CESPE/ CEBRASPE - 2024) Acerca da hanseníase, doença infecciosa crônica de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e ao seu alto poder incapacitante, julgue os itens que se seguem.
O Mycobacterium leprae, agente causador da hanseníase, não cresce em meios de cultura artificiais, ou seja, ele não é cultivável in vitro.

A

CERTO!

Só sobrevive no corpo

76
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2024) Acerca da hanseníase, doença infecciosa crônica de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e ao seu alto poder incapacitante, julgue os itens que se seguem.
Durante o exame físico de hanseníase, na avaliação do nervo ulnar, o paciente deve estar com o cotovelo estendido e a mão apoiada no braço do avaliador, que deverá examinar o ponto correspondente à goteira epitrocleana.

A

ERRADO!

O braço deve estar fletido e não estendido

77
Q

Tuberculose: Qual o Agente etiológico?

A

7espécies que integram o complexo Mycobacterium tuberculosis: M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti, M. pinnipedi e M. caprae. O M. tuberculosis (bacilo de Koch) é um bacilo álcool-ácido resistente (BAAR), fino, ligeiramente encurvado, que possui de 1 a 4 micra.
É parasita intracelular aeróbio. Não produz toxinas conhecidas. Sua multiplicação é lenta e apresenta inúmeros antígenos em sua superfície.

78
Q

Tuberculose: Qual o Modo de transmissão?

A

Transmissão aérea: ocorre a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, expelidos pela tosse, pelo espirro ou pela fala de pessoas com TB pulmonar ou laríngea.
Somente pessoas com essas formas de TB ativa transmitem a doença. Os bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, não desempenham papel importante na transmissão da doença.
Possível pela ingestão de leite não pasteurizado contaminado, pela inoculação direta e pela via transplacentária.

79
Q

Tuberculose: Qual o Reservatório?

A

Ser humano. Possíveis reservatórios são gado bovino, primatas e outros mamíferos.

80
Q

Tuberculose: Como é a Transmissão?

A

As gotículas exaladas (gotículas de Pflüger) se tornam secas e transformam-se em partículas menores (<5-10 μm de diâmetro). Essas partículas menores (núcleos de Wells), contendo um a dois bacilos, podem manter-se em suspensão no ar por muitas horas e são capazes de alcançar os alvéolos, onde podem se multiplicar e provocar a chamada primo-infecção

81
Q

Tuberculose: Qual o Fator de proteção?

A

Incidência de luz solar; Ventilação; e Higiene dos ambientes

82
Q

Tuberculose: Como é a Prevenção?

A

vacina BCG (miliar e meníngea da TB). Sistema prisional devem ser investigados para tuberculose. Portadores do HIV são mais vulneráveis à tuberculose. Busca ativa.

83
Q

Tuberculose: Qual o Fator de proteção?

A

Incidência de luz solar; Ventilação; e Higiene dos ambientes

84
Q

Tuberculose: Qual a Suscetibilidade?

A

Universal. 5% dos infectados não conseguem impedir a multiplicação inicial do bacilo e adoecem na sequência da primoinfecção. 5% apesar de bloquearem a infecção nessa fase, adoecem posteriormente (TB pós-primária ou secundária), por reativação dos bacilos (reativação endógena) ou por exposição à nova fonte de infecção (reinfecção exógena).

85
Q

Tuberculose: O que é ILTB?

A

A maioria dos infectados resiste ao adoecimento após a primoinfecção e desenvolve imunidade parcial à doença. Os bacilos ficam encapsulados, em estado latente, em pequenos focos quiescentes que não progridem, nem provocam o adoecimento. Essa é a infecção latente pelo M. tuberculosis, também conhecida como infecção latente da tuberculose (ILTB), que pode ser identificada, na maioria das vezes, pela PT ou pelo teste de liberação de interferon-gama (IGRA).

86
Q

Tuberculose: Como é a Imunidade?

A

A infecção prévia pelo M. tuberculosis não evita o adoecimento, ou seja, o adoecimento não
confere imunidade e recidivas podem ocorrer.
Vacina – prevenção de casos graves.

86
Q

Tuberculose: Como é a Prevenção?

A

A vacina BCG (miliar e meníngea da TB). Sistema prisional devem ser investigados para tuberculose. Portadores do HIV são mais vulneráveis à tuberculose.
Busca ativa de sintomáticos respiratórios - tosse por tempo igual ou superior a 3 semanas.
A busca de sintomático respiratório deve ser realizada permanentemente por todos os serviços de saúde (níveis primário, secundário e terciário).

86
Q

Tuberculose: Qual a Notificação?

A

Semanal, somente casos confirmados

87
Q

Tuberculose: Prevenção secundária?

A
  • Diagnóstico precoce;
  • Tratamento precoce;
  • Acompanhamento dos casos com TDO;
  • Visita domiciliar e busca de faltosos;
  • Vigilância e isolamento respiratório no ambiente hospitalar;
88
Q

Como é o Diagnóstico Bacteriológico da Tuberculose?

A
  • Resultados bacteriológicos positivos confirmam a tuberculose ativa em pacientes com quadro clínico sugestivo de TB e em sintomáticos respiratórios identificados através da busca ativa.
  • Exame microscópico direto: baciloscopia direta - pesquisa do – BAAR, pelo método de Ziehl-Nielsen.
  • Teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB)
  • Cultura para micobactéria, identificação
  • Teste de sensibilidade
89
Q

Coleta de escaro para baciloscopia - Diagnóstico Bacteriológico: Qual o Volume?

A

5 ml a 10 ml.

89
Q

Coleta de escaro para baciloscopia - Diagnóstico Bacteriológico: Qual o Recipiente de coleta?

