Tumores do aparelho digestivo (vias biliares) Flashcards

1
Q

3 possíveis localizações do colangiocarcinoma, destacando o mais prevalente

A
  • INTRA-HEPÁTICOS (5-10%)
  • PERIHILAR (60-70%)
  • DISTAL (20-30%)
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2
Q

Epônimo para o colangiocarcinoma que acomete a bifurcação dos ductos hepáticos (hilar)

A

TUMORES DE KLATSKIN

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3
Q

2 fatores de risco dos colangiocarcinomas

A
  • Cisto de vias biliares (crianças, congênitos)

- Colangite Esclerosante Primária

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4
Q

Diante de uma colangite esclerosante primária, devemos nos atentar para qual doença?

A

RETOCOLITE ULCERATIVA (RCU)

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5
Q

Síndrome paraneoplásica do colangiocarcinoma: lesões cutâneas eritematovioláceas dolorosas, febre, leucocitose com neutrofilia e derme com infiltrado inflamatório neurofílico denso, com excelente resposta à corticoterapia

A

SÍNDROME DE SWEET

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6
Q

Síndrome paraneoplásica do colangiocarcinoma: bolhas, vesículas, crosta e hiperpigmentação da pele, principalmente em áreas expostas ao sol (face, MMSS), podendo cursar também com hipertricose e alopécia

A

PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA

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7
Q

Síndrome paraneoplásica do colangiocarcinoma: lesões de pele com aspecto de “olho de boi”

A

ERITEMA MULTIFORME

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8
Q

DDx laboratorial: colangioCA intra-hepático vs. extra-hepático

A
  • Intra-hepático: ↑FA + BT e alfa-feto NORMAIS

- Extra-hepático: ↑FA, GGT, BT (↑BD)

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9
Q

Na suspeita de colangioCA, devemos solicitar ___ e ___ para todos, para avaliar recorrência após o tratamento, e ___ quando a suspeita for intra-hepática. Esta substância, quando elevada, sugere o diagnóstico diferencial de ___

A

Na suspeita de colangioCA, devemos solicitar CEA e CA 19-9 para todos, para avaliar recorrência após o tratamento, e ALFA-FETO-PROTEÍNA (AFP) quando a suspeita for intra-hepática. Esta substância, quando elevada, sugere o diagnóstico diferencial de CARCINOMA HEPATOCELULAR (CHC)

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10
Q

2 exames de imagem que permitem o DDx entre colangioCA intra-hepático e hepatoCA, destacando a característica da lesão no primeiro

A
  • RNM
  • TC COM CONTRASTE MULTIFÁSICO

👉 Lesão hepática HIPODENSA, com realce periférico em ambas as fases arterial e venosa - COLANGIOCA

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11
Q

ColangioCA: 2 indicações de biópsia

A
  • DÚVIDA DIAGNÓSTICA

- PROGRAMAÇÃO DE QTX PALIATIVA

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12
Q

3 exames para estadiamento dos colangioCA

A

TC DE TÓRAX + ABDOME + PELVE

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13
Q

Propedêutica se exames de estadiamento de colangioCA negativos para MTX ou critérios de irressecabilidade (fluxograma)

A

Realizar PET-CT (avaliar MTX ocultas)

+ = biópsia

  • = cirurgia (VLP diagnóstica para confirmar a ressecabilidade)
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14
Q

Propedêutica se exames de estadiamento de colangioCA positivos para MTX ou critérios de irressecabilidade (fluxograma)

A

BIÓPSIA + TERAPIA PALIATIVA

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15
Q

Principais locais de MTX: peri-hilares, intra-hepáticos e distais

A
  • PERI-HILARES: fígado🥇, peritônio, pulmão, SNC, ossos

- INTRA-HEPÁTICOS / DISTAIS: fígado, pulmão, peritônio

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16
Q

Classificação dos tumores peri-hilares (4 subtipos)

A

Classificação de BISMUTH-CORLETTE

I - abaixo da confluência dos ductos hepáticos esquerdo e direito

II - acomete a confluência dos ductos hepáticos [TU DE KLATSKIN / peri-hilar]

III - acomete o ducto hepático comum + ramo direito (IIIa) ou esquerdo (IIIb)

IV - tumor multicêntrico ou que envolve a confluência e ambos os ductos hepáticos

17
Q

Critérios de IRRESSECABILIDADE dos colangioCA (4) e tratamento nesses casos

A
  1. Invasão do ramo portal principal ou da artéria hepática própria
  2. Invasão extra-hepática de órgão adjacente
  3. Linfonodos fora da área de resseção
  4. MTX hepática à distância ou doença disseminada

TTO: QTX + drenagem biliar via CPRE ou transparietohepática

18
Q

Tratamento cirúrgico dos colangioCA distais ressecáveis

A

WHIPPLE + LINFADENECTOMIA

19
Q

Tratamento cirúrgico dos colangioCA intra-hepáticos ressecáveis e pré-requisito do % de fígado sadio para que a cirurgia possa ser feita (3 situações)

