Trauma de pelve Flashcards
3 possíveis mecanismos de trauma, destacando o mais comum e as situações relacionadas a cada um
A) Compressão ântero-posterior (“livro aberto”) - 15-20%
B) Compressão lateral - 60-70% ➔ trauma automobilístico com impacto lateral
C) Cisalhamento vertical - 5-15% ➔ quedas – atentar para lesões de coluna, MMII, renais
Fluxograma do trauma pélvico
Trauma pélvico ➔ considerar estabilização pélvica (lençol, cinta…) ➔ estabilidade hemodinâmica?
SIM ➔ TC abdome / pelve ➔ Blush: + (arteriografia) / - ➔ avaliação da ortopedia
NÃO ➔ FAST ➔ + (LAPA supra-umbilical + Tamponamento pré-peritoneal + fixação externa) / - (CC tamponamento pré-peritoneal + fixação externa) ➔ continua instável / sangrando ➔ arteriografia
Conduta no paciente estável hemodinamicamente
TC DE ABDOME + PELVE COM FASES ARTERIAL E VENOSA
A maior parte dos sangramentos pélvicos tem origem ___ (venosa / arterial)
VENOSA
Conduta diante de um paciente instável hemodinamicamente e a sequência preconizada do tratamento a depender do resultado encontrado
Paciente instável = FAST
+ ➔ (1) Laparotomia mediana supra-umbilical – identificar e tratar as lesões mais significativas, no contexto de uma CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS // (2) Tamponamento pré-peritoneal – compressas comprimindo a pelve, sem abrir o peritônio // (3) Fixação externa da pelve
- ➔ exceto laparotomia
Possível significado clínico caso o paciente não melhore do sangramento com as medidas iniciais corretamente realizadas
Podemos estar diante de um sangramento ARTERIAL, necessitando, portanto, de uma ARTERIOGRAFIA
Cirurgia de controle de danos: objetivo e suas 3 prioridades
Controlar lesões potencialmente fatais nas próximas 24h
- Controlar SANGRAMENTO ➔ ligaduras, ressecção, tamponamento
- Controlar CONTAMINAÇÃO GROSSEIRA ➔ ressecção, SEM anastomoses ou colostomias/ileostomia
- Confecções de PERITONEOSTOMIA ➔ NÃO perder tempo fechando a cavidade abdominal – risco de SCA
* Reabordagem após 24-48h de cuidado intensivo em UTI para controle de distúrbios metabólicos