A

Plásticos, descartáveis, boca larga (50 mm de diâmetro), transparente, tampa de rosca, altura de 40
mm, capacidade de 35 ml a 50 ml, identificação no corpo do pote e nunca na tampa.

90
Q

Coleta de escaro para baciloscopia - Diagnóstico Bacteriológico: Como deve ser o Local da coleta?

A

Local aberto, de preferência ao ar livre

90
Q

Coleta de escaro para baciloscopia - Diagnóstico Bacteriológico: Qual o Local de coleta?

A

Árvore brônquica, obtida após esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de
secreções nasais, tampouco a que contém somente saliva

91
Q

Coleta de escaro para baciloscopia - Diagnóstico Bacteriológico: Qual o Total de amostras da coleta?

A

2 amostras: a 1ª no momento da consulta e a 2ª manhã do dia seguinte, ao despertar. Lavar a boca,
inspirar profundamente e escarrar com força.

92
Q

Coleta de escaro para baciloscopia - Diagnóstico Bacteriológico: O que é o Escarro induzido?

A

Nebulizador ultrassônico e solução salina hipertônica (5 ml de nacl 3% a 5%)

92
Q

Coleta de escaro para baciloscopia - Diagnóstico Bacteriológico: Como deve ser a Conservação?

A

Ideal- enviadas e processadas no laboratório imediatamente após a coleta.
Se precisar encaminhar no dia seguinte, colocar na geladeira.
Na UBS - sob refrigeração, até no máximo 7 dias após o recebimento. Não é recomendada a
conservação de amostras em temperatura ambiente por mais de 24 horas

93
Q

Coleta de escaro para baciloscopia - Diagnóstico Bacteriológico: Qual a Indicação?

A

SR, durante estratégia de busca ativa; Suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse; Para acompanhamento e controle de cura

94
Q

TRM – TB - Teste Rápido Molecular para TB: O que é?

A
  • Teste de amplificação de ácidos nucleicos utilizado para detecção de DNA dos bacilos do complexo M.
  • Tuberculosis e triagem de cepas resistentes à rifampicina pela técnica de reação em cadeia da
    polimerase (PCR) em tempo real.
95
Q

TRM – TB - Teste Rápido Molecular para TB: Como é o Resultado?

A

Duas horas, sendo necessária somente uma amostra de escarro.

96
Q

TRM – TB - Teste Rápido Molecular para TB: Qual é a Sensibilidade?

A

Maior que a da baciloscopia.

96
Q

TRM – TB - Teste Rápido Molecular para TB: Qual é a Indicação?

A

Casos novos de TB pulmonar e laríngea em adultos e adolescentes; casos novos de TB pulmonar e
laríngea em adultos e adolescentes de populações de maior vulnerabilidade; casos de TB extrapulmonar nos materiais biológicos já validados (líquor, gânglios linfáticos e outros tecidos);
triagem de resistência à rifampicina nos casos de retratamento; triagem de resistência à rifampicina
nos casos com suspeita de falência ao tratamento da TB.

97
Q

TRM – TB - Teste Rápido Molecular para TB: Qual a Limitação?

A

Na infância.

98
Q

TRM – TB - Teste Rápido Molecular para TB: Qual é a Sensibilidade?

A

Amostras de escarro de adultos é de cerca de 90%
Superior à da baciloscopia.
Resistência à rifampicina - - sensibilidade de 95%.

99
Q

CULTURA de Tuberculose: Qual a Sensibilidade?

A

Elevada especificidade e sensibilidade no diagnóstico da TB

100
Q

CULTURA de Tuberculose: Quais são os Locais COM acesso ao TRM-TB?

A

Todo caso com diagnóstico de TB por meio de TRM-TB deverá realizar cultura e TS ,
independentemente de apresentar ou não resistência à rifampicina;
Todo caso com suspeita de TB com TRM-TB negativo, com persistência do quadro clínico, deverá
realizar cultura e TS.

100
Q

CULTURA de Tuberculose: Quais são os Locais SEM acesso ao TRM-TB?

A

Baciloscopia + cultura em todos os casos.

100
Q

CULTURA de Tuberculose: Quais são os Fármacos testados?

A

Estreptomicina, isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida.

101
Q

Resumo PT - Prova tuberculínica: Qual a INDICAÇÃO?

A

Utilizada para diagnóstico de ILTB e pode também auxiliar o diagnóstico de tuberculose ativa em
crianças

102
Q

Resumo PT - Prova tuberculínica: Qual o Método?

A

Inoculação intradérmica de um derivado protéico purificado do M. tuberculosis para medir a
resposta imune celular a esses antígenos. Técnica de aplicação (Mantoux)

103
Q

Resumo PT - Prova tuberculínica: Qual a Contraindicação?

A

Não há evidências para utilização de PT como método auxiliar no diagnóstico de TB pulmonar ou
extrapulmonar no adulto. Uma PT positiva não confirma o diagnóstico de TB ativa, assim como
uma PT negativa não o exclui

103
Q

Resumo PT - Prova tuberculínica: Como é a Interpretação?

A

A prova tuberculínica reativa, isoladamente, indica apenas a presença de infecção e não é
suficiente para o diagnóstico da tuberculose doença.

104
Q

Resumo PT - Prova tuberculínica: Como é a Conservação Tuberculina (PPD-RT 23)?

A

Temperatura entre 2oC e 8oC

105
Q

Resumo PT - Prova tuberculínica: Qual o Local da aplicação?

A

Via intradérmica, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo

106
Q

Resumo PT - Prova tuberculínica: Como é a Leitura?

