Doenças Transmissíveis Flashcards
Microbiologia: Fungos
tipos de doenças causadas pelos fungos (tóxica, infecciosa e alérgica) classificação das micoses (superficial, subcutânea, sistêmica).
Microbiologia: Vírus
tipos de vírus (DNA e RNA), doenças causadas pelos vírus, não são seres vivos.
Microbiologia: Príons
(proteína infectante)
Microbiologia: Reino monera
Bactérias, divisão das bactérias pela coloração de gram, plasmídeo e resistência à antibióticos, grupos especiais de bactérias (riquétsias, clamídias e micoplasmas), bactérias que produzem esporos, biofilme.
Esporos bacterianos: os endósporos são estruturas formadas por algumas espécies de bactérias Gram-positivas, sobretudo dos gêneros Clostridium e Bacillus.
Tuberculose, hanseníase, difteria, meningite
Microbiologia: Animalia
Vetores e ectoparasitas
Doenças transmissíveis pela Água e alimentos: Qual é a Lista de doenças? Quais são as Ações da vigilância sanitária e prevenção?
- Lista de doenças: Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar – DTHA; Diarreia; Amebíase; Cólera (enterotoxina do Víbrio cholerae); Leptospirose; Hepatite A; Esquistossomose; Febre tifoide (Salmonella entérica sorotipo Typhi); Giardíase; Rotavírus; Botulismo (a toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum ); Intoxicação por chumbo e agrotóxicos; Toxoplasmose e verminoses
Poliomielite - Ações da vigilância sanitária e prevenção: Regulação no controle de alimentos;
Atuação conjunta com a VE e VA
Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas –
MDDA – notificação sentinela
Fiscalização da comercialização de alimentos
Fiscaliação das indústrias de alimento
Educação em saúde: Orientação para higiene
das mãos e dos alimentos
Política pública: Tratamento da água e
saneamento básico
Vacinação contra a hepatite A, Rotavírus e Polio
DECRETO-LEI Nº 986/1969
Interdição de estabelecimento e produtos
Doenças transmissíveis por Vetores: Qual é a Lista de doenças? Quais são as Ações da vigilância sanitária e prevenção?
- Lista de doenças: Arboviroses; Zika; Febre de Chikungunya; Leishmaniose
- Ações da vigilância sanitária e prevenção: Atuação conjunta com a VE; Controle de casos; Educação em saúde; Multa por manter foco de vetores (6437/77)
Doenças transmissíveis por Sangue (parenteral e sexual): Qual é a Lista de doenças? Quais são as Ações da vigilância sanitária e prevenção?
- Lista de doenças: Hepatite B, C e D; HIV; Sífilis; HPV
- Ações da vigilância sanitária e prevenção: Fiscalização de banco de sangue Hemovigilância e Retrovigilância
Biovigilância
Controle de notificações de eventos adversos - NOTIVISA
Acidente com perfurocortante (monitoramento da VE e VISAT)
Vacinação contra Hepatite B e HPV
Manejo de RSS
Doenças transmissíveis por Contato com secreção: Qual é a Lista de doenças? Quais são as Ações da vigilância sanitária e prevenção?
- Lista de doenças: Ebola; Marburg; Mokeypox
- Ações da vigilância sanitária e prevenção: Regulação de EPI com emissões de nota técnica
Medidas de precaução nos ambientes de saúde
Regulação de fronteiras
Aprovação de exames diagnósticos, medicamentos e laboratórios
Manejo de RSS
Doenças transmissíveis por Transmissão respiratória: Qual é a Lista de doenças? Quais são as Ações da vigilância sanitária e prevenção?
