DIABETES Flashcards

1
Q

O que é a Síndrome metabólica?

A
  • A síndrome metabólica representa um grupo de fatores de risco, que incluem obesidade abdominal combinada com elevação da pressão arterial, glicemia aumentada e dislipidemia (aumento de triglicérides e níveis baixos de HDL).
  • A síndrome metabólica está associada a um risco aumentado de diabetes, doença vascular e mortalidade.
  • Não existe homogeneidade dos critérios de diagnóstico da síndrome metabólica.
  • Para estabelecer o risco metabólico na população geral, recomenda-se a medida da circunferência da cintura como parte rotineira do exame clínico.
  • A principal implicação clínica da síndrome metabólica é identificar indivíduos que necessitam modificar agressivamente o seu estilo de vida.
  • O aumento global de prevalência de obesidade em crianças e adolescente resulta em maior risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e dislipidemia.
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2
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- PETROBRAS- TÉCNICO DE ENFERMAGEM- 2023) Em relação às doenças transmissíveis e às doenças crônicas não transmissíveis, julgue o item a seguir.
Em consulta de enfermagem, a avaliação do estado nutricional de paciente com diabetes tipo 2 deve ser realizada por meio da medida da circunferência abdominal, pois o índice de massa corporal, que é a relação entre peso e altura, não é um dado fidedigno, uma vez que o índice de massa muscular daqueles que praticam atividade física regularmente é proporcionalmente maior que o de gordura corporal.

A

ERRADO!

É usado para a avaliação o índice de IMC

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3
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- 2018) No que concerne a diabetes melito, julgue o item seguinte.
A glicemia pós-prandial é o teste recomendado para o diagnóstico de diabetes melito gestacional, por apresentar a melhor relação sensibilidade-especificidade.

A

ERRADO!

O teste de DMG é o teste oral de intolerância glicose.
TOTG 75g
- Valor em jejum: 92 - 125
- Valor pós teste TOTG: 153 - 199

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4
Q

Qual o Conceito de Diabetes gestacional?

A

Estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Geralmente se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois.

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4
Q

Quais são as Causas de Diabetes gestacional?

A

diminuição da função das células beta;
Hormônios da placenta que aumentam a glicose por aumentar a resistência a insulina

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5
Q

Como é o Diagnóstico de Diabetes gestacional?

A

Rastreamento entre 24 a 28 sem. Com o teste de tolerância a glicose (TOTG)- ↑dos hormônios contra reguladores nessa fase.
Glicemia de jejum > 92
TOTG 1h - > 180
TOTG 2h - > 153

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6
Q

Quando é a Reavaliação de Diabetes gestacional?

A

4 a 6 semanas após o parto

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7
Q

Quais são os Fatores de risco de Diabetes gestacional?

A

idade, sobrepeso ou obesidade, ovário policístico, acntose nigricans, doença cardiovascular, malformação fetal anterior e macrossomia (> 4Kg) em gestação anterior

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8
Q

Qual a Fisiopatologia de Diabetes gestacional?

A

Hormônios produzidos pela placenta e outros aumentados pela gestação: lactogênio placentário, cortisol e prolactina, podem promover redução da atuação da insulina em seus receptores.

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9
Q

C ou E: O uso de contraceptivos hormonais orais é considerado aspecto relevante para a história clínica da pessoa com Diabetes Mellitus, uma vez que esses fármacos podem alterar a glicemia.

A

CERTO!

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10
Q

C ou E: Os três tipos de diabetes mellitus são a do tipo 1, a do tipo 2 e a gestacional.

A

ERRADO!

Há outros tipos de DM

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10
Q

Quais são os Medicamentos que altera o metabolismo da glicose?