A

48 a 72 horas após a aplicação, podendo ser estendida para 96 horas

106
Q

Resumo PT - Prova tuberculínica: Como é a Interpretação?

A

Especificidade da PT é alta (97%, isto é, 3% de resultados falso-positivos). Sensibilidade da PT é
de 77%, isto é, reações falso-negativas (indivíduo com PT negativa e com ILTB).

107
Q

O que é a TB pulmonar Primária?

A

1 ° contato do indivíduo com o bacilo, comum em criança.
Sintomas: irritadiço, febre baixa, sudorese noturna e inapetência

108
Q

O que é a TB pulmonar Secundária?

A

Adolescente e adulto jovem.
Sintomas: tosse seca ou produtiva, com ou sem sangue, febre vespertina, sem calafrios, sudorese noturna e a anorexia.

109
Q

O que é a TB pulmonar Miliar?

A

Rx pulmonar específico. Forma grave. + imunocomprometidos.
Febre, astenia, emagrecimento, tosse, hepatomegalia, alterações do SNC e cutâneas

110
Q

Como deve ser o Tratamento diretamente observado da Tuberculose? (TDO)

A

Ingestão diária dos medicamentos pela pessoa em tratamento da TB sob a observação direta de um profissional de saúde.
O TDO deve ser realizado diariamente (de segunda a sexta-feira) ou excepcionalmente, três vezes na semana, durante todo o tratamento (24 doses na fase intensiva e 48 doses na fase de manutenção).
O local e o horário devem ser acordados entre a pessoa e a equipe de saúde.
Os medicamentos deverão ser ingeridos preferencialmente em jejum, uma vez ao dia, inclusive nos finais de semana e feriados.
O TDO deve ser realizado por profissionais de saúde ou outros profissionais capacitados (assistência social, entre outros), quando supervisionados por profissionais de saúde.
A supervisão realizada por amigos ou familiares não será considerada como TDO para o Sinan.

111
Q

Doença de Chagas: Qual o Agente etiológico?

A

Trypanosoma cruzi, protozoário flagelado da família Trypanosomatidae, caracterizado
pela presença de um flagelo e uma única mitocôndria. No sangue dos vertebrados,
apresenta-se sob a forma de tripomastigota e, nos tecidos, como amastigota.

112
Q

Doença de Chagas: Qual a Antropozoonose?

A

doenças próprias de animais que são transmitidas a humanos

113
Q

Doença de Chagas: Qual a Descrição e Quadro clínico: Bifásico (fases aguda e crônica)?

A
  • Manifestações clínicas: febre prolongada e recorrente; cefaleia; mialgias; astenia; edema de face ou membros inferiores; rash cutâneo; hipertrofia de linfonodos; hepatomegalia; esplenomegalia; ascite.
  • Manifestações digestivas: diarreia, vômito e epigastralgia intensa, são comuns em casos por transmissão oral; há relatos de icterícia e manifestações digestivas hemorrágicas.
  • Em casos de transmissão vetorial, podem ocorrer sinais de porta de entrada: sinal de Romaña (edema bipalpebral unilateral) ou chagoma de inoculação (lesão a furúnculo que não supura).
  • DC Crônica – cardíaca – cardiomegalia e ICC. Digestiva - lesões dos plexos nervosos (destruição neuronal simpática), com alterações da motilidade e morfologia. Ex. megaesôfago e o megacólon.
  • Coração - miocardite difusa, pericardite, derrame pericárdico, tamponamento cardíaco, cardiomegalia, insuficiência cardíaca congestiva, derrame pleural.
114
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2024) A doença de Chagas (ou Tripanossomíase americana) é a infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.
A fase aguda da doença de Chagas é determinada pela presença de parasitos circulantes em exames parasitológicos diretos de sangue periférico.

A

CERTO!

115
Q

Doença de Chagas – antropozoonose - doenças próprias de animais que são transmitidas a humanos: Qual a Descrição e Quadro clínico: Bifásico (fases aguda e crônica)?

A
  • Megaesôfago: disfagia, regurgitação, epigastralgia, dor retroesternal à passagem do alimento, odinofagia, soluços, ptialismo (excesso de salivação), hipertrofia de parótidas; em casos mais graves pode ocorrer esofagite, fístulas esofágicas, alterações pulmonares decorrentes de refluxo gastroesofágico.
  • Megacólon: constipação intestinal de instalação insidiosa, meteorismo, distensão abdominal; volvos e torções de intestino.
116
Q

Doença de Chagas – antropozoonose - doenças próprias de animais que são transmitidas a humanos: Qual o MODO DE TRANSMISSÃO?

A
  • Vetorial - fezes dos triatomíneos através da pele lesada, durante ou logo após o repasto sanguíneo.
  • Oral - alimentos contaminados com T. cruzi.
  • Transmissão transfusional
  • Transplante de órgãos
  • Vertical – gestação ou parto.
  • Acidental - contato de material contaminado na manipulação em laboratório sem EPI.
117
Q

Doença de Chagas – antropozoonose - doenças próprias de animais que são transmitidas a humanos: Qual o Período de incubação?

A

Vetorial: 4 a 15 dias; Transfusional: 30 a 40 dias; Vertical: pode ocorrer em qualquer período da gestação ou durante o parto; Oral: 3 a 22 dias; transmissão; Acidental: até aproximadamente 20 dias

118
Q

Doença de Chagas – antropozoonose - doenças próprias de animais que são transmitidas a humanos: Qual o Vetor?

A

Triatominae (Hemiptera, Reduviidae) - Triatoma conhecidos popularmente como barbeiro.

119
Q

Doença de Chagas – antropozoonose - doenças próprias de animais que são transmitidas a humanos: Como é o DIAGNÓSTICO?