- Lista de doenças: Tuberculose; Sarampo; COVID-19; Caxumba; Rubéola; Difteria
- Ações da vigilância sanitária e prevenção: Regulação das vacinas
Fiscalização de salas de vacina
Licenças de sala de vacina segundo a RDC 197/2017
COVID – regulação de vacinas, controle de passaporte vacinal
Controle de resíduos
Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Lutzomyia longipalpis
- Doença: Leishmaniose
- Agente: Protozoários do gênero Leishmania
Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Aedes Aedes aegypti
- Doença: Dengue, Chikungunya, Zika, Febre amarela
- Agente: Vírus da respectiva doença
DENV 1,2,3 e 4
CHIKV
ZIKV
Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Anopheles spp
- Doença: Malária
- Agente: Protozoário - gênero Plasmodium
Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Culex spp (pernilongo)
- Doença: Elefantíase - Filariose
- Agente: Verme nematoide -Wuchereria Bancrofti
Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Triatoma spp
- Doença: Chagas
- Agente: Protozoário - Trypanosoma cruzi
Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Haemagogus e Sabethes
- Doença: Febre amarela (silvestre)
- Agente: Vírus Amarílico, gênero Flavivírus e família Flaviridae
Qual a Doença? E o Agente? Causados pelo Vetor: Carrapato-estrela (espécie Amblyomma)
- Doença: Febre maculosa
- Agente: Bactéria do gênero Rickettsia
O que são as Geohelmintíases?
As Geohelmintíases possuem alguma fase do ciclo de vida desenvolvida no solo. O que contamina o solo, os alimentos com ovos ou larvas desses agentes.
Grupo de doenças: Ascaridíase; Tricuríase e Ancilostomíase
Quais são as Características gerais da Dengue?
É a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas. Ocorrência é ampla, atingindo principalmente os países tropicais e subtropicais, onde as condições climáticas e ambientais favorecem o desenvolvimento e a proliferação dos vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus. A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, um amplo espectro clínico, variando de casos assintomáticos a graves. No curso da doença – em geral debilitante e autolimitada –, a maioria dos pacientes apresenta evolução clínica benigna e se recupera. No entanto, uma parte pode evoluir para formas graves, inclusive óbitos .
Quais são as Fases clínicas da Dengue?
- FASE FEBRIL: febre (> 38°C), início abrupto e 2 - 7 dias, cefaleia, astenia, mialgia, artralgia e dor retro-orbitária. Anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, lesão exantemática (maculopapular, atingindo face, tronco e membros, não poupando regiões palmares e plantares).
- FASE CRÍTICA: tem início com o declínio da febre (de fervescência), entre o 3° e o 7° dia do início da doença. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase (aumento da permeabilidade capilar).
- FASE DE RECUPERAÇÃO: 24-48 horas da fase crítica, quando uma reabsorção gradual do fluido que
havia extravasado para o compartimento extravascular se dá nas 48-72 horas seguintes. Observase melhora do estado geral do paciente, retorno progressivo do apetite, redução de sintomas gastrointestinais, estabilização do estado hemodinâmico e melhora do débito urinário. Bradicardia
e mudanças no eletrocardiograma são comuns durante esse estágio
Quais são os Modo de transmissão da Dengue?
A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Ae. aegypti, no ciclo ser humano – Ae. aegypti – ser humano. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca.
A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro suscetível próximo.
Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem por intermédio de fontes de água ou alimento. Há relatos de casos de transmissão vertical (gestante - bebê) do vírus DENV-2, ocorridos na Tailândia e Malásia.
Qual é Agente da Dengue?
É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São
conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4
Qual é o Reservatório da Dengue?
A fonte da infecção e reservatório vertebrado é o ser humano. Foi descrito, na Ásia e na África,
um ciclo selvagem envolvendo macacos.
Quais são os Vetores da Dengue?
Gênero Aedes.
Espécie Ae. aegypti (+ importante) e Aedes albopictus
Qual o Período de incubação da Dengue?
Varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias
Quais são os Cuidados da Dengue?
Atenção médica ao paciente, Qualidade da assistência
Qual é o Período de transmissibilidade da Dengue?
Dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco, que ocorre no
vetor.
A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto houver presença de vírus no
sangue do ser humano (período de viremia).
Esse período começa 1 dia antes do aparecimento da febre e vai até o 6º dia da doença. No
mosquito, após um repasto de sangue infectado, o vírus vai se localizar nas glândulas salivares
da fêmea do mosquito, onde se multiplica depois de 8 a 12 dias de incubação. A partir desse
momento, é capaz de transmitir a doença e assim permanece até o final de sua vida (de 6 a 8
semanas).
Como é a Proteção individual da Dengue?
para evitar circulação viral – se o paciente estiver em centro urbano infestado por Ae. aegypti,
é recomendável a busca de possíveis criadouros no domicílio e peridomicílio visando eliminar
a proliferação dos mosquitos.
Como é a Proteção da população da Dengue?