A

Glicocorticoides;
Tiazídicos;
Betabloqueadores;
Contraceptivos orais;
Ácido nicotínico;
e Antipsicóticos atípicos

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11
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- HUB- RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL-ENFERMAGEM- 2020) Depois de passar por uma situação de estresse agudo, um jovem de 14 anos de idade apresentou quadro de enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal. O jovem buscou atendimento de emergência, e lá se constatou que ele apresentava glicemia de 305 mg/dL, cetonemia e acidose metabólica. Após acompanhamento e realização de exames de avaliação dos índices glicêmicos, ele recebeu a confirmação de diabetes melito tipo 1 (DM1). Os últimos valores laboratoriais indicaram glicemia aleatória de 215 mg/dL e hemoglobina glicada (HbA1c) de 7%. Ele estava acompanhado da mãe e se mostrava bem interessado em conhecer formas de controlar a doença. Agora, em consulta em uma unidade de saúde, ele aguarda as orientações da enfermeira responsável, para iniciar o tratamento medicamentoso.
Considerando a situação hipotética apresentada e as diretrizes do Ministério da Saúde para o tratamento do DM1, julgue o item subsequente.
Na consulta, deve-se incentivar o autocuidado, com orientações ao jovem sobre como realizar, por si só, a aplicação subcutânea da insulina, que poderá ser feita nos braços, nas coxas, nas nádegas ou no abdome, sendo a velocidade de absorção maior nesse último local.

A

CERTO!

Velocidade de absorção:
Abdome
Braço
Coxa
Nadegas

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12
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- HUB- RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL-ENFERMAGEM- 2020) Depois de passar por uma situação de estresse agudo, um jovem de 14 anos de idade apresentou quadro de enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal. O jovem buscou atendimento de emergência, e lá se constatou que ele apresentava glicemia de 305 mg/dL, cetonemia e acidose metabólica. Após acompanhamento e realização de exames de avaliação dos índices glicêmicos, ele recebeu a confirmação de diabetes melito tipo 1 (DM1). Os últimos valores laboratoriais indicaram glicemia aleatória de 215 mg/dL e hemoglobina glicada (HbA1c) de 7%. Ele estava acompanhado da mãe e se mostrava bem interessado em conhecer formas de controlar a doença. Agora, em consulta em uma unidade de saúde, ele aguarda as orientações da enfermeira responsável, para iniciar o tratamento medicamentoso.
Considerando a situação hipotética apresentada e as diretrizes do Ministério da Saúde para o tratamento do DM1, julgue o item subsequente.
O jovem deve ser orientado quanto aos tipos de insulina existentes e à possibilidade de fazer uso inicial de associações com insulinas NPH e análogo de insulina de ação rápida, como, por exemplo, a lispro e a glargina

A

ERRADO!

Não pode misturar com a glardina. Apnas a NPH com a regular e a NPH com a ultrarrápida.

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13
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- HUB- ENFERMEIRO- 2017) Com relação às estratégias recomendadas por órgãos governamentais brasileiros para o cuidado da pessoa com diabetes melito (DM), julgue o item subsecutivo.
Entre os critérios para o rastreamento de DM em adultos assintomáticos, está a presença de síndrome de ovários policísticos em mulheres com excesso de peso.

A

CERTO!

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14
Q

Quais são as indicações para o rastreio de DM?

A
  • Indivíduos com idade a partir de 45 anos
  • Indivíduos de qualquer idade com sobrepeso ou obesidade e pelo menos um dos seguintes fatores de risco:
  • Etnia negra, hispânico ou latina, asiática ou indígena;
  • Historia familiar de DM - parente de 1º grau com DM;
  • HAS;
  • Doença cardiovascular previa;
  • HDL-c <35 mg/dL;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Sedentarismo;
  • História previa de DMG;
  • Pré-diabetes;
  • Presença de acantose nígricans;
  • Apneia obstrutiva do sono;
  • Indivíduos vivendo com HIV/AIDS;
  • Indivíduos com fibrose cística;
  • Indivíduos que realizam transplante de órgãos;
  • Outras condições associadas à resistência a insulínica, como obesidade e acantose nigricans.
  • É realizado a cada 3 anos - >= 45 anos –ou com sobrepeso + FR
  • Anual - mais de um fator de risco para DM2, ganho de peso acelerado ou mudança em fatores de risco, pré-diabete, doenças associadas à DM secundário (como endocrinopatias, e doenças pancreáticas), ou condições frequentemente associadas a DM (como infecção por HIV, doença periodontal e esteatose hepática.
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15
Q

O que é O pé diabético?

