SAÚDE DA CRIANÇA Flashcards

1
Q

O que são os ALIMENTOS IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS?

A

In natura: diretamente das plantas ou dos animais. Minimamente processados: alguma modificação, como limpeza, divisão, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento.
Ex: Feijões (leguminosas); Cereais (arroz); milho em grão ou na espiga; grãos de trigo, farinhas de
mandioca, de milho; Raízes e tubérculos; Legumes e verduras. Base da alimentação.

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2
Q

O que são os INGREDIENTES CULINÁRIOS PROCESSADOS?

A

São produtos usados para preparar as refeições. São fabricados pela indústria a partir de substâncias que existem em alimentos in natura. Exemplos: sal de cozinha; açúcar; melado e rapadura; mel; óleos e gorduras como óleo de soja, de girassol, de milho; azeite de oliva; manteiga. Usados com moderação.

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2
Q

O que são os ALIMENTOS PROCESSADOS?

A

Elaborados a partir de alimentos in natura, geralmente adicionados de sal ou de açúcar para durarem mais ou para permitir outras formas de consumo. Ex: conservas de legumes, de verduras, de cereais ou de leguminosas; extrato de tomate; castanhas com sal ou açúcar; carnes salgadas; queijos e pães. Pequenas quantidades

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3
Q

O que são os ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS?

A

Produzidos industrialmente por meio de técnicas e etapas de processamento e levam muitos ingredientes, muitos deles de uso industrial exclusivo e pouca ou nenhuma quantidade de alimentos in natura. Uso de açúcares (frutose, xarope de milho, concentrados de suco de frutas, açúcar invertido, maltodextrina, dextrose, lactose). Ex. refrigerantes; pós para refresco; bebidas adoçadas prontas para o consumo (chá, concentrado de guaraná, açaí, uva e outros sabores), bebidas prontas à base de fruta com ou sem soja. Não oferecer

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4
Q

Como oferecer Amendoim, castanhas e nozes para crianças?

A

Risco de engasgos

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5
Q

Como oferecer Café, erva-mate, chá verde, chá preto para crianças?

A

Contraindicado para menores de 2 anos

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5
Q

Como oferecer Chá sem açúcar para crianças?

A

A partir de 6 meses

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5
Q

Como oferecer Molho pronto e caldos em cubo para crianças?

A

Não oferecer

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6
Q

Como oferecer Mel (bactéria associada ao botulismo), açúcar de coco para crianças?

A

Não oferecer para crianças menores de 2 anos

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7
Q

Como oferecer Água filtrada ou tratada com hipoclorito de sódio a 2,5% (2 gotas em 1litro de água, esperar agir em 30 min) ou ferver por 5 minutos para crianças?

A

Após 6 meses no intervalo das refeições

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8
Q

Como oferecer Suplemento de Vit. A para crianças?

A

Após 6 meses

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8
Q

Como oferecer Suplemento de ferro para crianças?

A

1mg/Kg
6 meses até 2 anos

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8
Q

Como oferecer Pipoca para crianças?

A

Não oferecer para crianças menores de 2 anos por risco de sufocamento

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9
Q

Como oferecer Glúten para crianças?

A

Retirado somente nas crianças celíacas ou com alergia ao glutén

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10
Q

Como oferecer Sal (Temperos ultraprocessados vendidos em cubos, sachê ou líquido) para crianças?

A

Contraindicados

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11
Q

C ou E: (CESPE / CEBRASPE - 2023 – Petrobras)
Houve a necessidade de realizar o atendimento pré-hospitalar de uma criança de três anos de idade
retirada do fundo de uma piscina após ser encontrada pela mãe.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
A criança deve ser colocada em decúbito ventral com a cabeça lateralizada e deve-se realizar avaliação rápida da respiração para que ela se recupere da hipóxia.

A

ERRADO!

Decúbito Dorsal

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11
Q

PERCEBENDO ALTERAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO quais são os Sinais de Alerta?

A

A seguir, destacam-se alguns sinais de alerta que fazem suspeitar de algum problema de desenvolvimento da criança.
Observe se sua filha:
■ Não busca interação, não reage ou se irrita ao contato com as pessoas e com o ambiente.
■ Não responde ao olhar, aos sons, à conversa e ao toque quando é amamentada, alimentada, colocada no colo ou acariciada.
■ Demonstra maior interesse por objetos do que por pessoas.
■ Habitualmente fica isolada e não se interessa em brincar com outras crianças.
■ Tem dificuldade na fala e em atender aos comandos.
■ Faz gestos e movimentos repetitivos.
■ Tem dificuldades para virar de bruços, sustentar a cabeça, engatinhar e andar. Demora mais tempo que as outras crianças para fazer essas ações.
■ Tem dificuldade para memorizar e realizar uma tarefa até o fim.
■ Tem dificuldade para aprender e solucionar problemas práticos relacionados as atividades da vida diária.
■ Tem dificuldade com o sono ou com a alimentação.
■Tem sensibilidade exacerbada a determinados ruídos de motores de eletrodomésticos, furadeiras e fogos de artifício.
■ Não aceita o toque, não responde quando alguém fala seu nome e apresenta baixa frequência de sorriso e reciprocidade social.
■ Apresenta muita agressividade.
■ Apresenta intensa agitação, impulsividade e falta de atenção.
■ Desafia com frequência e tem dificuldade de seguir as regras.
IMPORTANTE!
Se sua filha não age como você espera, apresenta comportamentos diferentes dos apresentados por outras crianças da mesma idade e/ou não está alcançando os marcos do desenvolvimento para sua idade (pág. 81 à pág. 86), converse com os profissionais de saúde, educação e assistência social. Na maioria das vezes não é nada sério, mas quanto mais cedo um problema de desenvolvimento for
identificado e enfrentado, melhores serão os resultados.
A suspeita de uma alteração no desenvolvimento da criança pode gerar momentos difíceis e sentimentos como medos, dúvidas, angústias e dificuldades em aceitar o problema. Todos esses sentimentos são normais diante de um fato novo e não esperado pela família. Procure e aceite ajuda e apoio dos profissionais de saúde, educação e assistência social. Compartilhar pode lhe dar mais tranquilidade e segurança para lidar com essa situação.

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12
Q

PERCEBENDO ALTERAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO quais são os Sinais de Alerta em Crianças com Deficiência?

A

Muitas vezes ainda não se tem um diagnóstico, mas já se percebe um atraso ou alterações no desenvolvimento da criança desde os primeiros meses de vida;
nestes casos, ela precisa ser encaminhada para profissionais com experiência em desenvolvimento infantil.
São fundamentais a identificação e a intervenção precoce para crianças com deficiência.
Por isso, é importante a realização dos testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho.
IMPORTANTE!
O afeto, o amor, o bom senso e a vontade de superar limites, além da esperança e da disposição para a luta, dão mais confiança à criança, ajudando-a também a ter mais disposição para enfrentar dificuldades que lhe são impostas. Converse com os profissionais, porque você não está sozinho.
A parceria entre pais, profissionais de saúde, assistência social e de educação muito contribui para o estímulo ao desenvolvimento e à atenção integral à criança com deficiência.
Nos casos confirmados de alterações específicas do desenvolvimento da criança, é responsabilidade dos profissionais do serviço de saúde articular e organizar todo o cuidado de que ela necessita nos vários serviços especializados de saúde, como centros de reabilitação etc. A família deve buscar, além do tratamento especializado, apoio psicossocial e emocional na rede de saúde e nos serviços socioassistenciais (Cras) e também deve se informar sobre os direitos das crianças com deficiência: o
passe livre de transporte, o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC), a educação inclusiva, o cuidado centrado na família e as políticas públicas de acessibilidade e inclusão social, por exemplo.
Quanto mais cedo a família tiver informações sobre os direitos de sua filha, maior será a chance de incluí-la na sociedade em igualdade de condições com as outras crianças.
ATENÇÃO!
Para saber mais sobre os direitos das pessoas com deficiência consulte a Lei n.º 13.146, de 6 de julho de 2015, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

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13
Q

O que é o Transtorno do Espectro Autista – TEA?

