Insuficiencia Resp Flashcards
Quais mecanismos que levam a insuficiência resp
Diminuição da complacência pulmonar: torna o pulmão mais “duro” e, portanto, mais difícil de ser expandido: pneumonias extensas, edema agudo de pulmão etc. ■ ■ Aumento da necessidade ventilatória: sepse ou acidose metabólica, por exemplo. ■ ■ Dificuldade para gerar gradiente de pressão entre o ambiente e o espaço pleural: auto–PEEP (comum em quadros de broncoespasmo grave, por exemplo). ■ ■ Diminuição da força muscular: casos de desnutrição, em doenças crônicas, em ventilação mecânica prolongada etc.
há quatro grandes grupos fisiopatológicos que podem causar hipoxemia, isoladamente ou em conjunto:
Distúrbio entre a ventilação alveolar e a perfusão capilar (V/Q): defi ni do como a per fu são de uni-dades alveolares parcialmente ventiladas. O sangue que perfunde essas unidades alveolares retor-na ao átrio esquerdo apenas parcialmente oxigenado, gerando hipoxemia. Nesse item também estão incluídas todas as unidades que são ventiladas, mas insuficientemente perfundidas (áreas de espa ço mor to ver da dei ro e de efei to espa ço mor to). Essa é a cau sa mais comum de hipo xe mia.
há quatro grandes grupos fisiopatológicos que podem causar hipoxemia, isoladamente ou em conjunto:
Hipoventilação: levan do a aumen to da pres são arte rial de CO2 (PaCO2) e aumen to da pres-são alveo lar de CO2 (PACO2), com con se quen te que da na PAO2 e na PaO2. Nessa situação, a hipoxemia é resultado da hipoventilação, sem alteração primária dos mecanismos de captação de oxigênio.
há quatro grandes grupos fisiopatológicos que podem causar hipoxemia, isoladamente ou em conjunto:
Shunt: defi ni do como a per fu são de uni da des alveo la res não ven ti la das. O san gue que per-fun de alvéo los não ven ti la dos pas sa pelo pul mão sem rea li zar tro ca gaso sa e retor na ao átrio esquer do com bai xa PaO2 e baixa saturação de hemoglobina.
há quatro grandes grupos fisiopatológicos que podem causar hipoxemia, isoladamente ou em conjunto:
Alterações difusionais: causadas por uma alteração na barreira alveolocapilar, diminuindo a efi ciên cia da tro ca gaso sa. Tra ta-se de uma con di ção clí ni ca pou co comum como cau-sa iso la da de hipo xe mia numa situa ção de emer gên cia. Há que da da difu são do oxi gê nio ou por que exis te uma que da da pres são ins pi ra da de O2 (exemplo: grandes altitudes), ou diminuição da área de troca (exemplos: enfisema pulmonar, pneumopatias fibrosantes, ede ma alveo lar etc.), ou ain da por aumen to da espes su ra da mem bra na. Do pon to de vis ta clínico, esse mecanismo, como causador de hipoxemia, só tem importância em situações de estresse, como durante as atividades físicas.
Achados clínicos
■Antecedentes de doenças cardíacas ou pulmonares, tabagismo, história de tosse, febre e si-bilância.■■Taquipneia, respiração paradoxal e uso de musculatura acessória (batimento de asa de nariz, tiragem intercostal, supraesternal e de fúrcula).■■Alterações no nível de consciência (agitação à sonolência).■■Cianose, sudorese, taquicardia.■■Sibilos: sugerem broncoespasmo (p. ex., asma); em pacientes mais idosos com anteceden-te de tabagismo importante, pensa-se em exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica; podem também indicar corpo estranho em vias aéreas, congestão pulmonar ou embolia pulmonar. ■ ■ Estertores crepitantes sugerem preenchimento alveolar e podem sugerir um quadro pneumônico ou congestão pulmonar. ■ ■ Diminuição do murmúrio vesicular localizado pode ocorrer em derrames pleurais ou pneumotórax.