A

DCA - presença de parasitos circulantes em exames parasitológicos diretos de sangue periférico (exame a fresco, esfregaço, gota espessa). DCC - anticorpos IgG anti-T. cruzi

120
Q

MALÁRIA – PALUDISMO: Qual o Agente etiológico?

A

Protozoários do gênero Plasmodium podem causar a malária humana: P. falciparum, P. vivax, Pmalariae, P. ovale e P. knowlesi.

120
Q

MALÁRIA – PALUDISMO: Qual a Descrição?

A

Doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos porvetores

120
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – 2020) A malária é um grave problema de saúde pública e existem várias estratégias instituídas pelo Ministério da Saúde no sentido de reduzir a mortalidade por essa doença, assim como sua incidência, e até mesmo de eliminá-la do Brasil. Acerca desse tema, julgue os itens subsequentes.
Na segunda fase do ciclo da doença, conhecida como esquizogonia, surgem os sintomas da malária, momento em que os merozoítos caem na circulação sanguínea e invadem as hemácias.

A

CERTO!

121
Q

MALÁRIA – PALUDISMO: Qual o Quadro clínico?

A

febre alta, acompanhada de calafrios, sudorese profusa e cefaleia, que ocorrem em padrõescíclicos, dependendo da espécie de plasmódio infectante. Em alguns pacientes, aparecemsintomas prodrômicos, vários dias antes dos paroxismos da doença, a exemplo de náuseas,vômitos, astenia, fadiga, anorexia.

122
Q

MALÁRIA – PALUDISMO: Qual o Reservatório?

A

Homem

123
Q

MALÁRIA – PALUDISMO: Qual o Vetor?

A

Mosquito do gênero Anopheles

124
Q

MALÁRIA – PALUDISMO: Qual o Modo de transmissão?

A
  • Picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo Plasmodium.
  • Horário dos vetores - ao entardecer e ao amanhecer.
  • Não há transmissão direta da doença de pessoa a pessoa.
  • Raramente: transfusão de sangue, compartilhamento de seringas e congênita.
125
Q

MALÁRIA – PALUDISMO: Qual o Período de incubação?

A

P. falciparum, de 8 a 12 dias; P. vivax, 13 a 17; e P. malariae, 18 a 30 dias.

126
Q

Malária – Paludismo: Quais são as Complicações?

A

Parasitemia elevada, acima de 2% das hemácias parasitadas, podendo atingir até
30% dos eritrócitos. São sinais de malária grave e complicada: hiperpirexia
(temperatura >41°C), convulsão, hiperparasitemia (>200.000/mm3 ), vômitos
repetidos, oligúria, dispneia, anemia intensa, icterícia, hemorragias e hipotensão
arterial. Pode cursar com alteração de consciência, delírio e coma.

127
Q

Malária – Paludismo: Como é o Diagnóstico?

A

Gota espessa
Testes rápidos para a detecção de componentes antigênicos de plasmódio

128
Q

Reinos dos parasitas: Como são os Protozoa?

A

Seres unicelulares, eucarióticos e microscópicos: giardíase, toxoplasmose, malária, Chagas

128
Q

Malária – Paludismo: Como é o Tratamento?

A

Cloroquina

128
Q

Malária – Paludismo: Como é a Notificação?

A

Compulsória

129
Q

Reinos dos parasitas: Como são os Animalia?

A
  • Platyhelminthes: vermes de forma achatada (ex: taenia solium e saginata, Schistosoma mansoni).
  • Aschelminthes: vermes de forma arredondada. Ex. ascaris lumbricoides, Necator americanos, Ancylostoma duodenale, Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum, Enterobius vermicularis, Wuchereria bancrofti, Trichuris trichiura
    -Arthropoda: formado por insetos. Ex. Lutzomyia spp, Culex spp. Aedes spp, Anopheles spp, Triatoma spp, Tunga penetrans, Pediculus humanus, Pthirus púbis, Sarcoptes scabei
130
Q

C ou E:. (CESPE/ CEBRASPE - 2020) A malária é um grave problema de saúde pública e existem várias estratégias instituídas pelo Ministério da Saúde no sentido de reduzir a mortalidade por essa doença, assim como sua incidência, e até mesmo de eliminá-la do Brasil. Acerca desse tema, julgue os itens subsequentes.
As gestantes com malária, por representarem grupo de risco, devem usar a primaquina associada à cloroquina por três dias consecutivos e manter a cloroquina profilática semanalmente até um mês de aleitamento

A

ERRADO!

  • A primaquina é contraindicada para as gestantes
130
Q

Como é o tratamento da Malária?

A
  • Plasmodium falciparum não complicado:
    º São utilizados medicamentos:
  • Arteméter + Lumefantrina (AL)
  • Artesanato + mefloquina (ASMQ)
  • Primaquina
  • Plasmodium vivax e plasmodium ovale não complicado:
    º O objetivo do tratamento de P. vivax e P; ovale é curar tanto a forma sanguínea como a forma hepática - chamada de cura radical - e, assim prevenir recaída e recrudescência. Dessa maneira, é usada a combinação: cloroquina e primaquina.
  • Cloroquina (CQ): 150mg
  • Primaquina: 5 mg (infantil) e 15 mg (adulto)
  • Plasmodium malarie
  • Cloroquina (CQ)
  • Para gestantes, puérperas até um mês após i parto e crianças menores de 6 meses, é contraindicada a primaquina
130
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2020) As doenças parasitárias frequentemente acometem populações com vulnerabilidade social e são classificadas pela Organização Mundial da Saúde como doenças negligenciadas. Acerca desse tema, assinale a opção correta.
Ancylostoma duodenale e Necator americanus são os agentes infecciosos responsáveis pela ancilostomíase, os quais aderem à mucosa intestinal do hospedeiro e provocam-lhe quadro de anemia

A

CERTO!