A

O pé diabético é uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlado. Infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores estão entre as complicações mais comuns, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés. Se não for tratado, o pé diabético pode levar à amputação.

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16
Q

Quais são os Sintomas de pé diabético?

A

– formigamento; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.

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17
Q

Como é o Tratamento de pé diabético?

A

A abordagem deve ser especializada e deve contemplar um modelo de atenção integral (educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global), objetivando a prevenção e a restauração funcional da extremidade afetada.

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18
Q

Como é a Prevenção de pé diabético?

A

– examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado. Quem não tiver condições de fazê-lo, precisa pedir a ajuda de alguém para verificar a existência de frieiras, cortes, calos, rachaduras, feridas ou alterações de cor. Uma dica é usar um espelho para ter uma visão completa. Nas consultas, pedir ao médico que examine os pés e avisá-lo imediatamente sobre eventuais alterações;
– manter os pés sempre limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar queimaduras. A toalha deve ser macia. É melhor não esfregar a pele. Mantenha a pele hidratada, mas sem passar creme entre os dedos ou ao redor das unhas;
– usar meias sem costura; o tecido deve ser algodão ou lã; evitar sintéticos, como nylon;
– antes de cortar as unhas é preciso lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas, e sem tirar a cutícula. Recomenda-se evitar idas a manicures ou pedicures, dando preferência a um profissional treinado, como o podólogo, o qual deve ser avisado do diabetes. O ideal é não cortar os calos, nem usar lixas. É melhor conversar com o médico sobre a possível causa do aparecimento dos calos;
– não andar descalço. Manter os pés sempre protegidos, inclusive na praia e na piscina;
– os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Antes de adquiri-los, é importante olhar com atenção para ver se há deformação. As mulheres devem dar preferência a saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura. É melhor evitar sapatos apertados, duros, de plástico, de couro sintético, com ponta fina, saltos muito altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos. Além disso, recomenda-se a não utilização de calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios. Os danos nos nervos podem causar também mudanças na forma dos pés e dos dedos. Pergunte ao seu médico sobre sapatos terapêuticos especiais, ao invés de insistir e forçar o uso de sapatos comuns

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19
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- HUB- ENFERMEIRO- 2018) Acerca do pé diabético, julgue o item subsequente.
Havendo suspeita de neuropatia, deve-se aplicar o teste com monofilamento de 10 g sobre a pele, nas áreas de calosidades ou ulceradas, perpendicularmente, sem que haja a curvatura do fio.

A

ERRADO!

O teste do monofilamento avalia a pressão na perda da sensibilidade protetora.
Não é realizado em calosidades ou ulceradas.
E há a curvatura, só não pode a curvatura tocar o pé

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20
Q

Como é realizado o Teste de sensibilidade com monofilamento de 10 g do pé diabético?

