Trauma MMSS Flashcards

1
Q

Por que o terço médio da clavícula é o mais vulnerável a fraturas?

A

Devido ao formato de S suave desse osso, tornando o terço médio uma região enfraquecida. Os terços medial e lateral possuem forte ligação com o acrômio, por isso são mais estáveis.

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2
Q

Qual o principal mecanismo de trauma na fratura de clavícula?

A
  • Queda sobre o ombro
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3
Q

Quais os sintomas da fratura de clavícula?

A
  • Dor
  • Edema
  • Impotência funcional
  • Crepitação da região
  • Deformidade causada pela tração do ECOM
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4
Q

Quais exames devem ser solicitados para avaliação da fratura de clavícula?

A

Radiografia em AP e AP com inclinação cefálica de 30 graus de clavícula

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5
Q

Quando e como é feito o tratamento conservador da fratura de clavícula?

A
  • Quando há pouco desvio

- Imobilização com tipoia americana ou imobilização tipo 8.

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6
Q

Quando é como é feito o tratamento cirúrgico da fratura de clavícula?

A
  • Desvio maior que 1cm

- Pinos, parafusos

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7
Q

Quais ligamentos são lesados na luxação acrômio-clavicular?

A
  • Acrômio-claviculares: ligg anterior, posterior, superior e inferior
  • Coraco-claviculares: trapezoide e conoide
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8
Q

Qual o mecanismo de trauma da luxação acrômio-clavicular?

A

Queda sobre o ombro como o braço aduzido

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9
Q

Quais exames devem ser realizados na luxação acrômio-clavicular?

A
  • RX AP e AP com inclinação cefálica em 15 graus da articulação acrômio-clavicular
  • Essa última dissocia a espinha da escápula, evidenciando melhor a região acrômio clavicular.
  • O deslocamento da clavícula é superior, aumentando as distâncias entre ela e o acrômio e o processo coracoide
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10
Q

O que é o sinal da tecla?

A

Ao pressionar a região distal da clavícula, reduz a luxação acrômio-clavicular, como a tecla de um piano.

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11
Q

Como é a classificação de Rockwood (luxação acrômio-clavicular)?

A
  • Grau I: entorse dos ligamentos acrômio-claviculares
  • Grau II: rompimento dos acrômio-claviculares e distensão dos coraco-clav
  • Grau III: rompimento dos ligamentos acrômio-claviculares e coraco-claviculares, com elevação da clavícula de 25 a 100%.
  • Grau IV: rompimento dos ligamentos e deslocamento posterior da clavícula
  • Grau V: rompimento dos ligamentos e elevação da clavícula de 100 a 300%.
  • Grau VI: rompimento dos ligamentos e deslocamento inferior.
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12
Q

Como é o tratamento da luxação acrômio-clavicular com base da classificação de Rockwood?

A
  • Grau I e II: conservador, tipoia americana ou velpeau (imobilização toracobraquial)
  • Grau III: levar em conta o contexto de vida do pct para decidir
  • Grau IV, V e VI: tratamento cirúrgico?
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13
Q

Qual o mecanismo de trauma da luxação glenoumeral e o tipo mais frequente?

A
  • Trauma em abdução e rotação externa
  • Mais frequente: antero-inferior
  • Luxação posterior está associada a convulsões, choques elétricos
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14
Q

Qual o quadro clínico da luxação glenoumeral?

A
  • Dor, edema, deformidade, impotência funcional
  • Sinal da Dragona
  • Emergência ortopédica, reduzir o quanto antes
  • Risco de lesão do nervo axilar
  • Luxação simples ou complexa: complexa tem fratura associada
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15
Q

Quais exames solicitar na luxação glenoumeral?

A
  • RX: AP verdadeiro, perfil de escápula e axilar (série trauma)
  • Fazer RX pré e pós redução
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16
Q

Qual a conduta diante de uma luxação glenoumeral?

A
  • Manobra tração e contra-tração: 2 médicos
  • Manobra de Hipócrates: pé na axila do pct
  • Manobra de Stimson: decúbito ventral com braço pendente com um peso.
  • RX de controle e imobilização toracobraquial com tipoia americana ou velpeau
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17
Q

Qual o principal local de fratura do úmero?

