DIABETES Flashcards
O que é a Síndrome metabólica?
- A síndrome metabólica representa um grupo de fatores de risco, que incluem obesidade abdominal combinada com elevação da pressão arterial, glicemia aumentada e dislipidemia (aumento de triglicérides e níveis baixos de HDL).
- A síndrome metabólica está associada a um risco aumentado de diabetes, doença vascular e mortalidade.
- Não existe homogeneidade dos critérios de diagnóstico da síndrome metabólica.
- Para estabelecer o risco metabólico na população geral, recomenda-se a medida da circunferência da cintura como parte rotineira do exame clínico.
- A principal implicação clínica da síndrome metabólica é identificar indivíduos que necessitam modificar agressivamente o seu estilo de vida.
- O aumento global de prevalência de obesidade em crianças e adolescente resulta em maior risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e dislipidemia.
C ou E: (CESPE/CEBRASPE- PETROBRAS- TÉCNICO DE ENFERMAGEM- 2023) Em relação às doenças transmissíveis e às doenças crônicas não transmissíveis, julgue o item a seguir.
Em consulta de enfermagem, a avaliação do estado nutricional de paciente com diabetes tipo 2 deve ser realizada por meio da medida da circunferência abdominal, pois o índice de massa corporal, que é a relação entre peso e altura, não é um dado fidedigno, uma vez que o índice de massa muscular daqueles que praticam atividade física regularmente é proporcionalmente maior que o de gordura corporal.
ERRADO!
É usado para a avaliação o índice de IMC
C ou E: (CESPE/CEBRASPE- 2018) No que concerne a diabetes melito, julgue o item seguinte.
A glicemia pós-prandial é o teste recomendado para o diagnóstico de diabetes melito gestacional, por apresentar a melhor relação sensibilidade-especificidade.
ERRADO!
O teste de DMG é o teste oral de intolerância glicose.
TOTG 75g
- Valor em jejum: 92 - 125
- Valor pós teste TOTG: 153 - 199
Qual o Conceito de Diabetes gestacional?
Estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Geralmente se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois.
Quais são as Causas de Diabetes gestacional?
diminuição da função das células beta;
Hormônios da placenta que aumentam a glicose por aumentar a resistência a insulina
Como é o Diagnóstico de Diabetes gestacional?
Rastreamento entre 24 a 28 sem. Com o teste de tolerância a glicose (TOTG)- ↑dos hormônios contra reguladores nessa fase.
Glicemia de jejum > 92
TOTG 1h - > 180
TOTG 2h - > 153
Quando é a Reavaliação de Diabetes gestacional?
4 a 6 semanas após o parto
Quais são os Fatores de risco de Diabetes gestacional?
idade, sobrepeso ou obesidade, ovário policístico, acntose nigricans, doença cardiovascular, malformação fetal anterior e macrossomia (> 4Kg) em gestação anterior
Qual a Fisiopatologia de Diabetes gestacional?
Hormônios produzidos pela placenta e outros aumentados pela gestação: lactogênio placentário, cortisol e prolactina, podem promover redução da atuação da insulina em seus receptores.
C ou E: O uso de contraceptivos hormonais orais é considerado aspecto relevante para a história clínica da pessoa com Diabetes Mellitus, uma vez que esses fármacos podem alterar a glicemia.
CERTO!
C ou E: Os três tipos de diabetes mellitus são a do tipo 1, a do tipo 2 e a gestacional.
ERRADO!
Há outros tipos de DM
Quais são os Medicamentos que altera o metabolismo da glicose?
Glicocorticoides;
Tiazídicos;
Betabloqueadores;
Contraceptivos orais;
Ácido nicotínico;
e Antipsicóticos atípicos
C ou E: (CESPE/CEBRASPE- HUB- RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL-ENFERMAGEM- 2020) Depois de passar por uma situação de estresse agudo, um jovem de 14 anos de idade apresentou quadro de enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal. O jovem buscou atendimento de emergência, e lá se constatou que ele apresentava glicemia de 305 mg/dL, cetonemia e acidose metabólica. Após acompanhamento e realização de exames de avaliação dos índices glicêmicos, ele recebeu a confirmação de diabetes melito tipo 1 (DM1). Os últimos valores laboratoriais indicaram glicemia aleatória de 215 mg/dL e hemoglobina glicada (HbA1c) de 7%. Ele estava acompanhado da mãe e se mostrava bem interessado em conhecer formas de controlar a doença. Agora, em consulta em uma unidade de saúde, ele aguarda as orientações da enfermeira responsável, para iniciar o tratamento medicamentoso.
Considerando a situação hipotética apresentada e as diretrizes do Ministério da Saúde para o tratamento do DM1, julgue o item subsequente.
Na consulta, deve-se incentivar o autocuidado, com orientações ao jovem sobre como realizar, por si só, a aplicação subcutânea da insulina, que poderá ser feita nos braços, nas coxas, nas nádegas ou no abdome, sendo a velocidade de absorção maior nesse último local.