A

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por neurodesenvolvimento atípico, com diferenças comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.
Cabe aos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) a tarefa de identificação de sinais iniciais de alterações no desenvolvimento durante as consultas de rotina da criança, buscando identificar sinais precoces de desenvolvimento atípico e suspeita de TEA.
A família deve estar atenta à aplicação dos instrumentos de vigilância do desenvolvimento da criança durante as consultas de puericultura (pág. 80 à 86) e à aplicação da escala M-CHAT-R, instrumento que auxilia na identificação de risco de TEA em crianças com idade entre 16 e 30 meses (pág. 87).
Uma vez que for identificada a ausência de algum marco no desenvolvimento neuropsicomotor, estratégias de estimulação devem ser iniciadas imediatamente pela equipe, uma vez que a intervenção precoce e oportuna favorece melhor desfecho para a criança, independentemente de confirmação diagnóstica posterior.
Até o momento, não são conhecidos exames laboratoriais ou marcadores biológicos para identificação do TEA e o seu diagnóstico é feito a partir da avaliação do comportamento da criança e relato dos pais. Por isso, fique atento ao desenvolvimento da sua filha. Embora laudo de TEA seja definitivo, o diagnóstico precoce e a intervenção oportuna contribuem para um melhor desenvolvimento e qualidade de vida das pessoas com TEA a curto, médio e longo prazo.
O Ministério da Saúde desenvolveu uma Linha de Cuidado para crianças com TEA que detalha a abordagem nos diversos níveis de atenção e possui orientações para famílias (https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/transtorno-do-espectroautista/).

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14
Q

O que é a Síndrome de Down?

A

A síndrome de Down é uma condição genética comum que acontece quando o bebê nasce com um cromossomo a mais em cada célula do seu corpo, sendo esta responsável pelas características físicas específicas da síndrome e pelo atraso no desenvolvimento.
As crianças com Down podem apresentar complicações cardíacas, alterações visuais, auditivas, gastrointestinais, distúrbios do sono, infecções respiratórias, de ouvido, distúrbios da tireoide, obesidade e alterações na articulação da cabeça com o pescoço.
Por isso, é fundamental que a equipe de saúde esteja atenta aos cuidados à criança com Down e sua família, os quais devem estar focados no apoio e na informação à família, além das orientações à imunização e do estímulo ao aleitamento materno, ao diagnóstico das patologias associadas e à garantia do acesso à estimulação precoce já nos primeiros dias de vida, logo que suas condições clínicas o permitam.
As pessoas com síndrome de Down, quando acolhidas e estimuladas adequadamente, têm potencial para uma vida saudável e plena inclusão social. Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoces podem garantir a elas melhor qualidade de vida. Seu cuidado deve ser compartilhado entre a família e a equipe multiprofissional (saúde, educação e assistência); portanto, a família não estará sozinha e sem apoio. Procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa para receber orientação sobre o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da sua filha e para encaminhamento aos serviços especializados da rede de saúde.
IMPORTANTE!
Para mais informações, leia as Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), disponível em: https:// bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_ autismo.pdf e as Diretrizes de Atenção a Pessoas com Síndrome de Down, disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_ pessoa_sindrome_down.pdf

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15
Q

O que se avalia para o Crescimento da criança?

A

Altura
Peso
IMC

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16
Q

C ou E: (CESPE / CEBRASPE - 2018 – EBSERH)
No que se refere a doenças prevalentes na infância e na adolescência, julgue o item subsecutivo.
Os geo-helmintos que causam maior carga de morbidade e para os quais existem técnicas de diagnóstico e medidas de controle comprovadamente viáveis são o Ascaris lumbricoides, o Trichuris
trichiura e os ancilostomídeos Ancylostoma duodenale e Necator americanus.

A

CERTO!

São as verminoses adquiridas pelo solo.

Geo-helmintíases são infecções causadas por parasitos que se desenvolvem no trato intestinal humano e que completam seu ciclo evolutivo no solo, o que acarreta sua contaminação, bem como
da água e dos alimentos, com ovos ou larvas desses agentes. Os geo-helmintos que causam maior
carga de morbidade e para os quais existem técnicas de diagnóstico e medidas de controle
comprovadamente viáveis são o Ascaris lumbricoides, o Trichuris trichiura e os ancilostomídeos
Ancylostoma duodenale e Necator americanus.

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17
Q

O que se avalia no Desenvolvimento da criança?

A

Comunicação
Análise da cognição
Interação social
Habilidades motoras

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18
Q

Qual o percentil e score Z para a Obesidade grave (acima de 5 anos) e obesidade (de 0 a 5 anos) da criança?

A
  • Percentil: Percentil > 99,9
  • Escore Z: Escore z > +3
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19
Q

Qual o percentil e score Z para Obesidade (acima de 5 anos) e sobrepeso (de 0 a 5 anos) da criança?

A
  • Percentil: Percentil > 97 e 99,9
  • Escore Z: +2 e +3
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20
Q

Qual o percentil e score Z para a Sobrepeso (acima de 5 anos) e risco de sobrepeso (de 0 a 5
anos). da criança?

A
  • Percentil: Percentil: > 85 e 97
  • Escore Z: > +1 e < +2
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21
Q

Qual o percentil e score Z para o IMC adequado da criança?

A
  • Percentil: Percentil: > 3 e 85
  • Escore Z: > -2 e +1
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22
Q

Qual o percentil e score Z para a Magreza da criança?

A
  • Percentil: Percentil: > 0,1 e < 3
  • Escore Z: > -3 e < -2
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23
Q

Qual o percentil e score Z para a Magreza acentuada da criança?

A
  • Percentil < 0,1
  • Escore z < -3
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24
Q

Quais são os Pontos de corte do peso para crianças menores de 10 anos?

A

Diagnóstico nutricional (Peso)
* Peso elevado:
- Percentil: > 97
- Escore Z: > +2
* Peso adequado:
- Percentil: Entre 3 e 97
- Escore Z: Entre -2 e +2
* Peso baixo:
- Percentil: > 0,1 e 3
- Escore Z:-3 a -2
* Peso muito baixo:
- Percentil: < 0,1
- Escore Z: < -3

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25
Q

Quais são os Pontos de corte da altura/cumprimento para crianças menores de 10 anos?

A

Diagnóstico nutricional (Peso)
* Adequado para idade
- Percentil: > 3
- Escore Z: > -2
* Baixo:
- Percentil: > 0,1 e 3
- Escore Z: Entre -3 e -2
* Muito baixo:
- Percentil: < 0,1
- Escore Z: <-3

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26
Q

O que é uma criança Hipossômico?

A

peso e estatura abaixo do normal.

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26
Q

C ou E: (CESPE / CEBRASPE - 2018 – EBSERH)
No que se refere a doenças prevalentes na infância e na adolescência, julgue o item subsecutivo.
Deve ser solicitado exame de urina para a investigação de infecção urinária quando o lactente
apresentar febre, irritabilidade, vômito, diarreia e desaceleração do crescimento pôndero-estatura

A

CERTO!

O CAB 33 cita que “Convém ainda destacar que, embora não se recomende exame comum de urina para crianças assintomáticas, o profissional de saúde deve estar atento para manifestações inespecíficas em crianças pequenas, tais como febre, irritabilidade, vômitos, diarreia e desaceleração do crescimento pôndero-estatural, que podem estar relacionadas à infecção urinária “, logo o texto foi copiado e colado do CAB 33.

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27
Q

O que é uma criança Normossômico?

A

peso e estatura em harmonia.

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28
Q

O que é uma criança Hiperssômico?

A

desenvolvimento excessivo de altura e peso.

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29
Q

O que é uma criança Longilínio?

A

desproporção entre altura e peso, com redução dos diâmetros transversais.