A
  • Terço médio para distal (menor cobertura muscular)
  • Jovem: alta energia
  • Idoso: baixa energia
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18
Q

Qual o quadro clínico da fratura de úmero?

A
  • Dor, deformidade, importência funcional, crepitação
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19
Q

Qual exame deve ser solicitado na fratura de úmero?

A
  • RX de úmero em AP e perfil
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20
Q

Como ocorre a fratura proximal do úmero?

A
  • Trauma indireto com a mão espalmada (dissipação de energia pro úmero proximal)
  • Idosos
21
Q

Qual incidência de rx solicitar da fratura proximal do úmero?

A
  • Série trauma: AP verdadeiro, perfil de escápula e axilar
22
Q

O que é a classificação de Neer?

A

Classificação que divide a parte proximal do úmero em 4 partes. Ajuda a determinar se a fratura é desviada ou não.

23
Q

O que é a fratura de Holstein-Lewis?

A
  • Fratura do terço distal diafisário, com traço oblíquo ou espiralado e lesão do nervo radial (10%) - neuropraxia
  • Pct fica com a mão caída e não consegue estender o polegar
  • Documentar se o pct consegue fazer uma joinha para avaliar o risco de compressão do n. radial
24
Q

Como é o tratamento conservador da fratura do úmero?

A
  • Conservador: pinça de confeiteiro ou gesso pendente axilo-palmar
25
Q

Quais as indicações e como é feito o tratamento cirúrgico da fratura de úmero?

A
  • Encurtamento > 3cm
  • Desvio em varo > 30 graus
  • Desvio anterior > 20 graus
  • Fratura bilateral
  • Paralisia progressiva no n. radial
  • Fratura exposta
  • Cirurgia com placas, hastes intramedulares…
26
Q

Qual a epidemiologia da fratura supracondileana?

A
  • Meninos
  • 5 a 8 anos
  • Lado esquerdo/não dominante
  • 13% das fraturas em crianças
27
Q

Como é o mecanismo do trauma na fratura supracondileana? Que lesões associadas essa fratura pode ter?

A

Queda com o cotovelo em hiperextensão e mão espalmada

  • Pode haver lesão do n. radial quando o fragmento distal está desviado póstero-medialmente (45%)
  • lesão do n. mediano quando o desvio do fragmento distal é póstero-lateral (32%)
  • Risco de tensionamento ou lesão da art. braquial pelo fragmento proximal
28
Q

Quais exames devem ser solicitados diante de uma fratura supracondileana?

A
  • RM AP e perfil do cotovelo
29
Q

Como é a classificação de Gartland (fratura supracondileana):

A
  • Tipo I: sem desvio ou desvio mínimo. sinal do coxim gorduroso
  • Tipo II: desvio, mas cortical posterior íntegra
  • Tipo III: lesão das duas corticais, completamente desviada
30
Q

Como é o tratamento da fratura supracondileana?

A
  • Conservador: grau I de gartland; manobra de redução com tração e hiperflexão do cotovelo, com gesso axilo-palmar.
  • Cirurgia: graus 2 e 3. cirurgia imediara com redução cruenta e passagem de dois pinos metálicos (fios de kirschner) transósseos, imobilização posterior em tala axilo-palmar.
31
Q

Como é o mecanismo do trauma da fratura do olecrano?

A

Trauma direto, causando fratura cominutiva, ou trauma indireto, com queda com a mão estendida e cotovelo em flexão (avulsão)

32
Q

Como é o quadro clínico e os exames que devem ser solicitados na fratura de olecrano?

A
  • Dor, edema, incapacidade de extensão do cotovelo, crepitação no foco
  • RX AP e perfil de cotovelo
33
Q

Como é o tratamento da fratura de olecrano?

A
  • Conservador: gesso axilopalmar por 4-6 semanas

- Cirurgia: osteossíntese com placa e parafuso, para compressão

34
Q

Qual a epidemiologia da pronação dolorosa e fatores predisponentes?