– logo que se tenha conhecimento da suspeita de caso de dengue, no período não epidêmico,
devem ser organizadas ações de bloqueio na área provável de transmissão, visando eliminar
fêmeas do vetor, responsáveis pela transmissão.
Como é a Determinação e/ou acompanhamento dos níveis de infestação vetorial da Dengue?
evantar os índices larvários (predial, Breteau, recipientes, etc.) para monitoramento das ações executadas e possíveis redirecionamentos necessários.
O período não epidêmico é o momento ideal para a adoção de medidas, visando impedir epidemias futuras. Recomenda-se que os índices de infestação predial sejam mantidos abaixo de 1%. É fundamental que os depósitos de difícil acesso sejam rotineiramente inspecionados, devendo ser adotada estratégia diferenciada para essa inspeção.
Como é o Diagnóstico laboratorial da Dengue?
- Métodos diretos: Pesquisa de vírus (isolamento viral por inoculação em células) e Pesquisa de genoma do vírus da dengue por transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR).
- Métodos indiretos: Pesquisa de anticorpos IgM por testes sorológicos (ensaio imunoenzimático – ELISA); Teste de neutralização por redução de placas (PRNT); Inibição da hemoaglutinação (IH); Pesquisa de antígeno NS1 (ensaio imunoenzimático – ELISA).
Como é a Intensificação do combate ao vetor da Dengue?
as atividades de emergência devem ser tomadas em caso de surtos e epidemias.
Nessas situações, as aplicações de inseticida a ultra baixo volume (UBV) são utilizadas para reduzir ou mesmo interromper a transmissão (eliminação de fêmeas infectadas), devendo ser programadas para repetições semanais. As ações de rotina (visita casa a casa, mobilização da população, mutirões de limpeza) devem ser reavaliadas e reiniciadas imediatamente.
Como é a Vigilância
epidemiológica da Dengue?
- Notificar e investigar oportunamente os casos suspeitos de dengue, chikungunya e Zika, para acompanhar, de forma contínua, a evolução temporal desses agravos, e detectar efetivamente mudanças no padrão de ocorrência, surtos e epidemias;
- Realizar análises epidemiológicas descritivas dos casos, em função de variáveis relacionadas a pessoa, tempo e espaço;
- Integrar as informações de vigilância de casos, vigilância entomológica e vigilância laboratorial; e
- Promover a integração entre as áreas de controle vetorial, assistência e demais entes que atuam na prevenção e no controle das arboviroses, visando à adoção de medidas pertinentes capazes de controlar e/ou impedir a transmissão, quando possível, e de reduzir a magnitude, a gravidade e a mortalidade dessas doenças
C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2024) Uma enfermeira do trabalho foi designada para compor equipe de trabalhadores contratada por uma empresa de prospecção de petróleo que atua em região silvestre. Considerando a situação hipotética precedente, julgue os itens que se seguem, pertinentes a medidas de prevenção de possíveis riscos ocupacionais e de doenças silvestres.
Caso a enfermeira identifique, entre os trabalhadores da equipe, caso grave de dengue, caracterizado pelo extravasamento plasmático, ela deve observar cuidadosamente o paciente para verificar sinais clínicos de choque, como hipotensão, e avaliar resultados de exames laboratoriais, como plaquetopenia, além da queda do hematócrito e dos níveis plasmáticos de albumina.
ERRADO!
O hematócrito fica alto - Quando extravasa o plasma, sai a água e ficam as hemácias, ou seja, há um agrupamento das hemácias o que causa um aumento do hematócrito e não a queda.
C ou E: . (CESPE/ CEBRASPE – POLC AL – Técnico – Área: Forense 2023) Julgue os próximos
itens quanto à ampla contextualização de problema de saúde pública, em que determinadas doenças são consideradas de interesse de saúde pública.
A transmissão extrínseca da dengue, ou seja, do ser humano para o mosquito, ocorrerá durante todo o período de vida de um indivíduo que já teve dengue, por ele estar com o sangue contaminado.
ERRADO!
Dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco, que ocorre no vetor.
A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue
do ser humano (período de viremia). Esse período começa 1 dia antes do aparecimento da febre e vai
até o 6º dia da doença. No mosquito, após um repasto de sangue infectado, o vírus vai se localizar nas glândulas salivares da fêmea do mosquito, onde se multiplica depois de 8 a 12 dias de incubação. A partir desse momento, é capaz de transmitir a doença e assim permanece até o final de sua vida (de 6 a 8 semanas).