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30
Q

O que é uma criança Brevilínio?

A

estatura média ou inferior e aumento dos diâmetros transversos

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31
Q

C ou E: -(CESPE / CEBRASPE - 2018 – EBSERH)
Acerca dos indicadores nas diferentes fases de crescimento e desenvolvimento, julgue o item
subsequente.
Os estímulos ambientais influenciam tanto no período pré-natal quanto no pós-natal.

A

CERTO!

Os estímulos ambientais têm influência tanto no período pré-natal como no pós-natal. A divisão celular do embrião é maior durante as oito primeiras semanas, sendo determinada pelo conteúdo
genético do organismo em formação. Este processo pode sofrer influências do meio externo. No
período pré-natal, condições como o diabetes materno mal controlado, o uso de algumas drogas, a
exposição à irradiação e as infecções congênitas, podem levar a malformações que trazem
morbidade ao feto e ao recém-nascido (Gallahue, 2013).

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32
Q

O que é ambliopia?

A
  • É a diminuição da visão sem alterar a estrutura
  • Vista “preguiçosa” por falta de estímulos
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33
Q

C ou E: (CESPE / CEBRASPE - 2018 - EBSERH )
Julgue o item subsequente, referentes à anamnese e ao exame físico.
Uma das causas mais comuns de diminuição da acuidade visual em crianças é a ambliopia

A

CERTO!

  • É a diminuição da visão sem alterar a estrutura
  • Vista “preguiçosa” por falta de estímulos
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34
Q

C ou E: - (CESPE / CEBRASPE - 2018 – EBSERH)
Julgue o item subsequente, com relação ao desenvolvimento e crescimento infantil.
No primeiro ano de vida do bebê, recomendam-se doze consultas de rotina. No segundo, duas e, a
partir desse período, consultas anuais, que devem ocorrer próximas ao mês do aniversário da criança.

A

ERRADO!

São consultas no primeiro ano: 1 sem; 1 M; 2 M; 4 M; 6 M; 9 M e 12 M
Com 18 e 24 M - Consultas anuais

CAB 33- “O Ministério da Saúde recomenda sete consultas de rotina no primeiro ano de vida (na 1ª
semana, no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e 12º mês), além de duas consultas no 2º ano de
vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao mês do aniversário”

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35
Q

Qual a idade do RN (neonato) precoce?

A
  • 0 - 6 dias
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35
Q

Qual a idade do RN (neonato) tardio?

A
  • 7 a 27 dias
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36
Q

Quais são os prazos para o Teste do pezinho?

A
  • Prazo ideal: 3º ao 5° dia
  • Prazo máximo: 28 dias (triagem neonatal 0 - 27 dias)
  • Regulamentação:
  • PRT 822/2001
  • PRT 2.829 – 2012
  • Lei 14.154/2021
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37
Q

Quais são as doenças e quais as portarias do teste do pezinho?

A
  • Portaria 822/2001: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias e Fibrose Cística.
  • Portaria 2.829/2012: deficiência de biotinidase e a hiperplasia adrenal congênita.
  • Portaria 7/2020: toxoplasmose congênita.
  • 2023 - Homocistinúria Clássica (HCU)
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38
Q

Quais são as Doenças triadas no Teste do Pezinho?

A

Lei 14.154/2021
§ 1º Os testes para o rastreamento de doenças no recém-nascido serão disponibilizados pelo SUS, no âmbito do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), na forma da regulamentação elaborada pelo MS, com implementação de forma escalonada, de acordo com a seguinte ordem de progressão:
ETAPA 1:
a) fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias;
b) hipotireoidismo congênito;
c) doença falciforme e outras hemoglobinopatias;
d) fibrose cística;
e) hiperplasia adrenal congênita;
f) deficiência de biotinidase;
g) toxoplasmose congênita;
ETAPA 2:
a) galactosemias;
b) aminoacidopatias;
c) distúrbios do ciclo da ureia;
d) distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos;
ETAPA 3: doenças lisossômicas;
ETAPA 4: imunodeficiências primárias;
ETAPA 5: atrofia muscular espinhal.

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39
Q

Como é realizada a Coleta do teste do pezinho?

A
  • Higiene das mãos e uso de luvas
  • Posição da criança- calcanhar abaixo do nível do coração.
  • Assepsia- gaze e álcool 70%. Não pode usar iodo.
  • Calcanhar avermelhado, após a secagem completa do álcool.
  • Se temperatura ambiente fria - aquecer o pé do bebê com bolsa de água quente antes para vasodilatação.
  • Punção: lanceta própria para este procedimento, na lateral do pé para não atingir o osso.
  • Remover a primeira gota de sangue (fluidos teciduais).
  • Deixar o sangue fluir naturalmente e não deixar o sangue coagular.
  • Coletar apenas de um lado do papel filtro e esperar que seja absorvido para o outro lado de forma homogênea.
  • Secagem na temperatura ambiente (15 a 20°C) por 3 horas na posição horizontal.
  • Armazenar o papel em caixa de isopor sem gelo.
  • Encaminhar ao laboratório em no máximo 2 dias da coleta.
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40
Q

Quais são os OBJETIVOS DA REDE CEGONHA?

A
  • Reduzir a mortalidade materna e neonatal;
  • Ampliar rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade;
  • Criar novo modelo de atenção ao parto, nascimento e a saúde da criança.
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40
Q

Por que oferecer frutas em vez de sucos para as crianças?

A

Suco de frutas natural - Por que oferecer frutas em vez de sucos?
* Exercita a musculatura da boca e do rosto;
* Redução das fibras da fruta que previnem a constipação intestinal;
* Adição de açúcar: cárie e excesso de peso.
RECOMENDAÇÃO
- Criança menor de 1 ano: Não deve ser oferecido suco de frutas.
- Criança de 1- 3 anos: continua não sendo necessário, mas se oferecer pode-se dar cerca de 120 ml/dia, desde que seja natural e sem adição de açúcar. Oferecido depois da refeição.

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41
Q

Quais são os sinais do RN de alto risco?

A

O RN de alto risco merece ainda maior destaque, pois, além da necessidade de cuidados pela equipe da atenção básica de saúde, com muita frequência demanda atendimento especializado por profissionais habilitados. Essas crianças devem ser seguidas preferencialmente nos ambulatórios de acompanhamento do RN de alto risco, além do acompanhamento pela atenção básica, conforme a rede de atenção regionalizada.
Sugerem-se os seguintes critérios para identificar o RN de alto risco:20
* RN com asfixia grave ao nascer (Apgar <7 no 5o min).
* RN pré-termo com peso ao nascer <2.000g.
* RN <35 semanas de idade gestacional.
* RN com outras doenças graves.

É fundamental a interlocução entre os serviços de saúde em todos os níveis de complexidade, acordos para o funcionamento dos serviços e definição de atribuições e responsabilidades dos profissionais. Só assim será possível uma atenção integral que garanta a continuidade da assistência, otimizando recursos e provendo atenção resolutiva com potencial de redução da mortalidade por causas evitáveis e sequelas que podem comprometer a vida das crianças e suas famílias

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41
Q

Quais são os sinais e quais são as medidas que devem ser tomada em RN DE ALTO RISCO AO NASCER?