A
  • Meninas
  • 2-5 anos
  • Imaturidade do ligamento anular da cabeça do rádio associada a imaturidade óssea
35
Q

Qual o mecanismo do trauma da pronação dolorosa?

A
  • Tração, extensão e pronação do antebraço
  • Ocorre quando a criança é puxada pelo braço
  • Ocorre perda da congruência articular entre a cabeça do rádio e o ligamento anular (subluxação da cabeça do rádio)
36
Q

Como é a atitude do pct, imagem a ser solicitada e conduta na pronação dolorosa?

A
  • Membro mantido junto ao corpo, cotovelo estendido e braço pronado
  • Imagem: AP e perfil do cotovelo
  • Conduta: redução com supinação e flexão do antebraço
37
Q

Qual o mecanismo de lesão da fratura de antebraço?

IMPORTANTE

A
  • Trauma direto: Monteggia e cassetete

- Queda com a mão em pronação: Galeazzi e Monteggia

38
Q

Quais as variantes das fraturas de antebraço?

IMPORTANTE

A
  • Galeazzi: fratura do rádio no 1/3 médio para distal com luxação radioulnar distal
  • Monteggia: fratura da ulna proximal e luxação radioulnar proximal (cabeça do rádio)
  • Cassetete: fratura isolada da ulna
39
Q

Como é o quadro clínico, imagem a ser solicitada e tratamento da fratura de antebraço?

A
  • Dor, edema, deformidade
  • RX em AP e perfil do antebraço
  • Tratamento: aceita-se até 10 graus de desvio. Cirurgia com colocação de placas e parafusos
40
Q

Qual o mecanismo de lesão da fratura do rádio distal?

A

Queda com hiperextensão (<90 graus) da mão

41
Q

Quais as possíveis fraturas de rádio distal?

IMPORTANTE

A
  • Fratura de Colles: mais comum. deformidade em dorso de garfo, desvio posterior
  • Fratura de Smith: mais raro. queda com hiperflexão do punho, gerando desvio volar

Podem ser redutíveis ou não
- Estáveis ou instáveis (cominutivas, desvio > 20 graus, achatamento importante do rádio distal, fratura articular com degrau > 2cm)

42
Q

Qual a imagem e tratamento das fraturas de rádio distal?

A
  • Imagem: RX AP e perfil do punho
  • Tratamento conservador: tração e contra-tração, RX pós redução e luva gessada axilopalmar associada, incluindo o cotovelo.
  • Cirurgia: osteossintese com placa e parafuso, se a fratura for muito desviada, cominutiva.
43
Q

Qual o mecanismo do trauma da fratura de escafoide?

A

Queda com punho em extensão (>90 graus). Diagnóstico diferencial de fratura do rádio distal

44
Q

Qual o quadro clínico da fratura do escafoide?

A
  • Dor na tabaqueira anatômica, edema, impotência funcional
45
Q

Que imagem deve ser solicitada na avaliação da fratura do escafoide?

A
  • RX AP e perfil de punho
  • RX AP e oblíqua da mão
  • AP com desvio ulnar
    Se o RX for normal mas houver alta suspeição, tratar como fratura do escafoide
46
Q

Qual a região mais acometida na fratura de escafoide?

A
  • 1/3 médio (cintura) > 1/3 proximal > 1/3 distal
  • Vascularização do escafoide é ruim, é do terço distal para o proximal
  • Risco de necrose da região proximal e pseudoartrose
47
Q

Qual a conduta diante da fratura do escafoide?

A
  • Imobilização com o polegar incluso
  • RX 7 a 10 dias depois
  • Se o desvio for acentuado, optar pelo tratamento cirúrgico com pino ou parafuso
48
Q

O que é a fratura do boxer e qual seu mecanismo de trauma?

A
  • Fratura da cabeça do 5o metacarpo

- Mecanismo: soco

49
Q

Qual o quadro clínico, imagem e tratamento da fratura do boxer?

A
  • Dor, edema, limitação do arco do movimento, crepitação
  • RX AP e oblíqua da mão
  • Tratamento conservador se desvio menor que 45 gruas
  • Cirurgia se desvio maior que 45 graus