Trauma - Abordagem inicial Flashcards

1
Q

Fratura de Hangeman

A

avulsão de arcos de C2 e fratura de C2

sobre C3

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2
Q

Característica de mortalidade no trauma

A

Trimodal

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3
Q

Principal solução usada para reanimação no trauma

A

ringer lactato

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4
Q

Epidemiologia das fraturas da coluna no trauma

A

Acidente automobilístico, homens jovens e acima de 65 anos

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5
Q

Imobilização correta da coluna cervical no atendimento pré-hosp

A

colar cervical, prancha longa rígida e coxins latrerais

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6
Q

exame para avaliação de fratura em coluna cervical

A

raio x com incidencia lateral

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7
Q

80% dos óbitos por lesão de coluna

A

luxação de atlas-occipital e fraturas de C1 e C2. 2ª causa é fratura de hangerman.

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8
Q

Cuidados da via aérea em paciente com fonação preservada

A

11L/min de O2 por máscara

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9
Q

Indicações de intubação no trauma

A

apneia; proteção das vias aéreas inferiores contra aspiração; tce com necessidade de hiperventilação e glasgow <9; lesão de via aérea; incapacidade de manter oxigenação por máscara

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10
Q

Fármacos para intubação por sequencia rápida

A

Anestésico de ação rápida (etimodato 0,3mg/kg) e bloqueador neuromuscular (succinilcolina 1 a 2mg/kg ou rocurônio 1mg/kg)

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11
Q

Confirmação do posicionamento do tubo endotraqueal

A

Capnografia (principalmente) ou dispositivo colorimétrico

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12
Q

Definição de via aérea definitiva

A

cânula endotraqueal com balão insuflado adequadamente fixada e conectada a um sistema de ventilação assistida com mistura enriquecida em O2

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13
Q

Indicações de via aérea cirurgica

A

Trauma maxilofacial extenso (com fragmentos
dentários e muita secreção e sangue na
via aérea).
- Presença de distorção anatômica resultante
de trauma no pescoço.
- Incapacidade de visualização das cordas
vocais devido ao acúmulo de sangue e secreções
ou pelo edema da via aérea

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14
Q

Via aérea definitiva na fratura de laringe

A

intubação orotraqueal

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15
Q

Indicação de cricotireoidostomia por punção (não é via aérea definitiva)

A

indicação cirúrgica e necessidade de realização em segundos

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16
Q

Principais situações de comprometimento da ventilação/oxigenação (fase B)

A

pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto e tórax instável

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17
Q

Sinais de pneumotórax hipertensivo

A

Dispneia importante + um ou dois dos seguintes achados:
(1) Desvio contralateral da traqueia.
(2) Enfisema subcutâneo.
(3) Hipertimpanismo à percussão do hemitórax
acometido.
(4) Ausência ou diminuição do murmúrio vesicular
no hemitórax acometido.
(5) Turgência jugular (dificuldade no retorno
venoso por angulação dos vasos da base).
(6) Hipotensão ou choque.

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18
Q

Consequências do pneumotórax hipertensivo

A

(1) Colapso do pulmão ipsilateral ao pneumotórax.
(2) Desvio do mediastino com compressão
do pulmão saudável, gerando insuficiência
respiratória.
(3) Desvio do mediastino provocando angulação
dos vasos da base. Este fenômeno
dificulta o retorno venoso e ocasiona, portanto,
redução do débito cardíaco com hipotensão
e/ou choque.
(4) Aumento de pressão intratorácica, o que
contribui em menor escala para a diminuição
do retorno venoso.

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19
Q

Principal causa de pneumotórax hipertensivo

A

ventilação mecânica com pressão positiva em pacientes com lesões pleuropulmonares assintomáticos ou não percebidas. em relação ao trauma torácico, mais comum nos fechados.

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20
Q

tratamento imediato do pneumotórax hipertensivo

A

toracocentese agulha de grande calibre no segundo espaço intercostal na linha hemiclavicular - torna pneumotórax aberto

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21
Q

tratamento definitivo do pneumotórax hipertensivo

A

toracostomia com drenagem em selo d’agua no 5 espaço intercostal entre as linhas axilares anterior e média, na superfície superior do arco costal

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22
Q

tratamento imediato do pneumotórax aberto

A

curativo quadrangular fixado em três margens

23
Q

tratamento definitivo do pneumotórax aberto

A

toracostomia com dreno em selo d’agua

24
Q

Característica da lesão do tórax instável

A

pelo menos dois arcos costais consecutivos fraturados em pelo menos dois pontos diferentes. Ou disjunção costocondral

25
Q

insuficiência respiratória no tórax instável

A

contusão pulmonar

26
Q

tratamento tórax instável

A

analgesia, sem ataduras nas fraturas

27
Q

Qual acesso preferencial na instabilidade hemodnamica?