A

A perda da sensação de pressão usando o monofilamento de 10 g é altamente preditiva de ulceração futura. Qualquer área insensível indica PSP. Recomenda-se que quatro regiões sejam pesquisadas: hálux (superfície plantar da falange distal) e as 1º, 3º e 5º cabeças dos metatarsos de cada pé, determinando uma sensibilidade de 90% e especificidade de 80%. A técnica correta é descrita e demonstrada na Figura 3:
* A pessoa deverá ficar sentada de frente para o examinador com os pés apoiados, de forma confortável. Orientar sobre a avaliação e demonstrar o teste com o monofilamento utilizando uma área da pele com sensibilidade normal.
* Solicitar à pessoa que feche os olhos.
* O filamento é aplicado sobre a pele perpendicularmente produzindo uma curvatura no fio. Essa curvatura não deve encostar-se à pele da pessoa, para não produzir estímulo extra. Áreas com calosidades devem ser evitadas.
* Se o filamento escorregar na pele no momento do toque, não considerar a resposta e repetir o teste no mesmo ponto.
* Começar o teste com o fio a uma distância de 2 cm da área a ser testada. Tocar a pele com o filamento mantendo sua curva por 2 segundos. Evitar movimentos bruscos ou muito lentos.
* Solicitar ao paciente que responda “sim” quando sentir o toque ou “não” caso não sinta e perguntar onde sente a pressão (pé direito ou esquerdo).
* Repetir aplicação duas vezes no mesmo local, mas alternar com, pelo menos, uma aplicação “simulada”, quando nenhum filamento é aplicado (em um total de três perguntas em cada ponto).
No caso de resposta positiva e negativa em um mesmo ponto, considera-se o teste normal caso a pessoa acerte duas das três tentativas e teste anormal na presença de duas respostas incorretas.
Figura 3 – Aplicação do monofilamento – 10 g
Fonte: BOULTON, 2008.
O monofilamento não é de uso individual ou descartável, por isso, recomenda-se que seja realizada a limpeza do produto com uma solução de sabão líquido e água morna após cada uso. Não há necessidade de o produto passar por processo de esterilização em autoclave. É recomendado que o monofilamento fique em repouso por 24 horas a cada 10 pacientes examinados, para que mantenha a tensão de 10 g. A vida útil do produto em geral é de 18 meses.

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21
Q

Como é realizado o Teste para a sensação de picada do pé diabético?

A

Utiliza-se um objeto pontiagudo para testar a percepção tátil dolorosa da picada como uma agulha ou palito, na superfície dorsal da pele próxima a unha do hálux. A falta de percepção diante da
aplicação do objeto indica um teste alterado e aumenta o risco de ulceração (BOULTON et al., 2008).

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21
Q

Como é realizado o Teste com o diapasão de 128 Hz do pé diabético?

A

O uso desta ferramenta é uma forma prática de avaliar a sensibilidade vibratória. O cabo do diapasão deve ser posicionado sobre a falange distal do hálux (Figura 4). Alternativamente, o maléolo lateral pode ser utilizado. O teste é considerado anormal quando a pessoa perde a sensação da vibração enquanto o examinador ainda percebe o diapasão vibrando (BOULTON et al., 2008).
Primeiro, aplique o diapasão nos punhos do paciente (ou cotovelo ou clavícula) para que ele saiba o que esperar. A pessoa não deve ser capaz de ver se ou onde o examinador aplica o diapasão. O diapasão é aplicado sobre uma parte óssea no lado dorsal da falange distal do hálux. O diapasão
deve ser aplicado perpendicularmente com pressão constante, repita esta aplicação duas vezes, mas
alterne esta com pelo menos uma aplicação “simulada” em que o diapasão não esteja vibrando.
O teste é positivo se o paciente responde de forma incorreta pelo menos duas de três aplicações e
negativo com duas das três respostas corretas. Se o paciente é incapaz de sentir as vibrações no hálux, o teste é repetido mais proximalmente (tuberosidade tibial, maléolo) (BOULTON et al., 2008).

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22
Q

Como é realizado o Teste para o reflexo aquileu do pé diabético?

A

Com o tornozelo em posição neutra, utiliza-se um martelo apropriado para percussão do tendão de Aquiles. O teste é considerado alterado quando há ausência da flexão do pé (BOULTON et al., 2008).
Na consulta médica e de enfermagem para pessoas com DM na Atenção Básica, será possível, por meio da avaliação sistemática dos pés, prevenir, suspeitar ou identificar precocemente neuropatia periférica com diminuição da sensibilidade, deformidades, insuficiência vascular e úlcera em membro inferior. É fundamental o adequado registro em prontuário dessa avaliação. Se forem identificadas anormalidades durante a avaliação também deverá ser registrado o manejo com cada um dos achados específicos.