Achados clínicos de hipercapnia
sonolência■■Flapping■■Inquietação■■tremor■■Cefaleia■■papiledema■■letargia■■Coma
Hipoxemia achados clínicos
diaforese■■ansiedade■■taquicardiaearritmias■■taquipneia■■Confusão■■rebaixamentodoníveldeconsciência■■Convulsões■■Hipotensãoouhipertensão
DPOC exacerbado definição
Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • Paciente com história de DPOC com sinais e sintomas respiratórios, sugestivos de exacerbação: piora da dispneia, aumento da produção de escarro e/ou alteração de sua característica (purulento).• Outros sinais e sintomas: cianose, sinal de Kussmaul (ingurgitamento das veias do pescoço com inspiração), expiração forçada, redução do MV, roncos difusos, crepitações.• Achados sugestivos de gravidade da crise: movimentos paradoxais de parede torácica, cianose central ou de aparecimento recente, história prévia de ventilação mecânica, instabilidade hemodinâmica, alteração do estado mental, presença de edema periférico.
DPOC avaliação primária
Realizar avaliação primária (Protocolo AC1) com ênfase para:• corrigir a hipoxemia: oferecer O2 suplementar com cautela se SatO2 < 90% a 1-3 l/min.2. Realizar avaliação secundária (Protocolo AC2) com ênfase para: • Avaliar sinais vitais• Coletar história SAMPLA;• Monitorização cardíaca e de oximetria de pulso;• Caracterizar crises prévias e a atual: fatores desencadeantes, intensidade, duração e progressão dos sintomas.
DPOC Medicamento
Iniciar abordagem medicamentosa:• Salbutamol aerossol dosimetrado acoplado a espaçador e máscara: 4 a 8 jatos, com espaçador a cada 10-20 min (até 3 repetições);• Alternativa ao Salbutamol: Fenoterol por nebulização, 10 gotas diluídas em 5 ml de SF, sob inalação por máscara com O2 , 6 l/min. Pode ser repetido a cada 20 minutos, até 3 nebulizações;• Na crise grave associar: • Brometo de Ipratrópio: 40 gotas por nebulização com Fenoterol ou em nebulização com 5 mL de SF, após Salbutamol aerossol; e• Hidrocortisona: 200 mg IV.
DPOC exacerbado
Em pacientes com DPOC grave ou muito grave, há risco de piora da acidose respiratória e da hipercapnia com o uso de O2 em altos fl uxos.• Considerar intubação orotraqueal se: grave dispneia com uso de musculatura acessória e movimento abdominal paradoxal, FR >35 rpm, instabilidade hemodinâmica (parada respiratória ou complicações cardiovasculares), rebaixamento do nível de consciência, falência da ventilação não invasiva.
EAP
Presença inicial de:• taquipneia e dispneia leves, tosse seca, hipoxemia. Com a evolução para: • dispneia intensa, taquipneia, ortopneia, tosse com expectoração clara ou rósea, estertores pulmonares à ausculta (inicialmente na base, depois em todo o pulmão), com ou sem roncos e sibilos; e • sensação de opressão torácica, palidez cutânea, extremidades frias, sudorese, cianose.
EAP
Realizar avaliação primária (Protocolo AC1) com ênfase para:• instalar suporte ventilatório adequado, de acordo com a necessidade: máscara não • reinalante, ventilação assistida bolsa valva-máscara e/ou IOT; e• manter o paciente em posição sentada ou outra posição mais confortável com as pernas rebaixadas (pêndulas para fora da maca).2. Avaliar sinais vitais.3. Instalar acesso venoso periférico.
EAP
Realizar abordagem medicamentosa:• se PAS >90mmHg, administrar Dimitrato de Isossorbida 5 mg SL, a cada 5 a 10 min; • se PAS >90mmHg, administrar Sulfato de Morfi na: 2 mg IV (infusão lenta, em 3 min), podendo ser repetida a cada 5 min, máximo de 20 mg, monitorizando a FC, PAS e nível de consciência; e• administrar Furosemida: 40 a 80 mg ( 1 mg/kg), IV , dose máxima 200 mg.5. Realizar avaliação secundária com ênfase para:• monitorar oximetria de pulso, PAS, FC; e• realizar monitorização cardíaca.