A
  • Avaliar os sinais - Se estiver presente ao menos um dos seguintes sinais:
    *Peso ao nascer <2.000g ou >4.000g
    *Idade gestacional <35 semanas
    *Temperatura axilar <36 ou >37,5°C
    *Dificuldade respiratória, frequência respiratória >60 ou <30 irpm
    *Febre materna ou corioamnionite
    *Ruptura prematura de membranas >12 horas ou mais antes do parto
    *Palidez ou pletora (bebê muito vermelho)
    *Infecção intrauterina (Torchs)
    *Anomalias congênitas maiores
    *Lesão grave devido ao parto
    *Reanimação com ventilação com pressão positiva ou massagem cardíaca
  • Medidas a serem tomadas:
    *Encaminhar urgentemente para um hospital de acordo com as normas de estabilização e
    transporte (Apêndice A e capítulo 8 – volume 1 desta obra)
    *Favorecer o contato pele a pele quando as condições da criança e da mãe permitirem
    *Iniciar a amamentação, se possível, exceto se mãe HIV+
    *Manter o RN aquecido
    *Se a ruptura prematura de membranas tiver ocorrido mais de 12h antes do parto, iniciar a
    primeira dose dos antibióticos recomendados (Apêndice A)
    *Verificar o cumprimento dos cuidados de rotina em sala de parto (capítulo 2 – volume 1 desta
    obra)
    *Orientar a mãe sobre os motivos da transferência
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42
Q

Quais são os sinais e quais são as medidas que devem ser tomada em RN DE MÉDIO RISCO AO NASCER?

A
  • Avaliar os sinais - Se estiver presente ao menos um dos seguintes sinais:
    *Peso ao nascer entre >2.000g e <2.500g
    *Idade gestacional entre >35 e <37 semanas
    *Idade gestacional ≥42 semanas
    *Anomalias congênitas menores
    *Procedimentos de reanimação sem necessidade de ventilação com pressão positiva ou massagem cardíaca
  • Medidas a serem tomadas
    *Encaminhar para consulta médica especializada
    *Colocar o RN em contato pele a pele com a mãe
    *Iniciar amamentação na primeira hora de vida, se possível, exceto se mãe HIV+
    *Orientar a mãe a manter o RN aquecido
    *Verificar o cumprimento dos cuidados de rotina em sala de parto (capítulo 2 – volume 1 desta
    obra)
    *Orientar a mãe quanto a medidas preventivas e sinais de perigo que requerem retorno imediato
    (Quadro 8)
    *Consulta de seguimento em três dias.
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43
Q

Quais são os sinais e quais são as medidas que devem ser tomada em RN DE BAIXO RISCO AO NASCER?

A
  • Avaliar os sinais - Se estiver presente ao menos um dos seguintes sinais:
    Se o RN apresentar:
    *Respiração regular
    *Choro forte
    *Pele e mucosas rosadas
    *Boa atividade
    *Peso ao nascer >2.500g e <4.000g
    *Idade gestacional >37 e <42 semanas
  • Medidas a serem tomadas:
    *Colocar o RN em contato pele a pele com a mãe
    *Iniciar amamentação na primeira hora de vida, se possível, exceto se mãe HIV+
    *Orientar a mãe a manter o RN aquecido
    *Verificar o cumprimento dos cuidados de rotina em sala de parto (Capítulo 2)
    *Orientar a mãe sobre os cuidados com o RN em casa
    *Orientar a mãe quanto a medidas preventivas e sinais de perigo que requerem retorno imediato
    (Quadro 8)
    *Agendar consulta de seguimento em três dias
    *Indicar vacinação de acordo com o esquema do Ministério da Saúde
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44
Q

Quais são os REFLEXOS DO RN?

A
  • Busca (Voracidade);
  • Sucção, Deglutição;
  • Preensão palmar e plantar;
  • Marcha;
  • Moro;
  • Fuga à asfixia;
  • Cutâneo-plantar ou Babinsk
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45
Q

O que é o REFLEXOS DO RN de BUSCA OU PROCURA OU VORACIDADE?

A
  • Na hora da mãe amamentar o bebê e o bico do seio toca a região próxima da boca do bebê, o bebê vira a cabeça em direção ao seio.
  • Presente ao nascimento e diminui a partir do 4º mês
    Busca (Voracidade)
    – reduz a partir do 4° mês
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46
Q

O que é o REFLEXOS DO RN de SUCÇÃO?

A
  • Após a criança introduzir o bico do seio na sua cavidade oral, o contato deste com a porção anterior
    da língua, desencadeia um processo de movimentos rítmicos de sucção.
  • Ausente em bebês prematuros.
  • Após quatro meses começa a tornar-se voluntário.
  • Desaparece totalmente após o 6° mês.
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46
Q

Qual o peso de um RN Baixo peso?

A

2500g

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47
Q

Qual o peso de um RN Muito Baixo peso?

A

1500g

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48
Q

Qual o peso de um RN Extremo Baixo peso?

A

> 1000g

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49
Q

O que é o REFLEXOS DO RN de DEGLUTIÇÃO?

A
  • É o ato de engolir alimentos que começa na vida fetal.
  • É uma ação automática, que é comandada pelo tronco cerebral e serve para transportar o bolo alimentar para o estômago e realizar a limpeza do trato respiratório.
  • 4°mês
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49
Q

O que é o REFLEXOS DO RN de PREENSÃO PALMAR E PLANTAR?

A
  • se obtém com leve pressão do dedo do examinador na palma das mãos da criança e abaixo dos dedos do pé.
  • O reflexo palmar desaparece entre o quarto e o sexto mês
  • A preensão plantar desaparece até o 11° mês.
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50
Q

O que é o REFLEXOS DO RN de MARCHA?

A
  • A marcha reflexa e o apoio plantar podem ser pesquisados segurando-se a criança pelas axilas em
    posição ortostática. Ao contato das plantas do pé com a superfície, a criança estende as pernas até então fletidas. Se a criança for inclinada para a frente, inicia a marcha reflexa.
  • É visível a partir da segunda semana de vida e normalmente desaparece ao segundo mês.
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51
Q

O que é o REFLEXOS DO RN de FUGA À ASFIXIA?

A
  • É avaliado colocando-se a criança em decúbito ventral no leito, com a face voltada para o colchão. Em alguns segundos o RN deverá virar o rosto liberando o nariz para respirar adequadamente.
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51
Q

O que é o REFLEXOS DO RN de MORO?

A
  • É avaliado pelo procedimento de segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente seus braços. Deve ser sempre simétrico.
  • Incompleto após 3 meses e não deve existi após 6 meses.
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52
Q

O que é o REFLEXOS DO RN de REFLEXO DE BABINSKI OU CUTÂNEOPLANTAR?

A
  • É obtido fazendo-se estímulo contínuo da planta do pé a partir do calcâneo no sentido dos artelhos. * Os dedos ficam em extensão.
  • Após 13 meses ocorre a flexão e a extensão torna-se patológica
53
Q

que é o REFLEXOS DO RN de Reflexo de Babkin?

A

É uma reação à pressão simultânea das palmas das mãos do bebê. Com esse estímulo a criança abre a boca e mantém a cabeça na linha média levantando sua cabeça. Pode também haver fechamento dos olhos e flexão do antebraço do bebê.

53
Q

que é o REFLEXOS DO RN de Reflexos tendinosos?

A

podem ser avaliados utilizando-se o martelo com ponta de borracha ou o próprio dedo do examinador para o estímulo. O reflexo patelar costuma ser facilmente detectável.

53
Q

que é o REFLEXOS DO RN de Reflexo de Reflexo Tônico Cervical Assimétrico?

A

Reflexo tônico-cervical de Magnus e De Kleijn, ou reflexo do esgrimista.
É desencadeado por rotação da cabeça enquanto a outra mão do examinador estabiliza o tronco do RN. Observa-se extensão do membro superior ipsilateral à rotação e flexão do membro superior contralateral. A resposta dos membros inferiores obedece ao mesmo padrão, mas é mais sutil.

54
Q

que é o REFLEXOS DO RN de Reação de Landau?

A

o examinador segura com firmeza o lactente horizontalmente, por baixo do tronco, e se o mantiver no ar, a cabeça ergue-se automaticamente e as pernas acompanham a extensão (craniocaudal). A flexão súbita da cabeça, produz-se flexão total do corpo inteiro.
Este reflexo vai até os doze meses

55
Q

que é o REFLEXOS DO RN de Reflexo Galant (reflexo de encurvamento do tronco)?