22
Q

Qual o manejo para os achados: Úlcera, descoloração, edema, necrose do pé diabético?

A

Avaliação médica se nova úlcera, descoloração, edema ou necrose

23
Q

Qual o manejo para os achados: Ausência de pulsos do pé diabético?

A

Avaliar sinais e sintomas de isquemia e encaminhar para avaliação especializada.

24
Q

Qual o manejo para os achados: Calo do pé diabético?

A

Avaliar a necessidade de remoção do calo.

25
Q

Qual o manejo para os achados: Infecção fúngica do pé diabético?

A

Avaliação médica para tratamento com antimicótico

26
Q

Qual o manejo para os achados: Infecção bacteriana do pé diabético?

A

Avaliação médica imediata para tratamento

27
Q

Qual o manejo para os achados: Deformidades em pés do pé diabético?

A

Orientar calçado apropriado e considerar avaliação com ortopedista ou encaminhar para órtese

27
Q

Qual o manejo para os achados: Unha encravada do pé diabético?

A

Avaliar a necessidade de correção e orientar para que não tente corrigir o problema sozinho.

28
Q

Qual o manejo para os achados: Higiene inadequada do pé diabético?

A

Escuta para identificar fatores que não permitem a higiene adequada e orientações sobre o tema.

29
Q

Qual o manejo para os achados: Calçados e/ou meias inadequadas do pé diabético?

A

Implementar estratégias educativas e de apoio para realizar as orientações sobre calçados e meias adequados (Veja Quadro 15).

30
Q

Qual o manejo para os achados: Desconhecimento sobre autoavaliação e autocuidado do pé diabético?

A

Orientar e anotar no prontuário a necessidade de avaliação frequente com reforço das orientações.
Implementar estratégias para desenvolvimento do autocuidado, identificar rede de apoio e manter apoioaté que a pessoa ou sua rede tenha autossuficiência.

31
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- INSTITUTO HOSPITAL BASE DO DF- ENFERMEIRO- 2018) Acerca de diabetes melito (DM), julgue o item seguinte.
Os sinais precoces da hiperglicemia são sudorese, palpitação, cefaleia, tremores e inquietação.

A

ERRADO!

São os sintomas de hipoglicemia

32
Q

Quais são os SINTOMAS NEUROGLICOPÊNICOS da Hipoglicemia?

A

SINTOMAS NEUROGLICOPÊNICOS
* fome
* tontura
* fraqueza
* dor de cabeça
* confusão
* coma
* convulsão

33
Q

Quais são os SINTOMAS ADRENÉRGICOS da Hipoglicemia?

A

SINTOMAS ADRENÉRGICOS
* sudorese
* taquicardia
* apreensão
* tremor

33
Q

O que é a Hipoglicemia?

A
  • Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 70 mg/dL.
  • Os sintomas clínicos ocorrem quando a glicose plasmática é menor de 60 mg/dl a 50 mg/dl.
  • Sintomas neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestações de liberação do sistema simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor).
  • Fatores de risco: idade avançada, abuso de álcool, desnutrição, insuficiência renal, atraso ou omissão de refeições, exercício vigoroso, consumo excessivo de álcool e erro na administração de insulina ou de hipoglicemiante oral.
34
Q

C ou E: . (CESPE/CEBRASPE- INSTITUTO HOSPITAL BASE DO DF- ENFERMEIRO- 2018) cerca de diabetes melito (DM), julgue o item seguinte.
Suspeita-se de DM tipo 2 em caso de ocorrência de complicações tardias como retinopatia, doença arteriosclerótica, proteinúria, neuropatia periférica e infecções recorrentes..

A

CERTO!

35
Q

Quais são as Complicações crônicas Macrovasculares da DM?

A
  • Doenças isquêmicas cardiovasculares (DAC, AVC e DOAP).
35
Q

Quais são as Complicações crônicas Microvasculares da DM?