A

periférico

28
Q

Principal etiologia do choque no paciente politraumatixado

A

hipovolêmico hemorrágico

29
Q

Principais fontes de hemorragia e qual a mais comum

A

lesões intra-abdominais (mais comum), em torax com hemotorax maciço, fraturas pélvicas e múltiplas fraturas de ossos longos

30
Q

Opção de acesso rápido em crinaça

A

intraosseo

31
Q

sinais precoces de hipovolemia em criança

A

taquicardia e má perfusão de pele

32
Q

Reposição na criança com choque hipovolemico

A

administração
de cristaloides (soro fisiológico ou Ringer
Lactato), no volume de 20 ml/kg, no mínimo
a cada 20 minutos na primeira hora (totalizando
3 etapas)

33
Q

Classes da avaliação do choque hemorrágico inicial

A
  • Hemorragia tipo I: Hemorragia pequena. Até 750 ml. Pode estabilizar sem necessidade de reposição volêmica, ou pode-se utilizar cristaloides se necessário
  • Hemorragia tipo II: Não complicada. Perda de 750 a 1500 ml de sangue em um paciente de 70 kg. taquicardia, taquicardia, diminuição da pressão de pulso. Geralmente estabiliza só com reposição de cristaloide.
  • Hemorragia tipo III: pode ser de extrema gravidade. 1500 a 2000 ml de perda. Hipotensão, taquicardia, taquipneia e alteração de estado mental. Cristaloide + Sangue. Tratamento prioritário para cessar o sangramento.
  • Hemorragia IV: Exsanguinação. Ausência de débito urinário, pele fria e cianótica, rebaixamento de estado mental. Reposição volêmica ampla com sangue e cristaloide. Intervenção imediata
34
Q

Risco da reposição de grandes volumes

A

acidose hiperclorêmica, principalmente

se houver disfunção renal associada

35
Q

Dose de reposição volêmica

A

a dose
empregada de solução isotônica é aproximadamente
de 1 a 2 litros no adulto e de 20 ml/kg
na a criança.

36
Q

Parâmetros para estimular quantidade de reposição volêmica (5)

A

débito urinário, nível de consciência, perfusão

periférica e valores do lactato e déficit de bases

37
Q

Diurese horária que indica boa resposta a reposição

A

0,5 ml/kg/h em adultos, 1 ml/kg/h em menores

de 12 anos e 2 ml/kg/h em menores de 1 ano.

38
Q

Quando que uma pressão “menor do que a normal” é aceita?

A

enquanto o controle do foco de sangramento
ainda não foi conseguido pelo cirurgião -> ressuscitação balanceada ou ressuscitação
controlada.

39
Q

Fatores desencadeantes de coagulopatia do trauma

A

Hemorragia importante, hipotermia, acidose, diluição de hemocomponentes

40
Q

Transfusão maciça

A

> 10 UI

de concentrado de hemácias nas 24 horas

41
Q

Controlada a hemorragia, quais são as principais formas de choque no trauma?

A

choque obstrutivo
e o choque cardiogênico. Sendo assim, pneumotórax
hipertensivo, tamponamento cardíaco,
contusão ou infarto agudo do miocárdio e embolia
gasosa são condições que devem sempre
ser lembradas.

42
Q

Sinais de tamponamento cardíaco

A

hipotensão, turgência jugular
e abafamento das bulhas cardíacas (tríade de
Beck)

43
Q

Forma mais comum de trauma que cursa com tamponamento cardíaco

A

trauma penetrante

44
Q

Tratamento do tamponamento

A

Toracotomia. Se não for possível, pericardiocentese

45
Q

Clínica de contusão miocárdica (sinais de ECG)

A

O diagnóstico
deve ser suspeitado no paciente com trauma
torácico que apresente alterações eletrocardiográficas
(arritmias ventriculares, fibrilação atrial,
bradicardia sinusal ou bloqueio de ramo direito).

46
Q

Tratamento embolia aérea

A

Toracotomia de emergência

47
Q

Glasgow

A
Abertura Ocular: 
- Espontânea 4
- Estímulo verbal 3
- Estímulo doloroso 2
- Ausente 1
Melhor Resposta Verbal:
- Orientada 5
- Confusa 4
- Palavras inapropriadas 3 
- Palavras incompreensíveis 2
- Ausente 1
Melhor Resposta Motora:
- Obedece comando 6
- Localiza estímulo doloroso 5
- Retira membro à dor 4
- Flexão anormal (decorticação) 3
- Extensão anormal (descerebração) 2
- Ausente 1
48
Q

Prevenção durante a exposição do paciente

A

Prevenção de hipotermia

49
Q

Medidas Auxiliares ao Exame Primário e a Reanimação

A

ecg, catéter urinário, cateter gástrico, monitorização

50
Q

Quando suspeitar de lesão de uretra?

A

sangue no meato uretral,
equimose perineal, sangue no escroto, deslocamento cefálico da próstata ou fratura
pélvica. Nesses casos, a uretrografia retrógrada
deve ser realizada para a confirmação
diagnóstica.

51
Q

Cateterismo de via urinária em caso de lesão de uretra

A

punção suprapúbica

52
Q

Exames de imagem na avaliação inicial do trauma fechado

A

coluna cervical em incidência lateral,
tórax em incidência Anteroposterior (AP) e
pelve também em incidência AP

53
Q

Exames para diagnóstico de hemorragia intra-abdominal

A

FAST, lavado peritoneal

54
Q

História AMPLA

A
(A) Alergias
(M) Medicamentos em uso 
(P) Problemas antecedentes
(L) Líquidos e alimentos ingeridos
(A) Ambiente, local da cena