A

Quando o bebê encontra-se prono (de bruços) deve ser feito um estímulo na lateral das costas.
A resposta será a flexão do tronco para o lado estimulado. No primeiro mês esta resposta é fraca. Este reflexo desaparece no 1° ou 2°.
Este reflexo interfere no desenvolvimento do equilíbrio na postura sentada.

56
Q

C ou E: (HUB – CESPE – 2017) Tendo em vista o grande número de bebês nascidos vivos com microcefalia, o Ministério da Saúde passou a adotar a medida de 33 cm de perímetro cefálico para a triagem e identificação de bebês possíveis portadores dessa malformação.

A

ERRADO!

  • Meninas: 31,5
  • Meninos: 31,9
57
Q

Quando deve ser medido o Perímetro cefálico?

A

Medida de 0 – 2 anos

58
Q

Quais são os Valores de normalidade do Perímetro cefálico?

A

Valor normal: – 2 e + 2.
Meninos: > 31,9 cm.
Meninas: > 31,5cm.

59
Q

Quais são os Momento de verificação do Perímetro cefálico?

A

A medida do PC é feita na sala de parto, idealmente 24 horas após o nascimento e dentro da primeira semana de vida (até 6 dias e 23 horas).

59
Q

Qual é a tabela de avaliação do Perímetro cefálico do Prematuro?

A

Tabela de Intergrowt.

60
Q

O que é o Perímetro cefálico?

A

Um recém-nascido apresenta o perímetro cefálico maior que o torácico.
0-6 meses PC > PT
6 meses PC = PT
7 meses PC < PT

61
Q

C ou E: (UNIPAMPA 2009) No Brasil, o SISVAN contempla atividades continuadas e rotineiras de observação, coleta e análise de dados e informações que podem descrever as condições alimentares e nutricionais de uma população. Com relação a esse assunto, julgue o item que se segue.
Para crianças até dez anos de idade, os índices antropométricos adotados pelo SISVAN são: peso/idade; altura/idade; peso/altura; perímetro torácico/perímetro cefálico.

A

ERRADO!

Não se utiliza a medida do perímetro torácico/perímetro cefálico até os 10 anos, apenas ate os 2 anos.

  • A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças (menores de 10 anos) os seguintes gráficos: perímetro cefálico (de zero a 2 anos), peso
    para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), comprimento/estatura para a
    idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), índice de massa corporal (IMC) para a
    idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos).
61
Q

Como medir o PC?

A
  • Utilize uma fita métrica inelástica;
  • Coloque sobre o ponto mais proeminente da parte posterior do crânio (occipital) e sobre as sobrancelhas. Se houver alguma proeminência frontal e for assimétrica, passar a fita métrica sobre a mais proeminente.
62
Q

Qual a idade da Mortalidade neonatal precoce?

A

0 - 6 dias

62
Q

Qual a idade da Mortalidade infantil?

A

< 1ano

62
Q

Qual a idade da Mortalidade neonatal tardia?

A

7 a 27 dias

62
Q

Qual a idade da Mortalidade neonatal?

A

0 - 27 dias

63
Q

Qual a idade da Mortalidade na infância?

A

< 5 anos

64
Q

C ou E: (TRE BA – CESPE – 2017) Com base nas recomendações do Ministério da Saúde, julgue os itens a seguir, acerca das orientações nutricionais a serem repassadas por um técnico em enfermagem a uma paciente em gestação de baixo risco, com o objetivo de prevenir o desenvolvimento de anemia ferropriva.
A partir da oitava semana de gestação, a paciente deve buscar o serviço de saúde para receber
suplementação de ferro

A

ERRADO!

Deve ser suplementada desde a descoberta da gravidez

65
Q

Violência contra a criança: Visão geral

A

Menores de 2 anos estão sujeitos a riscos impostos por terceiros, como queimaduras, intoxicações, colisão de automóvel e quedas.
Meninos estão mais propensos a sofrer acidentes do que meninas.
Pré-escolares (de 2 a 6 anos) sofrem mais atropelamentos, acidentes por submersão, quedas de lugares altos, ferimentos, lacerações e queimaduras.
Crianças na idade escolar (de 6 a 10 anos) podem ser vítimas de atropelamentos, quedas de bicicletas, quedas de lugares altos, traumatismos dentários, ferimentos com armas de fogo e lacerações.
Trabalho Infantil
“Bullying”

65
Q

Violência contra a criança: “Bullying”

A

São atos de violência física, emocional ou psicológica.
Esse tipo de violência pode se expressar de várias maneiras: com implicância, colocação de apelidos,
exclusão do grupo, intimidação, assédio, humilhação, difamação, agressão física etc.

66
Q

Violência contra a criança: Código de ética

A

DEVERES - Art. 52
§ 4º É obrigatória a comunicação externa, para os órgãos de responsabilização criminal, independentemente de autorização, de casos de violência contra: crianças e adolescentes; idosos; e
pessoas incapacitadas ou sem condições de firmar consentimento.
§ 5º A comunicação externa para os órgãos de responsabilização criminal em casos de violência doméstica e familiar contra mulher adulta e capaz será devida, independentemente de autorização, em caso de risco à comunidade ou à vítima, a juízo do profissional e com conhecimento prévio da vítima ou do seu responsável.

66
Q

Qual a classificação da mortalidade perinatal?

A
  • 22 semanas e 6 dias
67
Q

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE): Qual o Conceito?

A

Episódio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse e/ ou sinais de sufocação.

68
Q

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE): Quais são os Sintomas?

A

Início súbito de dificuldade respiratória; tosse; náuseas;
ruídos respiratórios incomuns; palidez; cianose labial;
dificuldade ou até incapacidade de falar; aumento da dificuldade para respirar; e sinal universal do engasgo (levar as mãos ao pescoço).

69
Q

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE): Quais são as Causas?

A
  • Intrínseca: Língua - relaxamento da musculatura da língua em vítima inconsciente, obstruindo a passagem do ar;
  • Extrínseca: Alimentos; Vômitos; Objetos em geral.
70
Q

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE): Leve - Quais são as condutas e sintomas?

A
  • Sintomas:
  • Paciente capaz de responder se está engasgado.
  • Consegue tossir, falar e respirar
    *Conduta
  • não realizar manobras de desobstrução (não interferir);
  • acalmar o paciente;
  • incentivar tosse vigorosa;
  • monitorar e suporte de O2, se necessário;
  • observar atenta e constantemente
71
Q

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE): Grave e consciente - Quais são as condutas e sintomas?

A
  • Sintomas:
  • Paciente consciente e que não consegue falar, não respirar ou apresentar respiração ruidosa,
    tosse silenciosa.
  • Conduta
  • Executar a manobra de Heimlich
72
Q

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE): Grave e inconsciente- Quais são as condutas e sintomas?

A
  • Sintomas:
  • Paciente consciente e que não consegue falar.
  • Pode não respirar ou apresentar respiração ruidosa, tosse silenciosa e/ou inconsciência.
  • Conduta:
  • decúbito dorsal em uma superfície rígida;
  • diante de irresponsividade e ausência de respiração com pulso, executar compressões torácicas com objetivo de remoção do corpo estranho;
  • abrir vias aéreas, visualizar a cavidade oral e remover o corpo estranho, se visível e alcançável (com dedos ou pinça);
  • se nada encontrado, realizar 1 insuflação e se o ar não passar ou o tórax não expandir, reposicionar a cabeça e insuflar novamente; e
  • considerar o transporte imediato mantendo as manobras básicas de desobstrução.
73
Q

Método Canguru: Qual a definição?

A

É um modelo de assistência perinatal voltado para o cuidado humanizado que reúne estratégias de
intervenção biopsicossocial.

74
Q

Método Canguru: Qual a Legislação?

A

Portaria SAS/MS no 1.683/ 2007. Manual Técnico de Atenção Humanizada ao RN de Baixo Peso

75
Q

Método Canguru: Quais são as Etapas?