A
  • retinopatia, a nefropatia e a neuropatia diabética
35
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- INSTITUTO HOSPITAL BASE DO DF- ENFERMEIRO- 2018) Em relação à assistência de enfermagem ao paciente com disfunção endócrina, julgue o item a seguir.
A ação da insulina de ação intermediária (NPH – neutral protamina Hagedorn) inicia-se entre 0,5 h e 1 h após a administração por via subcutânea, tem pico de ação entre 4 h e 10 h, e seu efeito dura entre 10 h e 18 h.

A

ERRADO!

Não é o tempo da NPH, é o tempo da regular

36
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- INSTITUTO HOSPITAL BASE DO DF- ENFERMEIRO- 2018) Em relação à assistência de enfermagem ao paciente com disfunção endócrina, julgue o item a seguir.
Em se tratando de crianças e adolescentes com diabetes melito, valores entre 60 mg/dL e 70 mg/dL obtidos em teste de glicemia capilar indicam risco de hipoglicemia grave.

A

CERTO!

37
Q

O que são as Hipoglicemia não graves repetidas?

A
  • Hipoglicemia não graves repetidas (definida como dois episódios ou mais por semana) caracterizadas por glicemia capilar < 54mg/dL com ou sem sintomas ou < 70mg/dL acompanhado de sintomas (tremores, sudorese fria, palpitações e sensação de desmaio).
38
Q

Como são classificadas as Hipoglicemia?

A
  • Em 2017 foi sugerida uma nova classificação de hipoglicemia dividida em níveis:
  • Nível 1 (glicemia ≤ 70mg/dL, porém ≥ 54 mg/dL);
  • Nível 2 (glicemia < 54 mg/dL, hipoglicemia clinicamente significativa, com aparecimento de sintomas neuroglicopênicos);
  • Nível 3 (hipoglicemia severa, associada a prejuízo cognitivo e/ou físico e necessidade de auxílio de terceiros).
38
Q

O que é a Hipoglicemia?

A
  • Glicemia < 70 a 60mg/dl
  • Complicação do uso de insulina
  • Os sintomas podem variar entre leve e moderado (tremor, palpitação e fome) a grave (mudanças no comportamento, confusão mental, convulsões e coma).
  • Tratamento consciente alimentação- 15g de carboidrato de absorção rápida (mel e açúcar)
  • Tratamento inconsciência- glucagon
38
Q

Como é a Monitorização da glicemia?

A

É recomendada a monitorização da glicemia capilar três ou mais vezes ao dia a todas as pessoas com DM tipo 1 ou tipo 2 em uso de insulina em doses múltiplas (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2013) [Grau de Recomendação B]. Em pessoas com bom controle pré-prandial, porém com HbA1c elevada, a monitorização da glicemia capilar duas horas após as refeições pode ser útil. Em pessoas com DM tipo 2 em uso de antidiabéticos orais a monitorização da glicemia capilar não é recomendada rotineiramente (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2013).
A HbA1c deve ser medida no início do tratamento e a cada três meses, podendo ser realizada duas vezes ao ano para aqueles com bom controle metabólico. Hemólise, sangramentos, anemia e hemoglobinas variantes podem interferir na sua aferição, devendo ser considerados quando a
glicemia capilar e a HbA1c não forem compatíveis (DIABETES RESEARCH AND CLINICAL PRACTICE,
2011; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2012).
A pesquisa de corpos cetônicos na urina (cetonúria), precisa ser aferida em pessoas com DM tipo 1 se a glicemia for maior do que 300 mg/dl, se houver estresse agudo ou sintomas de hiperglicemia/cetose (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2012). Não há indicação de seu uso no
DM tipo 2

39
Q

Como é o Tratamento não medicamentoso do DM?