A

HEPATECTOMIA (com margens negativas) + LINFADENECTOMIA SELETIVA (TU mais central, com necessidade de ressecção da via biliar extra-hepática concomitante)

Desde que seja possível manter:

  • Pelo menos 20% de parênquima hepático residual nos pacientes sem disfunção hepática
  • 30% nos pacientes com esteatohepatite ou que foram submetidos à QTX
  • 40% nos pacientes com cirrose leve
20
Q

Tratamento cirúrgico dos colangioCA peri-hilares ressecáveis, a depender da classificação de BC

A

Bismuth-Corlette

. I / II = ressecção em bloco dos ductos extra-hepáticos, vesícula biliar e reconstrução com hepaticojejunostomia em Y de Roux.

. III = ressecção anterior + lobectomia hepática regrada até trissetorectomia, pelo envolvimento de um dos ductos hepáticos

. IV = ressecções múltiplas hepáticas com ressecção da veia porta

21
Q

Fatores de risco de malignização de pólipos da vesícula biliar (4)

A

. TAMANHO >10mm

. HPP COLANGITE ESCLEROSANTE E COLELITIASE

. PÓLIPO SÉSSIL

. >50 ANOS

22
Q

Indicações de colecistectomia diante de um pólipo de vesícula biliar (3), e uma situação peculiar que necessita de uma cirurgia extendida

A

. SINTOMÁTICOS

. COLANGITE ESCLEROSANTE + PÓLIPOS >8mm

. PÓLIPOS >10mm

*>20mm = colecistectomia extendida com LINFADENECTOMIA DO HILO HEPÁTICO / HEPATECTOMIA IVb E V

23
Q

Conduta diante de pólipos <10mm + assintomáticos (6-9mm OU < ou = 5mm)

A

USG (seguimento)

  • 6-9mm = USG em 6 meses - em seguida anual +/- colecistectomia
  • < ou = 5mm = USG em 6 meses - em seguida anual - se mantiver o tamanho, provável colesterol
24
Q

Principal fator de risco para o CA de vesícula biliar

A

COLELITÍASE (cálculos >3cm / 30mm)

25
Q

Manifestação incomum da colecistite crônica, caracterizada por calcificação intramural da parede da vesícula, e constitui fator de risco para CA de vesícula biliar

A

VESÍCULA EM PORCELANA

26
Q

CA de vesícula biliar: estadiamento T

A

T = PROFUNDIDADE

. TIs = in situ

. T1 = A (lâmina própria) / B (muscular)

. T2 = A (tecido conjuntivo perimuscular sem invasão hepática) / B (invasão do tecido conjuntivo hepático)

. T3 = invasão ALÉM da serosa, da artéria hepática ou órgãos adjacentes

. T4 = invasão de ramo portal, artéria hepática ou mais de 2 órgãos

27
Q

CA de vesícula biliar: estadiamento N

A

. N1 = até 3 linfonodos

. N2 = >4 linfonodos

Regionais - ducto colédoco, artéria hepática, veia porta e ducto cístico

28
Q

CA de vesícula biliar: estadiamento M (referência anatômica)

A

. Metástase à distância ou de linfonodos ALÉM DO LIGAMENTO HEPATODUODENAL (ex. periaórticos, pericava, artéria mesentérica superior, tronco celíaco)

29
Q

CA de vesícula biliar: tratamento de tumores irressecáveis e quais são eles

A

MTX hepática ou peritoneal; ascite com células neoplásicas; linfonodos extrarregionais; acometimento de hepática ou porta

QTX PALIATIVA

30
Q

Nos pacientes com diagnóstico pré-operatório de doença potencialmente ressecável, devemos realizar a cirurgia de ___ com uma margem de ___ cm do leito hepático, chamada de ___ ___, com a ressecção não regrada de partes dos segmentos ___ e ___ hepáticos, além de linfadenectomia hepatoduodenal e portal

A

Nos pacientes com diagnóstico pré-operatório de doença potencialmente ressecável, devemos realizar a cirurgia de COLECISTECTOMIA com uma margem de 2 cm do leito hepático, chamada de COLECISTECTOMIA ESTENDIDA, com a ressecção não regrada de partes dos segmentos IVb e V hepáticos, além de linfadenectomia hepatoduodenal e portal

31
Q

CA de vesícula biliar: conduta diante do diagnóstico pós-operatório e as condutas subsequentes a depender dos resultados encontrados

A

Diagnóstico pós-op = TC (Estadiamento)

. T1A (lâmina própria) = CURADO

. Qualquer outro T = AMPLIAÇÃO DE MARGEM (2-3cm do leito hepático) APÓS 2-4 SEMANAS + LINFADENECTOMIA

32
Q

CA de vesícula biliar: a QTX adjuvante pode ser considerada a partir de T__ (estadiamento) ou de ___ positivas

A

CA de vesícula biliar: a QTX adjuvante pode ser considerada a partir de T2 (estadiamento) ou de MARGENS CIRÚRGICAS positivas