A
  • 1ª ETAPA: inicia-se no pré-natal com as gestantes de alto risco
  • 2ª ETAPA: o RN permanece de maneira contínua com sua mãe e na posição canguru. Esse período funcionará como um “estágio” antes da alta hospitalar.
  • 3ª ETAPA: Inicia com a alta hospitalar, e faz o acompanhamento ambulatorial do RN até 2500g
76
Q

Método Canguru: Quais são as Normas gerais?

A
  1. Visa fundamentalmente uma mudança de atitude na abordagem do RN de baixo peso, com necessidade de hospitalização.
  2. O método descrito não é um substitutivo das UTI neonatal, nem da utilização de incubadoras, já que estas situações têm as suas indicações bem estabelecidas.
  3. O Método não objetiva economizar RH e recursos técnicos, mas fundamentalmente aprimorar a atenção perinatal.
  4. O início da atenção adequada ao RN antecede o período do nascimento. Durante o pré-natal, é possível identificar mulheres com maior risco de RN de baixo peso.
  5. Nas situações em que há risco de nascimento de crianças com baixo peso, é recomendável encaminhar à gestante para os cuidados de referência, uma vez que essa é a maneira mais segura de atenção.
  6. Na 2ª etapa não se estipula a obrigatoriedade de tempo em posição canguru.
  7. Deverá ser estimulada a participação do pai e de outros familiares na colocação da criança em posição.
  8. A presença de berço no alojamento de mãe e filho, com possibilidade de elevação da cabeceira, permitirá que a criança ali permaneça na hora do exame clínico, durante o asseio da criança e da mãe e nos momentos em que a mãe e a equipe de saúde acharem necessários.
77
Q

Quais são as VANTAGENS DO MÉTODO CANGURU?

A
  • Aumenta o vínculo da mãe com o filho
  • Maior participação dos pais no cuidado com o RN
  • Reduz o tempo de separação mãe-filho;
  • Estimula o aleitamento materno;
  • Ajuda no controle térmico adequado;
  • Melhora a qualidade do desenvolvimento neurológico
78
Q

Método Canguru: PRIMEIRA ETAPA

A

Inclui o pré-natal da gestação de alto-risco e a internação do RN na Unidade Neonatal. É importante
acolher os pais e a família na Unidade Neonatal e esclarecer como que irá funcionar o período de
internação.
Os pais devem ter acesso ao setor sem restrições de horário. Quando o bebê consegue amamentar deve ser estimulado esse ato.

78
Q

Método Canguru: SEGUNDA ETAPA

A
  • Corresponde ao período no qual o bebê ficará de forma contínua com sua mãe na posição canguru. E essa fase vai até a alta hospitalar.
  • Requisitos: Segunda Etapa:
    BEBÊ
  • Estabilidade clínica;
  • Nutrição enteral plena (seio
    materno, sonda gástrica ou copo);
  • peso mínimo de 1.250g;
    MÃE
    Desejo de participar, disponibilidade de tempo e de rede social de apoio consenso entre mãe, familiares e profissionais da saúde.
    Atenção! O uso de medicações orais, intramusculares ou endovenosas intermitentes não contraindicam a permanência nessa etapa.
79
Q

Método Canguru: TERCEIRA ETAPA

A

Começa na alta hospitalar até alcançar o peso do bebê de 2500g.
Segundo o ms, são critérios para a alta hospitalar e início da 3ª etapa:
Mãe segura, motivada, orientada.
Familiares conscientes quanto ao cuidado domiciliar do bebê.
Peso mínimo de 1.600g.
Ganho de peso adequado nos três dias que antecederem a alta.
O RN faz sucção exclusiva no peito ou com complementação, em algumas situações.
Manter o acompanhamento ambulatorial até o peso de 2500g
A 1ª consulta deverá ser realizada até 48 horas da alta e depois no mínimo 1x por semana.

80
Q

Qual a frequência respiratória normal de 0 -2 meses?

A

Até 60mrm

81
Q

Qual a frequência respiratória normal de 2 - 11 meses?

A

Até 50 mrm

82
Q

Qual a frequência respiratória normal de 12 meses a 5 anos?

A

Até 40 mrm

83
Q

Qual a frequência respiratória normal de 6 a 8 anos?

A

Até 30 mrm

84
Q

Qual a frequência respiratória normal de 8 anos?

A

Até 20 mrm

85
Q

Qual a frequência cardíaca normal do RN?

A
  • Variação: De 70 a 170
  • Normal: 120
85
Q

Qual a frequência cardíaca normal de 11 meses?

A
  • Variação: De 80 a 160
  • Normal: 120
85
Q

Qual a frequência cardíaca normal de 2 anos?

A
  • Variação: De 80 a 130
  • Normal: 110
86
Q

Qual a frequência cardíaca normal de 4 anos?

A
  • Variação: De 80 a 120
  • Normal: 100
87
Q

Qual a frequência cardíaca normal de 6 anos?

A
  • Variação: De 75 a 115
  • Normal: 100
88
Q

Qual a frequência cardíaca normal de 8 anos?

A
  • Variação: De 70 a 110
  • Normal: 90
89
Q

Qual a frequência cardíaca normal de 10 anos?

A
  • Variação: De 70 a 110
  • Normal: 90
90
Q

C ou E: (CESPE MPU 2013) Cuidados com o recém-nascido e a criança fazem parte da prática de enfermeiros em unidades de maternidade e pediatria e são considerados primordiais para a garantia da vida nos primeiros anos de um ser humano. A respeito desse tema, julgue o item a seguir.
Crianças saudáveis, em fase pré-escolar, devem ser monitoradas com relação à quantidade de ingesta alimentar, pois ainda não possuem autorregulação quanto à necessidade calórica, o que, em muitos casos, ocasiona a necessidade de suplementação, a fim de se evitar a desnutrição.

A

ERRADO!

A criança possui autorregulação

91
Q

Avaliação da criança com diarreia - AIDPI 2017: PERGUNTAR Há quanto tempo? Há sangue nas fezes?

A

OBSERVAR E VERIFICAR
A condição geral da criança. A criança encontra-se:
– letárgica ou inconsciente?
– inquieta ou irritada?
Se os olhos estão fundos.
Oferecer líquidos à criança. A criança:
– não consegue beber ou bebe muito mal?
– bebe avidamente, com sede?
Sinal da prega: a pele volta ao estado anterior:
– muito lentamente (mais de dois segundos)?
– lentamente (entre 1 e 2 segundos)?

91
Q

Avaliação da criança com diarreia - AIDPI 2017: O que avaliar e como tratar na DESIDRATAÇÃO
GRAVE?

A
  • Avaliar:
    Dois dos seguintes sinais:
    – letárgica ou inconsciente;
    – olhos fundos;
    – não consegue beber ou beber muito mal.
    Sinal da prega: a pele volta muito lentamente ao estado anterior.
  • Tratar:
    Se a criança não se enquadrar em outra classificação grave:
    iniciar terapia EV (plano C) e referir URGENTEMENTE ao hospital, administrando-lhe goles frequentes de SRO durante o trajeto. Recomendar a continuar a amamentação.
    < 2 ou mais + cólera na região: administrar antibiótico
92
Q

Avaliação da criança com diarreia - AIDPI 2017: O que avaliar e como tratar na DESIDRATAÇÃO?

A
  • Avaliar
    Dois dos seguintes sinais:
    – inquieta ou irritada;
    – olhos fundos;
    – bebe avidamente, com sede.
    Sinal da prega: a pele volta lentamente ao estado anterior.
  • Tratar:
    Administrar SRO na unidade de saúde até hidratar (plano B).
    Dar zinco oral por 10 dias.
    Seguimento em 5 dias, se não melhorar.
    Se a criança também se enquadrar em uma classificação grave devido a outro problema: – referir urgentemente ao hospital com goles frequentes de SRO durante o trajeto;
    –amamentação
93
Q

Avaliação da criança com diarreia - AIDPI 2017: O que avaliar e como tratar na SEM DESIDRATAÇÃO?