CERTO!
Velocidade de absorção:
Abdome
Braço
Coxa
Nadegas
C ou E: (CESPE/CEBRASPE- HUB- RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL-ENFERMAGEM- 2020) Depois de passar por uma situação de estresse agudo, um jovem de 14 anos de idade apresentou quadro de enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal. O jovem buscou atendimento de emergência, e lá se constatou que ele apresentava glicemia de 305 mg/dL, cetonemia e acidose metabólica. Após acompanhamento e realização de exames de avaliação dos índices glicêmicos, ele recebeu a confirmação de diabetes melito tipo 1 (DM1). Os últimos valores laboratoriais indicaram glicemia aleatória de 215 mg/dL e hemoglobina glicada (HbA1c) de 7%. Ele estava acompanhado da mãe e se mostrava bem interessado em conhecer formas de controlar a doença. Agora, em consulta em uma unidade de saúde, ele aguarda as orientações da enfermeira responsável, para iniciar o tratamento medicamentoso.
Considerando a situação hipotética apresentada e as diretrizes do Ministério da Saúde para o tratamento do DM1, julgue o item subsequente.
O jovem deve ser orientado quanto aos tipos de insulina existentes e à possibilidade de fazer uso inicial de associações com insulinas NPH e análogo de insulina de ação rápida, como, por exemplo, a lispro e a glargina
ERRADO!
Não pode misturar com a glardina. Apnas a NPH com a regular e a NPH com a ultrarrápida.
C ou E: (CESPE/CEBRASPE- HUB- ENFERMEIRO- 2017) Com relação às estratégias recomendadas por órgãos governamentais brasileiros para o cuidado da pessoa com diabetes melito (DM), julgue o item subsecutivo.
Entre os critérios para o rastreamento de DM em adultos assintomáticos, está a presença de síndrome de ovários policísticos em mulheres com excesso de peso.
CERTO!
Quais são as indicações para o rastreio de DM?
- Indivíduos com idade a partir de 45 anos
- Indivíduos de qualquer idade com sobrepeso ou obesidade e pelo menos um dos seguintes fatores de risco:
- Etnia negra, hispânico ou latina, asiática ou indígena;
- Historia familiar de DM - parente de 1º grau com DM;
- HAS;
- Doença cardiovascular previa;
- HDL-c <35 mg/dL;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- Sedentarismo;
- História previa de DMG;
- Pré-diabetes;
- Presença de acantose nígricans;
- Apneia obstrutiva do sono;
- Indivíduos vivendo com HIV/AIDS;
- Indivíduos com fibrose cística;
- Indivíduos que realizam transplante de órgãos;
- Outras condições associadas à resistência a insulínica, como obesidade e acantose nigricans.
- É realizado a cada 3 anos - >= 45 anos –ou com sobrepeso + FR
- Anual - mais de um fator de risco para DM2, ganho de peso acelerado ou mudança em fatores de risco, pré-diabete, doenças associadas à DM secundário (como endocrinopatias, e doenças pancreáticas), ou condições frequentemente associadas a DM (como infecção por HIV, doença periodontal e esteatose hepática.
O que é O pé diabético?
O pé diabético é uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlado. Infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores estão entre as complicações mais comuns, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés. Se não for tratado, o pé diabético pode levar à amputação.
Quais são os Sintomas de pé diabético?
– formigamento; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.
Como é o Tratamento de pé diabético?
A abordagem deve ser especializada e deve contemplar um modelo de atenção integral (educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global), objetivando a prevenção e a restauração funcional da extremidade afetada.
Como é a Prevenção de pé diabético?
– examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado. Quem não tiver condições de fazê-lo, precisa pedir a ajuda de alguém para verificar a existência de frieiras, cortes, calos, rachaduras, feridas ou alterações de cor. Uma dica é usar um espelho para ter uma visão completa. Nas consultas, pedir ao médico que examine os pés e avisá-lo imediatamente sobre eventuais alterações;
– manter os pés sempre limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar queimaduras. A toalha deve ser macia. É melhor não esfregar a pele. Mantenha a pele hidratada, mas sem passar creme entre os dedos ou ao redor das unhas;
– usar meias sem costura; o tecido deve ser algodão ou lã; evitar sintéticos, como nylon;
– antes de cortar as unhas é preciso lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas, e sem tirar a cutícula. Recomenda-se evitar idas a manicures ou pedicures, dando preferência a um profissional treinado, como o podólogo, o qual deve ser avisado do diabetes. O ideal é não cortar os calos, nem usar lixas. É melhor conversar com o médico sobre a possível causa do aparecimento dos calos;
– não andar descalço. Manter os pés sempre protegidos, inclusive na praia e na piscina;
– os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Antes de adquiri-los, é importante olhar com atenção para ver se há deformação. As mulheres devem dar preferência a saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura. É melhor evitar sapatos apertados, duros, de plástico, de couro sintético, com ponta fina, saltos muito altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos. Além disso, recomenda-se a não utilização de calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios. Os danos nos nervos podem causar também mudanças na forma dos pés e dos dedos. Pergunte ao seu médico sobre sapatos terapêuticos especiais, ao invés de insistir e forçar o uso de sapatos comuns
C ou E: (CESPE/CEBRASPE- HUB- ENFERMEIRO- 2018) Acerca do pé diabético, julgue o item subsequente.
