Tumores do aparelho digestivo (fígado) Flashcards

1
Q

Exame de imagem que auxilia no diagnóstico de neoplasias benignas do fígado, sem necessidade de biópsia

A

TC DE ABDOME COM CONTRASTE

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2
Q

Neoplasia hepática benigna mais comum

A

HEMANGIOMA HEPÁTICO

. Mulheres, 30-50 anos

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3
Q

Hipótese diagnóstica: TC com impregnação globuliforme periférica, com preenchimento centrípeto e progressivo (o preenchimento do vaso não é imediato), com persistência na fase de equilíbrio

A

HEMANGIOMA HEPÁTICO

  • Ausência do ‘wash-out’ na hora de preencher com contraste
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4
Q

Hemangioma hepático: conduta / seguimento a depender do tamanho do hemangioma

A

⛔ NÃO VIRA CÂNCER! NÃO HÁ DEGENERAÇÃO MALIGNA!⛔

= 5cm ➔ sem imagem adicional

> 5cm ➔ TC/RNM com contraste em 6-12 meses, acompanhar a evolução do hemangioma

Sintomáticos ou aumento de tamanho ➔ cirurgia / embolização

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5
Q

Síndrome clínica que cursa com hemangioma, trombocitopenia e coagulopatia de consumo

A

SÍNDROME DE KASABACH-MERRITT

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6
Q

2º tumor hepático benigno mais frequente e sua epidemiologia (sexo prevalente, nº de lesões, característica morfológica)

A

HIPERPLASIA NODULAR FOCAL (HNF)

. 8:1 (M:H)
. Lesões múltiplas
. Nódulo composto por hepatócitos de aparência normal

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7
Q

Hipótese diagnóstica: TC com lesão homogênea hipoatenuante, com intenso realce na fase arterial e eliminação rápida do contraste (‘wash-out’). Presença de cicatriz central na fase tardia

A

HIPERPLASIA NODULAR FOCAL (HNF)

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8
Q

Diagnóstico diferencial de hiperplasia nodular focal (HNF) com adenoma hepático

A

RNM COM CONTRASTE HEPATOESPECÍFICO (Primovist - gadoxetato dissódico)

  • HNF: cora a massa e o fígado [isointensa em relação ao parênquima hepático]
  • Adenoma: cora o fígado, mas a lesão fica hipointensa
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9
Q

Conduta diante de uma hiperplasia nodular focal (HNF)

A

Expectante (observação) se assintomático

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10
Q

Neoplasia benigna, principalmente em mulheres jovens (20-40 anos), associada ao uso de hormônios esteroides a longo prazo (ex. ACO, anabolizantes)

A

ADENOMA HEPÁTICO

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11
Q

Clínica característica do adenoma hepático

A

🥇 Dor no HCD + sintomas compressivos + ruptura (sangramento, choque, hipotensão)

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12
Q

Hipótese diagnóstica: TC com lesão única, bem delimitada, realce homogêneo na fase arterial, voltando a ser isoatenuante apenas com halo hiperdenso (cápsula)

A

ADENOMA HEPÁTICO

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13
Q

___ (neoplasia hepática benigna): pode apresentar degeneração maligna para CHC, mesmo estável há anos, o que deve ser suspeitado diante do aumento significativo de suas dimensões e dos níveis séricos de ___

A

ADENOMA HEPÁTICO (neoplasia hepática benigna): pode apresentar degeneração maligna para CHC, mesmo estável há anos, o que deve ser suspeitado diante do aumento significativo de suas dimensões e dos níveis séricos de ALFA-FETO-PROTEÍNA (AFP)

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14
Q

3 tipos histológicos de adenomas hepáticos

A

a) HNF1-alfa positivo (30-40%) ➔ gordura intralesional, menor risco de malignização
b) Inflamatório (40-50%) ➔ ambiente inflamatório, maior risco de ruptura e SANGRAMENTO
c) Beta-catenina positivo (10%) ➔ maior risco de MALIGNIZAÇÃO (elevação da AFP)
* A beta-catenina, molécula de adesão intercelular que pode se deslocar ao núcleo e agir como fator de transcrição nuclear favorecendo a carcinogênese, é um possível biomarcador de células-tronco cancerosas

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15
Q

Conduta diante de um adenoma hepático menor que 5 cm em mulheres assintomáticas

A

Observação + suspensão do ACO + repetir imagem em 6 meses (RNM om contraste)

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16
Q

Conduta diante de um adenoma hepático hemorrágico

A

Angioembolização da artéria hepática

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17
Q

Conduta diante de um adenoma hepático de 2 a 5cm em mulheres com desejo de gestação

A

Ressecção cirúrgica ou terapia ablativa (embolização arterial ou radioablação)

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18
Q

Indicações diretas de cirurgia para adenomas hepáticos

A

✓ >5cm

✓ Sintomáticos

✓ Em crescimento

✓ Homens

✓ Mutação da B-catetenina

19
Q

Hipótese diagnóstica: achado de exame de imagem, 50% únicos, que se apresenta à TC como lesão hipodensa, bem delimitada e homogênea, com conteúdo líquido seroso – destacar o tamanho máximo normal

A

CISTO SIMPLES HEPÁTICO

Até 20cm (normal)

20
Q

Neoplasia rara, que afeta mulheres >40 anos, e que se apresenta como uma massa cística volumosa (10-20cm), de superfície globular, loculada, e com presença de fluido mucinoso em seu interior

A

CISTOADENOMA (CISTOADENOCARCINOMA)