131
Q

Qual o Agente etiológico, o Transmissão e o Hospedeiro da Verminose Ascaridíase?

A
  • Agente etiológico: Ascaris lumbricoides
  • Transmissão: ingestão dos ovos de Ascaris
  • Hospedeiro: Homem
131
Q

Qual o Agente etiológico, o Transmissão e o Hospedeiro da Verminose Cisticercose?

A
  • Agente etiológico: Taenia solium
  • Transmissão: água e verduras contaminadas com os ovos de Taenia solium
  • Hospedeiro: porco, homem
131
Q

Qual o Agente etiológico, o Transmissão e o Hospedeiro da Verminose Esquistossomose?

A
  • Agente etiológico: Schistosoma mansoni
  • Transmissão: penetração da larva na pele
  • Hospedeiro: Caramujos e homem
132
Q

Qual o Agente etiológico, o Transmissão e o Hospedeiro da Verminose Ancilostomose Ancilostomíase, ou amarelão?

A
  • Agente etiológico: Ancylostoma duodenale e Necator americanus
  • Transmissão: penetração da larva na pele
  • Hospedeiro: homem
133
Q

Qual o Agente etiológico, o Transmissão e o Hospedeiro da Verminose Teníase?

A
  • Agente etiológico: Taenia solium / Taenia saginata
  • Transmissão: carne de porco/boi malcozida
  • Hospedeiro: suínos, bovinos, homem
134
Q

Esquistossomose Mansônica: Qual Descrição?

A

Aguda: assintomática ou dermatite cercariana (micropápulas eritematosas e pruriginosas) 3 a 7 sem: febre de Katayama, linfodenopatia, anorexia, dor abdominal e cefaleia, diarreia, náuseas, vômitos ou tosse seca, ocorrendo hepatomegalia.
6 meses de infecção: fase crônica, cujas formas clínicas são:
- Hepatointestinal: Caracteriza-se pela presença de diarreias e epigastralgia.
- Hepática: fibrose hepática, o fígado é palpável e endurecido.
- Hepatoesplênica compensada- presença de hipertensão portal, levando à esplenomegalia e ao
aparecimento de varizes no esôfago.
- Hepatoesplênica descompensada: diminuição acentuada da função do fígado. Ex. hemorragia
digestiva

135
Q

Esquistossomose Mansônica: Qual o Agente etiológico?

A

Schistosoma mansoni, um helminto pertencente à classe dos Trematoda, família Schistosomatidae
e gênero Schistosoma

136
Q

Esquistossomose Mansônica: Qual o Reservatório?

A

Hospedeiro definitivo: homem – reproduzindo-se sexuadamente e elimina ovos no meio ambiente. Hospedeiro intermediário - caramujos do gênero Biomphalaria: B. glabrata, B. tenagophila, B. straminea

136
Q

Esquistossomose Mansônica: Qual a Incubação?

A

Em média, 1 a 2 meses após a infecção

136
Q

Esquistossomose Mansônica: Como é a Transmissão?

A

os ovos são eliminados pelas fezes do homem. Na água, eclodem, liberando uma larva ciliada denominada miracídio, que infecta o caramujo. Após 4 a 6 semanas, a larva abandona o caramujo,
na forma de cercária, ficando livre nas águas naturais. O contato humano com águas infectadas
pelas cercárias é a maneira pela qual o indivíduo adquire a Esquistossomose.

137
Q

Esquistossomose Mansônica: Qual o Período de Transmissibilidade?

A

O homem pode eliminar ovos viáveis de S. mansoni nas fezes a partir de 5 semanas após a infecção, e por um período de 6 a 10 anos, podendo chegar até mais de 20 anos. Os hospedeiros intermediários, começam a eliminar cercárias após 4 a 7 semanas da infecção pelos miracídios. Os caramujos infectados eliminam cercárias durante toda a sua vida que é de, aproximadamente, 1 ano.

138
Q

Esquistossomose Mansônica: Quais são as Complicações?

A
  • Fibrose hepática, hipertensão portal, insuficiência hepática severa, hemorragia digestiva,
    cor pulmonale, glomerulonefrite
139
Q

Esquistossomose Mansônica: Como é o Diagnóstico?

A

exame coprológico, preferencialmente com uso de técnicas quantitativas de sedimentação,
destacando-se a técnica de Kato-Katz.

139
Q

Esquistossomose Mansônica: Como é o Tratamento?

A

Praziquantel e Oxamniquina

140
Q

Teníase/ cisticercose: Qual o Agente etiológico?

A

A Taenia solium (carne de porco) e a Taenia saginata (carne bovina). São cestódeos e causam
doença intestinal (Teníase) e os ovos da T. solium (Cisticercose).

141
Q

Teníase/ cisticercose: Qual é a Descrição?

A
  • Teníase: forma adulta da T. solium ou da T. saginata, no intestino delgado do homem.
  • Cisticercose: larva da Taenia solium nos tecidos.
  • As formas graves estão localizadas no sistema nervoso central e apresentam sintomas neuropsiquiátricos (convulsões, distúrbio de comportamento, hipertensão intracraniana) e
    oftálmicos
142
Q

Teníase/ cisticercose: Como é o Quadro clínico?

