Trauma - Face e Pescoço Flashcards

1
Q

Indicações de via área definitiva no trauma de pesçoco

A

hematoma cervical em expansão,
hemoptise, enfisema subcutâneo, sopro ou frêmito,
déficit neurológico, distorção anatômica
do pescoço, estridor, dificuldade ou dor na deglutição
de secreções e anormalidade da voz
(principalmente rouquidão [“voz de batata quente”]).

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2
Q

Melhor método para intubação na presença de enfisema subcutaneo

A

intubação orotraqueal guiada por broncofibroscopia

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3
Q

Indicação de via aérea cirúrgica

A

trauma grave, obstrução no nível ou acima da

laringe e distorção anatômica importante

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4
Q

marco anatômico importante na avaliação

da ferida na região cervical

A

Platisma. As
lesões que penetram este músculo devem ser
exploradas cirurgicamente na maioria dos casos, sendo consideradas profundas.

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5
Q

Indicação de abordagem cirurgica imediata

A

sangramento ativo, instabilidade hemodinâmica,
hematoma em expansão ou tenham
uma evidência clara de comprometimento do
trato aerodigestivo (enfisema subcutâneo, por
exemplo)

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6
Q

Divisão de zonas e sua importância clínica

A
  • Zona I - Base do pescoço e desfiladeiro
    torácico. Fúrcula esternal à cartilagem
    cricoide. - Maior mortalidade devido ao acesso cirúrgico
    difícil e a probabilidade de lesões em grandes
    vasos.
  • Zona II - Cartilagem cricoide ao ângulo da
    mandíbula. - Contém carótidas, artérias vertebrais, veias jugulares
    e estruturas do trato aerodigestivo. Lesões
    mais accessíveis à exploração cirúrgica.
    Zona III - Segmento do pescoço entre o
    ângulo da mandíbula e a base
    do crânio. - Nesse caso, estruturas como artéria carótida
    distal, glândulas salivares e faringe podem ser
    acometidas.
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7
Q

Abordagem para exploração de lesões unilaterais

do pescoço

A

incisão oblíqua

ao longo da borda anterior do músculo esternocleidomastoideo

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8
Q

Conduta em pacientes assintomáticos com trauma penetrante profundo (ultrapassa o platisma)

A

Conservadora tem os mesmos resultados de abordagem cirúrgica. Investigação diagnóstica com métodos complementares (EDA, angio TC, Eco doppler).

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9
Q

Conduta em pacientes assintomáticos vítimas de trauma

fechado

A

Investigação da laringe por TC. Angio-TC ou eco-doppler para avaliar carótidas e artérias vertebrais. Esôfago raramente é acometido.

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10
Q

Estruturas mais comumente atingidas no trauma cervical

A

vasos arteriais em 18% dos casos e veias em

26% em lesões penetrantes

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11
Q

Indicações de ligadura de artéria carótidas

A

pacientes comatosos sem fluxo distal à arteriografia
por subtração digital, na hemorragia não
controlada e na presença de dificuldades técnicas
que impeçam o reparo.

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12
Q

Exames para investigação de lesão de vasos

A

Angio-TC e eco-doppler. Arteriografia por subtração digital.

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13
Q

Profilaxia de AVC pós trauma por oclusão

trombótica da carótida e déficit neurológico

A

anticoagulação
plena com heparina não fracionada (visando um
PTTa entre 40-50 seg.) ou uso de antiplaquetários
são medidas recomendadas

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14
Q

Exames para investigação de lesões laringotraqueais

A

TC de pescoço,

laringoscopia direta e broncoscopia

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15
Q

Clínica de trauma laringotraqueal

A

enfisema

subcutâneo, crepitações e hemoptise.

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16
Q

Conduta em lesões laringotraqueais

A

Reparo cirúrgico de lesões. Redução de fraturas de cartilagens laríngeas. Em caso de trauma com perda de mais de dois anéis traqueais, é necessário traqueostomia e reconstrução complexa a posteriori

17
Q

Exames para avaliação de lesões de faringe e esôfago

A

Esofagografia e EDA

18
Q

Quando considerar presença de mediastinite?

A

Lesão de esôfago cujo diagnóstico foi feito com mais de 12 horas de atraso.

19
Q

Conduta na suspeita de mediastinite.

A
esofagostomia para desviar a
secreção orofaríngea é essencial para o tratamento,
assim como antibioticoterapia sistêmica.
A alimentação é administrada por meio de
gastrostomia ou jejunostomia.
20
Q

Método de imagem para diagnóstico de fraturas de face

A
tomografia computadorizada (plano
coronal com cortes de 1 mm. além dos achados ósseos,
podemos observar opacificação dos seios maxilares
e etmoidais
21
Q

Via aérea definitiva no trauma maxilofacial

A

Na maioria das vezes cirúrgica (cricotireoidostomia

ou traqueostomia).

22
Q

Provável fonte de sangramento profuso no trauma maxilofacial

A

artérias
maxilar e palatina (ramos da carótida
externa)

23
Q

Tratamento para lesão das artérias maxilar e palatina

A

tamponamento
e, nos sangramentos que não regridem, ligadura
da artéria carótida externa ou embolização
angiográfica

24
Q

Classificação de Le Fort

A

I - linha de fratura é transversa,
separando o osso de suporte dentoalveolar e o
palato em um
único bloco
II - A linha de fratura superior passa
transversa através das articulações dos ossos
maxilar e nasal com o osso frontal
III - traço se estende
lateralmente e posteriormente, pelo assoalho da
órbita, em direção à fissura orbitária inferior.
Este tipo de fratura está associado a traumatismo
extenso das estruturas da linha média da face.

25
Q

Melhor momento para abordagem cirúrgica de lesões de face

A

correção
cirúrgica das fraturas maxilofaciais não representa
prioridade em uma vítima de politrauma
com lesões graves associadas. muitos cirurgiões
preferem corrigir as fraturas um pouco
mais tardiamente, para que o edema local possa
regredir.