Trauma Criança Flashcards
As três maiores causas de morte imediata em criança
- Hipóxia
- Sangramento massivo
- Trauma significativo em SNC
Hipoxia em criança
Avaliar via aérea
Importante o relato da perda de consciência e documentar o estado neurológico Nadal mínimo
- ECG P PEDIATRIA
- Pupilas
- Resposta a estímulo sensitivo.
- Função motora
Cricotireiodomia é p maiores de?
12 anos
Pontuação de trauma pediátrico
Visa avaliar gravidade da lesão e do potencial de mortalidade Seis componentes 1. Tamanho do Ped. 2. Via aérea. 3. PÁS 4 NDC . Perda da consciência 5. Presença de fraturas 6. Condição da pele
Pressão arterial sistólica em Ped
De 50 a 90
Pás inferior a 50 grave / choque
Pontuação de trauma pediátrico
Tamanho: kid/ teen >20 kg +2;
Kid 11-20 kg : +1;
BB: <10: - 1.
VÁ: normal +2;
assistido: máscara, cânula de 02: +1;
Intubado: ETT, cricotiroidostomia: -1.
NC: alerta: +2;
Obtuso, perda de consciência +1;
Coma, sem resposta: -1.
PÁS: 90, boa pulsação e perfusão periférica: 2;
51-90; pulso da carótida, femoral palpável 1;
< 50 fraco ou sem pulsos. -1;
Fratura: nenhuma vista ou suspeita: 2;
Fratura única fechada em qualquer lugar: 1;
Fratura exposta ou múltiplas: -1;
Cutânea: sem ferimento visível: 2;
Contusão? Abrasão, laceração, < 7 cm n pela fáscia
Perda de tecido, qualquer ferido p tiro de arma ou facada p fáscia. -1.
Cálculo de peso p crianças de 1a10 anos
Peso: 8 + ( 2 x age )
Pás: min aceitável : 70 + (2x age)
Vol sanguíneo vascular total ml: 80 ml x peso da criança
Conta p medir o diâmetro do cuff
<25
Fórmula: idade /4 + 3,5
Hipotensão em Ped parâmetros
Neo a termo (0 a28) <60
BB de 1 a 12 meses <70
Kid 12M a 10 A. <70 + ( age x2)
Acima de 10 <90
Avaliação primária do pct Ped
Clínica
Impressão inicial: observação rápida (avaliação visual e auditiva do paciente pediátrico nos primeiros segundos de atendimento), considerando: • Consciência: alerta, irritável ou não responde; • Respiração: esforço respiratório, sons anormais ouvidos sem ausculta (estridor, chiado, gemência) ou ausência de movimentos respiratórios; • Coloração anormal da pele: palidez, cianose ou moteamento (aspecto marmóreo).
Avaliação primária do pct Ped
Se o paciente não responde e não respira ou apresenta gasping, checar pulso simultaneamente e: • Se pulso ausente: reportar-se ao Protocolo de PCR (APed 7); • Se pulso presente, mas que permanece com frequência ≤ 60 batimentos por minuto (bpm) e com sinais de perfusão insufi ciente, apesar da oxigenação e ventilação adequadas: reportar-se ao Protocolo de PCR (APed 7); • Se pulso presente e > 60 bpm: reportar-se ao Protocolo de Parada Respiratória (APed 6). 3. Se o paciente não responde, mas respira, realizar a avaliação primária. 4. Se o paciente responde, realizar a avaliação primária.
Avaliação secundária
Sample e o q mais
Realizar avaliação complementar: • Avaliar glicemia capilar: tratar hipoglicemia se < 60 mg/dL (ou < 50 mg/dL no neonato).
Avaliação secundária exame físico
Face e crânio
Inspecionar e palpar o couro cabeludo, orelhas, ossos da face, olhos, pupilas (verifi car diâmetro, reação à luz e simetria pupilar), nariz, boca; • Identifi car abaulamento e tensão de fontanela anterior (fechamento entre 9 e 18 meses); • Identifi car presença de secreções, sangue e/ou líquido em cavidades naturais; • Identifi car presença de corpos estranhos; • Identifi car sinais de esforço respiratório: batimento de asa de nariz, meneios da cabeça (ergue o queixo e estende o pescoço durante a inspiração e deixa o queixo cair para frente na expiração); • Observar alterações na coloração e temperatura da pele e mucosas.
EF PESCOÇO
Avaliar região anterior e posterior: procurar por contusões, ferimentos, enfi sema subcutâneo, deformidades; • Avaliar, em especial, se há distensão das veias jugulares e/ou desvio de traqueia.