A
  • Teníase: parasitose intestinal, dores abdominais, náuseas, debilidade, perda de peso, flatulência, diarreia ou constipação, retardo no crescimento e baixa produtividade no adulto
  • Cisticercose: dependem da localização, do tipo morfológico, do número de larvas, da fase de
    desenvolvimento dos cisticercos e da resposta imunológica do hospedeiro, apresentam sintomas
    neuropsiquiátricos (convulsões, distúrbio de comportamento, hipertensão intracraniana) e
    oftálmicos.
142
Q

Teníase/ cisticercose: Qual é o Reservatório?

A

Homem: hospedeiro definitivo da forma adulta da T. solium e da T. saginata.
O porco ou javali é o hospedeiro intermediário da T. solium e o bovino é o intermediário da
T. saginata,

143
Q

Teníase/ cisticercose: Qual o Modo de Transmissão?

A
  • A Teníase: ingesta de carne de boi ou de porco mal cozida, que contém as larvas.
    Cisticercose: ingestão de ovos de T. solium
144
Q

Teníase/ cisticercose: Qual o Período de incubação?

A
  • Cisticercose - Varia de 15 dias a anos após a infecção.
  • Teníase - Cerca de 3 meses após a ingesta da larva.
144
Q

Teníase/ cisticercose: Qual o Período de transmissibilidade?

A

Os ovos das tênias permanecem viáveis por vários meses no meio ambiente, contaminado
pelas fezes de humanos portadores de Teníase.

145
Q

Teníase/ cisticercose: Quais são as Complicações?

A

Teníase - Obstrução do apêndice, colédoco, ducto pancreático.
Cisticercose - Deficiência visual, loucura, epilepsia, entre outras

145
Q

Teníase/ cisticercose: Como é o Diagnóstico?

A

Clínico, epidemiológico e laboratorial.

146
Q

Teníase/ cisticercose: Como é o Tratamento?

A

Teníase: mebendazol.
Cisticercose: Praziquantel associado à Dexametasona, para reduzir a resposta inflamatória

147
Q

Ancilostomiase: Qual o Agente etiológico?

A

Família Ancylostomidae e aos gêneros Ancylostoma e Necator

148
Q

Ancilostomiase: Qual a Descrição?

A

Infecção intestinal causada por nematódeos

149
Q

Ancilostomiase: Qual é o Quadro clínico?

A

Assintomática ou quadro gastrointestinal agudo caracterizado por náuseas, vômitos, diarreia,
dor abdominal e flatulência. Crianças com parasitismo intenso, pode ocorrer hipoproteinemia e atraso no desenvolvimento físico e mental. Com frequência, dependendo da intensidade da infecção, acarreta anemia ferropriva.

149
Q

Ancilostomiase: Qual é o Reservatório?

A

Homem definitivo/ Não há hospedeiros intermediários

150
Q

Ancilostomiase: Qual o Modo de transmissão?

A

A infecção nos homens ocorre quando essas larvas infectantes penetram na pele pelos pés

150
Q

Ancilostomiase: Qual é o Período de incubação?

A

Semanas ou meses após infecção

151
Q

Ancilostomiase: Qual o Período de transmissibilidade?

A

Não se transmite com contato direto.
Contaminação do solo por pessoas infectadas

152
Q

Ancilostomiase: Quais são as Complicações?

A

Anemia, hipoproteinemia, podendo ocorrer insuficiência cardíaca e anasarca. A migração da
larva através dos pulmões pode causar hemorragia e pneumonite.

153
Q

Ancilostomiase: Como é o Diagnóstico?

A

Clinico: devido a coceira característica
Laboratorial : pelos ovos no parasitológico de fezes

154
Q

Ancilostomiase: Como é o Tratamento?

A

Mebendazol ou Albendazol

155
Q

Enterobíase, oxiuríase ou oxiurose: O que é o Enterobius vermicularis?

A

helminto nematódeo (verme) de forma cilíndrica e cor branca, que mede cerca de 1 cm.

156
Q

Enterobíase, oxiuríase ou oxiurose: Qual é o Hospedeiro?

A

O ser humano é o único hospedeiro natural do oxiúro

156
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – TRT 8ª –Téc. Judiciário – Enfermagem - 2022) Sobre a ascaridíase, assinale a opção correta.
A principal manifestação clínica da geo-helmintíase é o prurido perianal, frequentemente noturno, que causa irritabilidade, desassossego, desconforto e sono intranquilo.

A

ERRADO!

É o Enterobius vermicularis

156
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – TRT 8ª –Téc. Judiciário – Enfermagem - 2022) Sobre a ascaridíase, assinale a opção correta.
A migração de grandes quantidades de larvas da ascaridíase para o fígado e para os pulmões pode ocasionar desconforto na região hepática, ânsia de vômito, febre e tosse, podendo desencadear um quadro de pneumonia verminótica.

A

CERTO!

157
Q

Influenza – tipo A

A
  • Mais suscetível às variações antigênicas. Sofre alterações em sua estrutura genômica, o que contribui para a existência de diversos subtipos. Maioria das epidemias de influenza.
  • Classificados - tipos de proteínas que se localizam em sua superfície:
    1.Hemaglutinina (H): associada à infecção das células do trato respiratório superior, onde o
    vírus se multiplica
    2. Neuraminidase (N): facilita a saída das partículas virais do interior das células infectadas.
    Infecta o homem, suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves.
    Ex. H1N1, H3N2
    H7N9 e H5N1 – gripes aviárias
158
Q

Influenza – tipo B

A
  • Infecta exclusivamente humanos;
  • Sofre menos variações antigênicas e, por isso, está associado com epidemias mais localizadas.
  • Victoria e Yamagata
159
Q

Influenza – tipo C

A
  • Infecta humanos e suínos.
  • Antigenicamente estável, provoca doença subclínica e não ocasiona epidemias
160
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – SESAU AL – Enfermeiro - 2022) A epidemiologia aplicada a problemas de saúde é uma ferramenta essencial para a vigilância e para o estabelecimento de ações voltadas ao conhecimento, à detecção, à prevenção e ao controle de doenças ou agravos, especialmente doenças transmissíveis, emergentes e reemergentes. A respeito desse tema, julgue os itens a seguir.
A influenza é uma infecção viral aguda cujo agente etiológico é um vírus de hélice única, de três tipos antigenicamente distintos, sendo o tipo C o de maior importância epidemiológica, por ser mais suscetível às variações antigênicas e sofrer alterações em sua estrutura genômica com frequência, o que contribui para riscos maiores de pandemias, como a de H1N1.