21
Q

Hipótese diagnóstica e tratamento: TC pós-contraste com lesão cística multiloculada, com septos internos espessos, que se realçam após injeção de meio de contraste

A

CISTOADENOCARCINOMA (pré-maligno)

  • TTO: excisão cirúrgica +/- hepatectomia
22
Q

Neoplasia hepática que está relacionada a uma zoonose, hospedeiro definitivo / acidental, localização hepática mais comum

A

CISTO HIDÁTICO (EQUINOCOCOSE)

  • Cão = hospedeiro definitivo
  • Homem = hospedeiro acidental

Duodeno - corrente sanguinea - figado ou pulmão = estágio larvário

75% à DIREITA e únicos

23
Q

Achado radiológico clássico dos cistos hidáticos na RNM

A

“CISTOS DENTRO DE CISTOS” - “cistos-filhos”

  • Hipointenso em T1 (preto)
  • Hiperintenso em T2 (branco)
24
Q

Tratamento dos cistos hidáticos

A

Albendazol + ressecção cirúrgica da lesão

25
Q

Tumor maligno mais comum do fígado

A

METÁSTASE

26
Q

3 metástases hepáticas HIPOcaptantes

A

. CA colorretal
. CA gástrico
. CA de pâncreas

27
Q

Metástases hepáticas HIPERcaptantes

A

. TU neuroendócrino
. CA de mama
. CA de tireoide
. Melanoma

28
Q

Importância da análise da MTX hepática do CA colorretal

A

POTENCIAL RESSECÇÃO CURATIVA

29
Q

Exames utilizados na investigação de MTX hepática de CA colorretal

A

. COLONOSCOPIA: excluir lesões metacrônicas e recorrência local

. TC TÓRAX + ABDOME + PELVE: excluir MTX à distância

30
Q

Critérios para ressecção da MTX hepática (4)

A
  1. TU primário passível de ressecção, ou seja, estar longe de estruturas nobres e não acometer estruturas vasculares
  2. Doença extra-hepática controlada (sem MTX além do fígado)
  3. Fígado saudável remanescente: 40% hepatopatas / 20% nos demais
  4. Avaliação dos critérios de Fong (benefício < ou = 2 pontos)
31
Q

Critérios de Fong: importância e componentes / pontuação

A

1) ≥2 nódulos hepáticos
2) Nódulo >5cm
3) CEA >200 ng/mL
4) Acometimento linfonodal no sitio primário do TU
5) Intervalo livre de doença <12 meses, o seja, quando entre o diagnóstico de TU primário e sua MTX decorre menos de 1 ano

0-2 pontos = BOA SOBREVIDA APÓS RESSECÇÃO DAS MTX

3-5 pontos = BAIXA SOBREVIDA ASSOCIADA À RESSECÇÃO CIRÚRGICA - CONSIDERAR QTX SISTÊMICA

32
Q

Tumor maligno primário mais comum do fígado

A

CARCINOMA HEPATOCELULAR (CHC)

33
Q

2 principais vírus relacionados ao CHC

A

Hepatite B e C

34
Q

Síndrome caracterizada pela oclusão da veia hepática em um paciente com CHC

A

Síndrome de Budd-Chiari

35
Q

Devido ao maior risco de pacientes cirróticos desenvolverem ___, ao se detectar qualquer nódulo sólido na USG de pacientes cirróticos, preconiza-se prosseguir a investigação com ___ ou ___

A

Devido ao maior risco de pacientes cirróticos desenvolverem CHC, ao se detectar qualquer nódulo sólido na USG de pacientes cirróticos, preconiza-se prosseguir a investigação com TC ou RNM

36
Q

Tipo de lesão considerada suspeita para CHC em todo paciente com hepatopatia

A

Todo e qualquer NÓDULO HIPERVASCULAR, especialmente quando >2cm de diâmetro

37
Q

Rastreamento de CHC: exames de escolha (imagem e lab) e indicações

A

Pacientes CIRRÓTICOS

. USG de abdome 6/6 meses
. Alfa-feto-proteína (AFP)
⚠️ FP: gestantes / neoplasia testicular

Qualquer um alterado = complementar com novo exame de imagem

38
Q

Critérios diagnósticos de CHC

A

Critérios de Barcelona

  • Radiológico: 2 EXAMES* COM LESÃO >2cm COM WASH-OUT
  • Combinado: 1 EXAME DE IMAGEM COM LESÃO >2cm COM WASH-OUT + AFP >400
  • USG, RNM, TC, angiografia
39
Q

Motivo da biópsia ser contraindicada na suspeita de CHC

A

Risco de SANGRAMENTO + DISSEMINAÇÃO tumoral

40
Q

Exames radiológicos / lab para estadiamento do CHC e principais sítios de MTX

A

TC TÓRAX / ABDOME / PELVE + AFP

. MTX CHC = Pulmão - Osso - Peritônio (POP)

41
Q

Condições para inclusão do CHC na ressecção cirúrgica (3)

A
  • Lesão ÚNICA
  • Função hepática boa (CHILD A / MELD <10)
  • SEM metástase associada
42
Q

Condições para inclusão do CHC no transplante hepático

A
  • CIRRÓTICO
  • CHILD B / C
  • SEM metástase
  • SEM invasão linfovascular

Desde que preencham os critérios de Milão: 1 nódulo = 5cm ou até 3 nódulos = 3cm

43
Q

Variante do CHC que ocorre em jovens, sem cirrose, sem elevação da AFP, bem delimitado, encapsulado, podendo ter área fibrótica central, com 80% de recidiva e 80% de sobrevida a longo prazo

A

CHC Fibrolamelar