C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2021) Com relação a pessoas acometidas pela chikungunya, julgue os itens a seguir.
A sintomatologia na fase aguda da doença pode incluir poliartralgia, febre, cefaleia, fadiga, exantema macular ou maculopapular, dores nas costas e manifestações cutâneas, como dermatite esfoliativa, lesões vesicobolhosas, hiperpigmentação, fotossensibilidade e úlceras orais.
CERTO!
O que é a Febre Amarela?
Doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e gravidade variável.
Apresenta-se como infecções subclínicas e/ ou leves, até formas graves, fatais.
A letalidade varia de 5 a 10% nos casos oligossintomáticos, podendo chegar a 50% nos casos graves (evoluem com icterícia e hemorragias).
*Agente etiológico - Vírus amarílico, arbovirus do gênero Flavivírus e família Flaviviridae. E um RNA vírus.
Quais são as Duas formas distintas da Febre Amarela?
A febre amarela apresenta dois ciclos de transmissão epidemiologicamente distintos: silvestre e urbano.
Do ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico, a doença é a mesma nos dois ciclos.
Febre Amarela Urbana (FAU) e Febre Amarela Silvestre (FAS), diferenciando-se uma da outra pela localização geográfica, espécie vetorial e tipo de hospedeiro.
Febre Amarela –Hospedeiro e Reservatórios: O que é o Ciclo silvestre?
os primatas não humanos (PNHs) são considerados os principais hospedeiros, amplificadores do vírus, e são vítimas da doença assim como o ser humano, que, nesse ciclo, apresenta-se como hospedeiro acidental.
Reservatório - Vetor - culicídeos (mosquitos silvestres) implicadas na transmissão são Haemagogus janthinomys e Haemagogus leucocelaenus, além de diversas espécies do gênero Sabethes. Os mosquitos são considerados os verdadeiros reservatórios do vírus da febre amarela, pois, uma vez infectados, permanecem assim durante toda a vida.
Febre Amarela –Hospedeiro e Reservatórios: O que é o Ciclo urbano?
não registrado no Brasil desde 1942, o ser humano é o principal hospedeiro com importância epidemiológica, e as espécies de culicídeos (mosquitos vetores) implicadas na transmissão são do gênero Aedes, principalmente o Ae. aegypti, mantendo-se um ciclo homem-mosquito.
(CESPE/ CEBRASPE – PBC - Fiscal da Vigilância Sanitária - 2020) Acerca da febre amarela, assinale a opção correta.
No ciclo silvestre, macacos e roedores são os principais hospedeiros, e os vetores e amplificadores são mosquitos com hábitos preferencialmente silvestres.
ERRADO!
Não tem nos roedores
(CESPE/ CEBRASPE – PBC - Fiscal da Vigilância Sanitária - 2020) Acerca da febre amarela, assinale a opção correta.
No ciclo urbano, o ser humano é o único hospedeiro com importância epidemiológica, e o vetor é o mosquito Aedes aegypti.
CERTO!
C ou E: (CESPE/ CEBRASPE – Petrobrás – Téc. De Enfermagem do Trabalho Júnior - 2023) Uma equipe de trabalhadores civis foi designada para realizar trabalhos de campo em localidade remota no norte do país, sem acesso a saneamento básico e onde foram identificados casos de febre tifoide.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes, acerca da vigilância sanitária, em especial em saúde do trabalhador.
Como a febre tifoide é doença de transmissão hídrica, além de serem tomadas as medidas de higiene em relação ao preparo de alimentos, o cozinheiro da equipe deverá ser submetido periodicamente a coprocultura, com vistas à pesquisa do agente causador da doença.
CERTO!
C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2022) Em relação à doença monkeypox, conhecida como varíola do macaco, que consiste em doença viral, endêmica em países da África Ocidental ou Central, e que vem apresentando casos em outros países, como no Brasil, assinale a opção correta.
Para o cuidado com os pacientes infectados com o vírus da varíola do macaco, são suficientes as precauções padrão, tais como a prevenção da transmissão por contato e por gotículas.
ERRADO!