A

ERRADO!

  • H1N1 é do tipo A e o grupo C não sofre variações
161
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – IFF RJ – Enfermeiro - 2018) As infecções sexualmente transmissíveis são frequentes e têm múltiplas etiologias e apresentações clínicas, além de causarem impacto negativo na qualidade de vida das pessoas, podendo afetar as relações interpessoais. A respeito dessas infecções, assinale a opção correta.
Define-se como caso confirmado de sífilis adquirida toda evidência clínica de sífilis primária ou secundária em indivíduo com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, ou o quadro de indivíduo assintomático com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente.

A

CERTO!

162
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – IFF RJ – Enfermeiro - 2018) As infecções sexualmente transmissíveis são frequentes e têm múltiplas etiologias e apresentações clínicas, além de causarem impacto negativo na qualidade de vida das pessoas, podendo afetar as relações interpessoais. A respeito dessas infecções, assinale a opção correta.
O papiloma vírus humano é um vírus de RNA que pode induzir uma grande variedade de lesões proliferativas.

A

ERRADO!

163
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – TRT 8ª –Téc. Judiciário – Enfermagem - 2022) Acerca do tétano acidental, assinale a opção correta
As manifestações clínicas incluem hipotonias musculares e contraturas paroxísticas que se manifestam à estimulação tátil e sonora do paciente

A

ERRADO!

163
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – TRT 8ª –Téc. Judiciário – Enfermagem - 2022) Acerca do tétano acidental, assinale a opção correta
A infecção ocorre pela introdução de esporos através de ferimentos superficiais ou profundos na pele e nas mucosas.

A

CERTO!

164
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – IFF RJ – Enfermeiro - 2018) As infecções sexualmente transmissíveis são frequentes e têm múltiplas etiologias e apresentações clínicas, além de causarem impacto negativo na qualidade de vida das pessoas, podendo afetar as relações interpessoais. A respeito dessas infecções, assinale a opção correta.
Define-se como caso confirmado de sífilis adquirida toda evidência clínica de sífilis primária ou secundária em indivíduo com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, ou o quadro de indivíduo assintomático com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente.

A

CERTO!

165
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – IFF RJ – Enfermeiro - 2018) As infecções sexualmente transmissíveis são frequentes e têm múltiplas etiologias e apresentações clínicas, além de causarem impacto negativo na qualidade de vida das pessoas, podendo afetar as relações interpessoais. A respeito dessas infecções, assinale a opção correta.
O papiloma vírus humano é um vírus de RNA que pode induzir uma grande variedade de lesões proliferativas.

A

ERRADO!

  • É um vírus de DNA
166
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – TRT 8ª –Téc. Judiciário – Enfermagem - 2022) Acerca do tétano acidental, assinale a opção correta.
A infecção ocorre pela introdução de esporos através de ferimentos superficiais ou profundos na pele e nas mucosas

A

CERTO!

166
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – TRT 8ª –Téc. Judiciário – Enfermagem - 2022) Acerca do tétano acidental, assinale a opção correta.
As manifestações clínicas incluem hipotonias musculares e contraturas paroxísticas que se manifestam à estimulação tátil e sonora do paciente

A

ERRADO!

É uma hipertonia

167
Q

C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2020) Julgue os itens a seguir, no que se refere à atenção à saúde do recém-nascido e de crianças no contexto da infecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), à luz das recomendações do Ministério da Saúde.
Desde o início da infecção, têm sido observados casos graves e significativos de transmissão vertical do Sars-CoV-2, com sintomatologias descritas de síndrome inflamatória multissistêmica.

A

ERRADO!

168
Q

COVID-19: Qual o Agente etiológico?

A

SARS-CoV-2 é um betacoronavírus. Subgênero Sarbecovírus. Família Coronaviridae e é o 7°coronavírus conhecido a infectar seres humanos.

168
Q

COVID-19: Qual a Incubação?

A

1-14 dias (média de 5-6 dias). VOC Ômicron pode ser mais curto, em média de 3 dias

169
Q

COVID-19: Como é a Transmissão?

A
  • Contato, gotículas e aerossol.
  • Aerossóis contendo vírus e que podem permanecer suspensas no ar, serem levadas por distâncias maiores que 1 metro e por períodos mais longos (geralmente 2-3h).
  • Vertical: raro, mas possível
  • Contato em superfícies contaminadas (fômites) é improvável de ocorrer quando os procedimentos de limpeza e desinfecção e outras medidas de precaução padrão são aplicadas.
170
Q

COVID-19: Qual é o Período de transmissibilidade?

A

-Pré-sintomático: 48 horas antes dos sintomas.
- Assintomático não imunossuprimido: 10 dias após RT-PCR positivo
- Assintomático e imunossuprimido: 20 dias após RT-PCR positivo
- Quadro leve a moderado: 10 dias desde o início dos sintomas (redução após 5-7 dias).
- Quadro grave ou sintomático e imunossuprimido: 20 dias desde o início dos sintomas

171
Q

COVID-19: O que são os Conceitos importantes de isolamento e quarentena?