EF tórax
Identifi car sinais de esforço respiratório: retrações (subcostal, intercostal, supraclavicular, subesternal e supraesternal), balancim toracoabdominal (tórax retrai e abdome expande durante a inspiração) e gemência; • Observar lesões e cicatrizes na pele; • Identifi car movimentos assimétricos; • Realizar palpação cuidadosa em busca de enfi sema subcutâneo e crepitações ósseas; • Identifi car presença de ruídos adventícios e alterações na ausculta do murmúrio vesicular; • Identifi car alterações na ausculta cardíaca; • Realizar, se possível, percussão.
EF ABDÔMEN
Observar distensão, contusões, abrasões, ferimentos, equimoses, cicatrizes; • Pesquisar à palpação: dor, rigidez, posição de defesa, massas, presença de visceromegalias; • Pesquisar ruídos hidroaéreos.
EF pelve
Observar formato da região e presença de lesões (ferimentos, equimoses, hematomas, lesões cicatriciais);• Realizar palpação das cristas ilíacas em busca de dor, realizando os dois testes de pressão (laterolateral e anteroposterior), uma única vez;• Inspecionar a região genital na presença de história de trauma local e/ou de sangramentos evidentes na região;• Inspecionar, nos bebês e crianças, a região sob as fraldas/roupas, incluindo a região glútea, em busca de lesões sugestivas de maus tratos.
EF MMSS/oi
Observar à inspeção: deformidades, desvios, coloração e ferimentos;• Pesquisar sensibilidade, presença de crepitações, pulsos distais (simetria e amplitude) e perfusão dos membros; • Avaliar a força motora (exceto em membro com suspeita de fratura), solicitando que o paciente (se possível para a idade):• Movimente os pés e/ou eleve uma perna de cada vez; • Aperte a mão do profi ssional e/ou eleve um braço de cada vez;• Realizar a avaliação, sempre comparando um membro com o outro.
EF dorso
Inspecionar a presença de deformidades, contusões, hematomas, cicatrizes, ferimentos;• Palpar caixa torácica posterior e processos espinhosos.
EF neurológico
Avaliar fontanela anterior (fechamento entre 9 e 18 meses);• Pupilas (verifi car diâmetro, reação à luz e simetria pupilar);• Sinais meníngeos;• Escala de Coma de Glasgow;• Defi ciências motoras e sensitivas.
OVACE PED
Avaliação da gravidade
Conduta1. Avaliar a gravidade:• Obstrução leve: paciente capaz de responder se está engasgado. Consegue tossir, emitir alguns sons e respirar; • Obstrução grave: paciente apresenta início súbito de grave difi culdade respiratória; não consegue tossir ou emitir qualquer som (tosse silenciosa); pode apresentar o sinal de angústia (sinal universal de asfi xia).
OVACE leve em criança responsiva
Não realizar manobras de desobstrução;• Acalmar o paciente;• Incentivar tosse vigorosa;• Observar atenta e constantemente;• Se evoluir para obstrução grave: ver item Obstrução grave.
OVACE grave em pct responsivo
Manobra de Heimlish
OVACE em criança irrespondível e grave
Se a criança tornar-se irresponsiva, o profi ssional deve interromper a manobra de Heimlich e iniciar manobras de ressuscitação cardiopulmonar;• Posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida; • Iniciar manobras aplicando inicialmente 30 compressões torácicas com o objetivo de expelir o corpo estranho;• Abrir vias aéreas e, antes de ventilar, inspecionar a cavidade oral e remover o corpo estranho, se visível e facilmente alcançável (com os dedos ou pinça);• Caso nada seja encontrado, realizar uma insufl ação com dispositivo bolsa-valva-máscara; se o ar não passar ou o tórax não expandir, reposicionar a cabeça e insufl ar novamente; • Se ainda assim o ar não passar ou o tórax não expandir, realizar 30 compressões torácicas (um profi ssional) ou 15 compressões (dois profi ssionais) e inspecionar cavidade oral;• Caso não haja sucesso, pode-se tentar a visualização direta por laringoscopia e a remoção do objeto com a utilização da pinça de Magill, se disponível;• Na ausência de sucesso, repetir ciclos de compressões e ventilações;• Se necessário, realizar cricotireoidostomia por punção (Protocolo APed 44) e ventilação transtraqueal; • Considerar o transporte imediato, mantendo as manobras básicas de reanimação;• Se o objeto for expelido e ocorrer a passagem do ar (tórax expandir), realizar a avaliação primária e oferecer oxigênio;• Na ausência de responsividade e de movimentos respiratórios, palpar pulso.
Parada respiratória em Ped definição
Quando suspeitar ou critérios de inclusão Paciente irresponsivo ao estímulo, com respiração agônica ou ausente, com pulso central palpável e com frequência maior do que 60 batimentos por minuto (bpm).