A
  • Avaliar:
    Não há sinais suficientes para classificar como desidratação ou desidratação grave.
  • Tratar:
    Dar alimentos e líquidos para tratar a diarreia em casa (plano A).
    Dar zinco oral por 10 dias.
    Informar a mãe sobre quando retornar imediatamente.
    Seguimento em cinco dias se não melhorar.
94
Q

Como é o tratamento com Zinco para diarreia?

A
  • Idade ate 6 meses: 10 mg ao dia;
  • > 6 meses: 20 mg ao dia.
  • 1 vez ao dia por 10 dias
  • Deve ser manipulado em farmácia de manipulação com sulfato ou acetato de zinco (diluição sugerida: 1%, em que 1ml = 10mg)
95
Q

Avaliação da criança com diarreia - AIDPI 2017: O que avaliar e como tratar a DIARREIA PERSISTENTE GRAVE?

A
  • Avaliar
  • Com desidratação.
  • Tratar:
  • Tratar a desidratação antes de referir a criança, a não ser que esta se enquadre em outra classificação grave.
  • Referir URGENTEMENTE ao hospital
96
Q

Avaliação da criança com diarreia - AIDPI 2017: O que avaliar e como tratar a DIARREIA PERSISTENTE?

A
  • Avaliar
  • Sem desidratação
  • Tratar:
  • Informar sobre como alimentar uma criança com DIARREIA PERSISTENTE.
  • Dar zinco oral por dez dias dias.
  • Informar sobre quando retornar imediatamente.
  • Marcar retorno em cinco dias.
96
Q

Avaliação da criança com diarreia - AIDPI 2017: O que avaliar e como tratar a DISENTERIA?

A
  • Avaliar:
    Sangue nas fezes
  • Tratar:
  • Dar um antibiótico recomendado em sua região para Shigella, se houver comprometimento do estado geral.
  • Dar zinco oral por dez dias.
  • Marcar o retorno em dois dias.
  • Informar sobre quando retornar imediatamente.
97
Q

Até quantos dias é diarreia aguda?

A

Até 14 dias

98
Q

Como caracteriza a diarreia?

A

3 evacuações no dia

99
Q

Quantos dias a diarreia persistente?

A

De 14 até 30 dias

100
Q

Quantos dias a diarreia crônica?

A

Acima de 30 dias

100
Q

C ou E: (CESPE STJ 2018) A respeito da assistência de enfermagem a crianças e adolescentes, julgue o item a seguir.
Conforme a divisão em ciclos de vida adotada pelo Ministério da Saúde, é considerada criança a pessoa de zero a onze anos de vida, e adolescente, a pessoa entre doze anos de idade e dezenove anos de idade.

A

ERRADO!

Para o MS
- Criança: 0 - 9 anos 11 meses e 29 dias
- Adolescente: 10 - 15 anos

101
Q

Qual o Objetivo (Artigo 2°) da PNAISC?

A

Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 (nove) anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.

102
Q

Qual a faixa etária da Criança: (Art. 3°) para a PNAISC?

A

pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos, ou seja, de 0 até completar 10 anos ou 120 meses.

103
Q

Qual a faixa etária da Primeira infância para a PNAISC?

A

pessoa na faixa etária de 0 a 5 anos, ou seja, de 0 até completar 6 meses ou 72 meses

103
Q

Qual a faixa etária para fins de atendimento pediátrico?

A

Para fins de atendimento em serviços de pediatria no SUS, a PNAISC contemplará crianças e adolescentes até a idade de 15 anos, ou seja, de 0 até completar 16 anos ou 192 meses, sendo este
limite etário passível de alteração de acordo com as normas e rotinas do estabelecimento de saúde
responsável pelo atendimento.

104
Q

O tratamento da icterícia neonatal é tipicamente realizado por fototerapia. Entretanto, esse tratamento pode causar em recém-nascidos efeitos colaterais, como
I hipertermia.
II aumento da perda hídrica.
III constipação intestinal.
Assinale a opção correta.
A) Apenas o item I está certo.
B) Apenas o item II está certo.
C) Apenas os itens I e II estão certos.
D) Apenas os itens I e III estão certos.
E) Todos os itens estão certos.

A

Letra: C

105
Q

Qual o Conceito de ICTERÍCIA?

A

Síndrome caracterizada pela cor amarelada da pele decorrente de sua impregnação por bilirrubina, é achado comum, especialmente nas crianças com idades entre 48 e 120 horas de vida. A icterícia sempre deve ter sua causa investigada se detectada nas primeiras 24h de vida ou quando apresentar-se de forma intensa. Quando detectada mais tardiamente, após 24h de vida, pode ser fisiológica ou patológica.

106
Q

Quando Avaliar a ICTERÍCIA?

A

intensidade da coloração amarelada e distribuição nos diferentes segmentos do corpo (evolui no sentido craniocaudal).
A icterícia sempre deve ter sua causa investigada se detectada nas primeiras 24h de vida ou quando apresentar-se de forma intensa. Quando detectada mais tardiamente, após 24h de vida, pode ser fisiológica ou patológica.

106
Q

Qual a Classificação da hiperbilirrubinemia, de acordo com os níveis de bilirrubina?

A
  • Significante: BT sérica >15–17mg/dL (1 a 8% dos nascidos vivos).
  • Grave: BT >25mg/dL (1 caso em 500 a 5.000 nascidos vivos).
  • Extrema: BT >30mg/dL (1 caso em 15.000 nascidos vivos)
107
Q

C ou E: (CESPE TCE PA 2016) Julgue o item subsequente, relativo a doenças respiratórias que podem acometer a criança.
A espirometria é importante para o diagnóstico clínico da asma em crianças a partir dos cinco anos de idade, podendo fornecer informações sobre a limitação e a reversibilidade do fluxo aéreo.

A

CERTO!

108
Q

C ou E: . (CESPE TJDFT 2015) É de grande importância o conhecimento das técnicas e dos materiais adequados para a realização dos procedimentos invasivos no cuidado do recém-nascido. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
O recém-nascido submetido a exsanguineotransfusão deve ser monitorado, contido, colocado em ambiente mais frio, e precisa estar com um acesso periférico. O sangue a ser transfundido, por sua vez, deve ser resfriado a fim de se evitar contaminação por microrganismos patogênicos.

A

ERRADO!

É usado o sangue aquecido e a criança não deve estar em um local mias frio

109
Q

Doenças triadas no teste do pezinho: Fenilcetonúria (PKU) Doença genética dos erros inatos do
metabolismo da Fenilalanina. Quais são as consequências? Qual o tratamento?

A
  • Consequências: atraso global do desenvolvimento neuropsicomotor, deficiência mental, comportamento agitado ou padrão autista, convulsões e odor característico na urina
  • Tratamento: Dieta restritiva de alimentos do grupo que contêm altos níveis de fenilalanina (FAL): carne, peixe, ovos, nozes, soja, lentilha, ervilha, feijão, leite e produtos feitos destes alimentos, laticínios, grãos, chocolate, aspartame
109
Q

Doenças triadas no teste do pezinho: Hipotireoidismo congênito Incapacidade da tireoide do RN em
produzir quantidades adequadas de hormônios tireoidianos Quais são as consequências? Qual o tratamento?

A
  • Consequências: crescimento e desenvolvimento mental comprometidos.
  • Tratamento: Reposição hormonal
109
Q

Doenças triadas no teste do pezinho: Doença falciforme e outras hemoglobinopatias Defeito na estrutura da Hb Quais são as consequências? Qual o tratamento?

