Trauma - Face e Pescoço Flashcards
Indicações de via área definitiva no trauma de pesçoco
hematoma cervical em expansão,
hemoptise, enfisema subcutâneo, sopro ou frêmito,
déficit neurológico, distorção anatômica
do pescoço, estridor, dificuldade ou dor na deglutição
de secreções e anormalidade da voz
(principalmente rouquidão [“voz de batata quente”]).
Melhor método para intubação na presença de enfisema subcutaneo
intubação orotraqueal guiada por broncofibroscopia
Indicação de via aérea cirúrgica
trauma grave, obstrução no nível ou acima da
laringe e distorção anatômica importante
marco anatômico importante na avaliação
da ferida na região cervical
Platisma. As
lesões que penetram este músculo devem ser
exploradas cirurgicamente na maioria dos casos, sendo consideradas profundas.
Indicação de abordagem cirurgica imediata
sangramento ativo, instabilidade hemodinâmica,
hematoma em expansão ou tenham
uma evidência clara de comprometimento do
trato aerodigestivo (enfisema subcutâneo, por
exemplo)
Divisão de zonas e sua importância clínica
- Zona I - Base do pescoço e desfiladeiro
torácico. Fúrcula esternal à cartilagem
cricoide. - Maior mortalidade devido ao acesso cirúrgico
difícil e a probabilidade de lesões em grandes
vasos. - Zona II - Cartilagem cricoide ao ângulo da
mandíbula. - Contém carótidas, artérias vertebrais, veias jugulares
e estruturas do trato aerodigestivo. Lesões
mais accessíveis à exploração cirúrgica.
Zona III - Segmento do pescoço entre o
ângulo da mandíbula e a base
do crânio. - Nesse caso, estruturas como artéria carótida
distal, glândulas salivares e faringe podem ser
acometidas.
Abordagem para exploração de lesões unilaterais
do pescoço
incisão oblíqua
ao longo da borda anterior do músculo esternocleidomastoideo
Conduta em pacientes assintomáticos com trauma penetrante profundo (ultrapassa o platisma)
Conservadora tem os mesmos resultados de abordagem cirúrgica. Investigação diagnóstica com métodos complementares (EDA, angio TC, Eco doppler).
Conduta em pacientes assintomáticos vítimas de trauma
fechado
Investigação da laringe por TC. Angio-TC ou eco-doppler para avaliar carótidas e artérias vertebrais. Esôfago raramente é acometido.
Estruturas mais comumente atingidas no trauma cervical
vasos arteriais em 18% dos casos e veias em
26% em lesões penetrantes
Indicações de ligadura de artéria carótidas
pacientes comatosos sem fluxo distal à arteriografia
por subtração digital, na hemorragia não
controlada e na presença de dificuldades técnicas
que impeçam o reparo.
Exames para investigação de lesão de vasos
Angio-TC e eco-doppler. Arteriografia por subtração digital.
Profilaxia de AVC pós trauma por oclusão
trombótica da carótida e déficit neurológico
anticoagulação
plena com heparina não fracionada (visando um
PTTa entre 40-50 seg.) ou uso de antiplaquetários
são medidas recomendadas
Exames para investigação de lesões laringotraqueais
TC de pescoço,
laringoscopia direta e broncoscopia
Clínica de trauma laringotraqueal
enfisema
subcutâneo, crepitações e hemoptise.