Contato + contato + gotícula e se tiver procedimento com aerossol - usa a precaução de aerossóis
C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2022) Em relação à doença monkeypox, conhecida como varíola do macaco, que consiste em doença viral, endêmica em países da África Ocidental ou Central, e que vem apresentando casos em outros países, como no Brasil, assinale a opção correta.
Essa doença é transmitida principalmente por meio de contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou mucosa de animais infectados.
CERTO!
C ou E: (CESPE/ CEBRASPE - 2022) Em relação à doença monkeypox, conhecida como varíola do macaco, que consiste em doença viral, endêmica em países da África Ocidental ou Central, e que vem apresentando casos em outros países, como no Brasil, assinale a opção correta.
O período de transmissão da doença se encerra após 10 dias do início dos sintomas.
ERRADO!
Apenas quando acabam as lesões de crosta
Lesões Monkeypox: MPVPC (macula; pápula; vesícula; pústula e crosta)
Monkeypox: Qual a Descrição da doença?
Doença zoonótica viral, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus.
Monkeypox: Quais são as Características do vírus?
vírus de DNA de fita dupla envelopado
Monkeypox: Qual o Agente etiológico?
vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae.
Monkeypox: Quais são as Características do vírus?
vírus de DNA de fita dupla envelopado
Monkeypox: Qual o Período de Incubação?
geralmente de 6 a 13 dias, podendo variar de 5 a 21 dias.
Monkeypox: Quais são os Sintomas?
- Lesões cutâneas tipo papulovesicular; febre; cefaleia; dores musculares; dores nas costas;
adenomegalia; calafrios; e exaustão. - Após infectada, a pessoa comumente inicia os sintomas com febre, mialgia, fadiga, cefaleia, astenia, dor nas costas e linfadenopatia.
- Após três dias 1 a 3 do pródromo, o indivíduo apresenta erupção maculopapular centrífuga a partir do local da infecção primária e que se espalha rapidamente para outras partes do corpo. As lesões progridem, no geral dentro de 12 dias, do estágio de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e crostas (MPVPC).
Monkeypox: Qual a Duração dos sintomas?
2 a 4 semanas.
Monkeypox: Quais são as Linhagens?
- África Ocidental: menos graves e menor letalidade (1-3%)
- Bacia do Congo: mais grave e maior letalidade (10%).
Monkeypox: Qual a Características da erupção?
geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital.
Monkeypox: Quais são as Complicações?
- Infecções secundárias; Broncopneumonia; Sepse, encefalite; e Infecção da córnea com consequente perda de visão.
Monkeypox: Como ocorre a Transmissão?
- Contato direto (pessoa a pessoa) ou indireto (objetos), sexual, gotículas, vertical e aerossol (procedimentos).
- Principalmente por meio de contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou mucosa de animais infectados.
- Sexual: contato com mucosas lesionadas, mas pelo fato de o vírus ter sido identificado em material seminal. OMS recomenda: abstinência sexual na fase de lesões não cicatrizadas
- Uso de preservativo: para qualquer forma de ato sexual (anal, oral ou vaginal) nas 12 semanas subsequentes à cura das lesões.
- Transmissão por superfícies contaminadas - a persistência de 1 a 56 dias, dependendo das condições de temperatura e de umidade do ambiente.
Monkeypox: Como é o Escore de gravidade OMS?
- Leve (< 25 lesões de pele);
- Moderada (25-99 lesões de pele);
- Grave (100-250 lesões de pele);
- Crítico (> 250 lesões de pele).
Monkeypox: Qual a Característica da lesão?
- Evolução uniforme. Estágios da erupção: máculas (lesões com base plana) para pápulas (lesões firmes levemente elevadas), vesículas (lesões cheias de líquido claro), pústulas (lesões cheias de líquido amarelado) e crostas, o que ocorre em cerca de 10 dias e após isso essas crostas secam e caem. O número de lesões é variado.
Como é o TIPO DE EXPOSIÇÃO de Alto risco para Monkeypox?
Contato desprotegido entre a pele ou mucosas, lesões ou fluidos corporais de uma outra pessoa com MPX (contato sexual, respingos inadvertidos de saliva do paciente nos olhos ou na cavidade oral de uma pessoa, contato com o paciente sem luvas) ou materiais contaminados (roupas de cama, vestes). Estar dentro do quarto ou a menos de 1,80 cm de um paciente, durante qualquer procedimento que possa criar aerossóis de secreções orais, lesões de pele ou suspensão de exsudatos secos (sacudir lençóis sujos) sem usar N95 e proteção para os olhos.