A

Todas as pessoas com DM, independente dos níveis glicêmicos, deverão ser orientados sobre a importância da adoção de medidas para MEV (NATHAN et al., 2009; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2011; MCCULLOCH, 2011a) [Grau de Recomendação A] para a efetividade do
tratamento. Hábitos de vida saudáveis são a base do tratamento do diabetes, sobre a qual pode
ser acrescido – ou não – o tratamento farmacológico. Seus elementos fundamentais são manter
uma alimentação adequada e atividade física regular, evitar o fumo e o excesso de álcool e estabelecer metas de controle de peso (GUSSO; LOPES, 2012).
Pessoas com DM precisam ser apoiadas para realizar mudanças em seu estilo de vida e instruídas
sobre como fazê-lo. Uma revisão recente mostra que diversos ensaios clínicos sobre programas
intensivos para MEV em pessoas com DM tipo 2 que obtiveram melhora em desfechos como
glicemia, HbA1C e peso corporal, foram apoiados com estratégias cognitivo-comportamentais
(SPAHN et al., 2010). A revisão mostra ainda que a entrevista motivacional, uma estratégia
que visa desencadear mudança de comportamento auxiliando a pessoa a explorar e resolver a
ambivalência na mudança, aumenta a aderência a recomendações e melhora desfechos como
controle glicêmico e perda de peso. É importante também instruir as pessoas sobre sua doença e
as formas de enfrentá-la para obter o melhor desfecho possível.
Estratégias cognitivo-comportamentais que promovam mudança de comportamento e aderência às recomendações, bem como programas de educação em saúde que visam à promoção e ao apoio ao autocuidado fazem parte do tratamento do DM e, como tal, a equipe precisa ser instrumentalizada para aplicá-los no seu dia a dia.

40
Q

Como é o Tratamento medicamentoso do DM?

A

O tratamento do DM tipo 1, além da terapia não farmacológica, exige sempre a administração de insulina, a qual deve ser prescrita em esquema intensivo, de três a quatro doses de insulina/ dia, divididas em insulina basal e insulina prandial, cujas doses são ajustadas de acordo com as glicemias capilares, realizadas ao menos três vezes ao dia. Esse esquema reduz a incidência de complicações microvasculares [GRADE B] e macrovasculares [GRADE C] em comparação com o tratamento convencional de duas doses de insulina/dia (THE DIABETES CONTROL AND COMPLICATIONS RESERCH TRIAL GROUP, 1993). Pela maior complexidade no manejo desses pacientes, eles são, em geral, acompanhados pela atenção especializada (DUNCAN et al., 2013).
O DM tipo 2, que acomete a grande maioria dos indivíduos com diabetes, exige tratamento não farmacológico, em geral complementado com antidiabético oral e, eventualmente, uma ou duas doses de insulina basal, conforme a evolução da doença. Casos que requerem esquemas mais complexos, como aqueles com dose fracionada e com misturas de insulina (duas a quatro injeções ao dia), são em geral acompanhados pela atenção especializada (DUNCAN et al., 2013) e serão apenas brevemente abordados aqui.

41
Q

Quais são os Antidiabéticos orais?

A

Os antidiabéticos orais constituem-se a primeira escolha para o tratamento do DM tipo 2 não responsivo a medidas não farmacológicas isoladas, uma vez que promovem, com controle estrito, redução na incidência de complicações, têm boa aceitação pelos pacientes, simplicidade de prescrição e levam a menor aumento de peso em comparação à insulina (GUSSO; LOPES, 2012).
O Quadro 7 apresenta os hipoglicemiantes orais disponíveis na Relação Nacional de Medicamento (Rename) de 2012.

42
Q

C ou E: (CESPE TCE PA 2016) Julgue o próximo item, relativo à assistência de enfermagem a pacientes com alterações das funções cardiovascular e circulatória.
O tratamento e acompanhamento de jovens portadores de diabetes melito do tipo 2 pode ser realizado mediante a administração de metformina como fármaco de primeira escolha, associada a um programa de modificação de estilo de vida, como orientação nutricional e atividade física.

A

CERTO!

43
Q

C ou E: . (CESPE TRE BA 2009) O diabetes melito é epidemia mundial, com estimativa de atingir 10 milhões de pessoas, ainda este ano. Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.
A maioria dos pacientes com diabetes do tipo 2 é indicado o uso da metformina, porque esse medicamento reduz as complicações microvasculares, não leva à hipoglicemia e não produz ganho de peso.