A
  • Isolamento: é a separação de indivíduos infectados dos não infectados durante o período de
    transmissibilidade da doença.
  • Quarentena: restringir a circulação de pessoas que foram expostas a uma doença contagiosa durante o período em que elas podem ficar doentes (incubação).
172
Q

COVID-19: Qual é a Suscetibilidade e Imunidade?

A

Geral. Infecção -80 a 90% de proteção contra a reinfecção por até 7 meses. Reinfecção: incomuns em 90.

173
Q

SÍNDROME – CORRIMENTO URETRAL/VAGINAL: Quais são as OBSERVAÇÕES, os SINTOMAS, o DIAGNÓSTICO e o TRATAMENTO da INFECÇÃO por Candidíase Candida albicans Não é IST?

A
  • OBSERVAÇÕES: Fator de risco: gravidez, DM, obesidade, uso de corticoide, ATB, AO.
  • SINTOMAS: prurido, ardência, corrimento grumoso, sem odor, dispareunia de introito vaginal e
    disúria externa
  • DIAGNÓSTICO: citologia a fresco, utiliza-se SF e KOH a 10%: presença de hifas e esporos dos fungo.
    pH <4,5
  • TRATAMENTO: Miconazol creme a 2% ou outros derivados imidazólicos (7 dias) OU Nistatina por14
    dias
174
Q

SÍNDROME – CORRIMENTO URETRAL/VAGINAL: Quais são as OBSERVAÇÕES, os SINTOMAS, o DIAGNÓSTICO e o TRATAMENTO da INFECÇÃO por Tricomoníase Trichomonas vaginalis?

A
  • OBSERVAÇÕES: 30% dos casos são assintomáticos
  • SINTOMAS: Corrimento amarelo - esverdeado, acinzentado, bolhoso e espumoso + odor fétido
    sinusiorragia e dispareunia
  • DIAGNÓSTICO: microulcerações no colo uterino, que dão um aspecto de morango pH para 6,7 a 7,5. exame a fresco
  • TRATAMENTO: Metronidazol
174
Q

SÍNDROME – CORRIMENTO URETRAL/VAGINAL: Quais são as OBSERVAÇÕES, os SINTOMAS, o DIAGNÓSTICO e o TRATAMENTO da INFECÇÃO por Vaginose bacteriana Múltiplos agentes Gardnerella vaginalis Streptococcus agalactie (grupo B) Não é IST?

A
  • OBSERVAÇÕES: Associada à perda de lactobacilos Bacilos e cocos Gramanaeróbicos.
    aumenta o risco de IST, DIP. - Maior risco – uso DIU
  • SINTOMAS: Odor fétido (aminas voláteis putrescina e cadaverina). - Corrimento perolado bolhoso
  • DIAGNÓSTICO: pH > 4,5 Presença de clue cells Teste Whiff + (odor fétido com KOH)
  • TRATAMENTO: Metronidazol Ácido bórrico 21 dias (biofilme)
175
Q

O que é a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP)?

A
  • A PrEP é a combinação de dois medicamentos (tenofovir + entricitabina).
  • Tempo para iniciar o efeito: após 7 dias de uso para relação anal e 20 dias de uso para relação vaginal.
    POPULAÇÃO:
  • Gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH);
  • Pessoas trans;
  • Trabalhadores(as) do sexo.
  • Frequentemente deixa de usar camisinha em suas relações sexuais (anais ou vaginais);
  • Tem relações sexuais, sem camisinha, com alguém que seja HIV positivo e que não esteja em tratamento;
  • Faz uso repetido de PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV);
  • Apresenta episódios frequentes de Infecções Sexualmente Transmissíveis.
176
Q

SARAMPO: Qual é o Agente?

A

RNA vírus pertencente ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae.

177
Q

SARAMPO: Qual é o Modo de transmissão?

A

forma direta, por meio de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
Aerossóis com partículas virais no ar

177
Q

SARAMPO: Qual é o Reservatório?

A

homem

178
Q

SARAMPO: Qual é o Período de transmissibilidade?

A

Inicia-se seis dias antes do exantema e dura até quatro dias após seu aparecimento. O
período de maior transmissibilidade ocorre quatro dias antes e quatro dias após o início
do exantema

179
Q

SARAMPO: Qual é o período de Incubação?

A

7 e 21 dias, desde a data da exposição até o aparecimento do exantema

180
Q

SARAMPO: Quais são as Manifestações clínicas?

A

Caracteriza-se por febre alta, acima de 38,5°C, exantema máculo-papular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik
Infecção - febre, tosse produtiva, coriza, conjuntivite, fotofobia, exantema (exantema cutâneo máculo-papular de coloração vermelha, iniciando na região retroauricular).
Toxêmico - superinfecção viral ou bacteriana
Remissão - diminuição dos sintomas, com declínio da febre. Descamação fina (furfurácea)

181
Q

. (TJ AL CESPE - ENFERMEIRO) Na assistência a paciente portador de hanseníase, o enfermeiro deve
a) avaliar o grau de incapacidade global do paciente mediante utilização dos indicadores de força muscular.
b) orientar o paciente a andar descalço e dar passos longos e rápidos.
c) recomendar ao paciente que realize exercícios passivos para ganhar massa muscular.
d) realizar o teste de Schirmer para identificar possível ressecamento das córneas do paciente.
e) utilizar a escala de SALSA (screening of activity limitations and safety awareness) para avaliar o grau de comprometimento da pele do paciente bem como as restrições às suas atividades.

A

Letra: D