Como é o TIPO DE EXPOSIÇÃO de risco Baixo/incerto para Monkeypox?
Entrar no quarto sem usar proteção para os olhos em uma ou mais ocasiões, independentemente da duração da exposição. Estar usando avental, luvas, proteção para os olhos e, no mínimo, máscara cirúrgica durante todas as entradas na área ou sala de atendimento ao paciente (exceto durante os procedimentos listados acima na categoria de alto risco). Estar a menos de 1,80 cm de uma pessoa sem máscara com MPX, por < 3 horas, sem usar, no mínimo, uma máscara cirúrgica
Como é o TIPO DE EXPOSIÇÃO de risco Intermediário para Monkeypox?
Estar a 1,80 cm, por 3h ou mais, de uma pessoa sem máscara com MPX, sem usar, no mínimo, uma máscara cirúrgica. Atividade que resulta em contato entre roupa de um indivíduo e as lesões de pele ou fluidos corporais do paciente, ou ainda, seus lençóis ou curativos sujos (virar ou participar de banho ou ajudar na transferência de doente) usando luvas, mas não usando um avental de proteção.
Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Qual a Descrição da doença?
Riquetsioses no Brasil, é uma doença infecciosa febril aguda causada por riquétsias transmitidas
por carrapatos, de gravidade variável
Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Qual a Epidemiologia?
A doença acomete a população economicamente ativa (20 a 49 anos), principalmente homens, que relataram a exposição a carrapatos, animais domésticos e/ou silvestres ou ambiente de mata. Mês de maior incidência é em out. A letalidade sem tratamento, pode chegar a 80%
Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Qual o Agente etiológico?
Bactéria Gram-negativa intracelular obrigatória: Rickettsia rickettsii, Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica
Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Quem é o Reservatório?
Os equídeos, roedores, como a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris), e marsupiais, como o gambá (Didelphis sp), têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa, e há estudos recentes sobre o envolvimento desses animais como amplificadores de riquétsias, assim como transportadores de carrapatos potencialmente infectados
Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Quais são os Vetores?
Carrapatos do gênero Amblyomma, tais como A. sculptum (A. cajennense), A. aureolatum e A.
ovale. Entretanto, qualquer espécie de carrapato pode ser um potencial reservatório de riquétsias
Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Como é a Notificação?
Imediata nas 3 instâncias e investigação em 48 horas. Um caso é surto. Encerramento: 60 dias
Febre maculosa - Rickettsia rickettsii (bactéria): Qual o período de Incubação?
2 a 14 dias.
Febre maculosa: Quais são os Sinais e Sintomas?
Febre (39ºC); cefaleia; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; edema e
vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando paragem respiratória; manifestações hemorrágicas, como petéquias e sangramento muco-cutâneo, digestivo e pulmonar.
Febre maculosa: Quais são as Complicações?
O exantema vai se transformando em petequial e, depois, em hemorrágico, constituído principalmente por equimoses ou sufusões, pode evoluir para necrose, edema de MMII; hepatoesplenomegalia;
manifestações renais com azotemia pré-renal caracterizada por oligúria e IRA; manifestações GI (náusea, vômito, dor abdominal e diarreia); pulmonares (tosse, edema pulmonar, infiltrado alveolar com pneumonia intersticial e derrame pleural; neurológicas graves, como déficit neurológico, meningite e/ou meningoencefalite com líquor claro; hemorrágicas, como petéquias e sangramento muco-cutâneo, digestivo e pulmonar. Se não tratado, o paciente pode evoluir para um estágio de torpor e confusão mental, com frequentes alterações psicomotoras, chegando ao coma profundo. Icterícia e convulsões podem ocorrer em fase mais avançada da doença
Febre maculosa: Quais são os Cuidados?
Remover o carrapato da pele com uma pinça. Antisséptico. Coloque o carrapato no álcool ou jogue no vaso sanitário.
Febre maculosa: Como ocorre a Transmissão?
Picada do carrapato infectado pela bactéria causadora da doença. Nos carrapatos transovariana e
permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses.