Havendo suspeita de neuropatia, deve-se aplicar o teste com monofilamento de 10 g sobre a pele, nas áreas de calosidades ou ulceradas, perpendicularmente, sem que haja a curvatura do fio.
ERRADO!
O teste do monofilamento avalia a pressão na perda da sensibilidade protetora.
Não é realizado em calosidades ou ulceradas.
E há a curvatura, só não pode a curvatura tocar o pé
Como é realizado o Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g do pé diabético?
A perda da sensação de pressão usando o monofilamento de 10 g é altamente preditiva de ulceração futura. Qualquer área insensível indica PSP. Recomenda-se que quatro regiões sejam pesquisadas: hálux (superfície plantar da falange distal) e as 1º, 3º e 5º cabeças dos metatarsos de cada pé, determinando uma sensibilidade de 90% e especificidade de 80%. A técnica correta é descrita e demonstrada na Figura 3:
* A pessoa deverá ficar sentada de frente para o examinador com os pés apoiados, de forma confortável. Orientar sobre a avaliação e demonstrar o teste com o monofilamento utilizando uma área da pele com sensibilidade normal.
* Solicitar à pessoa que feche os olhos.
* O filamento é aplicado sobre a pele perpendicularmente produzindo uma curvatura no fio. Essa curvatura não deve encostar-se à pele da pessoa, para não produzir estímulo extra. Áreas com calosidades devem ser evitadas.
* Se o filamento escorregar na pele no momento do toque, não considerar a resposta e repetir o teste no mesmo ponto.
* Começar o teste com o fio a uma distância de 2 cm da área a ser testada. Tocar a pele com o filamento mantendo sua curva por 2 segundos. Evitar movimentos bruscos ou muito lentos.
* Solicitar ao paciente que responda “sim” quando sentir o toque ou “não” caso não sinta e perguntar onde sente a pressão (pé direito ou esquerdo).
* Repetir aplicação duas vezes no mesmo local, mas alternar com, pelo menos, uma aplicação “simulada”, quando nenhum filamento é aplicado (em um total de três perguntas em cada ponto).
No caso de resposta positiva e negativa em um mesmo ponto, considera-se o teste normal caso a pessoa acerte duas das três tentativas e teste anormal na presença de duas respostas incorretas.
Figura 3 – Aplicação do monofilamento – 10 g
Fonte: BOULTON, 2008.
O monofilamento não é de uso individual ou descartável, por isso, recomenda-se que seja realizada a limpeza do produto com uma solução de sabão líquido e água morna após cada uso. Não há necessidade de o produto passar por processo de esterilização em autoclave. É recomendado que o monofilamento fique em repouso por 24 horas a cada 10 pacientes examinados, para que mantenha a tensão de 10 g. A vida útil do produto em geral é de 18 meses.
Como é realizado o Teste para a sensação de picada do pé diabético?
Utiliza-se um objeto pontiagudo para testar a percepção tátil dolorosa da picada como uma agulha ou palito, na superfície dorsal da pele próxima a unha do hálux. A falta de percepção diante da
aplicação do objeto indica um teste alterado e aumenta o risco de ulceração (BOULTON et al., 2008).
Como é realizado o Teste com o diapasão de 128 Hz do pé diabético?
O uso desta ferramenta é uma forma prática de avaliar a sensibilidade vibratória. O cabo do diapasão deve ser posicionado sobre a falange distal do hálux (Figura 4). Alternativamente, o maléolo lateral pode ser utilizado. O teste é considerado anormal quando a pessoa perde a sensação da vibração enquanto o examinador ainda percebe o diapasão vibrando (BOULTON et al., 2008).
Primeiro, aplique o diapasão nos punhos do paciente (ou cotovelo ou clavícula) para que ele saiba o que esperar. A pessoa não deve ser capaz de ver se ou onde o examinador aplica o diapasão. O diapasão é aplicado sobre uma parte óssea no lado dorsal da falange distal do hálux. O diapasão
deve ser aplicado perpendicularmente com pressão constante, repita esta aplicação duas vezes, mas
alterne esta com pelo menos uma aplicação “simulada” em que o diapasão não esteja vibrando.
O teste é positivo se o paciente responde de forma incorreta pelo menos duas de três aplicações e
negativo com duas das três respostas corretas. Se o paciente é incapaz de sentir as vibrações no hálux, o teste é repetido mais proximalmente (tuberosidade tibial, maléolo) (BOULTON et al., 2008).