A
  • Consequências: As hemácias a assumirem forma de foice em situações de estresse (desidratação, hipoxemia, frio) Anemia hemolítica, crises vasooclusivas, crises de dor, IR, AVC, maior susceptibilidade a infecções e sequestro esplênico.
  • Tratamento: Administração de antibiótico profilática, esquema especial de vacinação, suplementação com ácido fólico, além do seguimento clínico especializado.
109
Q

Doenças triadas no teste do pezinho: Fibrose cística – Mucoviscidose Doenças hereditárias Afeta os pulmões e o pâncreas; Processo obstrutivo causado pelo aumento da viscosidade do muco. Quais são as consequências? Qual o tratamento?

A
  • Consequências: bloqueia as vias aéreas propiciando a proliferação bacteriana, o que leva à infecção
    crônica, à lesão pulmonar e ao óbito por disfunção respiratória.
  • Tratamento: acompanhamento médico regular, suporte dietético, utilização de enzimas pancreáticas, suplementação vitamínica (vitaminas A, D, E, K) e fisioterapia respiratória. Esquema vacinal específico.
110
Q

Doenças triadas no teste do pezinho: Hiperplasia adrenal congênita Conjunto de síndromes transmitidas geneticamente, que se caracterizam por diferentes deficiências enzimáticas na síntese dos esteroides adrenais. Quais são as consequências? Qual o tratamento?

A
  • Consequências: retardo no crescimento
  • Tratamento: Reposição hormonal
111
Q

Doenças triadas no teste do pezinho: Deficiência de biotinidase Doença metabólica hereditária na qual há um defeito no metabolismo da biotina. Quais são as consequências? Qual o tratamento?

A
  • Consequências: distúrbios neurológicos e cutâneos tais como crises epiléticas, hipotonia, microcefalia, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, alopecia e dermatite eczematóide.
  • Tratamento: Utilização de biotina (vitamina) em doses diárias.
112
Q

Quais são os Cuidados com o papel filtro do teste do pezinho?

A

Deixar o sangue fluir naturalmente e não deixar o sangue coagular.
Coletar apenas de um lado do papel filtro e esperar que seja absorvido para o outro lado de forma homogênea.
Secagem na temperatura ambiente (15 a 20°C) por 3 horas na posição horizontal.
Armazenar o papel em caixa de isopor sem gelo. Não guardar em geladeira
Encaminhar ao laboratório em no máximo 2 dias da coleta.
Cartão de Coleta Área do papel-filtro: parte mais sensível do cartão de coleta, destinada para a absorção e transporte do sangue do RN.

113
Q

O que é Crupe Viral e Bacteriano?

A
  • O termo “síndrome do crupe” caracteriza um grupo de doenças que variam em envolvimento anatômico e etiologia, e se manifestam clinicamente com os seguintes sintomas: rouquidão, tosse ladrante, estridor predominantemente inspiratório e graus variados de desconforto respiratório. Quando a etiologia desta síndrome é viral, denomina-se crupe viral. Outras etiologias para síndrome
    do crupe incluem traqueíte bacteriana e difteria
114
Q

O que é o Índice de APGAR?

A
  • Considerado normal - no quinto minuto entre 7 e 10.
  • De 4 a 6 é considerado intermediário e pode estar relacionado com a prematuridade, alguns medicamentos usados pela mãe (depressores do SNC) malformação congênita, o que não significa maior risco para disfunção neurológica.
  • Índices de 0 a 3 no 5° minuto relacionam-se a maior risco de mortalidade e leve aumento de risco para paralisia cerebral.
  • O MS relata que um baixo índice de Apgar, de forma isolada, não prediz disfunção neurológica tardia.
115
Q

Quais são os Efeitos tóxicos e colaterais do oxigênio?

A
  • Os mais conhecidos aqueles que afetam a retina e os pulmões.
  • a) Concentrações inspiradas maior que 50%, por tempo prolongado, ocasionam alterações pulmonares (atelectasia, hemorragia , edema, fibrose) e displasia broncopulmonar;
  • b) Para um PAO2 (pressão parcial de oxigênio alveolar) acima de 100 mmHg (principalmente em prematuros), há ação tóxica sobre os vasos da retina, determinando a fibroplasia retrolenticular, apesar da evolução benigna em 90% dos casos, pode causar cegueira);
  • CONHECIMENTOS ESSENCIAIS NO CUIDADO À CRIANÇA EM OXIGENOTERAPIA
116
Q

C ou E: (CESPE TJES 2011) No que concerne à assistência integral à mulher vítima de violência,
julgue os itens subsequentes.
No caso de crianças e adolescentes menores de dezoito anos, a suspeita ou confirmação de abuso sexual deve, obrigatoriamente, ser comunicada ao conselho tutelar ou à vara da infância e da juventude.

A

CERTO!

Lei Nº 8.069/90 nos seus arts. 13, 244-A e 245 preceitua:
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras
providências legais.
No caso de não haver Conselho Tutelar na localidade, deve a comunicação ser feita ao Juiz da Infância e Juventude. No caso de haver dois Juízes na localidade, um deles é Juiz da Infância e da Juventude.

117
Q

Como é usado o Brinquedo no ambiente hospitalar?

A
  • Brincar e outras atividades de expressão proporcionam a melhor oportunidade para estimular a expressão emocional, incluindo a liberação segura da raiva e da hostilidade.
  • O brinquedo terapêutico, contudo, não deve ser confundido com a ludoterapia, uma técnica psicológica reservada para uso por terapeutas treinados e qualificados como um método interpretativo para as crianças emocionalmente transtornadas. O brinquedo terapêutico, por outro lado, é uma modalidade eficaz e não direcionada para ajudar as crianças a lidar com as suas preocupações e medos e, ao mesmo tempo, frequentemente auxilia a enfermeira a obter
    informações sobre as necessidades da criança e dos seus sentimentos.
118
Q

Como é a aplicação dos pontos do Índice de APGAR FC?

A

0 : Ausente
1: Lenta (<100 bpm)
2 : Maior que 100 bpm

119
Q

Como é a aplicação dos pontos do Índice de APGAR Respiração?

A

0: Ausente
1: lenta e irregular
2: Boa e chorando

119
Q

Como é a aplicação dos pontos do Índice de APGAR Tônus Muscular?

A

0: Flácido
1: Alguma flexão nas extremidades
2: Movimento ativo

119
Q

Como é a aplicação dos pontos do Índice de APGAR Irritabilidade reflexa?

A

0: Sem resposta
1: Careta
2: Tosse, espirro, choro

120
Q

Como é a aplicação dos pontos do Índice de APGAR Cor?

A

0: Azul, pálido
1: Corpo rosado e extremidade azulada
2: Completamente rosado

121
Q

Como é o metabolismo da Bilirrubina?

A

1 - Formação da bilirrubina não conjugada (BNC)
2 - Transporte da BNC através da Bilirrubina
3 - Captação pelo hepatócito da BNC
4 - BNC —> Bilirrubina conjugada
5 - Excreção nas vias Biliares da BC
6 - Excreção no duodeno
7 - Funções digestivas e coloração das fezes

122
Q

O que acomete a zona 1 da bilirrubina?

A
  • Icterícia observada na cabeça e pescoço
    BT = 6mg/dL
  • BT- bilirrubina total
123
Q

O que acomete a zona 2 da bilirrubina?

A
  • Icterícia estendendo-se até o umbigo
    BT = 9mg/dL
  • BT- bilirrubina total
123
Q

O que acomete a zona 3 da bilirrubina?

A
  • Icterícia estendendo-se até o joelho
    BT = 12mg/dL
  • BT- bilirrubina total
124
Q

O que acomete a zona 4 da bilirrubina?

A
  • Icterícia estendendo-se até os tornozelos
    BT = 15mg/dL
  • BT- bilirrubina total
125
Q

O que acomete a zona 5 da bilirrubina?

A
  • Icterícia observada na planta dos pés e palmas das mãos
    BT = 18mg/dL ou mais
  • BT- bilirrubina total
126
Q

Quais são as causas da ictericia?

A
  • Hemolises -
  • Cirrose
  • Tumores ou metástases
  • Cálculos biliares
  • Toxinas
  • Infecções