Febre maculosa: Como é a Susceptibilidade e imunidade?
A suscetibilidade é universal e a imunidade adquirida possivelmente é duradoura contra reinfecção
Febre maculosa: Como é o Diagnóstico?
- Epidemiológico.
- Laboratorial: Reação de imunofluorescência indireta – Rifi; Pesquisa direta da riquétsia (Imunohistoquímica, Técnicas de biologia molecular, isolamento da riquétsia).
- Exames inespecíficos e complementares.
Febre maculosa: Como é o Tratamento?
- Iniciar o ATB imediatamente na suspeita de febre maculosa.
- Quando a terapêutica apropriada é iniciada nos primeiros 5 dias da doença, a febre tende a desaparecer entre 24 e 72 horas após o início da terapia, e a evolução tende a ser benigna. A terapêutica é empregada rotineiramente por um período de sete dias, devendo ser mantida por três dias após o término da febre.
- Não é recomendada a antibioticoterapia profilática para indivíduos assintomáticos que tenham sido
recentemente picados por carrapatos, uma vez que dados da literatura apontam que tal conduta poderia, entre outras consequências, prolongar o período de incubação da doença. - A doxiciclina, na apresentação para uso endovenoso, e o cloranfenicol, na apresentação líquida para uso oral, são disponibilizados exclusivamente pelo MS, por meio do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica, conforme Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename
Doxiciclina (1ª opção) e Cloranfenicol (2ª opção)
Doença - Febre maculosa - Diagnóstico: Como é a Reação de imunofluorescência indireta – Rifi?
Método sorológico mais utilizado para o diagnóstico das riquetsioses (padrão-ouro). Em geral, os anticorpos são detectados a partir do 7° até o 10° dia de doença. Os anticorpos IgM podem apresentar reação cruzada com outras doenças (dengue, leptospirose, entre outras), portanto devem ser analisados com critério. Já os anticorpos IgG aparecem pouco tempo depois dos IgM, e são os mais específicos e indicados para interpretação diagnóstica.
O diagnóstico laboratorial por Rifi é estabelecido pelo aparecimento de anticorpos específicos, que
aumentam em título com a evolução da doença, no soro de pacientes. Deve-se coletar a primeira amostra de soro nos primeiros dias da doença (fase aguda), e a segunda amostra de 14 a 21 dias após a primeira coleta. A presença de aumento de 4 vezes nos títulos de anticorpos, observado em amostras pareadas de soro, é o requisito para confirmação diagnóstica pela sorologia.
Doença - Febre maculosa - Diagnóstico: Como é a Pesquisa direta da riquétsia?
- Imuno-histoquímica: realizada em amostras de tecidos obtidas em biopsia de lesões de pele de pacientes infectados. A imuno-histoquímica em lesões vasculíticas de pele é considerada o método mais sensível para a confirmação de febre maculosa na fase inicial da doença.
- Técnicas de biologia molecular: reação em cadeia da polimerase (PCR), realizada em amostras de
sangue, coágulos formados após centrifugação do sangue coletado, tecido de biópsia ou necrópsia. As técnicas de biologia molecular possibilitam melhor e mais adequada caracterização dos 2 grupos de riquétsias: o grupo febre maculosa, no qual estão incluídas R. rickettsii, R. parkeri, R. africae, complexo R. conorii. - Isolamento: cultura com isolamento da riquétsia e o método diagnóstico ideal. Deve ser realizado sob condições de biossegurança NB3. O isolamento do agente etiológico é feito a partir do sangue (coágulo) ou de fragmentos de tecidos (pele e pulmão obtidos por biópsia) ou de órgãos (pulmão, baço, fígado obtidos por necrópsia), além do carrapato retirado do paciente
Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual o Agente etiológico?
- Mycobacterium Leprae (parasita intracelular - BAAR).
- Com a capacidade de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), embora poucos adoeçam (baixa patogenicidade)
Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Quais são os Sintomas?
manchas, queda de cabelo, infiltração, perda da sensibilidade, diminuição da força, espessamento de nervos, edema, alterações nos olhos.
Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual a Notificação?
semanal
Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual a Incubação?
2- 7 anos
Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Como é o Diagnóstico?
clínico e exames
Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual é a Precaução?
padrão
Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Como ocorre a Transmissão?
respiratória
Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual o Tratamento?