PR Ped
Conduta responsivodade
Checar responsividade: • No bebê: estímulo plantar; • Na criança: tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta.
Checagem de pulso Ped
Se paciente não responsivo, checar respiração e pulso simultaneamente. ATENÇÃO: checar pulso central por, no máximo, 10 segundos: • No bebê: pulso braquial; • Na criança: pulso carotídeo ou femural. 3. Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca; providenciar o monitor/ desfi brilador.
Se respiração ausente ou agônica (gasping) e pulso presente e com frequência maior do que 60 bpm:
Abrir via aérea e administrar insufl ações com bolsa-valva-máscara (a insufl ação de boa qualidade deve ter duração de 1 segundo e promover visível elevação do tórax); • Administrar uma insufl ação de boa qualidade a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl ações/minuto) e verifi car a presença de pulso a cada 2 minutos; • Instalar rapidamente suprimento de oxigênio 100%, em alto fl uxo (10 a 15 L/min) na bolsa-valva-máscara; • Considerar a instalação da cânula orofaríngea, Protocolo APed 41; • Assim que possível, instalar dispositivo de via aérea avançada, preferencialmente a intubação orotraqueal (Protocolo APed 43). Considerar o uso de máscara laríngea (APed 42) ou outro dispositivo supraglótico, se disponível, no caso de intubação difícil; • Após instalação da via aérea avançada, realizar uma insufl ação a cada 3 segundos (20 insufl ações/min); • Instalar o monitor/desfi brilador assim que disponível; • Instalar oxímetro de pulso; • Manter constante atenção para a ocorrência de parada cardiorrespiratória; • Instalar acesso vascular intravenoso/intraósseo.
PCR NO BB E NA CRIANÇA definição
Identifi car parada cardiorrespiratória (PCR) se o paciente pediátrico estiver irresponsivo ao estímulo, com respiração agônica ou ausente e sem pulso central palpável. Critérios de inclusão para necessidade de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em pediatria: • Paciente que apresente PCR; • Paciente irresponsivo e com respiração agônica ou ausente, que apresente pulso com frequência ≤ 60 batimentos por minuto (bpm) e sinais de perfusão insufi ciente apesar da oxigenação e ventilação adequadas.
PR em Ped
Conduta
- Checar responsividade
- Checar respiração e pulso.
- Posicionar pct
- Chamar p ajuda e DÉA
- Avaliar estado respiratório
- Compressões 15:2/30:2;
- Insuflações de 3/5 p min
Se respiração ausente ou agônica (gasping), considerar:
Se pulso presente e com frequência maior do que 60 batimentos por minuto (bpm): abrir via aérea, administrar uma insufl ação de boa qualidade a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl ações/min) com bolsa-valva-máscara e oxigênio (O2) suplementar a 100%, e verifi car a presença de pulso a cada 2 minutos. Seguir o Protocolo APed 6 (Parada respiratória).
Pulso menor que 60 sem respirar
Se pulso presente e que permanece com frequência ≤ 60 bpm e com sinais de perfusão inadequada apesar da ventilação e oxigenação adequadas: iniciar imediatamente as manobras de RCP (começando pelas compressões torácicas), conforme descrição a seguir.
Pulso ausente ou menor que 60
Iniciar rcp
30: 2
15:2
3/5 sec 12/20
Uso do DEA
Interromper compressões
Se ritmo chocavel
Aplicar um choque de 2 J/kg de peso (4 J/kg no 2º choque e > 4 J/kg nos choques subsequentes, com máximo de 10 J/kg ou carga adulta);• Imediatamente após cada choque, reiniciar RCP por 2 minutos, começando pelas compressões torácicas: 10 ciclos de 15:2 ou cinco ciclos de 30:2, de acordo com o número de profi ssionais, ou 2 minutos;• Após 2 minutos de RCP, checar novamente o ritmo; • Confi rmado ritmo chocável, iniciar Protocolo APed 10 (FV/TVSP) para manejo específi co.
Compressões de boa qualidade e no BB
Paciente posicionado em decúbito dorsal horizontal, sobre superfície rígida e plana;• No bebê: comprimir o esterno com dois dedos posicionados imediatamente abaixo da linha intermamilar, deprimindo pelo menos 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax ou cerca de 4 cm;
Adm de epinefrina em pct Ped
Administrar epinefrina: 0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da solução 1:10.000), máximo de 1 mg/dose, IV/IO em bolus seguido de fl ush 5 mL de solução salina 0,9%; pode ser repetida a cada 3 a 5 minutos (em geral, a cada duas verifi cações de ritmo, ou seja, uma sim, uma não).