A

CERTO!

44
Q

C ou E: (SES-DF/CESPE/2010) Uma das complicações relacionadas à insulinoterapia de pacientes com DM tipo 2 é o efeito sommogyi, que se caracteriza por hiperglicemia matinal, relacionada a aumento vespertino do cortisol, os quais, associados a baixo nível de insulina, levam a diminuição na captação de glicose em nível muscular e gorduroso.

A

ERRADO!

Acomete mais os DM1

45
Q

C ou E: (HUB/CESPE/2010) O consumo do álcool pode levar a hiperglicemia

A

ERRADO!

➢ Em uma pessoa não portadora de diabetes o fígado e o pâncreas trabalham juntos para ajustar a taxa de açúcar do sangue e prevenir a hipoglicemia:
➢ O pâncreas ↓ a liberação de insulina e o fígado fornece o suplemento de glicose. O fígado é o ↑ responsável pela quebra do álcool no sangue mas ele precisa de tempo.
➢ Alterações fisiológicas com uso do álcool como depressão do SNC e inibição da gliconeogênese hepática, responsável em grande parte pela hipoglicemia alcoólica

46
Q

C ou E: (CESPE - EBSERH – 2018) Julgue o próximo item, relativo ao controle e acompanhamento de pessoas com diabetes melito (DM) ou com intolerância a glicose.
O Ministério da Saúde recomenda que a consulta de rastreamento para população alvo de DM seja realizada pelo enfermeiro ou técnico de enfermagem da unidade básica de saúde, devendo os casos suspeitos ser encaminhados ao médico, em momento posterior, para confirmação ou não do diagnóstico.

A

ERRADO!

Não é realizada consulta de técnico de enfermagem - Consulta é privativo do enfermeiro

47
Q

C ou E: . (CESPE - HUB – 2018) Acerca do pé diabético, julgue o item subsequente Havendo suspeita de neuropatia, deve-se aplicar o teste com monofilamento de 10 g sobre a pele, nas áreas de calosidades ou ulceradas, perpendicularmente, sem que haja a curvatura do fio.

A

ERRADO!

Não faz em calos ou ulceras

48
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- SESAU AL- ENFERMEIRO- 2021) Julgue o item a seguir.
Manter a pressão arterial controlada no individuo diabético é essencial para a proteção renal, pois
reduz a albuminúria, além de ser importante para diminuir o risco de acidente vascular encefálico
(AVE) e de hipertrofia ventricular esquerda (HVE)

A

CERTO!

49
Q

C ou E: (CESPE 2010) Com relação aos processos de cuidar, em enfermagem de pacientes com diabetes melito, julgue o item subsequente.
Segundo a escala de Wagner, a lesão do pé diabético que apresenta abscesso, osteomielite e evidência de infecção profunda é de grau 2

A

ERRADO!

É grau 3

50
Q

Como é o escala de Wagner?

A

É uma escala para avaliar pé diabético

  • Grau 0 - sem lesão
  • Grau 1 - Úlcera superficial
  • Grau 2 - Úlcera profunda
  • Grau 3 - Acesso osteomielite
  • Grau 4 - Grangrena antepé
  • Grau 5 - Pé completo
51
Q

C ou E: (CESPE/CEBRASPE- SESAU AL- ENFERMEIRO- 2021) Julgue o item a seguir.
A metformina é usualmente indicada como primeira opção terapêutica no tratamento de pacientes com diabetes melito tipo 2 e age principalmente na diminuição da reabsorção renal de glicose, consequentemente aumentando a excreção favorecendo a redução da glicemia, independentemente da secreção endógena ou da ação da urinária, insulina.

A

ERRADO!

A função da metformina é a alteração da reabsorção hepática e no musculo da glicose e captação.
Quem age na função da reabsorção renal é a dapatiformina.