Rifampicina, Dapsona e Clofazimina
Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Qual a Classificação?
- Paucibacilar <= 5 lesões. Tipos: Indeterminada ou Tuberculoide
- Multibacilar: >= 6 lesões ou baciloscopia positiva. Tipos: Dimorfa ou Virchoviana
Hanseníase – Doença infectocontagiosa de caráter crônico: Como é a Imunidade?
90% da população tenham defesa natural que confere imunidade contra o M. leprae
Manifestações clínicas do tipo Hanseníase indeterminada?
Forma inicial; Evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos. Geralmente, apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, redução da sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopecia ou anidrose.
* Indeterminada – lesão única clara, bordas não elevadas, hipoestesia, mais comum em < 10 anos.
Manifestações clínicas do tipo Hanseníase tuberculoide?
Forma mais benigna e localizada que aparece em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e pouco elevados, e com ausência de sensibilidade (dormência).
Próximos às lesões em placa, podem ser encontrados filetes nervosos espessados. Nas lesões e/ou trajetos de nervos, pode haver perda total da sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, ausência de sudorese e/ou alopecia.
* Tuberculoide: sistema imune, manchas elevadas.
Manifestações clínicas do tipo Hanseníase dimorfa (borderline)?
Forma intermediária, resultante de uma imunidade intermediária, com características clínicas e laboratoriais que podem se aproximar do polo tuberculoide ou virchowiano. A variedade de lesões cutâneas é maior e estas apresentam-se como placas, nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência à simetria. Lesões pré-faveolares ou faveolares, sobrelevadas ou não, com áreas centrais deprimidas e aspecto de pele normal, com limites internos nítidos e externos difusos. O acometimento dos nervos é mais extenso, podendo ocorrer neurites agudas de grave prognóstico.
- Dimorfa ou bordeline: manchas esmaecidas na borda, espessamento de nervos (70% casos).
Manifestações clínicas do tipo Hanseníase virchowiana (lepromatosa)?
A imunidade celular é nula e o bacilo se multiplica com mais facilidade, levando a uma maior gravidade, com anestesia dos pés e mãos. Esse quadro favorece os traumatismos e feridas, que por sua vez podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). Placas infiltradas e nódulos (hansenomas), de coloração eritêmato-acastanhada ou ferruginosa, que podem se instalar também na mucosa oral. Infiltração facial com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares, espessamento e acentuação dos sulcos cutâneos. Acometimento da laringe (rouquidão), e de órgãos internos (fígado, baço, suprarrenais e testículos). Comprometimento de maior número de troncos nervos os de forma simétrica.
- Virchowiana: mais grave e mais contagiosa.
- Madarose, infiltração, poros dilatados, hansenomas (caroços duros), em homens azospermia,
orquite e ginecomastia.
- Nariz e olhos secos.
Quais são as características do tipo Hanseníase Tuberculoide?
- Forma mais benigna
- Forma em que o sistema imune consegue destruir o bacilo espontaneamente
- Tempo de incubação médio de 5 anos
- São poucas ou única
- Lesão com limite bem definido e pouco elevado
- Ausência de sensibilidade
- Comprometimento simétrico do tronco nervoso, ausência de sudorese e/ou alopecia
Quais são as características do tipo Hanseníase Indeterminada?
- Forma inicial
- Evolui espontaneamente para cura
- Ou evolui para forma polarizada (25%) em 3 a 5 anos
- Geralmente lesão única
- Mais clara que a pele normal, Não elevada, Bordas mal delimitadas Perda de sensibilidade
Quais são as características do tipo Hanseníase Dimorfa?
- Forma intermediaria
- Características podem se aproximar da tuberculoide ou virchowiana
- Imunidade celular intermediaria
- Variedade de lesões é maior
- Placas, nódulos eritematosos acastanhado;
- Lesões pre-faveolares ou faveolaras
- Acometimento de nervos mais extensos
- Neurites agudas
Quais são as características do tipo Hanseníase Virchoviana?
- Forma grave
- Infiltração facial, madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares,
- Imunidade celular nula
- Grande número de bacilos
- Pés e mãos anestesiados
- Pode causar deformidades;
- Atrofia muscular
- Inchaço das pernas, nódulos, lesões cutâneas caracterizadas por placas infiltradas e nódulos (hansenomas)